Envergonhado e com muita raiva, Carlos foi à sua residência e, sem o consentimento de seu pai, pegou um revólver pertencente à corporação policial de que seu pai faz parte. Voltando ao clube depois de quarenta minutos, armado com o revólver, sob a influência de emoção extrema e na frente dos amigos, Carlos fez disparos da arma contra a cabeça de Paula, que faleceu no local antes mesmo de ser socorrida. Acerca dessa situação hipotética, julgue o próximo item. Carlos agiu sob o pálio da legítima defesa putativa. Certo ou errado? Justifique.
Errado,pois a situação de perigo existe somente no imaginario do agente, não podendo ser invocada nesse caso caso, caberia uma atenuação na pena por estar sob influencia de "multidão" (Analogia em bona part) no caso os amigos.
A assertiva está errada, pois, no caso em questão não é possível falar da legítima defesa putativa (que é aquela que existe só na imaginação do agente criminoso), pois os disparos foram feitos somente após 40 minutos, desse modo, mesmo que a provocação ou humilhação seja injusta o ato foi praticado tempo depois não configurando a hipótese de legítima defesa em que o ato de defesa deve ser praticado antes ou durante a agressão injusta.
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