Sherazade oferece, gratuitamente, seus serviços como “contadora de histórias para crianças”. A Diretora da escola aceita a proposta, especificando os dias da semana em que o trabalho deverá ser desenvolvido, bem como algumas diretrizes a serem observadas pela ofertante.
Depois de cinco anos atuando como “contadora de histórias” na escola municipal, Sherazade propõe reclamação trabalhista em face do Município, solicitando o reconhecimento de vínculo empregatício. O Procurador Municipal incumbido de elaborar a respectiva contestação deverá sustentar que a alegada relação de trabalho jamais existiu porque não caracterizados os seguintes elementos indispensáveis à configuração do vínculo empregatício:
pessoalidade e não eventualidade.
subordinação e pessoalidade.
onerosidade e subordinação.
não eventualidade e instrumento contratual.
instrumento contratual e subordinação.
A alternativa correta é letra C. Inexiste, na situação de Sherazade, a onerosidade, pois ela não é paga, nem tampouco a subordinação. Isto se dá por força do art. 2º da CLT, que caracteriza os elementos da relação trabalhista:
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Nesse sentido, as alternativas "D" e "E" estão incorretas, pois o instrumento contratual não está rpevisto como requisito obrigatório para a configuração de uma relação de emprego.
A alternativa "A" e "B" estão incorretas, pois existe pessoalidade na serviço prestado por Sherazade, porém, não basta a pessoalidade para que reste configurada a relação empregatícia, é preciso que estejam cumulados todos os requisitos do art. 2º da CLT.
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