Os vícios ou defeitos ocultos em determinado bem permitem sua devolução apenas se o vendedor conhecia o vício ou defeito da coisa.
Concluído um contrato preliminar, em regra, uma das partes não poderá exigir a celebração do contrato definitivo.
Nos contratos de adesão, são nulas de pleno direito as cláusulas ambíguas ou contraditórias.
É ilícito às partes estipular contratos que não tenham regulamentação específica em lei.
Compreende-se por evicção a perda da coisa pelo comprador, em razão de decisão favorável que atribua a terceira pessoa, que não o vendedor, a propriedade, posse ou uso do bem.
GABARITO: LETRA E. Nada obstante a definição legal trazida de forma expressa pelo Código Civil, a evicção é definida pela literalidade da alternatividade.
Para comprovar, analisemos as demais alternativas (base no Código Civil):
ALTERNATIVA A: INCORRETA. Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.
ALTERNATIVA B: INCORRETA. Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado. Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.
ALTERNATIVA C: INCORRETA. Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
ALTERNATIVA D: INCORRETA. Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.
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