No caso, o que ambos os existencialistas, ateus e cristãos, tinham em comum era um senso de que encontrar um sentido para a vida humana era um grave problema. Mas, enquanto os ateus reagiam a isso ignorando o problema já que partiam do princípio de que "Deus está morto", portanto nada importa (afinal, sem Deus, tudo virá um grande "tanto faz" sem nenhuma referência absoluta de bem e mau ou certo e errado; sem um juízo final não importa o que uma pessoa escolhe fazer); a questão do existencialista cristão é que Deus é grande demais pra nossa vida importar, então seria melhor aceitar o sofrimento da vida ao lado de Deus, ainda que isso não pareça fazer sentido (como no livro de Jó na Bíblia). Tem um livro chamado "O Universo ao Lado: Um Catálogo Básico sobre Cosmovisões, de James W. Sire que tem um capítulo inteiro sobre isso. Você acha esse livro numa das minhas listas de livros do Passei Direto. A nível de comparação, você também pode comparar o pensamento de Sartre com o de Kierkegaard e vai ver do que estou falando. Vou deixar o link de um vídeo aqui pra te ajudar melhor: https://youtu.be/jTWAFWqUJGA
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