Considere o texto legal do art. 163 do CP, e a hipótese a seguir. Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: Pena – detenção, de um a seis meses ou multa.
Imagine que o Prefeito Municipal procure a Delegacia de Polícia noticiando que a Prefeitura teve a vidraça de sua sede histórica quebrada por um indivíduo, que descuidadamente chutou uma bola durante uma partida de futebol. Em face de vultoso prejuízo, o Prefeito pede a instauração de um inquérito policial pela prática do crime de dano qualificado, por ter havido destruição de coisa pública. Conceitue dolo e culpa.
Diference-os e exemplifique a partir de um resultado naturalístico que ofenda o bem jurídico integridade física.
O dolo está previsto lá no artigo 18, inciso I, do Código Penal.
O Artigo 18 diz o seguinte:
Art. 18. Diz-se o crime:
I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzí-lo
Dolo é vontade, mas vontade livre e consciente. A culpabilidade e a imputabilidade constituíram objeto do dolo.
A consciência abrange a ação ou omissão do agente, devendo igualmente compreender o resultado e o nexo causal entre este e a atividade desenvolvida entre o agente.
Então dolosamente quem pratica a ação consciente e voluntariamente.
A Culpa está prevista no artigo 18, inciso II, do Código penal, que diz:
O Art. 18. Diz-se o crime:
II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
A culpa pode então ser definida como a voluntária omissão de diligência em calcular as consequências possíveis e previsíveis do próprio fato.
A essência da culpa esta toda nela prevista.
É importante salientar que o crime de dano só existe na modalidade dolosa. Para que um crime seja punido na modalidade culposa é necessário previsão expressa. A culpa ocorre quando o agente age com imprudência, negligência ou imperícia. Já o dolo ocorre quando o agente tinha a intenção de provocar o resultado. Como exemplo disso temos o homicídio doloso (ART.121,CP) , quando o agente tem a intenção de matar. Ainda no art. 121, no seu parágrafo 3º, há a figura do homicídio culposo, quando por agir com imperícia, imprudência ou negligência o agente acaba matando uma vítima.
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