Para a fenomenologia existencial, o homem possui duas condições ontológicas fundamentais: ser mortal e ser livre. Na vida cotidiana, essas duas condições existenciais são vivenciadas onticamente por meio dos sentimentos da angústia e da culpa. Por ser uma condição existencial do Dasein (termo proposto pelo próprio Heidegger5 para indicar o caráter peculiar e distinto da existência humana), ter que cuidar do próprio existir, dando sentido para as coisas do mundo, e mais, sabendo que é impossível transferir esta tarefa para outro, por estas razões, o mundo pode se tornar um lugar inóspito, a vida pode ser sentida como um ônus, como um fardo que se tem de carregar. Quando se trata de uso abusivo de drogas, em virtude de ser um problema bastante complexo, no qual estão envolvidas várias dimensões, deve-se entender a dependência química como uma doença biopsicossocial, em que os modelos de tratamento necessitam de procedimentos ecléticos, que incluam diversas estratégias de abordagem do problema, considerando elementos biológicos, psicológicos e sociais.
O fenômeno da dependência química e os impactos que ela causa atingem o dependente químico, seus familiares e a sociedade em geral.
Quanto ao tratamento pode ser de redução de danos, internações em hospitais ou clínicas e acolhimento em Comunidades Terapêuticas.
Espero ter ajudado, atuo na Dependência Química mais na abordagem sistêmica.
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