No pós-operatório soma-se fatores de risco para a trombose venosa profunda (TVP) e evolução para a embolia pulmonar, grande fator de mortalidade imediada pós-cirurgia. Sem conhecer a patologia prévia do paciente que levou à cirurgia, tem-se que houve lesão endotelial e imobilização (estase venosa) para a recuperação, ambos fazem parte da Tríade de Virchow. Assim, há a administração de fármacos para diminuir a ação dos fatores de coagulação e causar a TVP.
É realizada uma coadministração de HBPM e Varfarina devido ao tempo de ação destes fármacos.
A Varfarina não é usada de forma isolada devido precisar maior tempo para fazer efeito. Assim, se faz doses de HBPM, via subcutânea, que é mantida até a Varfarina ter seu controle adequado (faz testes diários até ter seu controle - INR entre 2-3), necessitando estar estável por 2-3 dias consecutivos. Após, se mantem Varfarina e avalia a possibilidade de o paciente não ter contraindicações para o uso dos novos anticoagulantes orais, que são melhores por não ter influência com a alimentação e não necessitam de exames laboratoriais 1x/mês para avaliar o INR.
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