Padre José de Anchieta cria um diálogo formado por dois indígenas, Aimbirê e Guaixará, e São Lourenço, um santo católico. Os nativos do Brasil têm, em suas falas, a descrição de desorganização e precariedade moral e ética, na visão católica, como localizado em "A atacar as moças, cada / Qual como mais lhe convém." e "As velhas brigam e mentem. / ódio apenas é o que sentem! [...] Vivem pecando as danadas, / Vagabundas tagarelas, [...]". A resposta de São Lourenço é colocada após a descrição do diabo e do escravo do diabo, como descrito no texto, para defini-la como a salvação de suas almas, o que lhes causa desejo aos indígenas de se converter ao cristianismo, como dito em toda a última estrofe. Portanto, nota-se que o maniqueísmo localiza-se na marginalização da cultura e da vida dos povos nativos contra a salvação fornecida pela religião recém chegada no continente.
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Disciplina Literatura Brasileira do Período Colonial ao Romantismo
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