Determinantes sociais da saúde incluem renda, educação, emprego, desenvolvimento infantil, cultura, gênero e condições ambientais e portanto os tipos de relações sociais que se estabelecem caracterizam um fator que pode ter grande influência sobre o estilo de vida e a saúde das pessoas, uma vez que seguimos os costumes e a cultura de nosso grupo.
A teoria da Interseccionalidade sugere que cada indivíduo participa de vários grupos da sociedade construídos como raça, gênero, classe social, etnia, religião, idade, localização e capacidade/produção e que o curso de vida de um indivíduo se forma a partir das intersecções entre esses grupos.
Eventos históricos, como guerras, crises sociais e políticas; as normas e cultura do local onde vive, os recursos familiares e as condições de educação e de trabalho proporcionadas desde a infância dão forma às condições de saúde de um indivíduo.
Existe uma forte relação estabelecida com o comportamento das classes ligada à questão da educação, que pode ser vista como uma possível forma de ascensão social, sendo um diferencial, suscitando hierarquias e diferenciando as classes.
A desigualdade entre as classes pode ser observada nas condições vigentes na primeira infância e idade escolar, na natureza das condições laborais e de emprego, nas características físicas do ambiente de trabalho e na qualidade do ambiente em que as pessoas habitam. Da mesma forma, identificamos a mesma desigualdade ao acesso e uso diferenciado de cuidados de saúde, com consequências para a promoção desigual de saúde e bem-estar, prevenção e recuperação de doenças e sobrevivência.
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- Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente
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