Ambos lutaram pela independência política da América, mas defenderam projetos políticos opostos. Bolívar desejava a criação de uma América Hispânica unida, sob regime republicano, enquanto San Martín propunha a formação de novas monarquias, espelhando o modelo político inglês.
San Martín, o "pai" da Argentina era, assim como a maioria dos revolucionários hispano-americanos, um federalista, defendendo que os territórios independentes deveriam ser governados localmente pelas elites nacionais, com a existência de cooperação econômica e militar com os demais países, mas sem centralização política total. Este foi o projeto que saiu vencedor.
Já Bolívar, Patrono da Independência da Venezuela e do Peru, defendia que uma grande centralização política (com a criação de um Estado ideal, a Grã-Colômbia) era essencial para garantir a capacidade destes países de se defenderem da Espanha e de competirem, economicamente, com o restante do mundo. Este projeto foi derrotado.
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