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Farmacologia

ESTÁCIO

3. Cite os tipos de diuréticos e o mecanismo de ação de cada grupo?

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pabline

há 5 anos

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pabline

há 5 anos

Respostas

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MR .

há 5 anos

Diuréticos tiazídicos

Estes diuréticos têm como mecanismo de ação a inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal do rim, aumentando a sua excreção, assim como a excreção de cloretos e, em menor escala, de potássio e magnésio, que levam consequentemente à eliminação de água.

Diuréticos de alça

Os diuréticos de alça atuam através da inibição da reabsorção de sódio no ramo ascendente da alça de Henle, levando a uma redução da reabsorção tubular de água. Além disso, estes remédios exercem também efeitos diretos sobre o fluxo sanguíneo, causando vasodilatação e redução da resistência vascular renal.

Diuréticos poupadores de potássio

Estes remédios inibem a excreção de potássio a nível terminal do túbulo contornado distal e no tubo coletor, podendo exercer ou não uma ação antagonista da aldosterona.

A espironolactona é um antagonista específico da aldosterona, atuando principalmente no local de troca de íons sódio e potássio dependente de aldosterona, localizado no túbulo contornado distal do rim e levando ao aumento das quantidades de sódio e água a serem excretados, enquanto o potássio é retido.

Diuréticos osmóticos

Estes medicamentos elevam a osmolaridade do filtrado glomerular, que induz o movimento de água intracelular para um espaço extracelular e vascular, induzindo uma diurese acentuada, diminuindo consequentemente a pressão e o edema intracraniana e a pressão intraocular elevada.

Diuréticos inibidores da anidrase carbônica

Estes remédios inibem a anidrase carbônica, que é uma enzima que catalisa uma reação química que envolve a hidratação do dióxido de carbono e a desidratação do ácido carbônico. Como resultado, ocorre a diminuição de ácido carbônico, o que leva à alcalinização da urina, promovendo a diurese. 

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Monique Velloso

há 5 anos

Existem 3 grandes grupos de medicamentos diuréticos: diuréticos de alça, tiazídicos e poupadores de potássio.

Diuréticos de alça:

  • Furosemida (Lasix®).
  • Bumetanida (Burinax®).
  • Torasemida.

Diuréticos tiazídicos:

  • Hidroclorotiazida (Drenol®).
  • Clortalidona (Higroton®, Hygroton®).
  • Indapamida (Natrilix®, Indapen®, Fludex®, Vasodipin®).
  • Metolazona (Diulo®).

Diuréticos poupadores de potássio:

  • Espironolactona (Aldactone®, Spiroctan®, Diacqua®).
  • Amilorida.
  • Triantereno.

Diuréticos de alça – Furosemida (Lasix®)

O mais famoso diurético de alça é a furosemida, também conhecida pelo nome comercial Lasix®.

A furosemida é o diurético mais potente no mercado. Para se ter uma ideia, em pessoas normais apenas 0,4% do sódio filtrado nos rins sai na urina, os 99,6% restantes retornam para o sangue. Com o início da furosemida, a quantidade de sódio excretada salta para 20%, um aumento de mais de 50 vezes.

O Lasix está indicado em doenças que apresentam retenção de sódio e líquidos, como insuficiência cardíaca, cirrose, síndrome nefrótica e insuficiência renal.

A furosemida deve ser tomada, de preferência, duas vezes por dia. Como seu efeito dura, em média, 6 horas, este deve ser o intervalo de tempo ideal entre as duas tomadas. Portanto, se o paciente toma a primeira dose às 8h da manhã, a segunda deverá ser às 14h. Em casos mais leves, a furosemida pode ser administrada apenas uma vez por dia.

Os efeitos efeitos colaterais mais comuns da furosemida: baixa de potássio, baixa de magnésio, desidratação, câimbras, hipotensão, aumento do ácido úrico. Edema de rebote pode ocorrer após suspensão súbita do medicamento.

Apesar do seu alto poder de excretar sódio, a furosemida não é um bom diurético para o tratamento da hipertensão arterial. A não ser que o paciente tenha um ou mais das doenças citadas acima, a melhor opção para controlar a pressão arterial são os diuréticos tiazídicos.

Diuréticos Tiazídicos

Os diuréticos tiazídicos promovem uma diurese menor que a furosemida, porém, por terem um efeito que dura até 24 horas, a perda de sódio e água acaba sendo constante ao longo do dia.

Esse longo tempo de ação, associado ao fato de também terem algum efeito vasodilatador, faz com que os diuréticos tiazídicos sejam os mais eficazes no tratamento da hipertensão. Se não houver contraindicações, os tiazídicos devem ser a primeira, ou no máximo, a segunda escolha no tratamento da hipertensão.

Nos pacientes com insuficiência renal avançada, porém, os tiazídicos não funcionam bem. Neste caso específico, o melhor diurético para baixar a pressão arterial é a furosemida.

Os efeitos colaterais mais comuns dos tiazídicos são parecidos com os da furosemida, mas eles também podem provocar aumento da glicose e do colesterol em algumas pessoas. Os tiazídicos causam hiponatremia (sódio baixo no sangue) com mais frequência que a furosemida, principalmente nos idosos.

Diuréticos poupadores de potássio

O diurético poupador de potássio mais prescrito é a espironolactona. Essa classe possui esse nome porque é a única que não aumenta a excreção de potássio na urina. Os poupadores de potássio agem excretando sódio e diminuindo a excreção de potássio. Isso é ótimo para quem tem potássio baixo e perigoso para quem o tem alto.

Os diuréticos poupadores de potássio são o grupo de diuréticos mais fraco e estão contraindicados na insuficiência renal avançada.

A espironolactona também inibe um hormônio chamado aldosterona, que quando está elevado piora a insuficiência cardíaca e a cirrose. Por isso, ela é muito usada nessas duas doenças junto com a furosemida.

Os efeitos efeitos colaterais mais comuns da espironolactona são o aumento do potássio, ginecomastia, aumento de pelos e alterações menstruais.




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Rayssa Vitória

há 5 anos

Diuréticos tiazídicos

Estes diuréticos têm como mecanismo de ação a inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal do rim, aumentando a sua excreção, assim como a excreção de cloretos e, em menor escala, de potássio e magnésio, que levam consequentemente à eliminação de água. Estes remédios exercem uma potência moderada.

Diuréticos de alça

Os diuréticos de alça atuam através da inibição da reabsorção de sódio no ramo ascendente da alça de Henle, levando a uma redução da reabsorção tubular de água. Além disso, estes remédios exercem também efeitos diretos sobre o fluxo sanguíneo, causando vasodilatação e redução da resistência vascular renal. Estes remédios têm um efeito diurético potente, com início de ação rápido e de curta duração

Diuréticos poupadores de potássio

Estes remédios inibem a excreção de potássio a nível terminal do túbulo contornado distal e no tubo coletor, podendo exercer ou não uma ação antagonista da aldosterona.

A espironolactona é um antagonista específico da aldosterona, atuando principalmente no local de troca de íons sódio e potássio dependente de aldosterona, localizado no túbulo contornado distal do rim e levando ao aumento das quantidades de sódio e água a serem excretados, enquanto o potássio é retido.

Diuréticos osmóticos

Estes medicamentos elevam a osmolaridade do filtrado glomerular, que induz o movimento de água intracelular para um espaço extracelular e vascular, induzindo uma diurese acentuada, diminuindo consequentemente a pressão e o edema intracraniana e a pressão intraocular elevada.

Diuréticos inibidores da anidrase carbônica

Estes remédios inibem a anidrase carbônica, que é uma enzima que catalisa uma reação química que envolve a hidratação do dióxido de carbono e a desidratação do ácido carbônico. Como resultado, ocorre a diminuição de ácido carbônico, o que leva à alcalinização da urina, promovendo a diurese. 

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