O tratamento de VRSA deve ser guiado pelo Antibiograma. A solicitação de um antibiograma é uma prática muito comum em hospitais para definir-se a melhor antibioticoterapia para o caso específico do paciente. Se for uma internação recente, com o paciente apresentando sinais de Sepse Grave com Bacteremia em curso, a introdução de um esquema empírico de antibiótico torna-se necessário enquanto não sai o antibiograma, que é composto por Polimixina, Meropenem e Vancomicina (lembrando que pra casos onde ainda não identificamos o agente etiológico da doença em curso), também chamados na prática de "PoliMeroVanco". Caso seja identificado um S. aureus resistente a Vancomicina, é muito possível que ele seja resistente a diversos outros fármacos. A escolha poderá variar conforme os guidelines da comissão de infecção hospitalar (CCIH), porém alguns guias padrões sugerem Rifampicina (bloqueia a transcrição via inibição da RNA-polimerase-DNA-dependente) e Tetraciclina (inibidor do sítio 30S do ribossomo bacteriano) primariamente. Entretanto, outros fármacos são levados em consideração, tais quais como Linezolida, Clindamicina e o Sulfametoxazol+Trimetropim. O desenvolvimento de novos fármacos para este tratamento, na minha opinião, não passa nem perto de ser uma necessidade. Acredito que o que seja mais emergente são novos tratamentos para bactérias do gênero das Kleibsiella e Pseudomonas.
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