É um princípio de aproveitamento do recurso interposto erroneamente, quando ocorra dúvida gerada pelo próprio sistema e que no âmbito do CPC 2015 obtêm novos fundamentos normativos, como na propalada regra interpretativa da primazia (ou preponderância) da análise de mérito, prevista em seu artigo 4º, que busca o máximo aproveitamento da atividade processual.
O princípio da fungibilidade recursal significa que se no caso concreto deveria ser interposto um tipo de recurso, mas se escolhe outro, esse último pode ser aceito, desde que haja dúvida na doutrina e jurisprudência, quanto a qual tipo correto o recurso a ser utilizado no caso. Neste caso, a lei não definiu a natureza jurídica da decisão se interlocutória ou sentença, sendo assim, para que seja aplicado esse princípio, deve ser verificado a cumulação de dois requisitos: Interpor recurso equivocado no prazo do correto e demonstrar a não ocorrência de erro grosseiro, sendo evidenciado pela dúvida objetiva.
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Direito Processual Civil II
•FACOL
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