O processo de reconhecimento da criança e da infância como um ser munido de características próprias, com capacidade intelectual singular e com uma identidade só vai ocorrer na modernidade. Durante muito tempo, as crianças foram consideradas como uma parcela da população sem status social nem identidade que se misturava aos adultos, sendo que o que as tornavam distintas entre eles era a estatura menor. Ariés (2006) cita que “assim que os pequenos se tornassem menos dependentes dos adultos, se misturavam a eles, em seus afazeres, diversões se tornado legítimos adultos em miniatura. Elas eram a esperança do adulto, que depositavam nelas as expectativas de que seus valores e costumes tivessem continuidade nas gerações seguintes”.
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