Há alguns anos, a ideia do professor como principal transmissor de conhecimento ou como detentor único do saber já vinha perdendo força. E com a BNCC isso é intensificado, a quebra desse paradigma acontece de fato.
A ruptura dessa visão mais antiga acontece em grande parte porque os alunos das gerações atuais mudaram e são mais independentes. Se antes era somente na escola que o conhecimento era adquirido, hoje o conhecimento é mais acessível e está, na maioria das vezes, na palma da mão.
Portanto, a partir do fácil acesso à notícias e à internet, de modo geral, as crianças já chegam nas escolas sabendo muito. Então, cabe agora ao professor transformar sua forma de atuação. Ele deixa de ser o único transmissor do conhecimento e passa a ser o mentor, o mediador, o tutor.
De forma resumida, com a intensificação dessa ideia, o professor passa a orientar e a auxiliar o aluno no processo de ensino e aprendizagem – o transformando em protagonista da construção do conhecimento e da sociedade em que vive.
A BNCC reconhece a Educação Infantil como uma etapa essencial e avança na ideia de que a criança deve estar no centro do processo de aprendizagem. O documento orienta os professores a olharem para as formas particulares que bebês e crianças se apropriam do conhecimento e de novas experiências.
A intensificação do novo olhar sobre a educação: o maior protagonismo do aluno, a maior inserção da tecnologia e as novas metodologias de avaliação. Além das mudanças para o professor, a implementação da BNCC também traz mudanças para as figuras envolvidas na gestão escolar, como os mantenedores, diretores e coordenadores.
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