Por muito tempo o continente africano ficou à margem da história, ou melhor, da historiografia, que desde Hegel foi considerada uma “escuridão histórica”, um povo sem história, sobretudo, a África subsaariana, a qual segundo Sir Hugh Trevor-Hoper, só se poderia fazer uma história deste continente a partir da chegada do elemento europeu. Somente no contexto do pós-guerra ocorreram inovações nos estudos de história da África, mas o que está por de trás desse interesse recente por um passado que até então era negado? Podemos encontrar uma resposta dentre outras para tal questão. Conforme o escritor africano Uzodinma Iweala (2007), o sentimento de culpabilidade fez com que o Ocidente se voltasse para África “para ali buscar sua redenção” e tal sentimento de culpa, um tanto tardio, se manifestou após reavaliarem a experiência violenta e dramática do tráfico negreiro e das colonizações e, em certa medida, do neocolonialismo.
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