O ciclo inicia-se com a contaminação dos felinos. Estes se infectam, geralmente, quando consomem tecido de animais que foram infectados, como quando comem um roedor que está com cistos com bradizoítos. Eles podem contaminar-se também por meio de oocistos presentes no ambiente.
Quando se alimentam de tecido de um animal contaminado, os cistos rompem-se no tubo digestório, liberando os bradizoítos. Estes invadem a mucosa do intestino, diferenciam-se e reproduzem-se, sendo essa a fase sexuada do ciclo.
Nesse processo são formados os oocistos, os quais são eliminados nas fezes do animal e contaminam o ambiente. Nesse período o oocisto é considerado imaturo e apenas se torna infectante quando passa por um processo denominado esporulação.
Os oocistos, bem como tecidos contaminados, podem contaminar o hospedeiro intermediário. Quando o hospedeiro intermediário o consome, tal forma libera esporozoítos. Já quando o hospedeiro alimenta-se de cistos teciduais, observa-se a liberação dos bradizoítos. Essas formas liberadas invadem células nucleadas e, no interior das células, transformam-se em taquizoítos.
Os taquizoítos dividem-se várias vezes de maneira assexuada, desencadeando o rompimento da célula que está sendo parasitada. Os taquizoítos liberados migram e afetam vários órgãos do indivíduo. Quando o hospedeiro intermediário começa a desenvolver imunidade, observa-se a transformação dos taquizoítos em bradizoítos, os quais apresentarão divisão mais lenta e formarão cistos teciduais.
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