Com o advento da 11.441 de 04/01/07 foi criada a possibilidade do processo envolvendo o divórcio consensual ser realizada por escritura pública. Nela constará a partilha patrimonial comum do casal e a pensão alimentícia (se houver). Esse procedimento deverá ser assistido por um advogado, podendo ser em comum ou um de cada parte. Lembrando, que este procedimento escritura pública só é permitindo no caso em que o casal não tiver filhos menores ou incapazes.O documento necessário para a lavratura publica segundo o provimento 260/2013 da corregedoria geral do Estado de Minas Gerais são: · Petição Inicial/Minuta informando se há ou não filhos em comum, se haverá ão alimentícia, se haverá ou não bens a partilhar, se a parte interessada permanecerá com o sobrenome do marido e/ou da mulher e constar, no encerramento da petição/minuta, assinatura do profissional e das partes interessadas.· Imposto de Transmissão – ITCD: Excedente de meação, homologado pela Secretaria de Estado de Fazenda competente, se houver.· Bens Imóveis. Certidão de Matrícula e Certidão de Ônus Reais com Ações (validade de 30 dias). CND – Certidão Negativa de Débito (sendo imóvel urbano, CND/IPTU), (sendo imóvel rural CCIR e NIRF). Retiradas na localidade do imóvel. Bens Móveis. Cópia Simples – documentos necessários à comprovação da titularidade dos bens móveis e direitos, se houver.Das Partes.Original e Atualizada (validade de 90 dias) da Certidão de Casamento.Cópia Simples: Pacto Antenupcial se for o caso.Cópia Simples: Cédula de Identidade e CPF;Quando houver procuração: Apresentação do original do instrumento de mandato. A procuração, salvo cláusula expressa, não tem prazo de validade. Passados, entretanto, 30 (trinta) dias da sua outorga ou da expedição do traslado, deverá a serventia em que esteja sendo lavrado o ato exigir certidão da serventia em que tenha sido passado o instrumento público do mandato dando conta de que não foi ele revogado ou anulado.Se houver filhos comuns, maiores e capazes: Cédula de Identidade e/ou Certidão de Nascimento (cópia simples);Observação.Poderão ser exigidos outros documentos para análise, tudo visando a Segurança jurídica do instrumento a ser lavrado.Escolha do Tabelião.Para a escolha do Tabelião não se aplicam as regras de competências do CPC e segundo o artigo 1º da resolução número 35 de 24/04/2007 para a lavratura dos atos notariais relacionados a inventário, partilha, separação consensual, divórcio consensual e extinção consensual de união estável por via administrativa, é livre a escolha do tabelião de notas, não se aplicando as regras de competência do Código de Processo Civil. Esta redação foi confirmada na resolução número 326 de 2020.
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