• Se há presença de febre: embora uma crise epiléptica possa causar aumento da temperatura corpórea (geralmente inferior a 38 °C), a presença de febre, especialmente em vigência de rigidez nucal e confusão mental, obriga a investigação da etiologia infecciosa (meningoencefalites virais – incluindo herpética, bacterianas, incluindo tuberculose e de etiologia fúngica).
• Rigidez na nuca: indica irritação meníngea e pode estar presente em meningites, encefalites e hemorragia meníngea. Tente evitar o contato de outras pessoas com a vítima até que se prove ao contrário. Não esqueça de utilizar preventivamente máscara de procedimento (simples).
• Identifique se há evidência de traumatismo craniano: crises epilépticas podem ser desencadeadas por traumatismo craniano banal “crises de impacto” ou traumatismos cranianos mais graves. É importante determinar que o traumatismo craniano foi decorrente da crise ou foi fator causal da crise.
• Presença de déficit neurológico focal (hemiparesia): pode indicar lesão neurológica aguda ou crônica, que pode estar relacionada à etiologia da crise. Podem ocorrer déficits focais transitórios, de duração habitualmente não superior a 24 horas, secundárias às crises, conhecidos como “paralisia de Todd”, que indicam disfunção transitória do parênquima cerebral decorrente da crise. Na situação de emergência, não há como determinar se o déficit é transitório, o mais importante é saber que qualquer déficit focal presente, deve ser investigado posteriormente. Déficits focais associados a crises podem indicar acidente vascular encefálico/cerebral (hemorrágico ou isquêmico), outras lesões parenquimatosas (tumores primários ou metastáticos), lesões sequelares, dentre outros.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Primeiros Socorros Uniasselvi
•UNIASSELVI
Compartilhar