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Alguém me ajuda a resolver essa atividade de administração?

Leia o texto a seguir com atenção:... Um bom detetive tem que ter a capacidade de chegar a conclusões, baseado nas pistas, usando apenas a lógica e o raciocínio. Estou certo, delegado?Mello Pimenta concordou. Estava gostando de ser o centro das atenções:E devo completar, marquês, que não é tão fácil como parece. Quero, inclusive, aproveitar esta roda tão inteligente para fazer uma demonstração. Vou contar um caso muito famoso e ver quem aqui consegue descobrir a solução, tendo as mesmas pistas.Ótima ideia! – animou-se Aluísio Azevedo. – Parece um jogo de adivinhação.Adivinhação, não, seu Aluísio: dedução! – pontificou Mello Pimenta, instalando-se à mesa. (...) Pimenta tomou outro gole, enxugou a espuma branca do bigode, fez uma pausa e começou:Como disse antes, é muito difícil. Coisa para profissionais. Não fiquem amofinados se não chegarem a nenhuma conclusão. Claro que vou omitir nomes e locais. – Num tom mais soturno iniciou a narrativa da velha charada policial, colocando-se como protagonista: - Uma mulher foi encontrada morta num jardim, uns duzentos metros atrás de sua casa, com um tiro na cabeça.Boa coisa ela não devia ter feito – grunhiu Alberto Fazelli, [...].Coelho Neto ordenou que ele se calasse e Mello Pimenta continuou:Quando cheguei, o marido me disse que foi o primeiro a encontrá-la. Ouviu o disparo, saiu em sua direção, viu que ela sangrava profusamente e correu para buscar umas bandagens. Ao retornar, a esposa já havia morrido. Ele então voltou para casa e mandou me chamar.Pobre homem... – comentou Salomão Calif, [...].Examinando bem o local, eu disse ao marido que o tiro tinha partido do outro lado do jardim, pois entre a casa e o lugar do assassinato só havia vestígios de quatro trilhas formadas por pegadas: uma feita pelas botinas da mulher ao sair e três feitas pelo sapato do marido. Caminhamos até o jardim e lá encontrei marcas de pólvora perto de um arbusto.E como foi que o senhor descobriu o assassino? – indagou, impaciente, José do Patrocínio.Bem, assim que voltamos para a casa, notei sobre a mesa da sala de jantar uma garrafa de vinho do Porto sem rolha, com uma mancha escura no rótulo. O espelho da entrada estava partido. Virei-me imediatamente para o marido e dei-lhe ordem de prisão. Por quê?1- Qual é a tipologia textual predominante no excerto transcrito acima? Por quê?2- Nos parágrafos 7 e 10, foram omitidos os comentários que revelam pressupostos e subentendidos das falas das personagens. Indique um pressuposto e um subentendido para cada uma dessas falas.Pressuposto (fala do parágrafo 7)Subentendido (fala do parágrafo 7)Pressuposto (fala do parágrafo 10)Subentendido (fala do parágrafo 10)3- Inferir algo pode ser definido como o processo de raciocínio segundo o qual se conclui alguma coisa a partir de outra já conhecida.No texto lido, uma charada é apresentada a algumas pessoas. Analise as informações dadas e veja que conclusão delas se pode inferir para justificar a decisão tomada pelo delegado encarregado do caso. Por que ele resolveu prender o marido como assassino da própria esposa? Lembre-se: as inferências devem surgir da análise dos dados disponíveis e também das informações de que você dispõe sobre a maneira como as coisas costumam acontecer.

💡 2 Respostas

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Reh Malinovski

São 3 perguntas
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Washington Agostini

O tipo de texto é uma narração, pois apresenta as ações de personagens num

determinado tempo e espaço. Geralmente, a narrativa é escrita em prosa e nela são narrados

(contados) alguns fatos e acontecimentos.

Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula

a) Pressuposto (fala do parágrafo 7): Pressupõe-se que a mulher tenha agido de maneira imoral, de acordo com a visão de Allberto Fazelli.

b) Subentendido (fala do parágrafo 7): Subentende-se que, para Alberto Fazelli, a mulher não é a vítima, e sim culpada da situação, o que representa um discurso vinculado ao senso comum de culpabilização da vítima, tema bastante atual.

c) Pressuposto (fala do parágrafo 10): Salomão Calif sente pena do marido, pressupondo que ele é inocente.

d) Subentendido (fala do parágrafo 10): Salomão Calif, apesar de não revelar diretamente, também acredita que o marido não seja culpado pelo assassinato da esposa, confirmando a visão difundida pelo senso comum de que, se uma mulher é agredida/assinada pelo companheiro, deve ter provocado.

O delegado inferiu a solução a partir das pegadas: quatro rastros, três do marido e um da mulher. Se o marido tivesse saído de casa, como afirmou, haveria cinco trilhas. A primeira da esposa e quatro do marido: uma para ir até o jardim, outra para voltar e pegar as bandagens, mais uma para retornar ao jardim e a última, quando ele retornou para chamar a polícia. Isso indica que o marido já estava escondido atrás do arbusto. A garrafa de vinho aberta, as manchas escuras e o espelho quebrado são apenas indícios.




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