Estudo de caso: Um homem de 51 anos procura atendimento médico por causa de uma dificuldade em respirar. O paciente está afebril e normotenso, porém taquipneico. A ausculta do tórax revela sibilos difusos. O médico faz o diagnóstico provisório de asma brônquica e administra epinefrina por injeção intramuscular, melhorando a respiração do paciente após alguns minutos. Foi feita uma radiografia de tórax que não apresentou anormalidades, e na história médica relata-se apenas hipertensão leve, recentemente tratada com propranolol. O médico instrui o paciente a suspender o uso de propranolol e substituir a medicação anti-hipertensiva por verapamil. Por que o médico está correto em suspender o propranolol? Por que que o verapamil é uma escolha melhor para o controle de hipertensão neste paciente?
O propranolol, um bloqueador β-adrenoceptor não seletivo, é um agente anti-hipertensivo útil porque reduz o débito cardíaco e, provavelmente, a resistência vascular. Entretanto, também impede a broncodilatação induzida por receptor β2 e pode precipitar constrição brônquica em indivíduos suscetíveis.
Bloqueadores de canais de cálcio, como o verapamil, também reduzem a pressão sanguínea, mas não causam constrição brônquica nem impedem a broncodilatação.
O propanolol é um betabloqueador não seletivo (B1 e B2), logo, ele pode aumentar a resposta pressora do outro farmáco(epinefrina), enquanto a verapramil é um bloqueador dos canais de íons de cálcio, ou seja, são mais indicados em pacientes que fazem de outros fármacos que são broncodilatadores por exemplo.
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