A anulação de um ato administrativo produz, em regra, efeitos ex tunc, ou seja, retroativos à data em que foi emitido o ato. Ela é efetível pela Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. O primeiro caso compreende o poder de autotutela da Administração Pública, consagrado nas Súmulas nº. 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal (STF), nos seguintes termos: Súmula 346 A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. Súmula 473 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
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