. O poema "O corvo", de Edgar Allan Poe, é um de seus textos mais famosos e que mais vezes foi adaptado. Leia as duas primeiras estrofes do poema e assinale a alternativa correta sobre a sua interpretação.
"Em certo dia, à hora, à hora Da meia-noite que apavora, Eu, caindo de sono e exausto de fadiga, Ao pé de muita lauda antiga, De uma velha doutrina, agora morta, Ia pensando, quando ouvi à porta Do meu quarto um soar devagarinho, E disse estas palavras tais: 'É alguém que me bate à porta de mansinho; Há de ser isso e nada mais'. Ah! bem me lembro! bem me lembro! Era no glacial dezembro; Cada brasa do lar sobre o chão refletia A sua última agonia. Eu, ansioso pelo sol, buscava Sacar daqueles livros que estudava Repouso (em vão!) à dor esmagadora Destas saudades imortais Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora. E que ninguém chamará mais."
Poe utiliza o refrão como um recurso nesse poema: todas as estrofes acabam com "mais", "nada mais" ou "nunca mais".
Por que esta resposta é a correta? Esse refrão colabora com o sentido do texto: nada poderá trazer de volta a mulher amada, nada consertará a realidade desesperada do presente.
A resposta de Alyne Lozada esta Certa!
O poema "O corvo", de Edgar Allan Poe, é um de seus textos mais famosos e que mais vezes foi adaptado. Leia as duas primeiras estrofes do poema e assinale a alternativa correta sobre a sua interpretação.
"Em certo dia, à hora, à hora Da meia-noite que apavora, Eu, caindo de sono e exausto de fadiga, Ao pé de muita lauda antiga, De uma velha doutrina, agora morta, Ia pensando, quando ouvi à porta Do meu quarto um soar devagarinho, E disse estas palavras tais: 'É alguém que me bate à porta de mansinho; Há de ser isso e nada mais'. Ah! bem me lembro! bem me lembro! Era no glacial dezembro; Cada brasa do lar sobre o chão refletia A sua última agonia. Eu, ansioso pelo sol, buscava Sacar daqueles livros que estudava Repouso (em vão!) à dor esmagadora Destas saudades imortais Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora. E que ninguém chamará mais."
A.
Poe utiliza o refrão como um recurso nesse poema: todas as estrofes acabam com "mais", "nada mais" ou "nunca mais".
B.
Quando o eu lírico fala "É alguém que me bate à porta de mansinho; / Há de ser isso e nada mais", ele expressa a sua vontade de permanecer sozinho e não receber visitas.
C.
O eu lírico relata os acontecimentos como se eles estivessem acontecendo no exato momento de sua narração.
D.
Lenora é a amada do eu lírico e ele desespera-se, pois ela não corresponde ao seu amor.
E.
Nos versos "Repouso (em vão!) à dor esmagadora / Destas saudades imortais", a expressão "em vão" foi colocada entre parênteses por não ser tão importante ao sentido do que é expressado.
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