Um político é preso após terem sido realizadas gravações pela polícia, nas quais ele é flagrado com a prática de corrupção. Levado o caso a julgamento, o magistrado determina a imediata soltura do preso, sob alegação de que:
a.Gravação de conversa telefônica não pode ser admitida como prova.
b.A gravação da conversa estava inaudível.
c.São inadmissíveis provas ilícitas e essa gravação não havia sido autorizada.
d.A gravação havia sido autorizada apenas para horário comercial e fora feita em horário noturno.
e.Políticos não podem ser presos durante o mandado.
Resposta Correta: C
Comentário: o artigo 5º, inciso LV I, d a Constituição Federal brasileira, de termina que são inadmissíveis,
no processo, as provas obtidas por meios ilícitos. Há exigência expressa para que as provas sejam
obtidas por meios lícitos, ou melhor, sejam provas obtidas de forma regular. Essa de terminação serve
para regular os casos de escuta e gravação de conversas telefônicas feitas pelos órgãos policiais , como a
Polícia Federal, por exemplo. Essas escutas e gravações que s e tornaram frequente s no Brasil e m casos
de apuração de crime de corrupção e de lavagem de dinheiro, e m várias operações comandadas pela
Polícia Federal n os últimos anos, foram expressamente autorizadas por juízes d e Direito, que tiveram
conhecimento prévio da necessidade de serem efetuadas escutas em gravações , avaliaram se elas eram
mesmo necessárias para apuração dos crime s que estavam sendo investigados pela polícia e foram
autorizadas por meio de decisão judicial que foi colocada em um mandado judicial que a Polícia Federal
é obrigada a exibir sempre que solicitada.
Resposta: C.
artigo 5º há exigência expressa para que as provas sejam obtidas por meios lícitos, ou melhor, sejam provas obtidas de forma regular. Essa determinação serve para regular os casos de escuta e gravação de conversas telefônicas feitas pelos órgãos policiais, como a Polícia Federal, por exemplo. Essas escutas e gravações, que se tornaram frequentes no Brasil em casos de apuração de crime de corrupção e de lavagem de dinheiro, com várias operações comandadas pela Polícia Federal nos últimos anos, foram expressamente autorizadas por juízes de direito, que tiveram conhecimento prévio da necessidade de serem efetuadas escutas e gravações, avaliaram se elas eram mesmo necessárias para apuração dos crimes que estavam sendo investigados pela polícia e foram autorizadas por meio de decisão judicial, por meio de um mandado judicial, o qual a Polícia Federal é obrigada a exibir sempre que solicitada. Em outras palavras, para a Polícia Federal investigar alguém por meio de escutas e gravações telefônicas, é obrigada a pedir autorização judicial, o que é muito bom, porque impede a prática de escutas e gravações indevidas de pessoas que não têm nenhuma acusação ou suspeita da prática de qualquer modalidade de crime ou ato ilícito.
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