Folhelho é uma rocha argilosa de origem sedimentar; xisto é uma rocha metamórfica, de outra origem, portanto. Mas, há uma longa e equivocada tradição brasileira, inclusive entre técnicos da Petrobras, de chamar folhelho (shale) de xisto (schist), daí se falar muito em gás de xisto.
O gás de folhelho, encontrado em áreas de permeabilidade relativa e também chamado de “gás de xisto”, é um dos três tipos de gases não-convencionais cuja ocorrência não está associada a bolsões de gás armazenados a partir das camadas de petróleo. Estas produzem o gás fóssil convencional, encontrado na plataforma continental e outras regiões do País. Os demais gases não-convencionais são o confinado (tight gas), com ocorrência em rochas impermeáveis ou de baixa permeabilidade, e o metano associado a camadas de carvão.
O óleo extraído do folhelho betuminoso é chamado de querogênio e tem as mesmas utilizações do petróleo.
O gás de folhelho, encontrado em áreas de permeabilidade relativa e também chamado de “gás de xisto”, é um dos três tipos de gases não-convencionais cuja ocorrência não está associada a bolsões de gás armazenados a partir das camadas de petróleo.
As reservas em folhelho representam 10% do total do petróleo e 32% do gás disponíveis no planeta, segundo a Agência de Estudos sobre Energia dos Estados Unidos.
Mais de trinta países possuem reservas de gás em folhelho, mas poucos aproveitam comercialmente essa fonte de energia. As maiores reservas mundiais estão na China (36,1 trilhões de metros cúbicos), que só em março de 2012 perfurou seu primeiro poço. O segundo colocado em reservas são os Estados Unidos (24,4 trilhões de metros cúbicos), seguindo-se o México (19,3 trilhões)
O folhelho betuminoso, que fornece óleo, é importante em países como o Canadá, mas, em temos globais, é menos importante que o folhelho que fornece gás.
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Engenharia Reservatório de Petróleo
•UNIP
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