Em termos coletivos, o ressentimento toma o contorno de um problema social na medida que cria valores e corresponde a uma moral. Nietzsche chama de moral escrava os valores que estimulam os sentimentos de culpa e ressentimento, valores estes, que são promovidos e reforçados pela moral judaico-cristã. A moral escrava, como o autor descreve em sua Genealogia, tem início com a ascensão da moral sacerdotal cujo núcleo está ligado à memória. Toda vez que esta moral promove valores, expressos na negação da vida biologicamente saudável, ela impede o homem de expandir sua vontade de potência, por conseguinte, contribui para a interiorização dos instintos ativos e criadores.
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