A confiança tem sido destacada como um instrumento vital para a realização de parcerias mais flexíveis e eficientes, em detrimento de instrumentos de controle coercitivo. Isso é ainda mais evidente, em campos organizacionais que trabalham com inovação e conhecimento de fronteira, como na biotecnologia. Assim, buscou-se analisar a dinâmica da confiança no processo de desenvolvimento dos relacionamentos interorganizacionais que visam à pesquisa e ao desenvolvimento de novos produtos e/ou serviços em empresas de biotecnologia de saúde humana no Brasil. A análise evidenciou a importância da confiança para a realização das parcerias, demonstrando a existência de dois domínios: das relações interorganizacionais e das relações interpessoais, com a preponderância do último em decorrência do baixo nível de institucionalização dos sistemas abstratos que fundamentam a confiança interorganizacional.
Relacionamento interorganizacional; confiança; biotecnologia; cooperação; desenvolvimento tecnológico
Além do aspecto dinâmico-temporal da LA, que dificulta uma definição nos moldes estáticos de outras áreas tradicionais de pesquisa linguística, a ideia de limites que a pergunta “o que é?” contém contradiz a natureza “indisciplinar” (Moita Lopes), inter e transdisciplinar, transgressiva (Pennycook), da desaprendizagem (Branca Fabrício) da Linguística Aplicada. A LA não se restringe a uma área específica de conhecimento. A natureza das respostas que ela procura está mais no campo das relações entre entidades do que no campo da descrição de verdades absolutas. Como essas relações estão em constante mudança, assim também está a LA para se ajustar a novas realidades em sua multidisciplinar busca da compreensão de fenômenos linguísticos.
Se usássemos o jogo de xadrez como metáfora, o estudo das relações de poder na hierarquia das peças do jogo e dos métodos de exploração de vulnerabilidades, defesas e técnicas de dominação, em cenário de incontáveis possibilidades, seria análogo ao papel desempenhado pela LA na compreensão do mundo ao nosso redor.
E se, em lugar de perguntar “o que é Linguística Aplicada?”, a gente perguntasse “o que faz a Linguística Aplicada”? O professor Moita Lopes sugere uma definição concisa e abrangente ao dizer que entende a LA como “um modo de criar inteligibilidade sobre problemas sociais em que a linguagem tem papel central”. Essa criação de inteligibilidade seria alcançada através da análise das interações e relações da linguagem com um número expressivo de disciplinas em diversas áreas de conhecimento, que é o que a LA faz. Daí, Linguística aplicada (in)disciplinar, como defende o professor Moita Lopes e outros estudiosos.
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Estudos Linguísticos IV (língua e Sociedade: Sociolonguística, Linguística Aplic
•UNIDERP - ANHANGUERA
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