(ENADE, 2017) A violência entre casais do mesmo sexo é bem menos estudada do que a que ocorre nas relações heterossexuais, ainda que agressões, humilhações repetidas, ameaças ou controle doentio não sejam fenômenos exclusivos destas relações. Além disso, em muitos países, a união homoafetiva não é reconhecida legalmente. Socialmente, acredita-se que se a violência acontece entre pessoas do mesmo sexo, então tem que ser nos dois sentidos, pois não haveria dominação nem submissão. Por isso, se é difícil para uma mulher hétero denunciar abusos do próprio companheiro, pode ser ainda pior para um dos parceiros no caso dos homossexuais. É o que está sendo chamado de "armário duplo": além da dificuldade de se admitir vítima de violência do próprio companheiro, a pessoa ainda tem de se identificar como LGBT a uma autoridade, em quem, muitas vezes, não confia. Considerando o fenômeno social descrito anteriormente, acerca das metodologias e das técnicas adequadas para a pesquisa de tal fenômeno, analise as afirmativas a seguir:
I- O levantamento estatístico dos registros políticas abrange o universo dos casos de agressão entre casais homoafetivos.
II- A visita a delegacias especializadas no atendimento a mulheres, amparadas pela Lei Maria da Penha, asseguraria a realização de experimentos naturais com as denunciantes.
III- A realização de grupos focais com casais homoafetivos seria um meio de se compreender as razões do chamado "armário duplo".
IV- A aplicação de entrevistas em profundidade com integrantes de grupos LGBT permite ter acesso aos discursos sobre o fenômeno.
É correto apenas o que se afirma em:
FONTE: Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2017 (adaptado).
A) III e IV.
B) I, II e III.
C) I, III e IV.
D) I e II.
Crie uma conta e ajude outras pessoas compartilhando seu conhecimento!
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar