Para o filósofo o sentido da vida se põe sobre a vida verdadeira, que é aquela vivida não na dimensão do corpo, mas sim, da alma. Nesse sentido, viver para o corpo significa viver para aquilo que é destinado a morrer, e viver para a alma significa viver para aquilo que é destinado a existir sempre. Então, Platão fornece também as provas da imortalidade da alma, sobretudo no diálogo Fédon. Ele afirma que a alma humana é capaz de conhecer coisas imutáveis e eternas, quer dizer, as ideias. Ora, para poder conhecer tais coisas ela deve possuir, como condição indispensável, uma natureza dotada de afinidades com essas coisas imateriais e eternas, caso contrário, elas não poderiam ser minimamente entendidas.
Segundo Platão, a alma imortal humana consiste de três partes: a razão, a coragem e os instintos. Apenas se essas três partes estiverem em equilíbrio e não se contradirem-se mutuamente, o ser humano pode ser feliz.
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