Uma visão pessoal de John Kenneth Galbraith. No Capítulo 8 (A Revolução dos Mandarins), Galbraith analisa profundamente os atos que causaram as grandes crises capitalistas. Ele inicia o capítulo falando de John Maynard Keynes, um dos “salvadores do bom nome do capitalismo”. Keynes foi contra a punição incumprível imposta aos alemães após a Primeira Guerra. Essa atitude foi amplamente usada por Hitler para justificar a sua vingança contra o ocidente. Foi John também que tornou famoso o maior erro da Churchill, na tentativa de igualar as cotações monetárias para as de pré-guerra, causando inflação, desemprego e greves, confirmando a força do dólar. Para diminuir as importações americanas para a Inglaterra, Montagu Norman (presidente do Banco Central) pediu para a Reserva Federal Americana que baixasse sua taxa de juros, afim que os produtos americanos se valorizassem e não disputassem com os britânicos dentro da Inglaterra. O desejo foi atendido, porém o dinheiro mais fácil serviu para financiar a aquisição de ações. Isso aumentou a especulação frente a grandes construções e ao setor imobiliário americano, culminando na Grande Depressão. Como solução, Keynes recomendava o empréstimo de dinheiro para fins de grandes construções e aplicações, que causaria a diminuição do desemprego, ato seguido por Hitler, mas não por Roosevelt. Na Conferência de Bretton Woods, Keynes conseguiu a criação do FMI, com objetivo de dar empréstimos para reconstrução dos países perdedores da guerra. Destaca-se que os seus ideais não eram voltados aos países colonizados.
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