O ataque ao consulado norte-americano em Benghazi, na Líbia, que resultou na morte do embaixador Christofer Stevens e de outros três funcionários americanos, trouxe de volta a sombra do terrorismo. O filme independente contra o Islã "A inocência dos muçulmanos", do produtor americano-israelense Nakula Basseley Nakula, de 55 anos, motivou uma onda de protestos em várias partes do mundo. Além da violência, as manifestações reacenderam a discussão sobre a liberdade de expressão e intolerância religiosa. O professor titular de Relações Internacionais da UnB, Argemiro Procópio, afirma que o ataque ao consulado em Benghazi mostra que, ao contrário do que muitos pensavam, a situação na Líbia ainda é muito sensível. A professora de Relações Internacionais e doutora em Sociologia Leila Bijos chama a atenção para o fato de o serviço de inteligência dos Estados Unidos não ter detectado previamente o risco de um ataque tão violento. Na reportagem de Carolina Puga, o professor de Direito Internacional do Uniceub, André Gontijo, explica a gravidade de sátiras e ofensas a uma cultura e religião como o Islã.
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