Em uma internação a identidade do sujeito (paciente) é diluída, pois ele se vê numa realidade diferente da sua vida cotidiana, o ambiente hospitalar está geralmente associado à dor física, distanciamento, da família, dos amigos, da escola, do emprego e de tudo que lhe pertence e a submissão a procedimentos desconhecidos e dolorosos traz muitas situações novas e angustiantes com as quais o paciente vai ter que se deparar e enfrentar. As instituições hospitalares são muitas vezes reconhecidas pelos clientes como um lugar de medo, angústias e ter um espaço que proporcione acolhimento, que dê espaço à imaginação e que permita ter acesso à leitura torna este momento mais prazeroso e familiariza as pessoas com os livros. Por meio da leitura , podemos nos aproximar do outro e humanizar o cuidado, ressalta-se que o lúdico ameniza o sofrimento quando o cliente se identifica com o personagem, ri, emociona-se e esquece nem que por alguns instantes da realidade, além de socializá-las no ambiente hospitalar. Os espaços de leitura propiciam o alívio de tensões e acarretam mudanças favoráveis no quadro psicológico dos paciente no dia a dia de uma internação hospitalar. Palestrante: Carolina Miranda do Espírito Santo. Mini-CV: Enfermeira formada pela Universidade Católica de Salvador, especialista em saúde da família com ênfase em PSF e em enfermagem do trabalho. Idealizadora do cantinho da leitura desde 2019 no Hospital Geral Roberto Santos. Moderadoras: Camila Amorim, Ingrid Ribaldo e Tanyse Galon (participação especial).
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