Saudação Pessoal Na busca pelos seres... Pulgões no limoeiro... Afídeos Conhecidos popularmente como pulgões, os afídeos pertencem a ordem Hemiptera, família Aphididae. São insetos sugadores fitófagos e seu tamanho varia entre 2 a 3 mm. São aproximadamente 5.000 espécies descritas, distribuídas em 510 gêneros. A maioria são encontrados principalmente em regiões temperadas. Alguns podem utilizar recursos de um grupo específico de plantas da mesma família botânica; são considerados monófagos. Outros conseguem seus nutrientes de um grupo mais amplo de plantas hospedeiras, diversas famílias botânicas; são considerados polífagos. Estes insetos estão intimamente ligados a seus hospedeiros, a dispersão dos afídeos relaciona-se principalmente com a dispersão do hospedeiro. As espécies consideradas polífagas tem maior possibilidade de dispersão, pois conseguem se manter em várias espécies de plantas. Podem causar danos diretos e indiretos nos hospedeiros. Danos diretos: devido a sucção da seiva ocorre o encurtamento dos internódios das plantas (termo botânico que designa o intervalo entre as gemas de crescimento do caule, também chamados de entrenós), enrugamento e amarelecimento das folhas prejudicando o crescimento do vegetal. Danos indiretos: um dos principais problemas é a transmissão de vírus, um único inseto pode contaminar várias plantas. Uma espécie de afídeo pode transmitir um ou mais vírus, o que deve ser levado em consideração, pois os afídeos podem produzir formas aladas em grande quantidade com grande capacidade de voo. A melada que excretam pode atuar como atrativo para formigas e fungos que recobrem as folhas dificultando a fotossíntese. Contribuição ecológica Muitos afídeos podem ser considerados uteis nos processos ecológicos, como por exemplo as espécies que não transmitem viroses beneficiam as plantas devido ao excesso de nitrogênio no solo. A melada que excretam serve de alimento e auxilia na manutenção de espécies adultas de predadores. Reprodução Os afídeos apresentam dois tipos de reprodução: a sexuada e a partenogenética (fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem). Apenas um inseto é capaz de originar uma nova colônia, se reproduzem muito rapidamente, formam numerosas colônias em curto espaço de tempo. Referência: Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de São Carlos, SUZAN BEATRIZ ZAMBON D
Compartilhar