A regulação emocional inicia na infância, momento esse importante para o desenvolvimento da neurobiologia, da personalidade, do pensamento conceitual, da linguagem e das relações interpessoais. Com a aquisição da linguagem, a emoção passa a ser expressa, entendida, conduzida e administrada. Diferenças individuais na capacidade de regulação da emoção desenvolvem-se em conjunto com a personalidade. Contudo, a mudança e desenvolvimento da regulação emocional seguem um continuum até e por toda a vida adulta. Para compreender a regulação da emoção é preciso saber que (GROSS & THOMPSON, 2009; BECK, 1997): 1. o indivíduo pode controlar sua emoção, seja está funcional ou disfuncional, diminuindo-a ou a aumentando; 2. a emoção é consciente a princípio, porém após o acontecimento do episódio torna-se inconsciente. Isto ocorre porque o esforço para controlar a emoção consciente e maior do que controlá-la pelo modo inconsciente e pela regulação automática; 3. a regulação da emoção pode produzir pensamentos para controlar a emoção, empregando estratégias cognitivas (direcionamento a meta, custo e benefício, resolução de problemas, relaxamento mental, entre outros) e a empatia que refreiam as emoções negativas. BECK, A. T.; RUSH, A. J.; SHAW, B. .F; EMERY, G. Terapia Cognitiva da Depressão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. BECK, J. S. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997. GROSS, J. J.; THOMPSOM, R. A. Emotion Regulation: conceptual foundations. In: GROSS, J. J. Handbook of Emotion Regulation. New York/London: The Guilford Press, 2009. #neurociências #neuropsicologia #psicologia #psicofarmacologia #saudemental #transtornosmentais #terapiacognitivocomportamental #neuroscience #neuropsychology #psychology #psychopharmacology #mentalhealth #mentaldisorders #cognitivebehavioraltherapy
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