EXPLICAÇÃO DA DERIVAÇÃO PARASINTÉTICA Da mesma forma que a derivação prefixal e sufixal, forma-se palavra pela anexação de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Porém, para que ocorra formação de palavra, o acréscimo de prefixo e sufixo deve se dar de forma SIMULTÂNEA. A retirada de um prefixo ou sufixo resultará numa palavra inexistente. Há, portanto, uma relação de dependência entre prefixo e sufixo. Exemplos: ANOITECER não existe anoite; não existe noitecer os afixos não são independentes há necessidade de acréscimo simultâneo derivação parassintética. EMAGRECER não existe emagro; não existe magrecer os afixos não são independentes há necessidade de acréscimo simultâneo derivação parassintética. ENGAIOLAR não existe engaiola*; não existe gaiolar os afixos não são independentes há necessidade de acréscimo simultâneo derivação parassintética. (*) Entenda! Quando disse não existir engaiola, quero dizer que não se trata de uma nova palavra, e sim uma flexão do verbo engaiolar. Isso significa que engaiola é, na verdade, o verbo engaiolar, que é justamente a palavra em análise. Não se trata de uma palavra diferente.
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