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CASO CLINICO: 
Sexo masculino, 33 anos, negro, empresário de Porto 
Nacional Tocantins, procurou UBS com queixa de dores 
fortes ao urinar, nas costas com direção para o baixo 
ventre e presença de sangue na urina há cinco dias. 
Paciente relata que há cerca de 5 dias foi acometido por 
fortes dores na região dos flancos irradiando para o 
abdome inferior e testículos, associado a disúria, 
hematúria, infecção e hipertensão. Paciente hipertenso, 
nega alergias, relara que sua mãe é hipertensa e diabética. 
Probabilidades: 
• IST 
• Infecção urinária 
• Cálculo renal 
• Prostatite: inflamação/infecção da próstata. 
Geralmente sua causa principal é IST 
Anamnese: 
IDENTIFICAÇÃO: 
✓ Nome 
✓ Idade 
✓ Sexo 
✓ Estado civil →importante para IST 
✓ Cor 
✓ Profissão (anterior e atual) 
✓ Naturalidade 
✓ Procedência 
✓ Religião 
✓ Escolaridade 
QPD – QUEIXA PRINCIPAL E DURAÇÃO: 
↪ registrar com as palavras do paciente 
-Dor nas costas há 5 dias 
HDA - HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: 
1. Tem como objetivo caracterizar da forma mais 
completa possível a QPD. 
2. O HDA é feito de forma narrativa, 
3. Uso de termos médicos. 
4. Colocar em ordem cronológica – para saber a 
evolução. 
5. Procurar o sinal de alerta (sinal de gravidade, sinal de 
que alguma doença está em curso) → no caso clinico 
em questão é a hematúria 
6. Faz perguntas relacionadas ao IS do sistema 
relacionado a QPD. 
Para analisar um sintoma, deve ser seguido uma linha de 
questionamento: 
✓ Início / duração 
✓ Localização 
✓ Intensidade 
✓ Localização 
✓ Irradiação 
✓ Fatores desencadeantes 
✓ Fatores de melhora 
✓ Fatores de piora 
✓ Sintomas associados 
✓ Evolução (se o paciente tomou remédio) 
✓ Situação atual 
Na HDA deve está registrado quais medicamentos (via 
de administração, dose, frequência e uso) o paciente faz 
para tratar a queixa em questão. Além dos exames 
realizados (tipo e data), sintomas ausentes relevantes 
para um diagnóstico diferencial e doenças crônicas que 
sejam relevantes para o quadro atual. 
Quando existir queixa de dor, devemos aplicar o 
decálogo da dor: 
➔ Inicio 
➔ Localização 
➔ Intensidade de 0 a 10 
0 a 2: leve 
3 a 7: moderada 
8 a 10: intensa 
➔ Tipo de dor: pulsátil ou latejante, em choque, cólica, 
queimação, constriciva ou aperto, pontada, surda 
(constante), dolorimento, cãibra. 
➔ Irradiação 
➔ Duração 
➔ Periodicidade 
➔ Fatores de melhora ou piora 
➔ Fatores associados 
INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO 
1. Queixas relacionadas ao sistema ou parte do 
corpo da queixa QPD 
EXAME FÍSICO GERAL: 
Ectoscopia: 
➔ Estado geral: bom, regular, ruim 
➔ Fáscies 
➔ Coloração da pele: anictérico e acianótico, por 
exemplo 
➔ Mucosas – cor e hidratação 
➔ Estado de consciência: vígil, torpor, coma 
➔ Orientação tempo e espaço: bem orientado no 
tempo e espaço; mal orientado no tempo e espaço 
➔ Marcha: atípica ou típica (de alguma doença) 
➔ Avaliação de edema: localizado ou generalizado 
(anasarca) 
➔ Marchas 
➔ Pele 
Sinais vitais: 
➔ FC, FR, temperatura axilar e PA 
Medidas antropométricas: 
➔ peso, altura, circunferência abdominal, relação cintura 
quadril e IMC 
EXAME FÍSICO ESPECIAL: 
Inspeção: 
➔ premissas básicas: 
-Consultório: temperatura, organização dos móveis, 
iluminação (luz branca), privacidade. 
-Preparação 
-Ler prontuário 
➔ verificar a pele abdominal 
• coloração 
• presença de estrias 
• manchas hemorrágicas 
• distribuição dos pelos 
• diástase de reto – pede-se para o paciente 
contrair o abdome. 
• hérnias 
• procurar manchas, lesões ou cicatrizes 
➔ Verificar se há circulação colateral 
➔ descrever a cicatriz umbilical: 
• protrusa ou intrusa 
➔ forma e volume do abdome: 
variam com a idade, sexo e nutrição do paciente 
• atípico ou normal – simetria e levemente 
abaulado 
• plano 
• escavado: comum em pessoas emagrecidas, 
geralmente portadora de doença, sobretudo 
neoplasia maligna. 
• globoso ou protuberante: aumento do 
diâmetro A-P (gravidez, ascite, obesidade, 
hepatoesplenomegalia, obstrução intestinal, 
tumores) 
• distendido 
• gravídico 
• ventre de batráquio: paciente em decúbito 
dorsal, predomina o diâmetro transversal 
sobre o A-P. 
• avental: recorrente em pessoas obesas, no 
qual o tecido adiposo cai como avental sobre 
as coxas 
• pendular: variante do abdome de avental, 
resultante da falha na musculatura abdominal, 
a causa mais comum é a flacidez 
➔ verifica se há circulação colateral 
➔ verifica-se a presença movimentos 
• movimentos respiratórios 
• pulsações: pessoas magras – pulsações da 
aorta abdominal; hipertrofia do VD – 
pulsações na região epigástrica; aneurismas 
na aorta abdominal – pulsações na área 
correspondente. 
• movimentos peristálticos visíveis: 
-normal em pessoas magras 
-anormais: indicam obstrução intestinal 
➔ avaliar a presença de hérnias: 
verifica-se a manobra de valsava Inspeção dinâmica: 
➔ Técnica em que se prende a respiração, e em 
seguida, é necessário forçar a saída de ar, fazendo 
pressão. 
 
✓Sinal de Cullen. Equimose periumbilical, resultante de 
hemorragia retroperitoneal. Pode surgir na pancreatite 
aguda e na ruptura de gravidez ectópica. 
✓Sinal de Gray-Turner. Equimose dos flancos. Pode 
ocorrer na pancreatite necro-hemorrágica e indica grave 
comprometimento da víscera. 
 
 
Ausculta: 
Fornece informações a respeito da movimentação de 
gases e líquidos no trato intestinal, dados que contribuem 
na avaliação clínica de um paciente com íleo paralítico ou 
de oclusão intestinal. 
➔ Ruídos hidroaéreos: 
• produzidos pelo turbilhamento do conteúdo 
liquido do tubo digestivo, gases, em especial 
a do estomago e dos cólons. 
• auscultar 15-20 seg cada quadrante. São 
classificados em normais/presentes, 
diminuídos ou aumentados. Frequência 
ampla variação: 05 a 34 ruídos/min. 
➔ Ruídos vasculares: 
• Originam-se de artérias ou veias abdominais 
que se encontram em condições 
hemodinâmicas anormais – dilatações, 
estenose ou alterações no fluxo. 
• Na maioria das vezes esses ruídos assumem 
característica de sopro 
Percussão: 
Posição: decúbito dorsal. Contudo em pacientes com 
ascite são necessárias outras posições. 
SONS: 
✓ Timpânico: indica presença de ar em uma 
víscera oca, sendo esse som mais nítido no 
espaço de traube. 
✓ Maciço: indica a ausência de ar, observado no 
fígado, baço e útero gravídico. Ascite, tumores 
e cistos contendo liquido também tem som 
maciço. 
✓ Submaciço: menor quantidade de ar ou 
superposição de uma víscera maciça sobre uma 
alça intestinal. 
➔ Identificar massas sólidas 
➔ Presença de liquido livre 
➔ Sinal de piparote para verificar a presença de liquido 
na cavidade abdominal 
➔ Hepatimetria 
➔ Se há aumento esplênico 
➔ Se há áreas dolorosas 
Palpação: 
➔ Palpação superficial: 
Palpar todos os quadrantes 
Investigam-se: 
• Sensibilidade 
-pontos dolorosos 
 
Ao comprimir este local, pede-se ao paciente que inspire 
profundamente - o diafragma fará o fígado descer, o que 
faz com que a vesícula biliar alcance a extremidade do 
dedo que está comprimindo a área. Nos casos de 
colecistite aguda, tal manobra desperta uma dor 
inesperada que obriga o paciente a interromper 
subitamente a inspiração. 
 
Quando se suspeita de apendicite aguda o ponto de 
McBurney/ponto apendicular deve ser comprimido, 
fazendo-se uma pressão progressiva, lenta e contínua, 
procurando-se averiguar se isso provoca sensação 
dolorosa. 
 
 
• a resistência da parede 
• a continuidade da parede abdominal: 
verificando presença de diástase ou hérnias 
• as pulsações e o reflexo cutâneo-abdominal. 
➔ Palpação profunda: 
Investigam-se os órgãos contidos na cavidade abdominal 
e eventuais “massas palpáveis” ou “tumorações” 
O encontro de órgãos, massas palpáveis ou 
“tumorações” obriga o examinador a analisar as seguintes 
características: localização, forma, volume, sensibilidade, 
consistência, mobilidade e pulsatilidade.A maioria das afecções da região anal, do reto e do 
sigmoide é facilmente acessível à propedêutica 
desarmada (inspeção e palpação) e à 
retossigmoidoscopia. 
Antes de iniciar o exame, deve-se explicar ao paciente 
sua natureza e sua importância, para que ele o aceite e 
colabore na sua realização. 
Além de uma boa iluminação, é necessário que o 
paciente esteja em posições específicas. 
O exame proctológico completo inclui, além de uma 
história clínica bem feita e do exame geral, as seguintes 
etapas: 
✓Inspeção anoperineal 
✓Toque retal 
✓Retossigmoidoscopia 
✓Outros exames, como o parasitológico de fezes, 
a pesquisa de sangue oculto nas fezes, o enema 
opaco e a colonoscopia. 
Inspeção anoperineal: 
Região composta pelo períneo (região entre o saco 
escrotal e o ânus) e ânus. 
A posição mais adequada é a genupeitoral (Colocar o 
paciente em posição ventral mantendo ajoelhado com o 
peito descansando sobre a cama ou mesa de exames. A 
cabeça fica para um dos lados, repousando sobre o 
travesseiro), podendo ser adotada também a posição de 
Sims, que consiste no decúbito lateral esquerdo com a 
coxa direita fletida em ângulo de 90°. O exame da região 
anoperineal exige boa iluminação, e o uso de luvas é 
obrigatório. 
 
➔ À INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
Podem-se encontrar quaisquer das lesões elementares 
da pele. 
• anomalias congênitas 
• plicomas anais (pregas excedentes de pele na 
margem anal) 
• escoriações decorrentes do prurido anal 
• as hemorroidas (dilatação das veias 
hemorroidárias - veias inchadas e inflamadas no 
reto e no ânus que causam desconforto e 
sangramento.) 
• fissuras (corte/ferimento) 
• condilomas (verruga genital, geralmente causado 
por IST) 
• fístulas (é uma ferida que esse forma entre o 
final do intestino e a pele do ânus) e as 
neoplasias. 
• Cicatrizes 
• Abscessos perianais 
• Sangramento 
• Úlcera 
• Prolapso retal: protrusão indolor do reto pelo 
ânus. Um prolapso retal geralmente causado 
durante o esforço, como durante uma 
evacuação 
• Lesões tróficas (neoplasias, pólipos) 
• Cistos dermoides / teratomas: região 
sacrococcígea 
 
➔ À INSPEÇÃO DINÂMICA: 
Solicitar que o paciente realize a manobra de valsalva, 
para avaliar a existência ou não de prolapso retal, 
hemorroidas e outros. 
Solicitar ao paciente que “faça força para baixo” no 
sentido de exteriorizar hemorroidas internas ocultas, 
pólipos e prolapso de mucosa retal 
Palpação 
➔ TOQUE ANORRETAL 
O toque retal ou anorretal é feito com o dedo indicador 
usando-se luva ou dedeira. 
Após lubrificar o dedo adequadamente, em geral com 
vaselina ou xilocaína gel, encosta-se a polpa digital sobre 
o orifício anal fazendo uma leve compressão no sentido 
de relaxar e vencer a resistência do esfíncter externo 
do ânus, introduzindo o dedo com leve movimento de 
rotação. 
Geralmente, consegue-se examinar até 10 centímetros 
além da borda anal. 
O toque anorretal deve ser realizado obedecendo-se à 
sistematização apresentada a seguir (canal anal e reto). 
Canal anal → avalia-se: 
• Tônus do esfíncter anal (normotônico, 
hipotônico ou hipertônico) 
• Sensibilidade (doloroso ou indolor) 
• Elasticidade (normal, diminuída ou inelástico) 
• “Tumorações” (trombos hemorroidários, papilas 
hipertróficas, neoplasias benignas e malignas, 
abscessos condiloma e pólipos). 
O toque anorretal doloroso na hipertonia do esfíncter 
quase sempre indica fissura anal, processos inflamatórios 
e/ou lesões estenosantes do canal anal (papilites, criptites, 
neoplasias), além de trombose hemorroidária e 
abscessos. 
✓ Fissura anal: pequeno corte na borda anal e que 
tem como causas principais a prisão de ventre 
e fezes muito volumosas e endurecidas 
O esfíncter hipotônico ocorre nas pessoas idosas, na 
doença hemorroidária, na ressecção do esfíncter. 
➔ Reto 
A ampola retal normalmente está vazia, tem paredes 
lisas, depressíveis, ligeiramente móveis e indolores. 
Parede anterior do reto: 
No homem, palpam-se a próstata, as vesículas seminais 
– quando acometidas por processo inflamatório ou 
neoplásico –, o fundo de saco retovesical e a válvula de 
Houston inferior. 
→ Na próstata pode ser avaliado: 
• o tamanho, 
• a consistência, 
• assimetria, 
• nódulos, 
• áreas dolorosas, 
• acometimento das vesículas seminais. 
→Toque retal – carcinoma: presença de nódulo, fixo, 
consistência pétrea, assimétrico e mal delimitado. 
Na mulher, palpam-se a parede retovaginal, o colo 
uterino, o corpo do útero, o fundo de saco de Douglas 
e a válvula de Houston inferior. 
O encontro de abaulamento do fundo de saco de 
Douglas, na mulher, ou do fundo retovesical, no homem, 
torna possível o diagnóstico precoce da ascite e, quando 
se apresentam dolorosos, sugerem a presença de 
abscesso, anexite e apendicite, bem como outros 
processos inflamatórios dos órgãos e estruturas pélvicas. 
Ao toque das faces laterais e posterior da parede retal, 
devem-se procurar pontos dolorosos, abaulamentos e 
tumorações, os quais podem denunciar a ocorrência de 
processos inflamatórios (abscessos, osteomielite do 
sacro), fratura do cóccix e coccidinia (dor no cóccix) por 
fibrosite deste osso e neoplasias benignas e malignas 
desta região. 
ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS 
➔ Lesões penianas. Úlceras, vesículas (herpes, sífilis, 
cancro mole). 
➔ Nódulos nos testículos. 
• Tumor 
• Varicocele - dilatação anormal das veias 
testiculares, principalmente após esforço 
físico. 
➔ Distúrbios miccionais. 
➔ Dor. Testicular; perineal; lombossacra; características 
semiológicas. 
➔ Priapismo. Ereção persistente, dolorosa, sem desejo 
sexual. 
➔ Hemospermia. Presença de sangue no esperma. 
➔ Corrimento uretral. Aspecto da secreção. 
➔ Disfunções sexuais. 
• Disfunção erétil; 
• ejaculação precoce; 
• ausência de ejaculação, 
• anorgasmia – incapacidade de chegar ao 
orgasmo mesmo com estimulo sexual 
• diminuição da libido, 
• síndromes por deficiência de hormônios 
testiculares (síndrome de Klinefelter, 
puberdade atrasada). 
 
✓Promoção da saúde. Autoexame testicular; último 
exame prostático ou PSA; uso de preservativos. 
1. explicar o procedimento ao paciente 
2. lavar as mãos e inserir as luvas 
3. inspeção da região anoperineal 
4. lubrificar o dedo e a região anal (palpar ao redor) 
5. sentir o relaxamento do esfíncter (encosta-se a 
polpa digital sobre o orifício anal fazendo uma 
leve compressão no sentido de relaxar e vencer 
a resistência do esfíncter externo do ânus). 
6. Inserir o dedo e sentir o tônus 
7. Analisar as paredes do reto (360º) → procurar 
lesões 
8. Localizar a próstata (tópica ou atópica) 
9. Identificar a superfície (liso ou enrugado) → 
consistência da próstata normal é fibroeslástica 
10. Estimar o tamanho (polpa digital) 
aproximadamente 3 cm → verificar se há 
simetria entre os lobos 
11. Estimar o peso (se normal: 25 a 30g) 
12. Avaliar as luvas (se há sangue ou fezes) 
13. Retirar as luvas e lavar as mãos 
*Vale lembrar que no início do exame também pode ser 
verificado o reflexo anal, que consistem em pressionar o 
esfíncter e, em seguida soltar o dedo, esperando o 
fechamento do ânus. 
Conclusões – aula prática: 
• Próstata normal 
• Hiperplasia uni/bilateral (especificar o lobo) 
• Enrugado: sugestivo de carcinoma prostático 
• Obstrução da luz intestinal; ex: presença de 
fecaloma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HDA: 
alterações miccionais. 
Capacidade de armazenagem da bexiga: 400 a 600 ml. 
Pessoa adulta elimina de 0,8 a 2,5L de urina. Assim, 
ocorrem 2 a 4 micções por dia. 
ALTERAÇÕES DO JATO URINÁRIO: 
➔ hesitação – demora para iniciar a micção → 
manifestado comumente por esforço ao urinar e 
diminuição da força do calibre do jato urinário 
➔ retenção urinária – incapacidade de a bexiga 
esvaziar parcial ou completamente. Diferente da 
anúria, que a bexiga encontra-sevazia por 
interrupção do funcionamento renal essa condição 
pode ser desencadeada por bexigoma. 
Crianças → pode ser ocasionada por cálculo vesical 
no colo da bexiga ou na uretra, estenose da uretra 
ou do meato uretral externo, fimose cerrada 
acompanhada de balanopostite, válvula da uretra 
posterior ou por disfunção neurovesical. 
Adolescentes e adultos jovens → causas mais 
comuns são inflamação da glândula de Cowper de 
etiologia blenorrágica, prostatite, abscesso prostático, 
polirradiculoneurite, traumatismos uretrais ou da 
medula espinal. 
Idosos → possibilidade de crescimento prostático, 
benigno ou maligno, esclerose múltipla, uso de 
medicamentos anticolinérgicos, anti-histamínicos, 
tranquilizantes (ansiolíticos), antidepressivos ou 
relaxantes da musculatura lisa. 
➔ Incontinência urinária: na incontinência urinária 
verdadeira o paciente elimina urina sem perceber, 
quase continuamente. Isso é observado nas formas 
completas, na epispadia e em lesões raquimedulares. 
Relaciona-se ao esfíncter da uretra ou do assoalho 
pélvico: pode ser continua ou intermitente; esforço 
ou de urgência; paradoxal; transbordamento (bexiga 
cheia escapa um pouco). 
ALTERAÇÕES DO VOLUME E DO RITMO URINÁRIO: 
Alterações do volume e do ritmo urinário 
➔ Oligúria: 
Oligúria é uma diurese inferior a 400ml/dia. 
➔ Anúria: 
Diurese é inferior a 100ml/dia. 
➔ Poliúria: 
Volume urinário acima de 2,5L/dia. 
➔ Disúria: 
Sensação de dor, queimor ou desconforto ao urinar. 
Ocorre na cistite, prostatite ou uretrite. 
➔ Urgência: 
É a necessidade súbita e imperiosa de urinar, podendo 
haver o esvaziamento involuntário da bexiga. 
➔ Polaciúria: 
Quando a necessidade de urinar ocorre várias vezes, 
com intervalo menor que 2h entre as micções, sem que 
haja concomitantemente o aumento do volume urinário. 
➔ Noctúria ou nictúria: 
É quando o ritmo da diurese se altera, ocasionando a 
necessidade de se esvaziar a bexiga durante a noite. 
ALTERAÇÕES DA COR DA URINA: 
➔ Hematúria: 
Presença de sangue na urina, podendo ser macro ou 
microscópica, ou seja, visível a olho nu ou só detectada 
ao exame microscópico. 
➔ Hemoglobinúria: 
Presença de hemoglobina livre na urina, condição que 
acompanha as crises de hemólise intravascular (malária, 
leptospirose, transfusão sanguínea incompatível, icterícia 
hemolítica). 
➔ Mioglobinúria: 
Resulta da destruição muscular por traumatismos ou 
queimaduras 
➔ Porfirinúria: 
Consequência da eliminação de porfirinas ou de seus 
precursores, os quais produzem coloração vermelho-
vinhosa da urina, algumas horas depois da micção. 
*porfirinas: são precursoras do grupo heme, que está 
presente na hemoglobina e em outras proteínas. 
➔ Colúria 
É a coloração escura da urina devido à eliminação de 
bilirrubina 
➔ Proteinúria: 
Aspecto de urina espumosa, devido à presença de 
proteína na urina, geralmente, a albumina. 
➔ Fecalúria 
Presença de fezes na urina. Geralmente ocorre em 
fístula, que é uma conexão anormal, um canal, entre duas 
estruturas não normalmente conectadas – seja por 
problema cirúrgico ou doenças inflamatórias intestinas 
(doença de crohn) 
➔ Pneumatúria 
Ar na urina (diferencia-se da urina espumosa pois parece 
“água com gás”. Causado por: fistula, infecção urinária 
(bactérias produzem gás) 
➔ Piúria – pus no xixi 
➔ Alteração da cor por conta de alimentação ou 
medicamentos 
ALTERAÇÕES DO CHEIRO DA URINA: 
O cheiro sui generis da urina decorre da liberação de 
amônia. 
Um simples aumento da concentração urinária pode 
determinar cheiro desagradável. Vários medicamentos 
podem modificar o cheiro da urina, destacando-se as 
vitaminas e os antibióticos. Porém, fetidez propriamente 
dita surge nos processos infecciosos, pela presença de 
pus ou por degradação de substâncias orgânicas. 
GRANDES SÍNDROMES: 
• Síndrome obstrutiva: causa → gotejamento 
terminal, hesitação, retenção urinária, 
diminuição do jato, esforço miccional, 
• Síndrome irritativa: disúria, estrangulia (dor 
geralmente é no final da micção), polaciúria. 
• Infecção uretral – corrimento 
Função sexual: 
✓ Alteração de ereção 
• Disfunção erétil: incapacidade de conseguir 
obter e manter uma ereção do pênis 
suficiente que possibilite uma atividade sexual 
• Priapismo: Ereção dolorosa, prolongada, 
involuntária, na ausência do estimulo sexual 
✓ Alterações - orgasmos 
• Anejaculação: não ejaculação 
• Ejaculação retrógrada: ao invés do sêmen 
sair para a uretra ele vai para dentro da 
bexiga (comum em sintomas obstrutivos) 
• Ejaculação precoce: quando o homem 
ejacula no momento indesejado 
• Anorgasmo: sem orgasmo 
✓ Alterações do sêmen: 
• Hemospémia / hematospermia: sangue no 
esperma (geralmente ocorre na relação 
sexual mais intensa) 
• Pioespermia: quando tem pús 
• Alteração nos espermatozoides 
1. Teratospermia 
2. Ozospermia 
3. Oligoespermia 
4. Ostenozospermia 
5. Teratospermia 
✓ Alterações na fertilidade 
Interrogatório 
sintomatológico: 
Sistemas que apresentam frequentemente alterações na 
função urológica: 
✓ IS do sistema nervoso 
✓ IS do sistema circulatório 
✓ IS do sistema endócrino → pacientes com 
diabetes e outras doenças relacionam-se com o 
sistema urológico 
Antecedentes pessoais: 
✓ Hábitos de vida 
✓ Condições socioeconômicas 
✓ IST 
✓ Doenças genéticas 
✓ Cirurgias prévias 
✓ Alergias 
✓ Uso de medicamentos 
✓ Transfusões sanguíneas (HIV pode dar disfunção 
erétil; 
✓ Drogas → podem dar disfunção erétil 
✓ Diálises 
✓ Internações prévias 
✓ Tabagismo e alcoolismo → relacionados a 
disfunção erétil 
Antecedentes sexuais: parceiros sexuais, opção 
sexual, métodos de barreira, história do trauma. 
Antecedentes familiares: 
Câncer de próstata → paciente com parente do 1º com 
câncer de próstata tem 2x mais chances de ter 
Malformações congênitas → síndrome de tunner, 
klinefelter, fibrose cística 
Doenças crônicas →HAS, DM2 
Exame físico: 
EXAME FÍSICO GERAL: 
Ectoscopia: 
Exame urológico: 
Inspeção estática: 
✓ Região inguinal D e E, hipogástrio, pênis, escroto 
e face interna das coxas 
✓ Verifica-se a inspeção geral 
Abaulamento 
Deformidade 
Cicatrizes 
Tumorações 
Malformações 
Circulação colateral → quando se tem 
obstrução venosa eles se anastomosam com 
outras veias, ocasionando a circulação colateral. 
--obstrução da veia porta: padrão portal 
--obstrução da VCI 
Pele → verifica-se as características gerais 
Lesões elementares 
✓ Pênis 
Prepúcio 
Glande 
✓ Escroto: 
Formato 
Grau de enrugamento 
Inspeção dinâmica: 
Deitado: 
✓ Completar a inspeção estática 
✓ Completar a inspeção dinâmica 
✓ Palpação 
Rim → decúbito dorsal (método devoto); 
decúbito lateral (método de israel) 
 
Bexiga 
Região inguinal (com e sem valsava) 
Pênis 
-Expõe a glande → higiene, inflamações 
presentes, pele, palpa a glande para saber se 
tem alguma anormalidade, analise do óstio 
esterno da uretra 
Escroto: 
--palpa-se os testículos, verifica se tem dor 
Epidídimo 
Ducto deferente: tem aspecto de “macarrão 
cru” 
Anel inguinal → para verificar a presença de 
hérnia. Essa palpação é feita sem valsava e com 
valsava. 
Reflexo cremastérico: pega-se algo mais 
pontudo e faz estímulos na face medial da coxa 
fazendo os músculos cremastéricos elevarem, 
elevando os testículos. 
✓ Percussão: 
Bexiga urinária 
✓ Auscuta: 
Dos vasos abdominais → Para verificar se tem 
sopro abdominal 
GENITÁLIA INTERNA: 
Posições → posição inclinada prona, genitopeitoral, de 
sims, litotomia. 
✓ Exame do períneo 
Inspeção estática 
Inspeção dinâmica: 
--pede para o paciente fazer valsava, para 
verificar perda de fezes, gases etc. 
✓ Toque retal: 
Tônus do esfíncter 
Exame do canal anal 
Exame da próstata 
Quando se tem suspeita de prostatite é evitado 
o toque retal, pois pode fazer com que os 
microrganismos se espalhem podendo causar 
uma sepse. 
✓ Toque bimanual 
Toque retal e a outra mão pressionandoa 
região suprapúbica → para verificar a bexiga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
consulta urológica: 
• Atendimento paciente pediátricos, geriátricos, 
homens e mulheres 
• Conversa sobre sexualidade 
• Paciente deve se sentir à vontade 
• A parceira ou parceiro sexual estarão presentes 
na consulta. 
• Opção sexual deve ser definida para uma 
abordagem epidemiológica 
• No transexualismo, usar o nome social 
• Ambiente propicio para o exame físico. 
Afecções mais frequentes dos órgãos: 
➔ Infantilismo. 
Órgãos genitais internos e externos menores do que o 
esperado em relação à idade, ou seja, é um adulto com 
genitália infantil. Decorre geralmente de hipopituitarismo, 
falta dos hormônios responsáveis pelo desenvolvimento 
sexual. 
➔ Virilismo. 
É o contrário do infantilismo, ou seja, uma criança com 
genitália de adulto, podendo inclusive apresentar 
ejaculação. Ocorre nos tumores das suprarrenais, da 
hipófise e do assoalho do terceiro ventrículo, nos quais 
há excesso de produção de andrógenos. 
➔ Estados intersexuais. 
Nestes casos, a genitália é dúbia, pois há órgãos sexuais 
externos e internos rudimentares de ambos os sexos, 
dificultando a determinação do sexo. Existem várias 
como o hermafroditismo verdadeiro, o pseudo-
hermafroditismo masculino e feminino (síndrome do 
testículo feminilizante e síndrome de Klinefelter). 
➔ Fimose. 
A característica principal é a impossibilidade de se retrair 
o prepúcio para trás da glande pelo fato de ser o anel 
de abertura do prepúcio menor que ela. 
➔ Prepúcio exuberante. 
Nesta condição o anel é amplo, permitindo a livre 
passagem da glande. O retorno do prepúcio à posição 
anterior também se faz com facilidade. O que chama a 
atenção do paciente ou de seus pais é o excesso de 
prepúcio, facilmente constatável à inspeção. 
 
➔ Parafimose. 
Quando o anel fimótico permite com dificuldade a 
exteriorização da glande, pode formar uma constrição 
no nível do sulco balanoprepucial, dificultando a circulação 
linfática de retorno que leva a um intenso edema da 
glande e do prepúcio situado anteriormente. Deixando-se 
evoluir espontaneamente pode chegar à necrose destes 
tecidos, mas raramente ocorre gangrena deles. 
➔ Balanite e balanopostite. 
Inflamação da glande (balanite) e da glande e do prepúcio 
(balanopostite) podem ter causas variadas. Na maioria dos 
pacientes estão relacionadas com condições higiênicas 
precárias. Diabetes é uma condição clínica predisponente. 
Caracteriza-se por hiperemia intensa, edema e 
ulcerações rasas, com secreção purulenta e odor fétido. 
➔ Hipospadia. 
É uma deformidade congênita na qual a uretra se abre 
na face ventral do pênis, fora de sua posição normal, 
porém, ao longo do seu trajeto. As hipospadias 
classificam-se, de acordo com o local de abertura da 
uretra, em: 
• Balânicas: no sulco balanoprepucial 
• Penianas: no corpo do pênis 
• Penoescrotais: no ângulo penoescrotal 
• Escrotais: no nível do escroto 
• Perineais: no períneo. 
➔ Epispadia. 
É uma anomalia congênita na qual a uretra se abre na 
face dorsal do pênis, separando os dois corpos 
cavernosos. Geralmente, acompanha-se de incontinência 
urinária. 
➔ Extrofia da bexiga. 
Deformidade congênita em que não há o fechamento 
da parede anterior do abdome, havendo diástase dos 
retos abdominais e da sínfise púbica. Em decorrência 
disso, a bexiga não se fecha, sua parede posterior (face 
interna da bexiga) fica exposta e determina o 
aparecimento dessa deformidade. 
➔ Secreção peniana. 
A secreção peniana é um fluxo contínuo ou intermitente 
de líquido da uretra. Pode ser serosa, purulenta ou 
sanguinolenta. A secreção sanguinolenta está associada a 
uretrite, neoplasia e ulceração. A purulenta indica uretrite 
gonocócica ou prostatite crônica. 
 
➔ Uretrite. 
É o processo inflamatório da uretra. Caracteriza-se por 
secreção uretral purulenta, abundante nos casos agudos, 
e discreta (gota matutina) nos casos crônicos. A etiologia 
mais comum é a gonocócica. Nestes casos, a secreção 
é purulenta, de cor verde-amarelada, acompanhada de 
disúria. Dentre as uretrites não gonocócicas destacam-se 
as provocadas por Chlamydia, Ureaplasma urealyticum e 
papilomavírus humano. 
➔ Estenose da uretra. 
Consiste na diminuição da luz da uretra e pode ser: 
• Congênita: com estreitamento do meato uretral 
• Adquirida: após traumatismo ou infecção 
blenorrágica. A cicatrização da lesão uretral leva 
a uma diminuição de sua luz. 
O diagnóstico é feito pela palpação da uretra em cujo 
trajeto o examinador percebe um aro condutor 
endurecido que corresponde à fibrose cicatricial. 
➔ Fístula uretrocutânea. 
Nos portadores de estenose de uretra não tratada, o 
esforço para urinar leva ao extravasamento de urina para 
o espaço periuretral, formando um abscesso que se 
rompe para o meio externo. Por esse trajeto passa a 
correr urina, constituindo uma fístula uretrocutânea, cujo 
diagnóstico pode ser feito pela inspeção. 
➔ Enduração plástica do pênis ou doença de 
Peyronie. 
É uma fibrose idiopática dos corpos cavernosos e do 
septo que os separa. Acompanha-se de dor durante a 
ereção e encurvamento do pênis, impedindo, às vezes, 
o ato sexual. É diagnosticada pela palpação dos corpos 
cavernosos (presença de nódulos fibrosos) 
➔ Aumento da bolsa escrotal. 
As tumefações da bolsa escrotal podem estar 
relacionadas com o aumento do testículo ou do 
epidídimo, hérnia, varicocele, espermatocele ou hidrocele. 
O aumento testicular pode resultar de inflamação ou 
neoplasia. Na maioria das vezes, o aumento é unilateral. 
Quando a tumefação é dolorosa a causa é inflamação 
aguda do epidídimo ou testículo, torção do cordão 
espermático ou hérnia estrangulada. 
➔ Edema da bolsa escrotal. 
Nada mais é do que o acúmulo de líquido no interstício 
do escroto. Pode ser observado nas síndromes 
edematosas (anasarca) e nos quadros alérgicos. 
➔ Elefantíase. 
Quando ocorre edema crônico dos órgãos genitais (pênis 
e escroto), principalmente nos casos de filariose ou após 
esvaziamentos ganglionares extensos das regiões 
inguinais, a retenção de líquido é constante e estes 
órgãos assumem proporções enormes. 
➔ Orquite aguda – infecção dos testículos 
O testículo fica doloroso, hipersensível à palpação e 
edemaciado, e a bolsa escrotal pode ficar avermelhada; 
uma causa frequente é complicação de caxumba. 
➔ Epididimite. 
É o processo inflamatório do epidídimo e se caracteriza 
por aumento do volume deste órgão, calor local, rubor 
e dor intensa. Muitas vezes, fala-se em orquite ou 
orquiepididimite (aumento do epidídimo e do testículo). 
➔ Varicocele. 
São varizes (veias dilatadas) do plexo pampiniforme que 
envolve o cordão espermático. São mais comuns do lado 
esquerdo, no qual a veia espermática é tributária da renal 
e não tem válvulas. No lado direito, a veia espermática 
deságua na cava. Toda vez que se constata varicocele 
direita, deve-se procurar um tumor retroperitoneal. 
➔ Hidrocele. 
É o acúmulo de líquido na túnica vaginal, líquido este 
produzido pela própria túnica. À palpação, percebe-se 
uma tumoração cística, que não se consegue reduzir por 
meio de manobras. O exame que permite reconhecê-la 
é a transiluminação. Quando se incide um feixe de luz no 
tumor, se for hidrocele, a luz a transilumina; diz-se, então, 
que a transiluminação é positiva. 
➔ Cisto do cordão. 
Neste caso o líquido é produzido pelos folhetos do 
conduto peritoniovaginal septado pelos anéis de 
Ramoneck. A transiluminação é positiva. Pode ser 
chamada de hidrocele do cordão espermático. 
➔ Hematocele do escroto. 
É a coleção de sangue na túnica vaginal do testículo. 
Geralmente, a causa é um traumatismo. A 
transiluminação é negativa nesta afecção. 
➔ Neoplasia do testículo. 
É caracterizada pelo aumento indolor do testículo, que, 
à palpação, apresenta-se extremamente endurecido. Há 
também aumento da vascularização do escroto. A 
transiluminaçãoé negativa. 
➔ Hérnia inguinoescrotal. 
É a descida do conteúdo intestinal através do canal 
inguinal até a bolsa escrotal, levando a um aumento do 
volume deste órgão. A consistência é mole, a tumoração 
diminui no decúbito dorsal e é reduzida por manobras; a 
transiluminação é negativa. 
➔ Criptorquidia. 
É a ausência, na bolsa, de um ou ambos os testículos, os 
quais se localizam em um ponto qualquer do seu trajeto 
normal de descida (cavidade abdominal ou canal inguinal) 
até a bolsa escrotal. Não se deve confundir com ectopia 
testicular 
➔ Ectopia testicular. 
O testículo não se encontra na bolsa e se aloja fora do 
seu trajeto normal de descida (períneo, coxa, 
retropúbico) 
Semiologia urológica: 
✓ Dor: renal, ureteral, vesical, prostática, peniana, 
testicular 
✓ Sintomas das vias urinárias: síndrome irritativa, 
síndrome obstrutiva, incontinência, enurese. 
✓ Exame da genitália externa: inspeção, palpação 
✓ Exame da região inguinal 
✓ Toque retal 
*Paciente do caso clínico: presença de abaulamento na 
região inguinal direita, ausência de lesões elementares, 
sem sinais de rarefação 
Deve-se inspecionar o pênis e a bolsa escrotal, 
observando se o paciente é circuncisado (retirada 
cirúrgica do prepúcio), o tamanho do pênis e do escroto 
e se há lesões. Se houver corrimento peniano, o 
examinador deve observar suas características: contínuo 
ou intermitente, purulento ou sanguinolento. 
O exame dos genitais internos (próstata e vesículas 
seminais) é feito pelo toque retal. 
1. Pede para o paciente retirar a roupa e ficar só de 
cueca, (seja em outra sala, ou na mesma sala que 
ele estiver, contanto que o médico o deixe só nesse 
momento) e oferecer um avental. 
2. Médico explica que como o paciente está de pé e 
maior parte do exame será deitado, será preciso que 
ele retire o avental e baixe a cueca para ver se tem 
hérnia (ainda com o paciente em pé) 
3. Faz-se a inspeção estática (verifica-se se tem algum 
abaulamento visível) e dinâmica (pede-se para fazer 
a manobra se valsava), da região inguinal direita e 
esquerda. 
Na aula prática → Ausência de abaulamentos na 
região inguinal bilateral (D e E), na região femoral e 
no escroto 
4. Pede-se para o paciente deitar na maca, e o médico 
fica ao lado direito do paciente. 
5. Paciente é coberto por um lençol 
6. Região inguinal, hipogástrio, anterior medial da coxa 
bilateral 
7. Complementa-se a inspeção estática: 
-Verifica -se a inspeção geral: 
✓ Abaulamentos 
✓ Deformidades 
✓ Retração 
✓ Tumoração 
 -Inspeção da pele: 
✓ Coloração 
✓ Umidade 
✓ Temperatura 
✓ Presença de lesões elementares 
(importante pois pode ser indicativos de IST 
e câncer) 
 -Inspeção dos pelos: 
✓ Distribuição 
Rarefação dos pelos → hipogonadismo, 
hepatopatia crônica 
 -Inspeção do pênis e testículos: 
✓ Verifica-se o tamanho e se há deformidades 
no pênis. 
✓ Verifica se o prepúcio (se tem fimose ou 
parafimose) se há sinais flogísticos (comum 
nos casos de balanopostite) se tem fissuras. 
✓ Verifica-se a uretra: localização, se há 
secreção (se há o estreitamento do óstio 
externo da uretra) 
✓ Verifica-se o tamanho do escroto, a 
presença de enrugamento nele, a forma. 
✓ Pode ser feito a inspeção dinâmica com o 
paciente deitado novamente (pede-se a 
manobra de valsava) 
 
Palpa-se a região a inguinal para verificar se há 
abaulamento ou não 
Verifica se há linfonodos palpáveis na região inguinal 
Verificar dores, tumorações, palpar o pênis para verificar 
se tem dor ou nódulos. 
Palpação começa da raiz do pênis, depois pressiona o 
prepúcio e expõe a glande (analisar a glande e o sulco 
balanoprepucial – presença das glândulas, verificar a 
higiene). Após isso verifica-se a uretra (se há epispadia 
ou hipospadia). Além disso deve ser feita a medição do 
pênis (da sínfise púbica até a glande) 
Palpa-se o escroto segurando igual uma “tesoura” para 
os testículos não saírem (sente-se a consistência, se há 
dor ou presença de nódulo). Palpa-se a cabeça do 
epidídimo na parte póstero-superior do epidídimo. Palpa-
se o ducto deferente, no funículo espermático. 
*orquidômetro: usado por pediatras, na avaliação do 
desenvolvimento testicular, e por Urologistas, para 
prevenção de câncer testicular. 
No exame 1: A palpação no funículo espermático, 
presença de conteúdo aumentado, sugestivo de 
varicocele. 
No exame 2: a palpação de escroto presença de 
aumento de volume do testículo que se apresenta de 
uma consistência aumentada, além da presença de um 
nódulo palpável de 1 cm, de consistência endurecida, 
indolor, de superfície lisa, localizada no polo inferior do 
testículo esquerdo. Ademais, existe uma pápula 
hiperêmica, com superfície irregular, aréas de ulceração, 
de aproximadamente 1 cm, localizado na superfície lateral 
esquerda da glande a 3 horas. 
No exame 3: a inspeção estática do escroto, presença 
de aumento do volume testicular esquerdo. Além de, à 
palpação presença de líquido na cavidade vaginal (entre 
a lâmina parietal e visceral da túnica vaginal), sugestivo de 
hidrocele. 
No exame 3: à inspeção aumento do volume do testículo 
esquerdo e a palpação verifica-se aumento do testículo 
e do epidídimo, sugestivo de orquiepididimite – 
inflamação no testículo e no epidídimo (tem como causa: 
uretrite, gonorreia; consequência: infertilidade). 
No exame 4: presença de uma alça intestinal dentro da 
bolsa escrotal → hérnia inguinoescrotal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação da pelve feminina mediante inspeção estática 
e dinâmica, toque vaginal simples ou bimanual e exame 
especular, além do teste de Schiller e do ácido acético. 
O 1º exame ginecológico pode ser feito desde o 
nascimento, na avaliação das anomalias congênitas, como 
genitália ambígua, hímen e ânus imperfurados, e em 
qualquer fase da vida da mulher. 
Na criança, é realizado para avaliar vulvovaginites, 
presença de corpos estranhos, sangramentos e violência 
sexual. Na adolescência, o exame ginecológico deve estar 
focado no início da atividade sexual, mediante 
rastreamento e orientação sobre IST, contracepção e 
prevenção do câncer, além de ser um recurso no 
diagnóstico diferencial das alterações menstruais. 
Já na mulher adulta e em pós-menopausa, o exame dos 
órgãos genitais tem como alvo a prevenção e o 
diagnóstico de diferentes afecções. 
O exame é realizado na posição ginecológica / litotômica 
ou talha. 
 
 
Inspeção estática 
• Avaliar a distribuição dos pelos 
• Presença de ectoparasitas 
• Presença de tumorações 
• Verificar o trofismo labial e vestibular 
• Analisar a glândula de bartholin 
Avaliação da pilificação, principalmente do monte de 
Vênus, da região perineal, da raiz das coxas e da região 
anorretal, à procura de rarefação ou ausência dos pelos, 
como ocorre em pacientes na pós-menopausa ou com 
síndromes associadas à insensibilidade aos androgênios, 
como a síndrome de Morris (pseudo-hermafrodita 
masculino – ausência de pelos pubianos), e também o 
contrário, do aumento dos pelos – hirsutismo- que pode 
ser constitucional ou representar aumento de androgênio 
decorrente de distúrbios dos ovários ou das suprarrenais. 
Avaliação da morfologia e do trofismo dos grandes e 
pequenos lábios, que podem estar alterados na 
dependência do nível de estrogênio endógeno ou 
exógeno presente. Na infância, os grandes lábios estão 
mais evidentes do que os pequenos, em virtude da não 
estimulação estrogênica. Após a menarca (primeira 
menstruação) e com a puberdade, ocorre o aumento da 
produção de hormônios sexuais, propiciando a 
maturação da genitália feminina, estimada pela escala de 
Tanner. Na pós-menopausa, os grandes lábios atrofiam-
se novamente, dando a impressão de que os pequenos 
lábios são maiores. 
As glândulas de Bartholin, responsáveis pela lubrificação 
vaginal, estão localizadas entre 4 e 8 h, e não sãopalpáveis quando normais; mas, quando inflamadas, é 
possível que cresçam formando uma tumoração no 
introito vulvar indicativa de bartholinite. Na avaliação do 
hímen, observam-se integridade e morfologia. A 
membrana himenal apresenta-se em várias 
configurações, como anular, fimbriada, cribriforme e 
imperfurada. 
 
O períneo ou corpo perineal compreende o espaço 
entre a fúrcula vaginal e o ânus; na sua avaliação, 
descrever a presença de rupturas advindas de partos, 
lesões da pele e de processos infecciosos ou 
inflamatórios. 
Inspeção dinâmica 
Na inspeção dinâmica, solicita-se à paciente que realize 
movimentos que aumentem a pressão abdominal, 
tornando evidentes as distopias genitais (localização 
anômala de um órgão). A manobra de Valsalva baseia-se 
no ato de tossir ou soprar no dorso da mão, para avaliar 
se ocorre procidência do útero, abaulamento das 
paredes vaginais ou perda de urina. As distopias são 
reflexos do enfraquecimento das estruturas que formam 
o assoalho pélvico. Quando ocorre a procidência da 
parede vaginal anterior, chamamos de cistocele (“bexiga 
caída”) e, quando é da parede posterior, de retocele. 
 
O prolapso de órgãos pélvicos ocorre quando os 
músculos e ligamentos pélvicos ficam enfraquecidos e 
incapazes de manter os órgãos pélvicos no lugar. 
Prolapso genital, conhecido popularmente como bexiga 
caída, é um distúrbio provocado pela perda de 
sustentação não só da bexiga urinária, mas também de 
órgãos como a uretra, útero, intestino, reto e segmentos 
vaginais por causa da fragilidade dos músculos que 
constituem o assoalho pélvico. 
Exame especular 
Utiliza-se o espéculo de Collins, articulado e disponível em 
três tamanhos. O espéculo deve ser introduzido com 
uma angulação de 45° para se desviar do meato uretral; 
posteriormente, é colocado de tal forma que as paredes 
anterior e posterior sejam deslocadas. Inicia-se com a 
inspeção das paredes vaginais, observando seu trofismo, 
que reflete a ação do estrogênio sobre este tecido. Nas 
pacientes na menacme, as paredes vaginais encontram-
se rugosas e úmidas, e na pós-menopausa, lisas e secas. 
 
A presença de secreções vaginais e seu aspecto 
também devem ser relatados. Uma secreção clara, 
cristalina e límpida é considerada fisiológica. Representa a 
produção normal das glândulas da endocérvice e do 
vestíbulo vulvar. Se secreção anormal for identificada, 
deve ser avaliada quanto a volume, cor, consistência e 
odor. 
O pH da secreção normal é inferior a 4,5; um pH elevado 
pode ser atribuído a infecção (p. ex., vaginose bacteriana) 
ou substâncias exógenas. Quando esta secreção 
apresenta-se com colorações diferentes, como 
esverdeado, amarelado, acinzentado e branco, 
provavelmente está presente algum patógeno. 
Deve-se conferir atenção à avaliação dos fundos de saco 
vaginais, principalmente se houver abaulamentos, que 
podem indicar a presença de tumoração pélvica, ou 
coleção intra-abdominal, como sangue ou pus. 
Na avaliação do colo do útero é importante relatar a 
localização, a morfologia, o tamanho e o aspecto do 
orifício do colo do útero. Esses dados nos guiam para a 
realização de diagnósticos diferenciais. O colo do útero, 
por exemplo, pode estar desviado para um dos lados, 
em razão da presença de um tumor ovariano ou mesmo 
de um grande mioma que esteja desviando o corpo do 
útero. Seu tamanho é um relato importante, 
principalmente na obstetrícia, na qual o colo passa por 
processos plásticos, durante um trabalho de parto, 
perdendo espessura e aumentando a dilatação do seu 
canal, para possibilitar a passagem do feto. 
O colo do útero também pode ser acometido pelo 
câncer, uma das patologias malignas ginecológicas mais 
agressivas se não diagnosticadas precocemente. Com o 
objetivo de prevenir essa doença, no momento do 
exame especular, faz-se a coleta de material para o 
exame de Papanicolaou, conhecido como citologia 
oncoparasitária. Realizam-se também os testes do ácido 
acético e de Schiller (lugol) 
O exame de Papanicolau está indicado em todas as 
pacientes de 25 a 60 anos, ou que já tiverem iniciado a 
vida sexual antes desta faixa de idade, uma vez por ano, 
e após dois exames anuais normais consecutivos 
negativos, a cada 3 anos. 
Cuidados antes do exame: 
➔ a paciente não deve utilizar ducha durante 48 h, 
➔ deve evitar relações sexuais nos 2 dias anteriores à 
coleta 
➔ não usar cremes vaginais nos 7 dias precedentes ao 
exame. 
O exame deve ser feito com coleta dupla, por meio de 
espátula de Ayres e escova endocervical. O 
acondicionamento do material para citologia pode ser 
feito tanto em lâminas como em meio líquido. 
O teste do ácido acético é realizado por meio do 
embrocamento do colo do útero com solução de ácido 
acético a 5%. A região que corar é considerada 
acetorreagente e representa uma área de intensa 
atividade nuclear com maior teor proteico. 
O teste de Schiller é realizado com o embrocamento do 
colo do útero com lugol 3 a 5%. O lugol cora o glicogênio, 
tornando escuras as células normais dos epitélios vaginal 
e cervical. As lesões não coradas são consideradas 
Schiller positivo e lugol negativo. 
As áreas rastreadas que ficaram acetobrancas ou pálidas 
após o teste de Schiller serão as escolhidas para a 
realização de biopsia. Lembrar que, quando se encontra 
uma tumoração visível no colo do útero, realiza-se direto 
a biopsia, sem a necessidade de exames de 
rastreamento. 
Toque bimanual 
No exame do toque vaginal, são avaliados a vagina, o colo 
do útero, os anexos e o fundo de saco posterior (saco 
de Douglas). É realizado mediante introdução dos dedos 
indicador e médio da mão dominante. Deve-se lembrar 
de utilizar lubrificantes na luva para facilitar o exame. 
Com a mão abdominal, auxilia-se a varredura dos órgãos 
pélvicos comprimindo a parede abdominal com o intuito 
de aproximá-los do toque vaginal. 
Na avaliação do colo e do corpo do útero, observar a 
posição (anteroversofletido, retroversofletido, 
medianizado ou lateralizado), o tamanho, a forma, a 
simetria, a mobilidade e a consistência. 
Os anexos são verificados quanto a tamanho, mobilidade 
e dor; quando se encontra uma tumoração, deve-se 
acrescentar localização, consistência e textura. 
Os ovários são palpáveis em mulheres na menacme 
(idade fértil – entre a puberdade e a menopausa), magras 
e que auxiliam no exame. Na pós-menopausa, os ovários 
são palpáveis em apenas 30% das pacientes, sendo que 
estas requerem uma investigação mais detalhada, 
embora na maioria dos casos haja uma doença benigna. 
As trompas não são palpáveis no exame normal, mas 
podem ser encontradas, quando acometidas por 
processos inflamatórios ou neoplásicos. Em geral, o 
exame bimanual tem uma sensibilidade inferior a 60%, na 
detecção de massas anexiais ou para distinguir massas 
benignas de malignas. 
 
Toque retal 
Utilizado em ginecologia para a avaliação dos paramétrios 
ou, quando não for possível o exame vaginal, como nos 
casos de crianças e pacientes virgens. O exame deve ser 
realizado na posição ginecológica, para melhor palpação 
dos paramétrios ou de massas pélvicas. As principais 
indicações são tumorações pélvicas e câncer do colo do 
útero. Nas tumorações pélvicas, este exame auxilia na 
diferenciação da origem do tumor e, no câncer do colo, 
ele faz parte do estadiamento da doença. 
VALE LEMBRAR! 
Além do exame ginecológico apurado e bem feito, o 
ginecologista dispõe de vários exames complementares, 
incluindo colposcopia, histeroscopia, ecografia, tomografia, 
ressonância, biopsias, culturas de secreções, entre outros. 
Deve-se lembrar, porém, que a indicação desses exames 
está diretamente vinculada à qualidade do exame clínico. 
Afecções vulvares 
➔ Lesões ulceradas: 
O herpes genital é uma IST causada pelo herpes-vírus 
humano, no qual há aparecimento de lesões vesiculares 
que, em poucos dias, transformam-se em pequenas 
úlceras, precedidas de ardência, pruridoe dor. 
➔ Câncer de vulva. 
O câncer de vulva atinge mulheres entre 65 e 75 anos 
de idade. O principal sintoma é o prurido que, em geral, 
está presente há meses ou anos antes de a paciente 
procurar o médico. Outras queixas são: tumor vulvar, dor, 
ardor e sangramento. As doenças benignas e malignas 
da vulva apresentam a mesma sintomatologia. 
➔ Uretrite gonocócica. 
Transmitida sexualmente. O sintoma mais precoce é uma 
sensação de prurido na fossa navicular que vai se 
estendendo para toda a uretra. Após 1 a 3 dias surge 
disúria, seguida por corrimento, inicialmente mucoide, 
que, com o tempo, vai se tornando, mais abundante e 
purulento. 
Uretrite não gonocócica (UNG). O corrimento é 
geralmente mucoide e discreto, e a disúria é leve e 
intermitente. A transmissão é pelo contato sexual. 
Afecções vaginais 
➔ Vulvovaginites (leucorreias). 
É toda manifestação inflamatória e/ou infecciosa da vulva, 
vagina e ectocérvice. Muitas vezes é assintomática. 
➔ Vaginose bacteriana. 
Caracterizada por corrimento vaginal branco-
acinzentado, de aspecto fluido ou cremoso, algumas 
vezes bolhoso, com odor fétido, mais acentuado após o 
coito e durante a menstruação. Dispareunia é pouco 
frequente. 
*dispareunia = dor genital durante a relação sexual. 
Cerca de 50% das mulheres com vaginose bacteriana 
são assintomáticas. 
➔ Candidíase vulvovaginal. 
Os sinais e sintomas dependerão do grau de infecção e 
da localização do tecido inflamado e incluem: prurido 
vulvovaginal de intensidade variável (principal sintoma); 
ardor ou dor à micção; corrimento branco, grumoso, 
inodoro e com aspecto caseoso; hiperemia, edema 
vulvar, fissuras e maceração da vulva; dispareunia; fissuras 
e maceração da pele e vagina e colo recobertos por 
placas brancas ou branco-acinzentadas, aderidas à 
mucosa. 
➔ Tricomoníase. 
É uma IST e manifesta-se clinicamente por: corrimento 
abundante, amarelado ou amarelo-esverdeado, bolhoso; 
prurido e/ou irritação vulvar; dor pélvica (ocasional); 
disúria e polaciúria; hiperemia da mucosa e com placas 
avermelhadas (colpite difusa e/ou focal). 
➔ Bartholinite. 
O diagnóstico de infecção da glândula de Bartholin é 
geralmente clínico. O quadro é típico com massa 
amolecida uni ou bilateral no terço inferior do introito 
vaginal, entre o vestíbulo e o grande lábio. A flora é 
geralmente mista, mas alguns patógenos específicos, 
como o gonococo, podem ser encontrados. 
Não se deve confundir com o cisto de Bartholin, que 
também é massa cística na mesma topografia, mas não 
apresenta sinais inflamatórios. 
Na anamnese: 
➔ Importante saber a profissão: lavrador (câncer de 
pele); paciente que trabalha com radiação (mais 
incidência de CA) 
➔ Estado civil: para verificar a questão de IST; saúde 
mental 
➔ Saber a quantidade de partos → mulher que 
amamenta tem menos risco para câncer de mama. 
G1A0: gestante 
G1A1: paciente esteve grávida e abortou 
G2A1 (gesta e é primípera, pois teve um aborto) 
G1P1N1A0: gestou e teve parto normal 
G2P1N1A0: gravida e secundípara 
Nulípara: quem nunca pariu. 
QP: 
Maior queixa das mulheres são cólicas (dor na pelve). 
Verificar o tipo da dor: principalmente o tempo (acima 
de 6 meses dor pélvica crônica). 
HDA: 
ANTECEDENTES PESSOAIS: 
Parto, aborto, medicações, DUM, fumo, álcool. 
ANTECEDENTES FAMILIARES: 
Menacnme: É o período em que a mulher se encontra 
em idade fértil. Inicia-se com a puberdade e vai até a 
menopausa. 
Menopausa: a partir de 48 anos. 
Coitarca: Relação sexual que se faz pela primeira vez 
Telarca: aparecimento do broto mamário entre 8 e 13 
anos 
Pubarca: surgimento de pelos pubianos 
HPV: age diretamente no núcleo da célula 
Cânceres mais prevalentes: 
1. Câncer de mama 
2. Câncer de pele não melanoma 
3. Câncer reto 
4. Colo de útero 
Dispareunia: dor na relação sexual 
• Superficial: penetração 
Comum em cervicites, atrofias 
• Profunda: movimento do pênis 
Relacionada a DIP (doença inflamatória pélvica), 
miomas, endometriose 
EXAME FÍSICO: 
Tireoide, mama, abdome e genitália → maior atenção. 
Examina a paciente por partes, ficando coberta em 
alguns locais para preservar o pudor da paciente. 
EXAME FÍSICO DA TIREOIDE: 
Palpação: detecção de doenças e início de investigação 
etiológica 
Determinação: tamanho, consistência, presença de 
nodulações. 
Em uma tireopatia é o primeiro que se altera é o TSH, 
sendo o exame mais “pedido” 
EXAME FÍSICO DO ABDOME: 
• Exemplos do que pode ser visto durante a inspeção 
Endometriose umbilical – sangramento toda vez ao 
menstruar 
Câncer de ovário: abdome abaulado 
• Ausculta: 
*diarreia, entergastrites – ruido aéreo aumentado 
Percussão 
• Palpação 
Palpação superficial (verfica-se dores e outros) → 
palpação profunda 
Dor no hipocôndrio direito sobretudo quando há ingestão 
de comidas gordurosas – exame de Murphy + = 
colecistite 
EXAME GINECOLÓGICO: 
Paciente em decúbito dorsal, nádegas na borda da mesa, 
pernas fletidas sobre as coxas e estas sobre o abdome, 
amplamente abduzidas 
a) Órgãos genitais externos – vulva 
b) Órgãos genitais internos - Vagina, útero, 
trompas, ovários 
- Paciente com condiloma (HPV), caracterizados por 
verrugas na vulva: HPV 6 e 11 (relacionado ao HPV – 
benignp) ; HPV 16 e 18 (mais perigosos – relacionados ao 
CA de útero, sendo o 16: escamoso e 18: 
adenocarcinoma). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semiotécnica 
O exame começa com a paciente sentada e é concluído 
com ela deitada. 
Inicialmente, a paciente deve estar sentada na mesa de 
exame, com braços rentes ao tórax, vestida apenas com 
um avental aberto na frente. 
Usam-se a inspeção e a palpação, um método 
completando o outro. 
➔ Inspeção estática: 
 
A estática tem por objetivo analisar: 
• Simetria 
• Trofismo 
• dimensões e a forma das mamas, das papilas e das 
aréolas 
• se há alterações da superfície representadas por 
depressões, abaulamentos, retrações da superfície 
mamária ou da papila. 
• Coloração das mamas e da aréola 
• Tamanho 
O examinador deve movimentar-se diante da paciente a 
fim de perceber melhor eventuais alterações. 
➔ Inspeção dinâmica: 
A inspeção dinâmica é realizada por meio de duas 
manobras: levantamento dos braços para aumentar a 
tensão dos ligamentos suspensores e contração dos 
músculos peitorais. Dessa, forma é feito com a paciente 
sentada e pede-se para que ela coloque os braços atras 
da nuca ou coloque as mãos na cintura. 
 
Essas manobras revelam ou acentuam retrações, 
abaulamentos, tumores, alterações papilares e areolares. 
Tais alterações ocorrem, em geral, nos tumores malignos 
avançados da mama, sendo menos frequentes nos 
benignos. 
➔ Palpação 
A palpação deve ser iniciada pela mama supostamente 
normal. Cada mama deve ser palpada com a mão oposta, 
devendo o examinador pousar a outra mão sobre o 
ombro oposto da paciente, ou seja, com a mão direita 
palpa-se a mama esquerda e com a esquerda palpa-se a 
direita. 
Inicia-se a palpação de forma global, tomando-se a mama 
à altura da papila com a mão espalmada, procurando 
conter toda a glândula na palma da mão. À palpação 
global da mama é possível evidenciar tumores de maior 
diâmetro. 
Em seguida, executa-se a palpação por quadrantes. O 
exame, então, é feito com a face palmar dos dedos 
juntos, que percorrem quadrante por quadrante. 
Concluída esta etapa, passa-se à palpação digital, 
realizando a manobra de Bloodgood, habitualmente 
chamada “manobra de tocar piano sobre a mama”. Essas 
manobras podem ser feitas por quadrante, como foi 
assinalado, ou também de maneira “radiada”, isto é, 
partindo da papila mamária no sentido das regiões 
periféricas. 
Por meio delas, o examinador pode perceber tumores 
de menor diâmetro. Pode também analisar com mais 
precisão as características das mamas (superfície, 
consistência) e se há ou não dor, relacionada com a 
própria palpação. 
Tais procedimentos, se bem executados,podem revelar 
tumores de até 3 mm de diâmetro, desde que as mamas 
não sejam muito volumosas. Terminada a palpação de 
um lado, executam-se as mesmas manobras do outro 
lado, ainda com a paciente sentada. 
Em seguida palpam-se os grupos de linfonodos, dos quais 
a rede linfática das mamas é tributária. Para isso, toma-se 
o braço da paciente com a mão homóloga do 
examinador – mão direita do examinador/braço direito 
da paciente –, que é mantido em posição horizontal e 
apoiado sobre o braço do examinador, de modo a deixar 
livre o acesso ao oco axilar. 
Palpa-se a axila com a mão oposta, aprofundando-a tanto 
quanto possível à procura de linfonodos eventualmente 
aumentados. Procede-se da mesma maneira no outro 
lado. Em seguida, examinam-se as regiões 
infraclaviculares, as fossas supraclaviculares e as regiões 
laterais do pescoço. 
Terminado o exame com a paciente sentada, passa-se 
à palpação das mamas com ela deitada. 
A paciente deve adotar o decúbito dorsal com as mãos 
cruzadas atrás da nuca, estando as mamas descobertas. 
O examinador posiciona-se atrás da sua cabeça, palpando 
cada mama com a mão homóloga ao lado que examina. 
Devido ao achatamento da mama sobre o gradil costal, 
nesta posição evidenciam-se melhor os tumores 
pequenos ou de localização mais profunda. 
➔ Pele. Observa-se a coloração e se há ou não 
retrações ou edema. O aspecto de casca de laranja 
e a retração da pele são sinais importantes para o 
diagnóstico das neoplasias malignas. Os processos 
inflamatórios (mastite) denunciam-se na superfície do 
órgão por meio dos clássicos sinais flogísticos (calor, 
rubor, edema e dor). Na região dos mamilos devem-
se procurar erosões, crostas e descamação. 
➔ Tamanho, forma e simetria. São analisados 
comparando-se uma mama com a outra. 
➔ Protuberâncias. Protuberâncias localizadas têm valor 
clínico. Quando se encontram massas (visíveis e/ou 
palpáveis) é necessário anotar localização, usando-se 
como referência a divisão em quadrantes, tamanho, 
forma, contorno, consistência, mobilidade e 
sensibilidade. 
➔ Posição dos mamilos. É analisada pela comparação 
de um lado com o outro, cumprindo lembrar que 
retração mamilar pode ser observada em mulheres 
normais. 
➔ Secreção. A secreção, espontânea ou provocada 
pela expressão da glândula mamária, merece 
investigação minuciosa, anotando-se as 
características da substância encontrada. Secreção 
láctea sem relação com gestação e lactação prévias 
é denominada galactorreia não puerperal. As 
principais causas são hormonais e farmacológicas. 
Secreção não láctea unilateral sugere doença 
mamária local, que pode ser benigna ou maligna. 
➔ Sensibilidade. Quanto à sensibilidade, deve-se definir 
em primeiro lugar se a dor é espontânea ou se só 
aparece quando se faz a palpação do órgão. Os 
processos inflamatórios costumam ser muito 
dolorosos. 
➔ Contextura e consistência. São características que 
variam com idade, número de gestações e fase do 
ciclo menstrual. Em condições normais, a consistência 
é firme e podem ser reconhecidos os lóbulos 
glandulares. 
➔ Alterações do parênquima mamário. Entre as 
alterações do parênquima mamário que podem ser 
identificadas à palpação destacam-se as áreas de 
condensação e os nódulos. 
 
Áreas de condensação. Caracterizam-se por 
apresentarem consistência mais firme em relação ao 
parênquima mamário circunjacente. Uma das principais 
causas são as displasias mamárias. 
Mama está localizada na parte anterior da caixa torácica, 
entre a 2ª e 3ª costela → 7ª a 8ª costela. 
 
A mama é composta por músculo (peitoral maior), tecido 
adiposo, lobos (em torno de 15 a 20), lóbulos (cerca de 
100 em cada lobo), ácinos e ductos. 
A artéria torácica interna, também conhecida como 
artéria mamilar faz a irrigação de cerca de 70% da 
mamãe o restante é irrigado pela artéria torácica externa. 
A linfa da mama é drenada, cerca de 90%, para os 
linfonodos axilares, e quando se faz uma mastectomia é 
procurado o linfonodo sentinela para verificar metástase, 
e se ele estiver positivo, é necessário fazer o 
esvaziamento axilar (retirada dos linfonodos da região). 
A maioria dos cânceres estão no QSE ou quadrante 
superior lateral, pois é o local que tem mais tecido 
mamário. 
 
 
Sintomas/sinais comuns entre as 
mulheres: 
Mastalgia: pode ser cíclica (tem relação com o período 
menstrual e consequentemente com a ação dos 
hormônios) e acíclica (quando não tem relação com o 
ciclo menstrual). 
Descarga papilar: bem preocupante quando se é 
espontânea, unilateral, uniductal. 
Abcesso na mama: é uma área de infecção localizada 
com um acúmulo de pus como proteção, podendo ou 
não estar associado à mastite. 
Presença de nódulo 
VALE LEMBRAR¹ Mama acessória é quando a mulher 
tem tecido mamário fora do lugar esperado, que se 
expande para a região das axilas, nascendo uma “terceira 
mama” na lateral do braço. O tratamento dessa patologia 
é feito através de uma incisão na prega axilar e uma 
mastectomia subcutânea (retirada do tecido mamário). 
Nessa situação a mulher pode relatar dor na mama ao 
menstruar, e também relatar que tem alguma protrusão 
na parte axilar. 
NA ANAMNESE: 
Identificação 
Idade: importante, haja vista que conforme aumenta a 
idade da paciente, aumenta o risco de câncer de mama. 
Paridade 
Amamentação: saber se teve alguma intercorrência 
nesse período, como por exemplo, mastites. 
História familiar: saber se teve mãe, irmã com CA de 
mama, ou com CA de ovário ou colo de útero. 
NO EXAME FÍSICO DA MAMA: 
Geralmente palpa-se os linfonodos primeiro, os axilares, 
supra e infraclaviculares, já que é um procedimento que 
deve ser feito com a paciente em pé. 
Inspeção estática: verifica se há assimetria, mamilo em 
casca de laranja, se tiver algum abaulamento, se tem 
hiperpigmentação. Além disso verifica-se também se há 
cicatrizes 
➔ Caracteriza-se: volume, forma, retrações ou 
abaulamentos, alterações da rede venosa, 
alterações da pele, alterações do complexo 
areolocapilar e se há descarga (precisa 
especificar essa descarga). 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
1. Examinador fica de frente para a paciente, que 
está sentada na maca, e verifica se há assimetria, 
abaulamentos, cicatrizes. Exemplo da aula: mama 
com assimetria, com abaulamento no quadrante 
superior medial, sem cicatrizes 
INSPEÇÃO DINÂMICA: 
1. Pede-se para a paciente, ainda sentada, levantar 
as mãos, haja vista que com esse movimento a 
musculatura se contrai e é possível perceber 
melhor se há alguma retração ou abaulamento. 
2. Pede-se para a paciente colocar a mão na 
cintura e após isso pede para a paciente segurar 
a mão uma na outra. 
3. Faz-se a palpação dos linfonodos axilares. Nisso 
o médico segura a mão do lado da paciente que 
irá ser palpado os linfonodos. Vale lembrar que 
esse exame é eito bilateralmente. Após isso, faz-
se a palpação dos linfonodos infraclaviculares e 
supraclaviculares. 
4. Após isso, pede-se para a paciente deitar, e o 
médico fica a direita do paciente, que está 
deitada, coberta com um lençol, e com as mãos 
encostadas na cabeça. Exemplo da aula: mama 
com uma lesão sólida aderida, no quadrante 
superior medial. 
 
NO EXAME FÍSICO DA GENITÁLIA EXTERNA: 
Médico fica sentado diante da paciente, que essa por sua 
vez estará coberta. 
Caracterização da vulva (se é atrófica ou hipertrófica), os 
grandes lábios, pequenos lábios, clitóris, introito vaginal, 
períneo. 
Esse exame da genitália externa é verificado a presença 
ou não de lesões, úlceras e outros. Além disso, verifica-
se a coloração, os linfonodos (se são palpáveis ou não). 
Na mulher mais jovem o exame a ser pedido é a USG 
da mama, enquanto nas mulheres mais velhas a 
mamografia é o exame ideal. Isso se dá por conta de que 
na mulher com a idade mais avançada passa pelo 
processo de lipossubstituição, que é a substituição do 
parênquima mamário por gordura, tornando a 
mamografia mais adequada 
Então na mulherjovem, a mamografia não permite 
verificar nódulos, calcificações e outros, já a USG 
mamária permite verificar a mama adequadamente. 
NA AULA PRÁTICA... 
1. – higiene das mãos, calçar as luvas 
2. Exame da genitália externa 
3. Passa o lubrificante no corpo do espéculo (pega-
se o espéculo com a mão dominante enquanto 
a outra é usada para afastar os pequenos lábios) 
4. A medida que introduz o espéculo vai 
introduzindo o espéculo 
5. Olha as paredes vaginais, verifica a presença de 
secreção e caracteriza-se a mesma. 
6. Espátula – vertical na lâmina, escova – horizontal 
→ fixação da lâmina (deve ser feita em menos 
de 15s) 
7. Pode ser feito o teste de chiller usando o iodo 
(utilizado com o a pinça de xerlon e a gase na 
ponta da pinça para inserir o iodo) 
8. Iodo cora com o glicogênio e ácido acético com 
proteínas 
9. Finaliza com o toque vaginal → toque bidigital 
*pesquisar chandellier