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O AUTISMO e a atividade Física POR MÔNICA MÜLLER Mônica Lemos Müller Terra da Silveira • Profissional de Educação Física- CREF: 25350 G/RJ- Licenciatura (2008) e Bacharelado pela UVA (2015) • Pedagoga- Universidade Castelo Branco- 2012 • Especialista em Psicomotricidade- Universidade Cândido Mendes- 2015 • Especialista em Gestão de Pessoas e RH- 2019 • Especialista em Neuropsicopedagogia-2019 • Mestranda do Curso de Diversidade e Inclusão da UFF. • Instrutora de Pilates para Gestantes, Adultos e Crianças- Voll Pilates- 2017 Atuação • Técnica em Secretaria Escolar- Efetiva no Município de Cabo Frio desde 2009 • Professora de Aulas Coletivas : Aquarium Sports -Cabo Frio • Tutora na Unopar nos cursos de Educação Física e Pedagogia • Instrutora de Pilates • Professora de Educação Física no Centro Educacional Aquarela O QUE É O AUTISMO? •O autismo é um transtorno de desenvolvimento que compromete as habilidades de comunicação e interação social e geralmente aparece até os 3 anos de vida. 5 MITOS SOBRE O AUTISMO • 1- A CAUSA É SOMENTE GENÉTICA • FATORES GENÉTICOS SÃO APENAS 50% DA CAUSA • FATORES AMBIENTAIS - pesquisas indicam que eles podem tanto aumentar como reduzir o risco da manifestação do autismo em pessoas mais propensas a desenvolver o transtorno, do ponto de vista genético. •O estudo "O que causa o autismo? Explorando a contribuição ambiental", da Escola de Medicina Mount Sinai, de Nova York, publicado em 2010, foram listados agentes que, em contato com a mãe durante a gravidez, causariam TEA no feto que está se formando: • talidomida (usado para tratamento de doenças como câncer, lúpus, tuberculose, entre outras); • misoprostol (para combater úlcera); • ácido valpróico (para tratamento de epilepsia e transtorno bipolar); • infecção por rubéola e clorpirifós (agrotóxico utilizado para controle de pragas). •Outros fatores ambientais estão sendo estudados como possíveis causadores do autismo. •2- TODO AUTISTA JÁ NASCE AUTISTA • DISFUNÇÃO MITOCONDRIAL- AUTISMO REGRESSIVO •3- Vacinação • Por fim, outro aspecto que costuma ser relacionado ao autismo é a vacinação da criança. • Por isso, muitos pais e mães têm receio de vacinar os seus filhos por acharem que elas podem causar o autismo, por já terem lido ou escutado algo sobre isso. • Contudo, muitas pesquisas foram realizadas sobre a relação das vacinas com o transtorno, e foi constatado que as vacinas não causam o autismo. 4- AUTISMO É UMA DOENÇA NEUROLÓGICA •O problema com o modelo de que autismo é uma condição exclusivamente neurológica é que este modelo não consegue explicar porque crianças autistas apresentam tantas outras desordens sistêmicas como: • disfunção imunológica, inflamações crônicas, intolerâncias e alergias, disfunção metabólica, disfunção endócrina, alimentares e principalmente a disfunção gastrointestinal. Os principais fatores de risco Quanto aos fatores de risco, há três fatores que aumentam a probabilidade de uma criança ser autista: • Pais com idade mais avançada; • Intervalo de menos de um ano entre uma gestação e outra; • Complicações durante a gravidez e no parto (parto prematuro, baixo peso da criança, gestações múltiplas – gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos ou mais). • 5- O AUTISMO NÃO TEM TRATAMENTO •Hoje temos registros publicados de resultados fantásticos na redução dos sintomas autistas, mudando milhares de Diagnósticos de autismo severo para autismo leve, e até mesmo resumindo em atraso do desenvolvimento através de abordagem médicas que focam na redução da inflamação e no combate ao estresse oxidativo. Inflamação e radicais livres • A origem dos problemas cerebrais é, em muitos casos, predominantemente alimentar. • No fim das contas, o principal efeito do estrago causado na inflamação do eixo intestino-cérebro é a ativação de processos químicos que aumentam a produção de radicais livres. No centro do processo inflamatório crônico é onde encontramos o “estresse oxidativo”. • Crianças autistas comumente apresentam uma baixa imunidade associada ao desequilíbrio da flora intestinal e isso é um quadro perfeito para surgimento de agentes oportunistas como fungos, leveduras e parasitas. • Quando se fala em tratamento de fungos e parasitas não se está falando em momento algum que esses agentes foram os “causadores” do autismo, mas sim que a presença deles afeta e compromete o sistema nervoso (como já foi devidamente comprovado cientificamente) e o devido tratamento vem mostrando grandes reduções dos sintomas autistas. Radicais livres • Radicais livres são moléculas que perderam um elétron. Normalmente os elétrons giram em pares, mas forças como o estresse, a poluição, produtos químicos, uma dieta tóxica, raios ultravioletas e a atividade normal do corpo (até mesmo a respiração) podem fazer um desses elétrons se separar. • molécula abandona seu comportamento apropriado e começa a ricochetear por toda parte, tentando roubar elétrons de outras moléculas. Esse movimento é o processo de oxidação propriamente dito, uma cadeia de eventos que atacam as células e provocam a inflamação, que cria novos radicais livres. • Durante os tratamentos alguns sintomas autistas podem diminuir de tal forma que a criança não se enquadra mais no diagnóstico autista, mas ainda carrega alguns sintomas residuais de interação social, fala, aprendizado ou sintomas de hiperatividade para o resto da vida que podem chamar a atenção apenas do olhar de um especialista. • Ele ocorre no processo metabólico natural, que é nada mais nada menos que a maneira como o corpo transforma calorias a partir da alimentação e do oxigênio no ar em energia utilizável. • Dentro do nosso corpo ele pode endurecer os vasos sanguíneos, danificando as membranas celulares e a parede intestinal causando danos significativos a tecidos e órgãos. • Uma das disfunções mais comum, que tem sido foco de muitas pesquisas recentes, é a disfunção mitocondrial. • As mitocôndrias são "as organelas produtoras de energia" e geram essa energia na forma de ATP, combinando nutrientes e oxigênio através de uma reação química. O cérebro possui a maior demanda de energia mitocondrial, mais do que qualquer outro órgão. Portanto, alterações sutis na produção de energia mitocondrial afetam preferencialmente o cérebro. SINTOMAS • A maioria dos pais de crianças com autismo suspeita que algo está errado antes de a criança completar 18 meses de idade e busca ajuda antes que ela atinja 2 anos. Entre os sintomas apresentados, as crianças com autismo normalmente têm dificuldade em: • Brincar de faz de conta • Interações sociais • Comunicação verbal e não verbal • Algumas crianças com autismo parecem comuns antes de um ou dois anos, mas de repente “regridem” e perdem as habilidades linguísticas ou sociais que adquiriram anteriormente. Esse tipo de autismo é chamado de autismo regressivo. • Uma pessoa com autismo pode apresentar os sintomas: • Ter visão, audição, tato, olfato ou paladar excessivamente sensíveis (por exemplo, eles podem se recusar a usar roupas “que dão coceira” e ficam angustiados se são forçados a usá- las) • Ter uma alteração emocional anormal quando há alguma mudança na rotina • Fazer movimentos corporais repetitivos • Demonstrar apego anormal aos objetos. • Os sintomas do autismo podem variar de moderados a graves. Os problemas de comunicação no autismo podem incluir: • Não poder iniciar ou manter uma conversa social • Comunicar-se com gestos em vez de palavras • Desenvolver a linguagem lentamente ou não desenvolvê-la • Não ajustar a visão para olhar para os objetos que as outras pessoas estão olhando • Não se referir a si mesmo de forma correta (por exemplo, dizer “você quer água” quando a criança quer dizer “eu quero água”) • Não apontar para chamar a atenção das pessoas para objetos (acontece nos primeiros 14 meses de vida) • Repetir palavras ou trechos memorizados, como comerciais • Usar rimas sem sentido DSM- V • Em maio de 2013, foi lançada a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), que trouxe algumas mudanças importantes, entre elas novos diagnósticos e alterações de nomes de doenças e condições que já existiam. DSM- V •Nesse manual, o autismo, assim como a Síndrome de Asperger, foi incorporado a um novo termo médico e englobador, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com essa nova definição, a Síndrome de Asperger passa a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de autismo. Dessa forma, os pacientes são diagnosticados apenas em graus de comprometimento, dessa forma o diagnóstico fica mais completo. Como lidar com comportamentos difíceis • Agressividade: espere se acalmar para lhe dar algo interessante • Busca por atenção: ensine o comportamento adequado • Fuga: como perceber que ele faz algo porque consegue o que quer? • Controle: elimine comportamentos inadequados • Reforço Diferencial: Reforce comportamentos adequados • Limites: ou pode sempre, ou não pode nunca. • Baixa tolerância à frustrações: eles precisam treinar a ser organizar e se recuperar. Legislação • “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista” (Lei 12.764/12), que no seu art. 3o, III, declara: • Art. 3o São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista: • (…) • III – o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo: • a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo; • b) o atendimento multiprofissional; • c) a nutrição adequada e a terapia nutricional; • d) os medicamentos; • e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento; Legislação • É importante lembrar que a Lei 12.764 de 27/12/2012 determinou no artigo 1º, § 2º “A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.” •No parágrafo único do artigo 3º da mesma lei diz: “em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2o, terá direito a acompanhante especializado.” Legislação • Certamente precisamos de um laudo médico para atestar o autismo da pessoa, o grau de comprometimento, suas necessidades específicas e em quais áreas ele necessita de auxílio. Quanto mais completo o laudo, menos dúvidas a escola terá quanto a esta necessidade. • Além disso, se a pessoa com TEA for acompanhada por um psicólogo ou psicopedagogo, recomendamos que este profissional também faça um laudo específico. Inclua o máximo de detalhes das necessidades que a pessoa com TEA tem. Alfabetizando o autista • PECS “permitem à pessoa autista que ainda não desenvolveu ou apresenta alterações na fala aprender uma comunicação funcional através de figuras. No início, ela irá aprender a trocar figuras para pedir coisas e, depois, aprender a comentar sobre tudo o que acontece na sua vida”. • 1 – Converse com a criança sobre a aula • Crianças com TEA normalmente precisam ter uma rotina que garanta previsibilidade ao seu dia-a-dia. Para elas, é importante saber o que vai acontecer, quais serão as atividades do dia, e principalmente se haverá algo de diferente. Essa antecipação dos acontecimentos ajuda a criança autista a se sentir segura, porque dessa forma ela compreende seus objetivos e consegue saber o que as outras pessoas esperam que ela faça em cada momento. • 2 – Apresente temas de interesse da criança • É comum que crianças autistas demonstrem o chamado interesse restrito, ou seja, gostam tanto de um determinado assunto que se fixam nele. Gostam de ler, saber e falar sobre ele, tornando-se praticamente especialistas. O interesse restrito pode ser por um assunto (como dinossauros), uma ação (como alinhar objetos), um objeto (seu brinquedo preferido) ou até um tema mais amplo (como matemática). • 3– Procure elementos que gerem identificação •Algumas crianças com TEA têm dificuldade de lidar com contextos novos e com o desconhecido. É bom relacionar a aula com atividades que ela pratica. • 4 – Ensine um novo conceito por vez • Seja na escola ou em casa, a criança com TEA têm mais facilidade para aprender determinado conceito quando começa com passos básicos e vai aumentando a complexidade gradativamente, em uma ordem lógica. • É importante que haja uma progressão de comandos: • Demonstre a atividade • Comande por voz e por ajuda física • Comande por voz • 5– Estimule diferentes sentidos • Cada pessoa aprende melhor de uma forma, e o mesmo acontece com crianças com autismo. Por isso, é importante buscar estímulos multissensoriais, porque pode ser que o pequeno aprenda mais usando a visão, ou então o som, e até mesmo o toque. O Autista nos esportes • O medo da não adaptação é frequente, mas o esporte é uma das melhores maneiras de inclusão destas crianças, sem contar os ganhos cognitivos, de coordenação motora e de autoestima. O Autista nos esportes • Esportes coletivos, como futebol e basquete, também são excelentes para crianças com autismo, justamente pela oportunidade de socialização ao longo do tempo. Isso vai ajudar muito na integração delas com os amigos. Benefícios dos esportes • Planejamento motor da criança, dando uma maior noção de tempo e espaço. • Respeitar regras e saber ganhar ou perder. • Além dos benefícios físicos, as “brincadeiras” estimulam o autoconhecimento, a autoestima, a confiança em si mesma e a determinação em superar desafios. Circuitos Funcionais • Além do gasto de energia, a criança amplia a consciência corporal e organização, já as atividades são realizadas em uma determinada ordem, e cada uma tem suas características que devem ser lembradas. O autista nos esportes •Muitos estudos vêm provando que os esportes ajudam a diminuir a estereotipia em crianças com autismo – repetição de movimentos como balançar as mãos ou bater os pés, por exemplo. Dicas • A comunicação deve também ser com gestos, modelos e instruções bem objetivas e concretas, para que possamos tornar as aulas mais benéficas e para que elas compreendam melhor a proposta dos exercícios. Dicas • O ideal é que, independente do esporte escolhido, os pais possam contar com o trabalho de um profissional de educação física qualificado para atender as necessidades específicas de cada criança. • Planejamento e acompanhamento do autista. Dicas • Registrar os resultados e respostas dos alunos é outro fator que deve ser lembrado pelo profissional de Educação Física, especialmente para identificar as dificuldades e também as habilidades específicas, adequando as aulas da melhor maneira possível. O autismo no esporte mozart Indiscutivelmente, o compositor mais produtivo do período clássico, Amadeus Mozart compôs mais de 600 obras, incluindo óperas, concertos e sinfonias. A extensão do seu trabalho é notável, mas o que é ainda mais impressionante é o fato dele ter começado a explorar o seu ofício com apenas quatro anos de idade. Seus pais notaram que ele tinha uma habilidade única para aprender e memorizar as músicas. Foi dito que ele poderia aprender uma música em apenas meia hora, nessa idade. Aos seis anos, ele começou a compor, e aos oito já estava escrevendo sinfonias. •Mozart era uma criança prodígio, para dizer o mínimo. E, dessa forma, possuía uma perfeita memória musical e uma habilidade quase divina para ler música. Sua audição era tão delicada que os sons altos deixavam-no fisicamente doente – um indicador revelador do Transtorno do Espectro Autista. •Indicadores • Mas, apesar desse talento extraordinário, dizia-se que Mozart exibia uma série de comportamentos sociais incomuns. • Embora, é claro, o Transtorno do Espectro Autista fosse desconhecido na época, muitos de seus comportamentos seriam sinais claros nos dias de hoje. • Ele tinha dificuldades com o controle de impulsos e muitas vezes se envolvia em comportamentos perigosos. Como disse a irmã de Mozart, Nannerl: “Nunca, até a sua morte, ele aprendeu a exercitar as formas mais elementares do autocontrole”. • Até mesmo as suas composições podem ter indicado dificuldades com atenção, e muitas de suas frases musicais refletiam a sua fixação com a repetição de palavras. • Outros comportamentos relatados incluem expressões faciais e movimentos corporais repetitivos e fixações em coisas novas, que atraíam a sua imaginação. • Apesar desses desafios, seu legado da “Sinfonia No. 40, 1° Movimento „Allegro‟” e de centenas de outras composições confirma o que aqueles que lutam contra o autismo e as pessoas que os amam já sabem: autismo não define quem eles são e não limita o que podem alcançar. Referências • BRASIL, Parâmetros Curriculares nacionais: Adaptações Curriculares. Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. - Brasília: MEC/ SEF/SEESP • CAVALCANTE, Meire. Inclusão: A sociedade em busca de mais tolerância. Nova Escola, São Paulo, n. 196, p. 164, out 2006. • FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo. Cortez. • Gaiato, Mayra; Teixeira, Gustavo. O reizinho autista.: guia para lidar com comportamentos difíceis.São Paulo: nversos, 2018. • GAUDERER, Christian. AUTISMO e OUTROS ATRASOS do DESENVOLVIMENTO. Guia Prático para Pais e Profissionais. 2 ed. Rio de Janeiro: Revinter • Sccqn( .Á, & Souza, C. B. A. (2009). O modelo de Tomasello sobre a evolução cognitivo- lingüístico humana. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 25, 161-168 • VALENTE, José Armando. Liberando a mente: Computadores na educação especial. Campinas: Graf. Central da Unicamp, 1991. Sites importantes: • https://institutopensi.org.br • https://www.minhavida.com.br/saude/temas/autismo • https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/04/19464b-DocCient-Autismo.pdf https://institutopensi.org.br/ https://institutopensi.org.br/ https://institutopensi.org.br/ https://www.minhavida.com.br/saude/temas/autismo https://www.minhavida.com.br/saude/temas/autismo https://www.minhavida.com.br/saude/temas/autismo https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/04/19464b-DocCient-Autismo.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/04/19464b-DocCient-Autismo.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/04/19464b-DocCient-Autismo.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/04/19464b-DocCient-Autismo.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/04/19464b-DocCient-Autismo.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/04/19464b-DocCient-Autismo.pdf
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