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Pratica918096_2_Materiais_de_Construcao_Civil_II (1)

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ROTEIRO DE PRÁTICA LABORATORIAL Nº 918096-2
1. Componente curricular: Materiais de Construção Civil II
2. Título do roteiro de aula prática: 
		DOSAGEM DO CONCRETO CONVENCIONAL (CC)
3. Tempo previsto: 3 hora-aula
4. Objetivos
· Compreender os procedimentos para a obtenção da melhor proporção entre os materiais constituintes do concreto convencional, ou seja, seu traço.
5. Referencial teórico
O concreto é, provavelmente, o material de construção mais utilizado no mundo, com consumo estimado de 5,5 bilhões de toneladas por ano. Tal fato deve-se, principalmente, ao seu relativo baixo custo, disponibilidade dos materiais constituintes, facilidade de fabricação, versatilidade e adaptabilidade de formas. 
O estudo da dosagem fornece as quantidades teóricas dos materiais componentes do traço, cuidado essencial para garantir a qualidade do concreto. Portanto, somente após ensaios no laboratório, o concreto deve ser liberado para produção. 
Tabela 1 – Exemplo de traços normalmente recomendados para algumas aplicações
6. Equipamentos necessários
Tabela 2 – Relação de equipamentos utilizados na aula prática
	Item
	Quant.
	Descrição
	1
	4
	Fôrmas para moldagem de corpos de prova 15,0cm x 30,0cm 
ou 10,0cm x 20,0cm
	2
	1
	Betoneira
	3
	1
	Balança
	4
	1
	Paquímetro
	5
	1
	Colher de pedreiro
	6
	1
	Câmara úmida
	7
	1
	Kit ensaio slump test
	8
	2
	Provetas (medidor de líquidos) – plástico transparente
	9
	1
	Balde
Figura 1 – Equipamentos utilizados na aula prática6
1
 
 8
2
5
 7
3
9
3
7. Insumos necessários
Tabela 3 – Relação de insumos utilizados na aula prática
	Item
	Quant.
	Descrição
	1
	2,4 Lt
	Água
	2
	4,0 kg
	Cimento caracterizado
	3
	100 ml
	Desmoldante
	4
	8,0 kg
	Areia caracterizada
	5
	12,0 kg
	Brita caracterizada
Figura 2 – Insumos utilizados na aula prática
 
5
4
2
8. Procedimentos experimentais
4 
Normas: NBR 5738:2003 – Concreto – Procedimento para modelagem e cura de corpos de prova
NBR 12655:2006 – Concreto de Cimento Portland – Preparo, controle e recebimento - procedimento.
NBR NM 33:1998 – Concreto – Amostragem de concreto fresco
 Balança com capacidade mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; 
 Estufa; 
 Bandeja metálica (vasilhame); 
 1327 g de agregado úmido (Pi); 
 Espátula; Luvas. 
a) Separar e pesar / medir os materiais (areia, cimento, brita e água).
b) Separar o equivalente a 10% da quantidade de material para imprimar a betoneira.
c) Adicionar o material para imprimar a betoneira.
d) Adicionar os componentes na betoneira, na sequência pré-estabelecida (brita + água + cimento + areia).
e) Retirar uma amostra para efetuar o ensaio de abatimento - “Slump Test”.
f) Anotar resultado do “Slump Test”.
g) Preparar as formas com desmoldante para receber o concreto.
h) Moldar corpos de prova (CPs).
i) Adensar os corpos de prova de acordo com a dimensão do molde.
j) Identificar cada corpo de prova moldado com número, data e dados do traço.
k) Deixar os CPs em processo de secagem por 24 horas, desmoldar e levá-los para a câmara úmida, onde ficarão imersos em água por 3 dias.
 Balança com capacidade mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g; 
 Estufa; 
 Bandeja metálica (vasilhame); 
 1327 g de agregado úmido (Pi); 
 Espátula; Luvas. 
 Colocamos o agregado dentro do vasilhame e levamos até a estufa deixando por 24 
Colocamos o agregado dentro do vasilhame e levamos até a estufa deixando por 24 
 Retiramos a bandeja com o agregado da estufa; 
 Deixou – se esfriar e foi feita a pesagem do agregado seco (Pf). 
 Retiramos a bandeja com o agregado da estufa; 
 Deixou – se esfriar e foi feita a pesagem do agregado seco (Pf). 
9. Cálculos e análises de resultados
Agora, individualmente, os alunos deverão executar o cálculo de dosagem de concreto para um determinado traço a ser especificado pelo professor, que deverá ser diferente do traço trabalhado no experimento. 
a) A partir do traço especificado (por exemplo, 1 : 2,5 : 4), os alunos devem calcular o volume de concreto necessário para confeccionar 4 corpos de prova de 10cm x 20cm. Para orientar os alunos, o professor poderá apresentar a eles o exemplo abaixo.
Exemplo de cálculo para o traço 1:2:3
Traço: 1:2:3 (em massa seca)
Consumo de cimento / m3 = 300 kg/ m3
Volume de concreto = 0,2 m3
Tabela 4 – Exemplo de cálculo do volume de concreto
	Ensaios
	Dimensão do corpo de prova
	Quantidade necessária
	Volume
	Resistência à compressão
	10cm x 20 cm
	4
	
	
	
	20% de perda
	0,001 m³
	
	
	Total do concreto
	0,007 m³
b) A seguir, calcular a quantidade de todos os materiais utilizados na confecção do concreto. A quantidade de material deve ser calculada a partir do consumo de cimento / areia / brita / água por m3 e do volume total de concreto que deve ser produzido. Os resultados dos cálculos devem ser preenchidos na Tabela 5.
Tabela 5 – Quantidade de material para o traço especificado pelo professor
	Traço
	Traço em massa seca
	Consumo de cimento (Kg/m³)
	Volume de concreto (Kg/m³)
	Quantidade de materiais (Kg)
	
	
	
	
	CP
	Areia
	Brita
	Água
	1
	
	
	
	
	
	
	
c) Verificar a Relação água/cimento (a/c), assim como o abatimento do tronco de cone identificando os resultados:
Relação a/c = _____________
Abatimento = _____________
d) Na sequência, o professor deve promover a socialização dos valores calculados pelos alunos e, em grupo, analisar os resultados, relacionando a experiência prática com a teoria estudada em sala de aula.
e) O professor deve promover também uma discussão com o grupo de alunos, quando podem ser levantadas ainda diversas questões, tais como: 
· O procedimento experimental usado nesta aula prática é incorreto ou inadequado? 
· Quais alterações devem ser introduzidas no procedimento atual? 
· Deveriam ser usados novas técnicas ou instrumentos? 
· Os objetivos enunciados são realizáveis ou necessitam de ajustes?
IMPORTANTE!
EM QUALQUER TRABALHO DE ENGENHARIA, EXISTE A NECESSIDADE DA APRESENTAÇÃO DE “MEMÓRIA DE CÁLCULO”. 
O aluno deverá registrar as etapas do desenvolvimento da atividade e o(s) resultado(s) obtido(s), sejam eles por cálculos, gráficos, tabelas, imagens ou outros elementos que contribuam para descrever a metodologia utilizada. Esse registro deve, obrigatoriamente, fazer parte do Relatório de Práticas, no item Metodologia.
Sem essas informações, o relatório estará incompleto e o aluno será considerado inabilitado.
10. Referências
FERREIRA, Núbia dos Santos Saad [et al.]. Teoria das Estruturas e materiais de construção civil. Vol.1- Uberaba: Universidade de Uberaba, 2013.
SILVA, Judson Ricardo Ribeiro. Materiais de Construção Civil II. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2016.
RECENA, Fenando Antonio Piazz. Dosagem e Controle de qualidade de concretos convencionais de cimento Portland. – 3 ed. – Dados Eletrônicos. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015.
Elaboração do roteiro: Prof. Esp. Sandro Ferreira Fernandes Data: 13/09/2018
Revisão: Prof. Me. Plauto Riccioppo Filho				 Data: 13/09/2018
Organização: Prof. Me. Plauto Riccioppo Filho Data: 13/09/2018
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