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EPJ 3 16 04

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EPJ III 
Aluno: Rafael Gomes Figueiredo 202007309782 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXª VARA 
CÍVEL DA COMARCA DE XXX 
 
 
 
Processo nº xxxxxx.xx.xxxx.xx.xxx 
 
 
EMPRESA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ XX.XXX.XXX/XX, com 
sede na rua xxx, nº xx, bairro xxx, na cidade de xxx, CEP: xxxx-xxx, e-mail: xxx, vem, à 
presença de V. Exa., por seu advogado (procuração anexa), apresentar a presente 
 
CONTESTAÇÃO 
 
à ação de indenização por danos morais que o AUTOR, já qualificado nos autos, com 
base nos termos do artigo 335 e seguintes de Código de Processo Civil, pelas razoes de 
fato e de direito a seguir expostos: 
 
1. DOS FATOS 
O Requerente moveu ação em desfavor da empresa Contestante solicitando 
pagamento de indenização de danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) 
face à indevida inscrição de seu nome no cadastro de inadimplentes. 
Em 18 de abril foi juntado AR de citação, sendo que vieram os autos para 
Contestação, o que se faz tempestivamente. 
Considerando que não seja considerada a preliminar de ilegitimidade passiva, o 
que se menciona somente a título de debate, cabe à Contestante produzir sua defesa, o 
que faz alegando que, no momento em que o Requerente manteve contato para saber da 
dívida, foi informado da pendência. 
Tão logo tomou conhecimento da situação do Requerente, a empresa tomou as 
providências necessárias no sentido de verificar a regularidade do pagamento efetuado 
erealizar o devido processamento, para que nenhum prejuízo fosse causado ao mesmo. 
Diante disto, procedeu à imediata baixa da fatura, para que não constasse mais 
nenhuma pendência, e promoveu a sustação da solicitação operada ao Serviço de Proteção 
ao Crédito para que negativasse o nome do requerente (documento anexo). 
Diante disto, está claro que nenhum dano moral sofrido pelo Requerente pode ser 
imputado à Requerida, pois está se cercou de todo o cuidado necessário para barrar 
prejuízos ao mesmo, agindo de forma totalmente diligente. 
Assim, estão refutados todos os frágeis e infundados argumentos suscitados pelo 
requerente em face desta Contestante. 
 
2. DAS PRELIMINARES: 
 
2.1. DA INEXISTENCIA DO DANO MORAL 
A alegação do requerente de que sofreu dano moral em virtude da indevida 
inscrição de seu nome no cadastro de inadimplentes não encontra respaldo nos fatos. 
Assim que a empresa teve conhecimento da situação do requerente, foram adotadas todas 
as providências necessárias para regularizar sua situação. O requerente foi informado da 
pendência e, imediatamente, a empresa procedeu à verificação da regularidade do 
pagamento efetuado, realizando a baixa da fatura e solicitando a sustação da negativação 
junto ao Serviço de Proteção ao Crédito. 
Assim, estão refutados todos os frágeis e infundados argumentos suscitados pelo 
Requerente em face desta Contestante. 
Portanto não há qualquer motivo para que se caracterize o ato disposto no Art. 186 
do Código de Civil, que determina que aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
3. DO DIREITO 
 
3.1. DO MÉRITO 
A Contestante impugna todos os fatos articulados na inicial que se contrapõe com 
os termos desta contestação, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO PROPOSTA, 
pelos seguintes motivos. 
 
3.2. DOS DANOS MORAIS 
 
Narra o Autor que teria sofrido danos morais devido à inscrição de seu nome no 
cadastro de inadimplentes, e que em decorrência desse dano teria direito a receber uma 
indenização de danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 
 Portanto, manifesta-se totalmente improcedentes os pedidos requeridos na inicial 
por ficar evidente a inexistência de qualquer dano moral decorrente da cobrança indevida, 
visto que a mesma foi corrigida imediatamente após a empresa tomar conhecimento de 
que tal cobrança não era devida. 
 
4. DOS PEDIDOS 
 
Diante de todo exposto, em sede desta CONTESTAÇÃO, requer: 
 
a) O acolhimento da preliminar arguida com a imediata extinção do processo sem 
resolução de mérito, nos termos do artigo 354 e 485 do Código de Processo Civil; 
b) A improcedência da demanda, julgando-se totalmente improcedente o pedido de 
indenização por danos morais formulado pelo requerente, com a condenação do 
Autor ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros previstos no 
artigo 85, § 2º do Código de Processo Civil; 
c) Que seja o Autor condenado ao pagamento das custas do processo; 
 
d) Por fim, dá-se o valor da causa de R$ 30.000,00 reais (trinta mil reais). 
 
e) Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a produção 
de prova testemunhal, documental e pericial 
 
 
 
 Termos em que, pede deferimento. 
 
 
Local, data 
Advogado 
OAB/xx