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As emissões otoacusticas TRANSIENTES (Reparado)

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EMISSOES OTOACÚSTICAS (TRANSIENTES E PRODUTO DE DISTORÇÃO)
As EOA TRANSIENTES;
Estímulo para captação- CLICK, um estimulo que abrange as frequências de 1khz a 5khz ( não abrange a cóclea inteira) com intensidade de 80 DBNPS.
Nesse exame eu não consigo captar respostas das células ciliadas externas da cóclea inteira. 
Se há presença de emissões coloca se presença de células ciliadas externas. 
Os sons da fala são as frequências da audiometria, 250-8000 hz.
O paciente que teve presença de emissões pode ter lesões de células ciliadas externas no Ápice da cóclea, em 250-500hz.
CAMINHO DO ESTÍMULO
CONDUTO AUDITIVO EXTERNO- VIBRAÇÃO DA MEMBRANA TIMPANICA, cabo no martelo esta preso na membrana timpânica e juntamente com o estribo faz o movimento de pistão responsável por movimentar os líquidos na cóclea ESTIMULAÇÃO DA MEMBRANA BASILAR, CCE e de sustentação. Quando chegar nas CCE, elas vão transformar essa energia mecânica em energia elétrica, pra mandar pro NERVO, TRONCO ENCEFÁLICO -COMPLEXO OLIVAR MEDIAL SUPERIOR, que regula a movimentação das CCE.
Qual a importâncias das EOA transientes? 
Pois a maioria das perdas auditivas neurossensoriais começam lesando a base na cóclea, onde se encontram as frequências agudas. É o teste que a maioria das perdas neurosenssoriais acomete. Avalia a região em que as células ciliadas externas são mais lesadas.
É um exame supersensível.
Ex; eu tenho lesão de CCE e meus limiares estão dentro dos padrões de normalidade, até 25db. Pode ser que as EOA transientes de presente.. 
As CCE são mais fáceis de sofrer lesão. 
Produto de distorção-
 É um exame menos sensível que consegue captar ausência pelo funcionamento de algumas CCE. Não é preciso integridade total de CCE para captação de respostas.
O paciente pode ter uma perda e se ele tiver CCE funcionando, as células remanescentes, pode ser que eu consiga captar essa resposta.
Estimulo- 2 tons puros apresentados simultaneamente. Que se combinam e gera outros sons.
O produto de distorção- toda vez que eu jogo um som na cóclea, as CCE respondem a esse som que são as EOA. Se eu jogo um som ,volta gerando um som da mesma frequência. Se eu jogo 2 sons ao mesmo tempo, a resposta volta como se fosse um eco, gerando harmônicos (oitavas) desse som.
É emitido 2 tons puros, que geram harmônicos, esse harmônicos se combinam entre si para gerar um produto de distorção.
Quando jogamos dois sons ao mesmo tempo na cóclea a resposta não é só um som e sim a combinação entre eles.
Formula;
2f1 – f2- é a combinação que gera a maior amplitude.
F1- frequência mais grave, mais forte, demora mais pra chegar na cóclea.
F2- frequência mais aguda, mais fraco,chega mais rápido na cóclea.
Pra compensar essa diferença de tempo aumentando a intensidade de f1, para chegarem na cóclea ao mesmo tempo.
Exemplo; 
f1- 3000 
2f1- 6000
F2-1000
TOTAL= 5000 SOM COM MAIOR AMPLITUDE QUE O SOM VAI CONSEGUIR CAPTAR NO CONDUTO.
O produto de distorção que eu vou analisar vai depender do tom puro que eu estou apresentando para a cóclea.
A cóclea é capaz de produzir produto de distorção, voce da um som e ela responde para esse som. Se apresenta dois sons ao mesmo tempo além de responder para esse som ela tem a habilidade de combinar esses sons. E essa combinação se chama produto de distorção, só que ela gera vários. 
Se eu dividir um tom puro pelo outro tem que dá 1,2. Não são dois tons puros aleatórios e sim o que o equipamento gera.
Existem 2 tipos de produto de distorção;
- as combinações dos pares podem mudar desde que o padrão seja respeitado, divisão do tom puro que dá 1,2. 
Produto de distorção por razão de crescimento-
 usada pra pesquisa.
Estimulo-2 tons puros.
Utiliza se a mesma frequência, e altera intensidade. Avalia a mesma região da cóclea. Não muda a região da cóclea em que está avaliando. O quanto uma mesma região consegue responder para varias intensidades. 
Patologias neurosenssoriais- elas lesam a base da cóclea, e não uma frequência isolada. 
Produto de distorção GRAMA-
Estimulo- 2 tons puros.
Não utiliza se a mesma frequência, não altera intensidade. Manter a intensidade trocando os pares de frequência, captar respostas de som grave e agudas, uma forma de fazer uma ‘varredura’ na cóclea. Utilizado na pratica clinica. 
Avalia da base até o ápice da cóclea. Consegue captar respostas em mais frequências do que a transiente.
O pd gram me da uma faixa de resposta bem maior do que as transientes.
Transientes são mais sensíveis, se ela dá presente se espera do produto de distorção a presença. Se o paciente estiver lesões de CCE quem vai captar é a transientes.
Se houver ausência de EOA transientes, eliminando o componente condutivo, afima lesão de CCE, para descobrir a quantidade de CCE lesadas utiliza se o produto de distorção. Pois se houver TODAS as CCE lesadas as transientes estaram AUSENTES, pois ela pega pequenas alterações, e produto de distorção AUSENTE, pois se não há CCE não há harmônicos que e gerado a partir da movimentação das CCE. 
Com o produto de distorção mostra a quantidade de CCE lesionadas. 
Presença de produto de distorção- poucas CCE afetadas.
Ausência de produto de distorção- TODAS as CCE afetadas.
Limiar de lesão de CCE maior que 45= produto de distorção ausente e transiente ausente.
EXEMPLO-
Uma perda de 45-55db já lesou uma quantidade muito grande de CCE tanto transiente quanto produto de distorção é AUSENTE. 
Paciente com limiar de 30 lesão de CCE, transiente- ausente e produto de distorção- presente.
Transiente não da uma quantidade de CCE lesadas, a ausência de produto de distorção significa que muitas ou todas as CCE estão lesadas.
A transiente já da alterada em 25- 30 db. 
Como analiso EOA?
Eu não vejo reprodutibilidade só relação SINAL RUIDO. O equipamento gera 2 desvios padrões. As EOA devem estar pelo menos 6 db acima do 2º desvio padrão do ruído. Relação sinal ruído é o quanto a amplitude de EMISSOES está acima da amplitude do RUIDO. 
Reprodutibilidade- quando o microfone capta o som e o equipamento separa as ondas em duas memórias A e B. No fim do exame vai existir uma onda em ambas. A reprodutibilidade é a comparação das duas ondas. Se for resposta de CCE os sons serão parecidos. Pois se forem ruídos eles são diferentes. As EOA são parecidas. Se forem idênticas dá uma reprodutibilidade de 100%.
No adulto a reprodutibilidade tem que tá igual ou maior que 50%.
No bebe tem que ser mais rígida, porque as CCE estão mais preservadas. O objetivo das CCE é fazer com que elas entrem em contato com a membrana tectoria, a sensação sonora se dá pela CCI. É necessário essa atividade mecânica das CCE. Elas se movimentam pelo complexo olivar medial superior que fica no tronco encefálico. O controle central que fala o quanto essas células ciliadas externas tem que se movimentar, se for um som mais fraco elas vão ter que trabalhar mais para os cílios externos entrarem em contato com a membrana tectoria, se for mais forte elas se movimentam menos. 
No bebe a estrutura está lá mas ainda não está desenvolvida. A cóclea começa a funcionar a partir da 24º semana de gestação. A cóclea e o nervo começa a funcionar plenamente a partir dos 18 meses. O córtex auditivo so atinge a maturidade no inicio da adolescência. O sistema auditivo vai evoluindo, e esse processo dura até o final da adolescência, esse processo se chama PROCESSO MATURACIONAL DO SISTEMA AUDITIVO. Esse processo ocorre da periferia a parte central. As estruturas que atingem a maturidade primeiro são as estruturas periféricas e depois estruturas centrais. 
As EOA no bebe tem maior amplitude. Pois ela não tem o controle pleno e nem maturação necessária para controle da amplitude. 
Se eu tiver ausência de EOA, não consegui captar reprodutibilidade de 50% no adulto, 70% no bebe. Posso concluir que tem alteração de CCE? NÃO. Pois temos que descartar componente condutivo, pois influencia no envio do sinal e captação da resposta, tendo que passar pela OE E OM. Posso ter ausência de EOA, por conta de componente condutivo.
EOA ausentes com curva tipo C- Concluimos nada. 
PRINCÍPIO CROSS-CHECK- avaliação audiológica infantil
Eu confirmo os dados de um exame com outro totalmente independente. Os exames tem que ser compatíveis para o fechamento de um diagnostico fonoaudiológico. 
Exames objetivos- eletroacústicos, eletrofisiológicos.
Exames subjtivos- comportamentais.
Os exames tem que justificar o achado do outro, a avaliação audiológica infantil é guiada por esse principio. Eu não deixo de fazer um exame por causa de um achado de outro. 
Um componente condutivo vai influenciar em quase todos os meus exames, pois a maioria é feito por VA. 
Paciente com curva tipo A,ausência de EOA transientes e presença de EAO produto de distorção- paciente não tem integridade de CCE, MAS significa que tem CCE remanescentes, com limiar em 45db ou 25db. Se tiver perda profunda não é por causa de ausência de CCE, pois há presença de produto de distorção. Algumas células funcionam. Se der ausente é ausência de funcionalidade de CCE, provalmente esse paciente terá uma PERDA NEUROSSENSORIAL. 
Componente condutivo não causa perda profunda. EOA ausentes, se for uma lesão de nervo pode dar presença ou ausência. 
Exemplo- (DADOS DO PACIENTE)
VO- 30,35 ou 40 db.
MÉDIA TRITONAL- 40 db.
LRF- 50 db
IRF- 76%/84%
COMPLACENCIA- 0.8
PRESSAO- -50 DAPA
DISPARO DE REFLEXO- 90 DB
NIVEL DE SENSAÇÃO- 50 DB, pois ele tem perda em 40db.
O paciente é recrutante- LESAO CCE, dispara o reflexo pois ele distorce o som. As EOA transientes AUSENTES, produto de distorção PODE SER QUE DE PRESENTE.
A amplitude sonora desse paciente não vai ser igual de um paciente normal, a amplitude será reduzida.
LRF confirmou a média tritonal, conclui se que é uma perda NEUROSSENSORIAL, com lesão na cóclea, pois deu alteração no IRF. Se fosse uma lesão no nervo ia dar alteração no LRF. 
PACIENTE COM LESAO NO NERVO- dificuldade de reconhecimento.
Componente condutivo 
Lesão de CCE + Componente condutivo
Lesão de CCEAUSÊNCIA DE EOA 
Para saber se 
todas as CCE estão
 afetadas utiliza- se o PRODUTO DE DISTORÇÃO.
 Se o produto de distorção der ausente o paciente provavelmente terá uma perda neurossensorial com limiares maiores ou iguais a 45db. Pois se eu lesando 
todas as CCE
, seria 60 
db
.
Exemplos- 
VO- 0 db
VA-30 db
Laudo; perda condutiva EOA ausentes (TRANSIENTES E PRODUTO DE DISTORÇÃO). 
VO- 
VA- 90 db
Onde é a lesão? Está no nervo. Com uma lesão no nervo as EOA podem dar presentes, pois estou avaliando CCE. Se perda é causada pelo nervo e a cóclea está integra as EOA estão presentes.
Laudo; lesão no nervo auditivo EOA presente (TRANSIENTES) 
VO- 35 db
VA- 40 db
Onde é a lesão? Esta nas CCE.
Laudo; perda neurossensorial pode afetar CCE,CCI E NERVO. EOA ausentes (TRANSIENTES) e PRODUTO DE DISTORÇÃO presentes com amplitude reduzida.
Triagem auditiva neonatal- essa triagem será feita através das EOA. Sempre ficar alerta aos reflexos e localização lateral. 
REFLEXO COCLÉO PALPEBRAL- um dos reflexos mais confiáveis do bebe. É o movimento da pálpebra frente a um estimulo acústico forte. No começo a criança se assusta (comportamento)- piscar. 
AGOGÓ-
 som agudo- base da cóclea.
TAMBOR-
 som grave- ápice da cóclea. 
Quando o som apresentado é no campo livre não se sabe se o paciente está ouvindo pela orelha direta, esquerda ou pelas duas. Por isso criança com perda auditiva UNILATERAL demora para ser diagnosticada. Antes da triagem auditiva o paciente seria diagnosticado só depois dos 7 anos de idade. 
Se eu tenho presença do reflexo cocleopalpebral com o agogô eu não faço o tambor, pois a maiorias das perdas auditivas neurossensoriais lesam a base da cóclea. 
Só porque deu presença significa que o paciente tem audição normal? 
Não, é um teste em campo livre e não sabemos qual orelha está escutando, e um som é forte, mesmo que ele tenha uma perda auditiva os indivíduos geralmente são recrutantes e distorcem o som. A via AFERENTE do reflexo cocleo palpebral é igual a do reflexo acústico.
Então o som vai passar pela orelha externa, orelha média, orelha interna, cóclea, nervo auditivo, tronco encefálico. Se esse som gerou uma sensação forte o tronco encefálico vai querer proteger a cóclea. E quando ele dispara o reflexo acústico ele dispara também o reflexo cocleo palpebral. A AFERENCIA É A MESMA. 
Crianças que tem uma alteração no nervo coclear não possui reflexo cocleo palpebral, porem só se for bilateral. 
O reflexo cocleo palpebral não é um teste com alta especificidade (capacidade do teste me dizer que é normal) 60%. Ou seja varias crianças que tem integridade de orelha media e interna, 40% não apresentam reflexo cocleo palpebral. Pois a ausência não chama muito atenção. Mas se deu presença é garantido que a criança escuta e não tem uma perda neurossensorial profunda bilateral. 
A partir dos 4 meses começamos a pesquisar LOCALIZAÇÃO SONORA.
COMPORTAMENTOS ESPERADOS PARA CADA IDADE
DIRETA
INDIRETA
BAIXO
CIMA4º mês- localização 
Localização lateral- 
4º-7º mês- localização lateral- a criança pode ter reações diferentes ao som (sorrir, chorar, arregalar os olhos, gargalhada).
7º -9º mês- localização indireta para baixo.
9º-13º mês- localização direta para baixo. 
13º-16º mês- localização indireta para cima.
16º-21º mês- localização direta para cima. 
O nervo sofre o processo maturacional primeiro, pois é da medial para central.
Uma de 1 ano e 6 meses foi fazer um teste, pois é esperando presença de todos. A localização lateral ela fez, pra cima indireta e para baixo indireta. Esse exame me indica que ela esta na fase indireta. E se espera direta. Conclui se que ela tem um atraso no desenvolvimento da localização sonora. Se ela tiver uma perda auditiva é de um grau leve. 
Audiometria com reforço visual- Se pesquisa o limiar auditivo ( nível mínimo de resposta- pois o bebe ainda está em processo maturacional) de um bebe com sete meses .
Condiciona (treina) a criança para responder o som. Se apresenta junto com o estimulo o visual. A criança tem o reflexo de orientação que pode ser condicionado. Se apresenta junto com o estimulo (WARBLE) a caixa brilhante. Para criança associar o som ao brilho da caixinha. Diminui a intensidade até a criança não escutar. Da os dois juntos para condicionar, depois o auditivo vai primeiro.
Desvantagens de fazer em campo livre- não se sabe qual orelha está escutando.
Fiz em campo e tive 60,70,80,90,90, conclui se que ele tem perda nas duas orelhas, perda auditiva bilateral, pois se a melhor já tem perda a outra vai ta igual ou pior. Então so consigo ver o grau só de uma orelha. Em um bebe de 6 meses é preciso a ajuda de outros exames para identificar o tipo de perda. Por isso avaliação diagnostica infantil é guiada pelo principio CROOS-CHECK. 
Conclusão de dia
gnóstico com vários testes feitos de forma 
independente.
Audiometria condicionada (lúdica)- associar um ato motor com o estimulo. 
Exemplo- colocar comidinha para o passarinho ao escutar o choro do passarinho, geralmente feito com jogo de encaixe, condiciona a criança para depois ela fazer sozinho. 
A partir dois 2 anos e meio já se pode fazer VO e MASCARAMENTO se ‘entrarmos no universo da criança’. 
Uma criança que não aceitou o fone, 500,1,2,3,4 respostas ausentes em campo. Pega o vibrador ósseo e coloca na mão da criança, condicionando ela na estimulação tátil, se não conseguir é falha da técnica, mas se ela não responder conclui se que a criança consegu condicionar e as ausências de resposta se dá por uma perda auditiva profunda bilateral. 
A orelha de um bebe não e igual a orelha de um adulto. Na audiometria há um som de 226 hz, é grave pois a nossa orelha é dominada por um fator rigidez. Na criança há dominância de flacidez, utiliza se uma sonda de 1000 hz. Ate os 6 meses a criança tem que receber um estimulo maior que 226hz. De 600 a 1000hz. É preciso uma boa analise da OM. Pois fator condutivo pode impactar todos os exames. 
O
processo maturacional vai influenciar no reflexo acústico até os 4 meses de vida. A ausência dos reflexos acústicos na criança não significa nada. 
POTENCIAL
Potencial endógeno 
Depende da participação do paciente, atenção, memória, resposta.
 Exemplo- P300 é um potencial que necessita da atenção e memória do paciente.
Potencial exógeno
Potencial que não necessita da atenção do paciente.
Exemplo- PEATE, faz na criança dormindo.
LATENCIA-
Curta
Acontece em ate 10 milisegundos. Ou seja, se dá um estimulo e a estrutura se despolariza até 10 mili segundos. Potenciais de nervo(resposta de nervo auditivo 1,5 mili segundo após o estimulo), tronco, córtex (ultima estrutura). 
Os potenciais de curta latência são;
-eletrococleografia (consigo registrar primeira atividade elétrica que acontece no sistema auditivo, nas CCE.) Se eu colocar eletrodos na cabeça do paciente consegue se captar a energia das CCE, o nome disso é microfonismo coclear. Ou seja se o paciente tem CCE funcionado bem, tem um bom microfonismo coclear. A diferença das EOA, é que na eletrococleografia é energia elétrica e nas EOA o som refletido energia mecânica. Os dois avaliam CCE. É um potencial de somação pois vemos CCE e CCI juntas. A terceira onda é o Potencial de ação, que é o nervo auditivo, porção distal que despolariza primeiro. 
Se eu quero ver funcionalidade de CCE é mais rápido e pratico fazer as EOA, por conta do custo e segurança ao paciente, mas também é possível ver funcionalidade de CCE através da eletrococleografia. Mas na pratica clinica se usa mais EOA.
- PEATE ou bera- potenciais evocados auditivos- pois se da um estimulo para resposta aparecer, ter que evocar. Feito com 2 objetivos:
A) NEURODIAGNOSTICO- analise da integridade do nervo auditivo e tronco encefálico. Obter mais informações sobre as alterações e onde está a alteração (se houver). Reflexo acústico também avalia integridade e funcionalidade de nervo e tronco.
As informações necessárias para verificar integridade de nervo e tronco são as 7 ondas (em algarismo romano). Nessas 7 ondas as que mais importam são ; I,III E IV.
Toda vez que há um pico ocorreu a despolarização.
Ondas:
Gerada no nervo auditivo na porção distal, próxima a cóclea e distante do tronco encefálico (Referencia) .
Gerada no nervo auditivo na porção proximal em direção ao tronco encefálico. 
Gerada na região de núcleos cocleares.
Gerada na mesma estrutura em momentos diferentes, lemnisco IPSI LATERAL.
Gerada na mesma estrutura em momentos diferentes, lemnisco CONTRA LATERAL.
Há 3 critérios para avaliar se o PEATE se encontra normal ou não. 
LATENCIA ABSOLUTA- quando tempo a estrutura respondeu ao estimulo apresentado.
Onda I- demora por volta de 1,5 milissegundos.
Onda II- demora por volta de 2,5 milissegundos.
Onda III- demora por volta de 3,5 milissegundos.
Onda IV- demora por volta de 4,5 milissegundos.
Onda V- demora por volta de 5,5 milissegundos.
Porem as ondas que interessam são I,III e V.
INTERVALOS INTERPICOS- valor entre os picos de onda. (distancia). Depois de quanto tempo se despolariza a outra onda.
INTERVALOS DE;
I-III = 2 milissegundos
III-V=2 milissegundos
I-V= 4 milissegundos
ESTÍ
MULO 
V
III
I
2
2
4
EXEMPLOS CASOS- 
-estimulo demorou para chegar a onda I.
ESTIMULO 
6,6
4,6
2,6
O estimulo só chegou no sol 2,6 milissegundos depois. Após tudo ocorreu normalmente, com a diferença de 2 milissegundos para cada onda. OU SEJA, as latências absolutas foram alteradas por um problema condutivo. As latências absolutas em um problema condutivo estarão aumentadas e os intervalos interpicos normais. 
ESTIMULO
 
4,0
6,0
1,5
O estimulo demorou para chegar a onda III, por um problema na porção distal do nervo coclear. Meu interpico I-III não ta normal, mas não há problema entre a onda III-V. O interpico I-V esta alterado. 
O interpico me diz se o problema é no nervo porção distal ou núcleo coclear.
Não há integridade de nervo e tronco nesse paciente. Alteração retrococlear.
Latência I-III, alterada III-V, normal
Intervalos interpicos I-III, alterado e III-V- normal
I-V, alterados.
No neném as ondas irão aparecer após o processo maturacional;
Onda I- por volta de 2 meses.
Onda III- 1 ano.
Onda V- por volta dos 18 meses.
Os valores de latência 1,5-3,5 e 5,5 é para quem passou pelo processo maturacional completo.
A ausência das ondas pode ser perda retrococlear, coclear ou processo maturacional.
Só é possível ver as ondas I-III-V se o paciente tiver uma boa sensação sonora.
DIFERENÇA INTERAURAL DA ONDA V- Diferencia de latência absoluta entre a orelha direita e orelha esquerda. Essa diferença não pode passar de 0,4 milissegundos.
Média 
Longa 
Potenciais corticais, pois há um tempo ate a despolarização chegar ao córtex.
Limiar psicoacustico- limiar do paciente obtido de forma comportamental. 
POTENCIAIS AUDITIVOS
Sempre que um som entra no meu conduto auditivo ele tem que ser transformado, pois o cérebro não entende energia mecânica, SOMENTE energia elétrica. Então o som que essa onda mecânica, VIBRAÇÃO. Tem que ser transformado em impulsos elétricos. 
Há duas formas de ouvir, por condução aérea ou condução óssea. 
Na condução aérea o som vai entrar no conduto auditivo externo- vibra membrana timpânica- vibra cadeia ossicular- movimentação dos líquidos da cóclea- movimentação da membrana basilar, CCE – membrana tectoria. 
A energia elétrica gerada nas CCE, se capta através de eletrodos- microfonismo coclear. 
Completo olivar medial superior- regula movimentação das CCE.
A energia mecânica gerada nas CCE- gera som- EOA
Os dois avaliam CCE, porem o mais utilizado é as EOA. Pela facilidade e custo. 
CCI despolariza nervo audutivo.
TRANSDUÇÃO- transformação de energia mecânica em energia elétrica, acontece nas CCE.
A segunda transdução acontece nas CCI. 
CODIFICAÇÃO- transformação de energia elétrica em impulsos elétricos. Das CCE para o nervo auditivo.
CLASSIFICAÇÃO DOS POTENCIAIS
FONTE GERADORA- nervo auditivo, cóclea, tronco encefálico, subcortical ou cortical.
POSIÇÃO DOS ELETRODOS- campo proximal ou distal
PADRAO DO ESTIMULO GERADOR- endógeno, exógeno
LATENCIA- curta, media, longa
PEATE- bera
FONTE GERADORA- nervo auditivo e tronco encefálico. 
POSIÇÃO DOS ELETRODOS- distal.
PADRAO ESTIMULO GERADOR- exógeno.
LATENCIA- curta.
Audiometria de tronco encefálico- 80dbna, CLICK se o objetivo for neurodiagnostico. 
Sempre faz 2 vezes, pois se a resposta for neural tem que haver a reprodutibilidade, 2 ondas parecidas. 
Limiar eletrofisiológico sempre dá pior do que o limiar psicoacustico. 
Onda V-é a onda mais próxima do limiar psicoacustico do paciente. 
COMO OS PAIS CONSEQUEM ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO AUDITIVO DE UM BEBE?
Pela habilidade de localização sonora. Os biomarcadores de localização lateral, para baixo e para cima. 
O limiar com click não investiga as frequências especificas. Utiliza se o PEATE POR FREQUENCIA ESPECIFICA, com tone burst. 
Eu faço o peate por via aérea e por via óssea. Com um fone supra-aural ou de inserção.
TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL
A Triagem auditiva com EOA se tornou obrigatório em 2010 e gratuito. A partir de 2012 todas as maternidades eram obrigadas a terem equipamentos e profissionais e não tinham. Tem que ser um teste rápido,amplo custo benefício, simples analise e causa menos prejuízo ao paciente. É feita no primeiro mês de vida para dar tempo de fechar diagnostico até os 3 meses de idade.
Triagem auditiva NÃO DÁ DIAGNOSTICO. 
O objetivo da triagem é proporcionar o diagnostico precoce da perda auditiva, possibilitando a intervenção com AASI e terapia fonoaudiologica o mais cedo possível.
A reabilitação tem que fazer parte desde o começo. 
A fala e a linguagem são desenvolvidas através da audição.
Não podemos fazer a triagem auditiva com 1 ano de idade por conta da neuroplasitidade, quanto mais nova melhor a construção de conexões neurais. Maior
neuroplasticidade, menor impacto na vida social, maior sucesso acadêmico e melhor adaptação com aparelho. Tudo isso ocorre por conta do processo maturacional.
PROVA-
Sons de ling e comportamento auditivo*
Triagem auditiva neonatal- EOA*

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