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CEIs Oferta e Demanda de Bens e Serviços VPpb + Mcif + Ip = Total da Oferta de Bens e Serviços a preços de consumidor = CIpc + Cpc + FBCFpc + VE + Xfob = Total da Demanda por Bens e Serviços a preços de consumidor VPpb= Valor da Produção a preços básicos, Mcif = Importações de bens e de serviços de não fatores Ip= Impostos sobre Produtos (impostos indiretos), CIpc= Consumo Intermediário a preço de consumidor, Cpc = Consumo Final a preço de consumidor, FBCFpc= Formação Bruta de Capital Fixo a preço de consumidor, VE= Variação de Estoque Xfob= Exportação de bens e de serviços de não fatores, valoradas a preço FOB. Construção das Estimativas das Variáveis, segundo as Contas Nacionais do Brasil Valor da Produção a preços básicos (VPpb) = produção de bens e serviços produzidos num determinado período e comercializados a um determinado preço No caso dos bens, considera-se a produção voltada para o mercado e, nas Contas Nacionais do Brasil, inclui-se toda a produção para autoconsumo da agricultura e a produção por conta própria de bens de capital fixo imobilizados pelo próprio produtor A produção de serviços é dividida em mercantis, que são os serviços vendidos no mercado, e não-mercantis, que são prestados gratuitamente, total ou parcialmente, pelas administrações públicas ou por instituições privadas sem fins lucrativos – através da soma de seus custos de produção: consumo intermediário, remuneração dos assalariados, impostos e depreciação Consumo Intermediário a preço de consumidor (CIpc) = consumo de bens e serviços mercantis utilizados na produção de outros bens e serviços mercantis ou não Consumo Final a preço de consumidor (Cpc) = consumo de bens de uso privado (consumo das famílias) ou coletivo (consumo das administrações públicas) destinados à satisfação das necessidades da população Formação Bruta de Capital Fixo a preço de consumidor (FBCFpc) = mensuração dos investimentos em ativos de capital. Considera os bens duráveis e os serviços a eles incorporados adquiridos através de compra, troca, formação de capital para uso próprio e ajudas recebidas em espécie o destino desses bens é para uso no processo de produção e sua vida útil normal é superior a um ano A valoração é feita a preço de compra para os produtos adquiridos, e a custo de produção para a produção por conta própria Variação de Estoque (VE) = variação líquida nos estoques de bens acabados ou em elaboração ou de matérias-primas utilizadas no processo de produção Por convenção, As famílias não formam estoques, ou seja, consomem imediatamente todos os bens, inclusive os duráveis Exportação de bens e de serviços de não fatores, valoradas a preço FOB (Xfob) = todos os bens e serviços produzidos cujo destino é o resto do mundo FOB (free on board) significa que seguros e fretes de longo curso não estão inclusos Importações de bens e de serviços de não fatores (Mcif) = todos os bens e serviços que entram no país, vindos do resto do mundo CIF (cost+insurance+freight) significa que os custos de seguro e frete até o porto nacional estão inclusos, representando o preço de entrada no país Impostos sobre Produtos (impostos indiretos) (Ip) = os que recaem sobre o valor de bens e serviços mercantis, sendo compostos por impostos sobre o valor adicionado, impostos sobre a importação e outros impostos sobre o produto CEIs: Contas Correntes CEIs: Contas Correntes incluem as seguintes contas: Conta de Produção Conta de Renda Conta de Distribuição Primária da Renda: Conta de Geração da Renda Conta de Distribuição Primária da Renda: Conta de Alocação da Renda Conta de Distribuição Secundária da Renda Conta de Uso da Renda Conta de Produção - Conta 1 Objetivo é deduzir o Valor Adicionado Interno Bruto, ou seja, o PIB, como um dos principais saldos do sistema de Contas Nacionais O Valor da Produção a preço básico, de todas as unidades produtivas da economia, é lançado como recurso e acrescido dos impostos sobre produtos para ser comparado com o consumo intermediário a preço de consumidor, lançado como um uso O PIB é um recurso de onde provêm os rendimentos, sendo transportado para a Conta de Geração de Renda Para se obter o PIB, ou seja, o Valor Adicionado Bruto, subtrai-se o Consumo Intermediário do Valor da Produção (VPpb + Ip) – CIpc = PIB CONTA DE PRODUÇÃO:BRASIL, 1995 - Fonte IBGE, em R$ 1.000 Conta de Renda – Conta 2 Este conjunto de contas explícita, em várias etapas, como sistematizar a geração da renda Pode ser dividida em renda primária; transferências; e, consumo e poupança, subdividindo-se em 3: Conta de Distribuição Primária da Renda (Conta 2.1) Conta de Distribuição Secundária da Renda (Conta 2.2) Conta de Uso da Renda (Conta 2.3) A Conta de Distribuição Primária da Renda ainda subdivide-se em: Conta de Geração da Renda (Conta 2.1.1) Conta de Alocação da Renda (Conta 2.1.2) Conta de Distribuição Primária da Renda: Conta de Geração da Renda – Conta 2.1.1 Nesta conta discriminam-se os componentes do PIB, explicitando o uso dos fatores trabalho e capital para a geração do produto O PIB é lançado como um recurso, cujo uso resulta no pagamento das remunerações aos residentes e não-residentes e dos impostos sobre a produção e de importação (sobre produtos e atividades), líquido de subsídios O Excedente Operacional Bruto é obtido por diferença Essa conta discrimina ainda o rendimento de autônomos do total do EOB CONTA DE GERAÇÃO DA RENDA: BRASIL, 1995 – Fonte: IBGE, em R$ 1000 EQUAÇÃO DA CONTA DE GERAÇÃO DA RENDA PIB - [(W + Wnr) + (Im – Sb)] = EOB W = Remunerações, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais pagos a residentes, Wnr = Remunerações, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais pagos a não-residentes por produtores residentes, (W + Wnr) = Total da remuneração dos empregados, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais pagos no país, Im = Impostos sobre Produção e a Importação, que incluem os impostos sobre produtos (Ip) e outros impostos ligados à produção Sb = Subsídios à produção, EOB = Excedente Operacional Bruto. Conta de Distribuição Primária da Renda: Conta de Alocação da Renda – Conta 2.1.2 Nesta conta, o saldo derivado é igual a Renda Nacional Bruta, que é o conceito de valor adicionado pela ótica da renda Para passarmos do conceito de interno para nacional, devemos deduzir do PIB as rendas líquidas enviadas ao exterior, que é discriminado nesta conta Para chegarmos à Renda Nacional Bruta, é preciso considerar a remuneração dos fatores de produção e as operações de redistribuição da renda associadas à remuneração do capital A apresentação desta conta registra as mesmas rubricas da Conta de Geração da Renda, só que do ponto de vista do recebedor das rendas, ou seja, os lançamentos são feitos no lado dos Recursos Assim, registra-se como recurso o Excedente Operacional Bruto, as Remunerações dos Empregados e os Impostos sobre a Produção e a Importação Todos estes itens são ajustados pelas rendas de propriedades enviadas (registradas no lado dos usos) e recebidas do resto do mundo (registrada no lado dos recursos) A RNB equivale então à distribuição dos pagamentos aos fatores de produção residentes no ano ou, colocando de outra forma, ao total líquido dos rendimentos recebidos por residentes (excedente operacional bruto e remunerações), inclusive o governo (impostos sobre a produção e a importação, líquido dos subsídios) CONTA DE ALOCAÇÃO DA RENDA:BRASIL, 1995- Fonte: IBGE, em R$ 1000 EQUAÇÃO DA CONTA DE ALOCAÇÃO DA RENDA EOB + (W + Wr ) + (Im – Sb) + RLP = RNB Wr = Remunerações, inclusive encargos sociais e contribuição parafiscais, recebida por residentes, paga por não-residente, (W + Wr) = Total da remuneração dos empregados, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais, pagos a residentes no país e no exterior (classificados como não-residentes). RLP = remuneração líquida dos fatores de produção,constituída por: rendas de capitais, composta por juros, lucros e dividendos e outros serviços de fatores constituído por royalties, patentes e direitos autorais. RNB = Renda Nacional Bruta. Conta de Distribuição Secundária da Renda – Conta 2.2 Mostra como os rendimentos pagos a residentes podem ser usados para pagamentos de transferências para unidades não-residentes O saldo dessa conta é a Renda Disponível e diferencia-se da RNB por incluir o saldo líquido das transferências correntes recebidas do exterior A RDB é o total da renda que os residentes dispõem para consumir e poupar CONTA DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA DA RENDA:BRASIL, 1995- Fonte: IBGE, em R$ 1000 transferências são recursos que não tem vinculação com setor produtivo ex: parente ex usos intercâmbio e tratamentos médicos no exterior EQUAÇÃO DA CONTA DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA DA RENDA RNB + Tr = RDB Tr = Transferências líquidas correntes, ou seja, transferências de recursos sem contrapartida no processo produtivo, como o pagamento e recebimento de imposto sobre a renda e o patrimônio, de operações de seguro, de contribuições e benefícios previdenciários e transferências entre governos e entre residentes RDB = Renda Disponível Bruta. Conta de Uso da Renda – Conta 2.3 Corresponde à última conta do bloco da Conta de Renda Explicita a RDB como recurso e, como destino, o Consumo Final e a Poupança Bruta A Poupança Bruta é o saldo desta conta e é transferido para a Conta de Capital, no bloco de Contas de Acumulação (Conta 3) CONTA DE USO DA RENDA:BRASIL, 1995- Fonte: IBGE, em R$ 1000 EQUAÇÃO DA CONTA DE USO DA RENDA RDB – Cpc = Sr Cpc = Consumo Final (Famílias e Administrações Públicas), Sr = Poupança Bruta. CEIs: Conta de Acumulação – Conta 3 Na conta de Capital (Conta 3.1) a Poupança Bruta é o recurso que deve financiar a Formação Bruta de Capital Fixo e a Variação de Estoque O saldo dessa conta se constitui na Capacidade ou Necessidade de Financiamento da economia nacional, que corresponde, como veremos na Conta de Operações Correntes com o Resto do Mundo, ao saldo em Transações Correntes do Balanço de Pagamentos A relação entre a Conta de Acumulação e as Contas Correntes decorre do fato de a Poupança Bruta poder ser utilizada para adquirir ativos financeiros e não-financeiros Quando a Poupança Bruta de um país é inferior à sua Formação Bruta de Capital, como no caso do Brasil, a diferença deve ser financiada através da cessão de ativos financeiros ou reais ou aceitação de dívidas, buscando poupança no exterior CONTA DE CAPITAL:BRASIL, 1995- Fonte: IBGE, em R$ 1000 EQUAÇÃO DA CONTA DE CAPITAL Sr – ( FBCFpc + VE) = +- Sext Sext = Capacidade ou Necessidade de Financiamento, que equivale à Poupança Externa. Conta de Operações Correntes com o Resto do Mundo Traduz as operações que compõem as Transações Correntes do Balanço de Pagamentos É apresentada sob a ótica do resto do mundo, o que significa, por exemplo, que as importações de bens e de serviços de não-fatores são recursos do resto do mundo e as exportações de bens e de serviços de não-fatores são usos Essa conta evidencia, também, os pagamentos e recebimentos de serviços de fatores entre a economia nacional e o resto do mundo Assim, são lançados em ambos os lados as remunerações dos empregados, os rendimentos de propriedade (rendas de capital e outros serviços de fatores) e as transferências correntes O saldo dessa conta é equivalente ao saldo do Balanço de Pagamentos em Conta Corrente Se positivo, indica a capacidade de financiamento da economia nacional, Se negativo, a necessidade de financiamento do resto do mundo OPERAÇÕES CORRENTES COM O RESTO DO MUNDO:BRASIL, 1995 – Fonte: IBGE, em R$ 1000 EQUAÇÃO DA CONTA DE OPERAÇÕES COM O RESTO DO MUNDO Xfob – Mcif + (Wr - Wnr) + RLP + Tr = + - Sext (Wr - Wnr) = Saldo das remunerações a não-residentes (pagas por não-residentes – Wr- - e pagas por residentes – Wnr) (Wr - Wnr) + RLP + Tr = RLE.
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