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Leitura: SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica: Marx, Durkheim e Weber. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 2015. (p. 15-36) Resumo sobre o texto: A Revolução Francesa foi essencial para o surgimento da sociologia pois modificou a forma de pensar da população, a política e a luta por direitos. A sociedade regada por ideias iluministas de esclarecimento, caminhava rumo a um pensamento mais racional e cientificista, afastando as explicações mitológicas e interessando-se cada vez mais pela ciência. O positivismo de Comte encontrou um terreno fértil, afinal, todos desejavam progresso moral e científico tal como o desejado pelos positivistas. O positivismo dizia que a única explicação coerente da realidade é a dada pela ciência, logo para o entendimento da sociedade era necessário aplicar a ciência também. A sociologia nasceu nesse contexto de fervor científico e intensas mudanças, para estudar e explicar a sociedade e suas transformações. Pois a modernidade trouxe consigo transformações notáveis: as revoluções Francesa, Industrial e científica modificaram cada uma ao seu modo a forma de pensar e agir da sociedade. A modernidade traz consigo uma descontinuidade de várias convenções da pré-modernidade, e com tantas transformações faz-se necessário entender as suas causas, as características da sociedade e como lidar com tantas mudanças. Nesse contexto, era necessário atribuir o estudo da sociedade e suas transformações a uma ciência própria. Assim, Augusto Comte sugere, no livro “Curso de Filosofia Positiva”, a criação de um ramo de estudo denominado “física social” que viria a ser renomeado por ele próprio de sociologia. A formulação de uma ciência voltada para as transformações da sociedade e suas características, porém não tornou-a imediatamente ciência. Comte foi um idealizador da ciência, logo um autor da filosofia social, mais adiante surgiriam novos estudiosos que através de seus métodos baseados em experimentação e dados empíricos criaram famosas teorias e termos essenciais para a sociologia. Os mais famosos desses estudiosos, criadores de vários termos e ideias utilizadas frequentemente na sociologia são Marx, Weber e Durkheim. Mas não se limitaram a eles os estudiosos que tornaram a sociologia uma ciência. Pelo contrário, foram diversas as contribuições para esse feito.
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