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SAÚDE MENTAL E ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA. ANSIEDADE E DEPRESSÃO. GRUPO: BIANCA THOMAS. KATIULY COUTINHO. JOSIANE MARIA LUIZ HENRIQUE MELISSA STOCO O QUE É ANSIEDADE? A ansiedade é uma sensação de nervosismo, preocupação ou desconforto, sendo uma experiência humana normal. Ela também está presente em uma ampla gama de transtornos psiquiátricos, incluindo o transtorno de ansiedade generalizada, a síndrome do pânico e fobias. ANSIEDADE É UMA EMOÇÃO OU SENTIMENTO? A ansiedade é uma reação normal a uma ameaça ou a um estresse psicológico. A ansiedade normal tem sua raiz no medo e desempenha um importante papel na sobrevivência. Quando uma pessoa se vê perante uma situação perigosa, a ansiedade desencadeia uma resposta de luta ou fuga. QUANDO A ANSIEDADE SE TORNA UMA PATOLOGIA? A ansiedade se torna um problema quando o indivíduo começa a senti-la em doses excessivas, prejudicando o seu dia a dia e causando transtornos físicos e psicológicos. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. QUAIS OS TIPOS DE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE? FOBIAS. TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC). ATAQUE DE PÂNICO. TRANSTORNOS DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO. ANSIEDADE GENERALIZADA. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS: Dificuldade para respirar, sudorese , tontura, tremores, taquicardia, gagueira e insônia. Apreensão, medo, angústia, inquietação, insônia, dificuldade de concentração, incapacidade de relaxar e sensação de estar "no limite“. As principais sensações físicas associadas à ansiedade são: Sintomas psicológicos:Os transtornos de ansiedade podem ser tão perturbadores e incapacitantes que podem resultar em depressão. ATENÇÃOS AOS GATILHOS E FATORES DE RISCO. PRINCIPAIS CAUSAS: Fatores genéticos (incluindo histórico familiar de transtorno de ansiedade) Ambiente (por exemplo, vivenciar um evento traumático ou estresse) Constituição psicológica Uma doença física As causas dos transtornos de ansiedade não são completamente conhecidas, mas pode haver o envolvimento dos seguintes fatores: A ansiedade é muito angustiante. A ansiedade interfere com o desempenho de atividades. A ansiedade é duradoura ou fica voltando. A capacidade de uma pessoa de suportar a ansiedade varia e pode ser difícil determinar o que deve ser considerado como grau anormal de ansiedade. Normalmente, os médicos usam os seguintes critérios específicos estabelecidos: DIAGNÓSTICO: Avaliação de um médico com base em critérios específicos. Ansiedade está descrito no NANDA como vago incômodo sentimento de desconforto ou tremor, acompanhando por resposta autonômica ( a fonte é frequentemente não especifica ou desconhecida para individuo); sentimento de apreensão causada pela antecipação de perigo. É um sinal de alerta que chama atenção para um perigo iminente e permite ao indivíduo tomar medidas para lidar com ameaça. (NANDA, 2015-2017). Conforto prejudicado relacionado a Doença e recursos insuficientes caracterizado por Ansiedade, choro, medo e descontentamento com a situação Comunicação verbal prejudicada relacionada a transtorno emocional caracterizada por dificuldade para verbalizar e manter a comunicação DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: O CUIDAR DA ENFERMAGEM FRENTE AOS CASOS DE TRANSTORNO DE ANSIEDADE. As funções do enfermeiro estão focadas na: promoção de saúde mental, prevenção de enfermidade mental e na ajuda ao doente a enfrentar os sintomas. A prática em enfermagem psiquiátrica se baseia em AÇÕES que visam a melhorar a condição da qualidade de vida do paciente e de sua família, a contribuir no CONTROLE do surto da doença, torná-la estabilizada, a ajudar na integração social após o aparecimento da doença, e a cooperar na ADESÃO ao tratamento e à adaptação de sua nova condição (GIACON; GALERA,2006). Reconhecer os diversos níveis de ansiedade e identificar as suas respostas fisiológicas, comportamentais, cognitivas e afetivas. Diferenciar os tipos mais comuns de ansiedade. Discorrer sobre os fatores predisponentes e desencadeantes dos transtornos e os tratamentos. Reconhecer comportamentos indicativos da presença de TA nas pessoas assistidas nos diversos contextos de atenção à saúde mental. Formular os diagnósticos de enfermagem e os resultados esperados. Descrever as intervenções. ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM À PESSOA COM TA. Os tratamentos diferem de acordo com o tipo de transtorno de ansiedade. TRATAMENTO: Tratamento da causa; Psicoterapia; Farmacoterapia; Tratamento de outros distúrbios ativos; Invalidação emocional x Escuta empática. DEPRESSÃO O termo “depressão” surgiu na Europa, em meados do século XVIII, no âmbito psiquiátrico, derivado do vocábulo latim depremere, que significa “pressionar para baixo”. Inicialmente, a expressão era associada à melancolia e a separação dos conceitos só ocorreu no fim do século XIX (ELY, NUNES e CARVALHO, 2014). O QUE É A DEPRESSÃO? Definições e diferentes perspectivas: A DEPRESSÃO É UMA DOENÇA MENTAL CARACTERIZADA POR TRISTEZA, PERDA DE INTERESSE OU PRAZER, SENTIMENTOS DE CULPA OU BAIXA AUTOESTIMA, SONO E APETITE ALTERADOS, CANSAÇO E FALTA DE CONCENTRAÇÃO. O QUE É A DEPRESSÃO? Definições e diferentes perspectivas: Transtornos Depressivos, Episódios Depressivos, Transtorno Distímico, Transtorno Ciclotímico, e Transtorno Bipolar I e II. PSIQUIATRIA: Na perspectiva da Psiquiatria, a depressão é categorizada pela Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association – APA) em seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) no item denominado Transtornos do Humor. Por sua vez, esse problema se subdivide em: QUAIS AS CAUSAS DA DEPRESSÃO? Uma tendência familiar (hereditariedade) Eventos emocionalmente angustiantes, especialmente os que envolvem uma perda Ser do sexo feminino, possivelmente envolvendo alterações dos níveis hormonais Certas doenças físicas Efeitos colaterais de certos medicamentos Não existe uma causa exata da depressão, mas uma série de fatores podem tornar a depressão mais provável. Os fatores de risco incluem: SINAIS E SINTOMAS: Os sintomas da depressão em geral se desenvolvem gradativamente ao longo de dias ou semanas e podem variar muito. Por exemplo, uma pessoa que esteja se tornando depressiva pode ter um comportamento apático e triste ou irritável e ansioso. DIAGNÓSTICO: Avaliação médica e diagnóstico clínico Exames para identificar doenças que podem causar a depressão. Tristeza crônica relacionada a crise no controle da doença caracterizado por tristeza e sentimentos negativos devastadores. Risco de suicídio relacionado a mudança acentuada no comportamento e impulsividade. Risco de automutilação relacionado a transtorno emocional, perda de controle sobre de situação de solução de problema, comportamento instável, auto estima prejudicada. Diagnóstico de Enfermagem QUAIS OS GRAUS DE DEPRESSÃO? Leve - quando apresenta 2 sintomas Moderada - quando apresenta 2 Grave - quando apresenta 3 A depressão pode ser classificada como: principais e 2 sintomas secundários; sintomas principais e 3 a 4 sintomas secundários; sintomas principais e mais de 4 sintomas secundários. PESQUISA Prevalência de casos de depressão em acadêmicos de enfermagem em uma instituição de ensino de Brasília. O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO A PACIENTES DEPRESSIVOS. O enfermeiro é o profissional considerado agente terapêutico, onde o relacionamento que se forma entre cliente e profissional é à base dessa terapia. O objetivo principal deste profissional é baseado em proporcionar qualidade de vida ao indivíduo com doença mental, além de auxiliar no diagnóstico clínico do mesmo (ANDRADE; PEDRÃO, 2005). TRATAMENTO: O tratamento da depressão vai depender da avaliação medica e de cada caso. Apoio PsicoterapiaMedicamentos, principalmente antidepressivos A maioria das pessoas com depressão não precisa de hospitalização. No entanto, às vezes, a pessoa deve ser hospitalizada https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/transtornos-do-humor/depress%C3%A3o#v27731291_pt TRATAMENTO: Depressão leve: Terapia de suporte (incluindo visitas frequentes ao médico e educação) e psicoterapia Depressão moderada a grave: Medicamentos, psicoterapia ou ambos e, às vezes, eletroconvulsoterapia Depressão sazonal: Fototerapia O tratamento depende da gravidade e do tipo de depressão: PARA AGREGAR CONHECIMENTO AO TEMA. INDICAÇÕES DE FILMES DOCUMENTÁRIOS LIVROS REFÊRENCIAS: Silva MCF, Furegato ARF, Costa ML Júnior. Depressão: pontos de vista e conhecimento de enfermeiros da rede básica de saúde. Rev Latino-am Enfermagem 2003 janeiro-fevereiro BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental BRASIL. Hospital Santa Mônica.Depressão: sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 10 de abril de 2018 Muniz MP, Tavares CMM, Abrahão, AL, Souza AC. Nursing care in times of psychiatric reform. Rev Port Enferm Saúde Mental [Internet]. 2015 [cited 2017 Jan 8];(13):61-5. CANDIDO, M; FUREGATO, A. Atenção de Enfermagem ao Portador de Transtorno Depressivo: Uma Reflexão. Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas, Ribeirão Preto/ São Paulo, v.1, n. 2, 2005 BRASIL. Instituto de Psiquiatria Paulista. Ansiedade e depressão: o tratamento para os maiores problemas do século. 17 de setembro de 2019 https://hospitalsantamonica.com.br/author/admin/ https://hospitalsantamonica.com.br/depressao-sintomas-tratamento-diagnostico-e-prevencao/
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