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Prova Ciência Política - AV 2

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Ciência Política e Teoria do Estado – ARA- 0192 
 
Prova – AV2 
 
1. A afirmação de que todo poder emana do povo, que o exerce por meio de 
seus representantes eleitos, nos termos da CF, retrata o princípio fundamental 
da República Federativa do Brasil denominado princípio. 
 
A. da cidadania. 
B. da livre iniciativa. 
C. representativo. 
D. do pluralismo político. 
E. do Estado democrático de direito. 
 
Resposta: C. representativo. 
 
2. De acordo com a redação do texto constitucional, a República Federativa do 
Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito 
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como 
fundamentos, EXCETO: 
 
A. a cidadania. 
B. a saúde e a segurança. 
C. a dignidade da pessoa humana. 
D. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. 
E. o pluralismo político. 
 
Resposta: B. a saúde e a segurança. 
Pedro e Antônio travaram intenso debate a respeito dos princípios 
fundamentais encampados pela Constituição de 1988, dentre os quais, a forma 
de Estado adotada. 
 
3. Após intensas reflexões a esse respeito, chegaram à única conclusão 
constitucionalmente correta: a de que a forma de Estado prevista na 
Constituição é a: 
 
A. federativa, caracterizada pela união indissolúvel dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
B. republicana, caracterizada pela outorga do poder ao povo e pelo exercício 
direto ou por meio de representantes eleitos. 
C. federativa, caracterizada pela união indissolúvel dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Municípios e dos Territórios. 
D. presidencial, em que o Chefe do Poder Executivo é eleito pelo povo, não 
sendo escolhido entre os parlamentares. 
E. federativa, caracterizada pela união dissolúvel dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Municípios e dos Territórios. 
 
Resposta: A. federativa, caracterizada pela união indissolúvel dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
4. Dentre as gerações de Direitos Humanos, aquela que consagra a 
fraternidade, na certeza de que existem direitos que transcendem a lógica da 
proteção individualista e cuja tutela interessa a toda a Humanidade é a 
 
A. primeira geração. 
B. terceira geração. 
C. segunda geração. 
D. quarta geração. 
E. quinta geração. 
 
Resposta: B. terceira geração. 
 
5. Os direitos humanos são concebidos como indivisíveis e universais: basta 
ser pessoa para ser titular de direitos e dotado de dignidade. Por sua vez, o 
conceito de cidadania representa ponto fulcral na realização da democracia e 
na titularidade dos direitos humanos. Na evolução dos direitos humanos, 
observa-se o desenvolvimento de, pelo menos, três dimensões da cidadania, 
assim como três gerações de direitos humanos, todos interconectados. 
 
Acerca desse assunto, assinale a opção correta. 
 
A. No Brasil, a garantia das três primeiras gerações de direitos humanos deu-
se na seguinte ordem sequencial e sucessiva: direitos civis, direitos políticos e 
direitos sociais. 
B. Os direitos civis referem-se à possibilidade de participação do indivíduo no 
processo eleitoral de sua sociedade. 
C. A participação do cidadão no governo é característica dos direitos políticos e 
o seu exercício consiste na capacidade de fazer demonstrações políticas, de 
organizar partidos, de votar e de ser votado. 
D. Os direitos sociais garantem a liberdade e independem da participação do 
Estado para sua consecução. 
E. Incorporado ao direito ao desenvolvimento e aos bens comuns da 
humanidade, o direito ao ambiente sadio integra a segunda geração de direitos 
humanos. 
 
Resposta: C. A participação do cidadão no governo é característica dos 
direitos políticos e o seu exercício consiste na capacidade de fazer 
demonstrações políticas, de organizar partidos, de votar e de ser votado. 
 
6. São hipóteses de perda da nacionalidade; 
 
A. Por sentença judicial transitada em julgado, em virtude de atividade nociva 
ao interesse nacional, hipótese que incide apenas aos brasileiros naturalizados. 
B. Por decisão do Ministério da Justiça, em virtude de atividade nociva ao 
interesse nacional, hipótese que incide aos brasileiros natos ou naturalizados. 
C. Por aquisição voluntária de outra nacionalidade, hipótese que incide apenas 
ao brasileiro nato. 
D. Por ato do Ministério da Justiça, em virtude de aquisição voluntária de outra 
nacionalidade, hipótese que incide apenas ao brasileiro naturalizado. 
 
Resposta: A. Por sentença judicial transitada em julgado, em virtude de 
atividade nociva ao interesse nacional, hipótese que incide apenas aos 
brasileiros naturalizados. 
 
7. Em um Estado Democrático de Direito, qual é a fonte básica de legitimação 
do poder político? 
 
R: A Lei 
 
8. Em relação ao tema "Separação de Poderes" disserte acerca da adoção 
deste princípio pelo ordenamento jurídico brasileiro de 1988, destacando as 
funções típicas e atípicas exercidas por cada um dos poderes e comentando se 
o sistema de freios e contrapesos é aplicado aqui. 
 
R: A Constituição Brasileira de 1988 adotou em seu artigo 2º, e como 
cláusula pétrea (art. 60 §4º da CRFB/88), a teoria do Barão de 
Montesquieu quanto à divisão das funções do poder estatal. Esta teoria o 
divide em três: 
1) Judiciário (arts.92 a 126 da CRFB/88) – O Poder Judiciário tem como 
função típica a aplicação da lei aos casos em concreto, o chamado papel 
jurisdicional do Estado, e estrutura a sua atividade sobre três importantes 
princípios: inércia (o poder só se manifesta mediante provocação), devido 
processo legal (o judiciário deve observar sempre as formalidades legais) e 
ampla defesa e contraditório (o judiciário deve fornecer todos os meios 
para defesa dos interesses e igualdade de oportunidade de manifestação às 
partes). 
Os órgãos do Poder Judiciário no Brasil encontram -se no art. 92 da 
CRFB/88 e essa Justiça possui uma bifurcação de competências que 
faz coexistir uma Justiça Federal que se divide em Justiça Federal 
Comum, Justiça Militar Federal, Justiça Eleitoral e Justiça do Trabalho 
e, Justiça Estadual. 
Art. 92 da CRFB/88 – São órgãos do Poder Judiciário: 
I. Supremo Tribunal Federal (arts.101/103 da CRFB/88); 
I-A . Conselho Nacional de Justiça (art. 103-B da CRFB/88); 
II . O Superior Tribunal de Justiça (arts.104/105 da CRFB/88); 
III . Os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais (arts.106 
/110 da CRFB/88); 
IV. Os Tribunais e Juízes do Trabalho (arts.111/117 da CRFB/88); 
V. Os Tribunais e Juízes Eleitorais (arts.118/121 da CRFB/88); 
VI. Os Tribunais e Juízes Militares (arts.122/124 da CRFB/88); 
VII. Os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e 
Territórios (arts.125/126 da CRFB/88). 
Importante ressaltarmos ainda, as garantias do Poder Judiciário. 
Este Poder possui duas espécies de garantias: as chamadas garantias 
institucionais e as garantias de órgãos ou funcionais. As garantias 
institucionais costumam ser divididas em autonomia administrativa (art. 
96 da CRFB/88) e autonomia financeira (art. 99 § 1o e 168 da CRFB/88) 
e pretendem balizar a independência deste poder. Já as garantias de 
órgãos (art.95 da CRFB/88) dividem-se em garantias de independência 
de f unção (que são atribuídas aos membros, tais sejam, vitaliciedade, 
inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios) e as garantias de 
imparcialidade dos órgãos (que se dirigem às vedações do § único do 
art.95 da CRFB/88); 
2) Executivo (arts.76 a 91 da CRFB/88) – O Poder Executivo consiste nas 
ações do Estado, como parte interessada de uma relação jurídica, de atos 
infralegais destinados a atuar nas atividades descritas na lei. Esse Poder no 
nível Federal é exercício pelo Presidente da República (art. 76 CRFB/88) e 
auxiliado pelos Ministros de Estados (art. 8 da CRFB/88), no nível 
Estadual e Distrital esse Poder é exercido pelos Governadores de Estado 
e seus Secretários (art. 27 da CRFB/88) e no nível Municipal, pelos 
Prefeitos e seus Secretários (art. 39 da CRFB/88). 
O Brasil adota,então, o sistema presidencialista de governo. Ele é 
caracterizado pela reunião na figura do Presidente da República 
das funções de Chefe de Estado (representação interna e externa do Estado) 
e de Chefe de Governo (orientação política interna e condução da máquina 
pública); 
3) Legislativo (arts. 44 a 75 da CRFB/88) – Poder responsável pela 
elaboração das leis em sentido formal, tais sejam, todos os tipos normativos 
que encontramos no art. 59 da CRFB/88, como também exercer a 
fiscalização política do Poder Executivo e a fiscalização orçamentária de 
todos que lidam com as verbas públicas, através do auxílio do Tribunal de 
Contas da União (arts. 71 a 75 da CRFB/88). 
No nível Federal o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso 
Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados (constituída pelos 
representantes eleitos proporcionalmente pela população) e pelo Senado 
Federal (que constitui a representação dos Estados-Membros eleitos 
majoritariamente e igualitariamente no número de três por cada Estado e 
Distrito Federal). 
No nível Estadual (art. 28 da CRFB/88) Poder Legislativo é exercido pela 
Assembleia legislativa e no nível Municipal (art. 29 da CRFB/88) e 
Distrital (art. 28 da CRFB/ 88) pela Câmara Municipal para o primeiro e 
pela Câmara Distrital para o segundo. 
Importante ressaltar ainda os aspectos relacionados às competências do 
Congresso Nacional, às imunidades dos parlamentares e o processo 
legislativo brasileiro. 
O Congresso Nacional possui cinco tipos de competência: 
a) Legislativa – elaborar, discutir e votar projetos de leis sujeitos à sanção 
ou veto do Presidente da República; 
b) Fiscalização e controle da administração pública direta e indireta; 
c) Julgamentos dos crimes de responsabilidade (arts. 85 e 86 da CRFB/88) 
do Presidente da República e autoridades federais, conforme os arts. 51 
e 52 da CRFB/88); 
d) Constituintes – exercício de poder constituinte derivado, ou seja, a 
aprovação de emendas constitucionais (art.60 da CRFB/88); 
e) Deliberativas – competências exclusivas e privativas do Congresso 
Nacional não sujeitas à sanção ou veto do Presidente da República (arts. 
49, 51 e 52 da CRFB/88). 
Segundo Celso Ribeiro Bastos as imunidades parlamentares (arts.28, 29, 
VIII e 53 da CRFB/88) “representam elemento preponderante para a 
independência do Poder Legislativo. São prerrogativas, em face do direito 
comum, outorgadas pela Constituição aos membros do Congresso 
para que estes possam ter bom desempenho de suas funções”. BASTOS, 
Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 21 ed. São Paulo: Saraiva, 
2000. As imunidades dividem-se em duas espécies: material, real ou 
substantiva, que protege os parlamentares da prática de crime e de 
responsabilidade civil por suas palavras, votos e opiniões no exercício de 
suas funções (caput, do art. 53 da CRFB/88) e a imunidade processual, 
formal ou adjetiva que traz garantias processuais penais aos parlamentares 
(§§ 1º ao 5o do art. 53 da CRFB/88).

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