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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ
Maria Capitolina Santiago, nacionalidade, estado casada, empresária, inscrito no CPF/RJ sob nº 29632147896 portador da cédula de identidade nº 391569952 residente e domiciliado na Rua tomas da mota, nº 79, bairro São Domingos, CEP.: 06595-021, SÃO JOÃO DE MERITI/RJ, CEP.: 03698720 endereços eletrônico: capitu1234@gmail.com por meio de seu advogado signatário, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com base no que preceituam os Art. 343 da Lei 13105/15 , Art. 336 da Lei 13105/15 propor a presente.
CONTESTAÇÃO c/c RECONVENÇÃO
Em face Quinzinho Machado de Assis, nacionalidade, Brasileiro estado civil, casado agricultor, regularmente inscrito no CPF/MF sob nº 25645698513 e RG sob nº 350256987, residente e domiciliado à Rua Quincas Borba, nº sem número, CEP.08586-026 endereço eletrônico machadodeassis1609@outlook.com.com por sua advogada devidamente constituída, pelo instrumento de mandato anexo, com escritório à rua Monsenhor Henrique Magalhaes, nº 96, Jardim Leonor/Morumbi,CEP05653-110,SãoPaulo/SP, endereço eletrônico: dneres2903@gmail.com, pelos motivos de fatos e direitos a seguir expostos
DOS FATOS:
Acontece que contrariamente ao que foi exposto pelo autor srº Quinzinho, a srª Maria Capitolina Santiago detém matrícula do imóvel de área superior (23 ha), ao que Quinzinho afirma possuir dois ha, motivo que não lhe gera direito sobre a área excedente.
Capitu afirma que jamais deixou de exercer a posse sobre seu imóvel, onde o casal autor sempre residiu no local a título de parceria agrícola e comodato, o que não importa em posse. A mesma e casada com Bento Santiago (também conhecido como Bentinho), e juntos detêm a titularidade do bem, porém este não foi citado para responder à ação, em que pese constar seu nome na matrícula. A ação foi distribuída na 3ª Vara de Registros Públicos da capital carioca, sendo o processo de nº2019000-42.2020.8.26.0247 Afirma Capitu, em audiência de conciliação, que tomou conhecimento da ação porque a citação foi enviada erroneamente para a casa de sua mãe, Dona Fortunata (vindo está a ser citada em seu nome), e, por causa da pandemia, não ficou sabendo antes, porém se encontra no prazo de resposta de acordo com Art. Artigo 335 da Lei nº 13.105 
Ante a falta de resolução até o momento torna-se necessário o ajuizamento desta demanda para garantir seus direitos como proprietária 	
DA COMPETÊNCIA:
Ressalta-se que a relação entre as partes é de parceria agrícola e comodato haja vista que o autor se qualifica como proprietário, conforme o Artigo 1228 da Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002, da mesma forma o réu se qualifica como titular de posse a comodato, nos termos do artigo Art. 579 CPC.
Isto posto, o autor faz jus ao disposto no artigo:
“Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.
Também conhecido como empréstimo para uso, no direito civil e no direito escocês, é um empréstimo gratuito; um empréstimo, ou concessão gratuita de qualquer coisa móvel ou imóvel, por um certo período de tempo, com a condição de devolver ao indivíduo nas mesmas condições ao fim do prazo
 I - A ação pode ser proposta no domicílio do autor; “
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIÇÃO: 
O autor, com base no artigo 319, inciso VII, do CPC, manifesta expressamente o seu desinteresse pela audiência de conciliação, diante das inúmeras tentativas de composição sem resultado.
DO DIREITO:
Lei 6.766/79
Art. 52. Registrar loteamento ou desmembramento não aprovado pelos órgãos competentes, registrar o compromisso de compra e venda, a cessão ou promessa de cessão de direitos, ou efetuar registro de contrato de venda de loteamento ou desmembramento não registrado. 
É correto afirmar, então, que o pleito visa, diretamente, burlar a legislação. É dizer, ausente o desmembramento da área, impossível a transmissão da propriedade ao REU, sobremodo por intermédio de ação de usucapião.
Não se perca de vista, tal-qualmente, que o bem não está individualizado, ainda inserido dentro de uma área maior, que possui matrícula própria.
A autora está protegida pela regra do Art. 579. O comodato já citado acima 
Acerca do assunto, é conveniente transcrever os seguintes julgados
DA SUSPENSÃO DE PRAZO NA PANDEMIA
LEI 14.010/2020 TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA ART. 71 da Lei nº 10.741/03 DA JUSTIÇA GRATUITA ART. 5º, LXXIV da CF
APELAÇÃO CÍVEL CONTESTAÇÃO DE USUCAPIÃO.
Recurso das autoras. Defendida possibilidade de apreciação do mérito. Tese acolhida. Imóvel inserido em área maior. Terras adquirida pelas autoras por escritura pública. Fração ideal pertencente a autora devidamente identificada Condomínio pro diviso. Domínio do bem já exercido pela autora.  
Apelação cível. Área usucapienda inserida em um terreno maior registrado. Parte réu adquiriu o bem dos proprietários a critério de comodato. Ausência de desmembramento da área. Condomínio pro diviso. Inadequação da via eleita.
É impossível a obtenção de matrícula individualizada de imóvel, por meio de ação de usucapião, haja vista que o bem representa fração de área maior regularmente registrada, porém não desmembrada, na forma da Lei n. 6.766/1979. 
o vício possessório decorrente da precariedade não convalesce, de forma que o comodatário, em qualquer hipótese, não poderá adquirir o bem por usucapião. Pois tratando de contrato de comodato, mesmo verbal, não dá azo a aquisição de propriedade por prazo aquisitivo, isso porque trata-se de posse precária, por mera tolerância do proprietário que permite o uso do bem, sem, todavia, se dispor do seu domínio.
NO MÉRITO
No tocante à usucapião ordinária de bem imóvel urbano, reza a legislação que segundo Art. 579 do Código Civil. Posse direta que não anula a posse indireta. Art. 1197 do Código Civil. Impossibilidade de animus domini que somente existe se há intenção de obter o domínio sem obstáculo para tal.
Como é cediço, para a configuração da usucapião extraordinária é necessária a comprovação simultânea de todos os elementos caracterizadores do instituto, constantes no art. 1.238 do Código Civil, especialmente o animus domini, condição subjetiva e abstrata que se refere à intenção de ter a coisa como sua, que se exterioriza por atos de verdadeiro dono.
como ja citado acima o mesmo apenas poderia permanecer no local a criterio de critério de comodato sendo assim nao podendo adquirir o imovel a criterio de usucapião
CÓDIGO CIVIL
Ementa: Apelação cível. Usucapião especial rural. Art. 191 da Constituição Federal. Requisitos não preenchidos. Improcedência do pedido 
ESTATUTO DA CIDADE
Art. 9º - Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
 O art. 191 da Constituição Federal estabelece os requisitos que devem ser preenchidos para fins de aquisição de imóvel por usucapião especial rural. A ausência de quaisquer deles obsta a declaração do domínio.
Ação de usucapião especial de imóvel rural. Art. 191 da Constituição Federal. Requisitos para aquisição do domínio. Moradia. Interpretação teleológica. Animus domini. Investimentos realizados na propriedade que evidenciam a posse com intenção de dono. Registros na matrícula do imóvel usucapiendo. Não-configuração de oposição à posse.
Constituem requisitos para a aquisição de domínio rural por meio de usucapião especial: a) posse ad usucapionem – isto é, ininterrupta, sem oposição e com animus domini – pelo prazo de 5 (cinco) anos; b) imóvel rural de no máximo 50 hectares; c) exploração do imóvel para sustento da família, servindo de moradia ao possuidor; d) não ser o possuidor proprietário de outro imóvel, rural ou urbano.
Nesse diapasão, tratemos de esboçar considerações acerca da impertinência da promoção desta querela, segundo os ditames da regra supra-aludida
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA:
Inexisteanimus domini
Lado outro, há notório óbice à pretensão do Autor.
Inconteste que o imóvel debatido fora concedido mediante contrato verbal de comodato (CC, art. 579), feito com o de cujus, nos idos. Detinha a posse desse tão-somente como a título de parceria agrícola e comodato; enquanto perdurasse essa circunstância fático-jurídica.
Nessas pegadas, decerto havia relação jurídica entre aquele e o Autor (comodato). Dessarte, jamais poderia tê-lo como seu (animus domini).
o vício possessório decorrente da precariedade não convalesce, de forma que o comodatário, em qualquer hipótese, não poderá adquirir o bem por usucapião 
Animus Domini inexistente se a posse da parte que pleiteia a declaração de uso campeão em seu favor é autorizada não há o que se falar em animus Domini ensejando a improcedência do pedido exordial pois este elemento é requisito essencial para o seu acolhimento no caso a posse a critério de comodato da parte do réu foi autorizada pelo possuidor do imóvel Fato a ser comprovado oralmente 
O proprietário tem direito a restituir a posse em caso de turbação Reintegração para o proprietário e possuidor direto artigo 582 do Código Civil o comodatário constituído em mora além de por ela responder pagará até restituí-la o aluguel da coisa que for arbitrado pelo comodante ciência a parte que deveria deixar o imóvel não o fazendo é de se determinar o pagamento de aluguéis na forma requerida pela parte 
DA TUTELA DE URGÊNCIA: 
Não se pode qualificar a posse dos apelantes como mansa e pacífica, haja vista que a ocupação do imóvel ocorreu de forma precária, mediante permissão do antigo proprietário, e no curso de demanda executiva por meio da qual o réu Quinzinho arrematou o bem. Ademais, Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade “e tratando de usucapião especial de imóvel rural, dispõe o art. 191, caput, da CF/88 
USUCAPIÃO. REQUISITOS. POSSE MANSA E PACÍFICA.
Presença de animus domini não demonstrada. Ocupação mediante comodato verbal. Posse precária. Ausência de comprovação da inversão do caráter da posse como adquirida. 
DOS PEDIDOS:
Ante o exposto, requer-se a Vossa Excelência:
A citação do réu no endereço mencionado acima para contestar, no prazo legal, sob pena de confissão e revelia.
Seja deferida a tutela antecipada, condenando o réu à obrigação de fazer, consistente na imediata devolução do imóvel.
AO FINAL, pleiteia-se a procedência do pedido com a confirmação da tutela antecipada e condenação do réu nas custas processuais e honorários advocatícios.
solicita se tambem a sitação do esposo com Bento Santiago (também conhecido como Bentinho),tendo em vista que ambos detêm a titularidade do bem
DAS PROVAS:
Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, bem como novas provas, documentais e outras, que eventualmente venham a surgir.
DO VALOR DA CAUSA:
Dá-se à causa o valor de R$11.500,00 (onze mil e quinhentos reais)
Termos em que, 
Pede deferimento.
São Paulo, 25 de setembro de 2021.
Advogada Sidney Sheldon
OAB/XX 287.296

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