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CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ – UNINGÁ
CAMPUS DE MARINGÁ
CURSO DE ENFERMAGEM – NOTURNO - 2º SÉRIE
DISCIPLINA DE PIESC II
Acadêmicos:
Bianca Clemente de Oliveira – R.A.: 201810
Emanuel Ricardo Monteiro Martinez - R.A.: 314704
Giulia Rita Coquelete Bezerra – R.A.: 508452
Izadora Fernandes Ederli Vieira – R.A.: 317634
Krislley Dayane Vasconcellos Martins – R.A.: 93304-21
Maria Cristina Moura da Silva – R.A.: 401917
Rosana Rocha da Silva Toledo – R.A.: 329523
Valderes Alves Tavares – R.A.: 329841
Professora: 
Dra. Sandra Sayuri Nakamura de Vasconcelos.
Trabalho do 3º Bimestre: 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI’s) EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) 
NO FORMATO DO 
POP (PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO).
Maringá, 08 de setembro de 2021.
Sumário.
1. Introdução......................................................................................................03
1.1. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s)..............................................03
1.2. EPI’s utilizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI)...........................06
1.3. Referências Bibliográficas............................................................................08
2. EPI’s de UTI no formato POP.......................................................................10
2.1. POP – Calçar e retirar: Luvas Estéreis..........................................................10
2.2. POP – Luvas de Procedimento......................................................................15
2.3. POP – Gorro ou Touca Cirúrgica..................................................................22
2.4. POP – Máscara Cirúrgica Descartável..........................................................26
2.5. POP – Óculos de Proteção (Acrílico)............................................................33
2.6. POP – Protetor Facial ou Face Shield...........................................................37
2.7. POP – Máscara N95......................................................................................41
2.8. POP – Avental de manga comprida..............................................................47
Trabalho PIESC II (3º Bimestre): Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no formato do POP (Procedimento Operacional Padrão).
1. Introdução.
1.1. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s).
A enfermagem tem como objetivo o cuidado com o paciente, mesmo este podendo ser exposto há vários riscos, como, biológicos, químicos, físicos, ergonômicos e acidentes de trabalho, mesmo porque é um dos grandes desafios para os gestores de clínicas e hospitais, é prevenir as infecções causadas por agentes contaminantes, como bactérias, vírus e outros microrganismos (VOLK DO BRASIL, 2021). O Equipamento de Proteção Individual (EPI) de saúde, por isso, são tão essenciais, o que vem colaborar para que os riscos e perigos aos profissionais da saúde, sejam evitados (VOLK DO BRASIL, 2021). Ressaltando que sem a colaboração dos profissionais (principalmente, os gestores), não há garantia de eficácia ou proteção (VOLK DO BRASIL, 2021). A equipe de enfermagem deve ser instruída e treinada para o uso correto dos materiais disponível na unidade, pois a utilização incorreta, não garante proteção (VOLK DO BRASIL, 2021). 
Os EPI’s têm como objetivo a proteção do profissional de saúde e do paciente (VOLK DO BRASIL, 2021). Deve ser utilizado quando há exposição a materiais biológicos e químicos. Estes estão vinculados a atividade desenvolvida, indicados para cada área clínica ou de apoio. Cada EPI deve ter registro no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e regulamentada pela NR32, pois somente assim, poderá prevenir doenças ocupacionais e ao mesmo tempo, garantir condições de trabalho adequadas aos profissionais de saúde (VOLK DO BRASIL, 2021). A utilização dos equipamentos de proteção é necessária e é um direito do profissional (VOLK DO BRASIL, 2021). 
A NR32 discorre sobre as medidas de segurança a serem adotadas em hospitais, clínicas e estabelecimentos de natureza semelhante para reduzir, controlar ou suprimir os riscos ambientais, assim, os equipamentos de proteção individual da saúde são empregados para atender aos padrões em vigor, desta forma, mantendo o meio ambiente o mais livre de possível de contaminações (como por exemplo, os agentes de risco biológico; os agentes de risco químico; os agentes de risco físico com destaque para as radiações ionizantes; e os agentes de risco ergonômico) (PROMETALEPIS, 2021; VOLK DO BRASIL, 2021). Essa norma tem o objetivo de definir as diretrizes básicas para o trabalho na saúde, evitando acidentes com objetos perfurantes, como seringas e até infecção por vírus ou bactérias, determinando que os EPIs para Enfermagem que promovam a segurança do trabalhador (PROMETALEPIS, 2021). Pois, no contexto da pandemia pelo coronavírus, o uso de EPI hospitalar é de extrema importância para evitar a transmissão do COVID-19, sendo assim, imprescindíveis para o controle da doença, até que toda a população esteja imunizada por vacinas disponíveis (MEDICALWAY, 2021; VOLK DO BRASIL, 2021). Já a norma NR6 é a que estabelece a obrigatoriedade do EPI hospitalar em hospitais, clínicas e outros, assim, segundo esta norma os fornecedores destes tipos de equipamentos devem oferecer certificado de aprovação (CA), emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) (PROMETALEPIS, 2021; VOLK DO BRASIL, 2021).
Segundo Kawamoto et al. (2013), “as medidas de precaução padrão consistem na higienização das mãos, uso de luvas, avental, máscara, óculos, protetor facial, descarte de material perfuro cortante, descontaminação da superfície e vacinação do profissional”.
De acordo com Universidade Federal do Triângulo Mineiro (2017): “As Precauções padrão (PP), representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente do seu estado presumível de infecção e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação. São medidas que deve haver, quando a risco de contaminação com secreção, fluídos, sangue... material usado avental, máscara, óculos, luvas...”. 
Ainda seguindo a orientação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (2017), que defende, a precaução de contato, como medidas aplicadas para prevenir transmissão de bactérias através do contato direto ou indireto. A orientação para uso de avental descartável, luvas, quarto privativo, além dos equipamentos a serem de uso exclusivo do paciente e higienização das mãos, assim prevenindo, por exemplo, a diarreia e as bactérias multirresistentes. 
Em relação a precaução por transmissão por vias aéreas ou respiratórias, em relação a exposição por microrganismos que são por contato com o paciente, por gotículas eliminadas pela tosse, fala, espirros e realização de procedimentos de aspiração. Portanto, é importante, a orientação para quarto privativo, máscara cirúrgica, avental descartável e luva, pois a contaminação, por exemplo, pode ser pela meningite bacteriana (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, 2017). 
Já a precaução por transmissão de aerossóis, acontece quando partículas eliminadas durante a respiração, fala, tosse e espirros, pois os microrganismos podem permanecer suspensas no ar, por muito tempo, até horas no ambiente. Portanto, a orientação, é de quarto privativo com a porta fechada, sendo obrigatório o uso de máscara N95, avental, luva, gorro, óculos e protetor facial. São exemplos de doenças por este tipo de contaminação, a tuberculose, a coqueluche, o vírus sincicial, e etc. Além de também para precaução, o uso de protetor reverso devendo ser utilizado para pacientes imunodeprimidos para garantir a proteção contra as infecções (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, 2017). 
Os tipos de EPI’s, segundo a Volk do Brasil (2021), “o EPI hospitalar precisa ser utilizado em todas as atividades em que não é possível eliminar o risco de doenças ocupacionais.” Portanto, “o oferecimento é uma obrigação do empregador,seja em um hospital ou uma clínica. Dito isso, saiba quais são os principais equipamentos de proteção individual da saúde e para que servem!”. São descriminados os seguintes EPI’s, segundo a Medicalway (2021), Prometalepis (2021) e a Volk do Brasil (2021): 
· Máscara PFF2/N95: indicada para proteção de doenças específicas por transmissão aérea, como por exemplo, varicela, tuberculose, varicela, sarampo, síndromes respiratórias graves (por exemplo, o COVID-19); 
· Óculos de acrílico: proteção dos olhos (riscos de excreções ou secreções respingarem, por exemplo, fluídos corporais e materiais químicos), deve ser de material de acrílico que não infere na visão do profissional, assim, oferecendo proteção lateral e com dispositivo que evite embaçar; 
· Proteção Facial de acrílico: proteção da face. Deve ser de acrílico e que não infere na visão do profissional e tenha ajuste perfeito na face, além de oferecer proteção lateral, indicado para centrais de esterilização, expurgos, laboratórios, setor de necropsia e etc.; 
· Avental ou Capote de manga comprida: proteção da roupa ou pele do profissional, assim, servindo de barreira contra secreções e substâncias que fazem mal à saúde. Esses podendo ser descartáveis ou laváveis dependendo da gravidade do paciente; 
· Bota ou sapato fechado: proteção da pele/pé do profissional na realização de procedimentos clínicos e hospitalares; 
· Máscara cirúrgica: indicada para proteção da mucosa nasal e oral do profissional, as máscaras devem possuir gramatura para garantir barreiras; 
· Gorro: proteção de exposição dos cabelos e couro cabeludo, além de evitar a queda de cabelos durante os procedimentos na área de saúde; 
· Luvas: para proteção das mãos, pois vários procedimentos que são realizados na área de saúde e as mãos são um dos principais meios de se contrair infecções e de transmitir, portanto, exigindo o uso de luvas descartáveis. Além de que seu tamanho, seja adequado a cada biotipo de trabalhador, podem ser estéreis ou não e apresentar diferentes materiais na sua fabricação e dependendo da tarefa e tipo de contaminante/proteção podem ser escolhidos; 
· Máscara com filtro químico: para profissionais que irão manipular substâncias químicas tóxicas. 
Um outro ponto fundamental é a forma como os EPI’s são empregados, pois interfere em sua eficácia e inclusive, existe um jeito certo de utilizar cada equipamento (VOLK DO BRASIL, 2021). Portanto, é fundamental atentar para as orientações do fabricante e as normas vigentes, garantindo a proteção e a segurança durante a realização dos procedimentos (VOLK DO BRASIL, 2021). Além de sempre higienizar previamente e de forma adequada as mãos com água e sabão neutro, seguindo o protocolo (KAWAMOTO et al. 2013).
O descarte adequado dos EPI’s também é um fator importante, pois é essencial lembrar que, depois do uso, os equipamentos descartáveis são considerados lixo hospitalar, portanto, devem ser lançados em lixeira específica e devidamente identificada, assim, com este cuidado se evitará a contaminação por agentes infecciosos (VOLK DO BRASIL, 2021). E quanto aos EPI’s reutilizáveis, é fundamental que sejam destinados a locais específicos para a correta higienização e esterilização por colaboradores responsáveis pela tarefa (VOLK DO BRASIL, 2021).
Portanto, é importante o conhecimento dos EPI’s, além de saber da sua importância e utilização, como forma de prevenir acidentes e contaminações. Assim, os EPI’s devem ser sempre utilizados na rotina dos trabalhadores, sendo ou não da área da saúde. 
1.2. EPI’s utilizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Os pacientes críticos hospitalizados em UTI são mais vulneráveis à infecção hospitalar, em comparação às demais unidades, pois o risco de infecção é diretamente proporcional à gravidade da doença, às condições nutricionais, à natureza dos procedimentos diagnósticos e ou terapêuticos, bem como, ao tempo de internação, entre outros aspectos (VICENTE et al., 2009; SILVA & RAVANELLO, 2009). É destacado que na UTI os pacientes têm de cinco a 10 vezes mais probabilidades de contrair uma infecção hospitalar e que esta pode representar de 20% do total de infecções de um hospital (VICENTE et al., 2009; SILVA & RAVANELLO, 2009). Também é importante ressaltar que os pacientes críticos são comumente agredidos por múltiplos procedimentos invasivos e têm os mecanismos imunológicos de defesa comprometidos, tanto pelo uso de medicamentos imunossupressores, quanto por terapias antimicrobianas, sendo mais vulneráveis a infecções interferindo em seu prognóstico (BARSANTI & WOELTJE, 2009). Além desse fator, a realização de procedimentos inadequados com falhas de técnica asséptica também contribui para a exposição desses pacientes a infecção (MARTINS et al., 2007). 
Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos hospitais, parece que as bactérias estão adaptadas ao ambiente, este que deveria ser praticamente livre de agentes infecciosos por causa da gravidade da saúde de seus pacientes, pois mesmo após os procedimentos de higienização, a maior parte das bactérias sobrevive e inúmeras bactérias são encontradas nos equipamentos, maçanetas, mobiliários, computadores, celulares etc. (FIORAVANTE, 2019). A grande maioria dos pacientes hospitalizados adquirem infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) em consequência de procedimentos invasivos a quais são submetidos principalmente no âmbito das UTIs, assim, os principais causadores destas infecções são os estafilococos e bactérias gram-negativas, como as enterobactérias e Pseudomonas sp. Sendo que estas unidades são reservatórios frequentes de bactérias multirresistentes (FIORAVANTE, 2019). 
Portanto, faz-se necessário evitar a transmissão cruzada entre pacientes, por meio da instituição de precauções de contato na paciente fonte e, ainda, pela utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos profissionais de saúde (MELO et al, 2018). Os profissionais de saúde, são mais suscetíveis a contrair doenças advindas de acidentes de trabalho, através de procedimentos que envolvem riscos biológicos, químicos, físicos e ergonômicos. Por isso, sendo importante salientar que grande parte dos acidentes envolvendo profissionais da saúde, deve-se a falta de observância e obediência às normas de segurança (MELO et al, 2018).
Por isso, dentro do contexto apresentado, os hospitais devem adotar medidas habituais de prevenção e controle de infecções, através das precauções padrão (AGUIAR, et al., 2008, sendo que as mesmas podem ser definidas como sendo um conjunto de medidas empregadas no atendimento a todos os pacientes hospitalizados, independente de seu estado infectado ou não, e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação, almejando reduzir a transmissão de agentes patogênicos. Assim, neste grupo estão incluídos os EPI’s (COUTO et al., 2009), como máscaras (N95 e cirúrgica descartável, por exemplo), óculos, protetor facial, luvas (de procedimento e as estéreis – cirúrgicas), gorro ou touca e avental, além da higienização das mãos (KAWAMOTO et al. 2013).
É importante ressaltar que conhecer os EPI’s não significa que terá atitudes corretas, pois, tem vem se mostrando na literatura científica que existem lacunas entre o conhecimento e a atitude, portanto, embora muitas vezes o profissional de saúde relate dispor de conteúdos teóricos, este ainda apresenta atitudes incompatíveis com os EPI’s, sendo que uma das causas principais, é no processo de formação do profissional de saúde (SOUZA et al., 2011). Por isso, é importante a elaboração de estratégias de cunho educativo (por exemplo, campanhas, treinos de capacitação, cursos), que motivem o profissional para obter os conhecimentos e desenvolver suas habilidades, afim da adoção de práticas mais seguras.
1.3. Referências Bibliográficas.
AGUIAR, D.F.; LIMA, A.B.G.; SANTOS, R.B. Uso das precauções-padrão na assistência de enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, vol. 12, n. 3, p. 571-575, 2008.
BARSANTI, M.C.; WOELTJE, K.F. Infection Prevention inthe intensive care unit. Infectious disease clinics of north America, vol. 23, n. 3, p. 703-725. 2009.
COUTO et al. Infecção hospitalar e outras complicações não-infecciosas da doença: epidemiologia, controle e tratamento. 4º ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Enfermagem: Quais são os EPIs adequados? PROMETALEPIS, 2021. Disponível em: <https://www.prometalepis.com.br/blog/epis-para-enfermagem/>. Acesso em: 02 set. de 2021.
EPI hospitalar: 9 equipamentos de proteção individual da saúde! VOLK DO BRASIL, 2021. Disponível em: <https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/epi-hospitalar/>. Acesso em: 01 set. de 2021.
EPIS em hospitais: veja 4 exemplos que não podem faltar. MEDICALWAY, Blog, 2021. Disponível em: <https://blog.medicalway.com.br/epis-em-hospitais/>. Acesso em: 02 set. de 2021.
FIORAVANTE, C. Bactérias em UTI. Ed. 284, 2019. Disponível em: <https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/10/07/bacterias-em-uti/>. Acesso: 05 de set. de 2021.
KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I.; TOBASE, L. (Atualizado). Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
MARTINS, M.I.T.M.; FRANCO, M.J.B.; DUARTE, J.C. Um estudo caso sobre os custos das infecções no Centro Hospitalar Cova da Beira. Referência, série 2, n. 4, p. 79-90, 2007.
MELLO, J.; ROCHA, P.E.C; OLIVESKI, C.C.; SPERLING, A.O.; PAULI, E.; ROSANELLI, C.L.S.P. A importância da utilização de EPIs na realização do cuidado com os pacientes submetidos ao isolamento de contato na terapia intensiva: relato de experiência. UNIJUI. XIX Jornada de Extensão. 2018. Disponível em: <https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:oR-5MwqMYjAJ:https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/view/9759/8408+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br/>. Acesso: 05 de set. de 2021.
SILVA, N.B.; RAVANELLO, M.L. Prevenção de infecção hospitalar em terapia intensiva de adultos. In: COUTO, R.C. et al. Infecção hospitalar e outras complicações não-infecciosas da doença: epidemiologia, controle e tratamento. 4º ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 526-533.
SOUZA, E.LV.; NASCIMENTO, J.C.; CAETANO, J.A.; ENFERMEIRA, R.C.V.R. Uso de equipamentos de proteção individual em unidade de terapia intensiva. Revista de Enfermagem Referência, série 3, n. 4, p. 125-133, 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Hospital de Clínicas. Protocolo/Precauções e Isolamento. Uberaba: UFTM, 2017. Disponível em: <http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Precau%2B%C2%BA%2B%C3%81es+e+isolamento+8.pdf/d40238e5-0200-4f71-8ae3-9641f2dc7c82>. Acesso em: 28 de abr. de 2021. 
VICENTE et. al. International study of the prevalence and outcomes of infection in intensive care units. Jama, vol. 302, n. 21, p. 2323-2329, 2009.
2. Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no formato do POP (Procedimento Operacional Padrão).
2.1. POP – Calçar e retirar: Luvas Estéreis.
Por: Emanuel R. M. Martinez.
	Rotina:
Calçar e retirar: Luvas Estéreis
	Data da Revisão: 
03-09-2021
	Número: 01
	Normas e cuidados:
 Normas:
	· O uso das luvas estéreis é orientado por normas de segurança estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) aprovado pelo Inmetro em conjunto com a Anvisa: 
· NBR ISO 010282/2014, que fixa parâmetros relacionados as luvas estéreis. 
· Os empregadores têm o dever de fornecer EPI aos profissionais de saúde. 
· Cabe ao colaborador: usar luvas apenas para a finalidade a que se destinam e cumprir as determinações sobre o uso adequado. 
Cuidados:
· Em todos os procedimentos que exijam técnica estéril;
· Não se aplica contraindicações;
· Não é necessário registrar ou relatar este procedimento;
· Usar luvas somente quando indicado;
· Utilizá-las antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, membrana mucosa, pele não intacta e outros materiais potencialmente infectantes;
· Trocar de luvas e lavar as mãos, sempre que entrar em contato com outro paciente;
· Trocar de luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, ou quando estiver danificada;
· Nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como maçanetas, telefones, portas) quando estiver com luvas;
· Retirar anéis, pulseiras e relógio.
	Objetivos:
· Reduzir o risco de contaminação das mãos dos profissionais de saúde com sangue e outros fluídos corporais. Além da técnica correta, calçar e retirar, também previnem a contaminação do profissional;
· Reduzir o risco de disseminação de microrganismos para o ambiente e de transmissão do profissional de saúde para o paciente e vice-versa, bem como de um paciente para o outro – infecção cruzada. 
Materiais:
A bancada (pré desinfectada com álcool 70%) com campo estéril sob está:
· Embalagem contendo um par de Luvas Estéril (tamanho apropriado).
	N.º
	Procedimento
	Justificativa
	01
	Executar a higiene das mãos com água e sabão neutro, segundo o protocolo (KAWAMOTO et al. 2013).
	Remove bactérias das superfícies da pele e reduz a transmissão de infecção.
	02
	Remova o invólucro exterior das luvas ao separar cuidadosamente os lados à parte.
	Previne que o invólucro interior das luvas se abra acidentalmente e toque objetos contaminados. 
	03
	Segure o pacote interno e detei-o em uma superfície plana e limpa. Abra a embalagem, mantenha as luvas na embalagem dentro da superfície (Figura 1).
	Objetos estéreis segurados abaixo da cintura são contaminados. A superfície interna do pacote de luvas é estéril.
	04
	Identifique as luvas direita e esquerda. Cada luva tem punho de aproximadamente 5 cm. Calce a luva da mão dominante primeiro.
	A identificação correta das luvas previne contaminação por colocação errônea. Calçar a mão dominante primeiro melhora a destreza. 
	05
	Com o polegar e os primeiros dois dedos da mão dominante, segure a extremidade do punho da luva da mão dominante. Toque somente o interior da luva.
	O interior extremo do punho irá ficar contra a pele, portanto não será estéril.
	06
	Cuidadosamente puxe a luva sobre a mão dominante, deixando o punho e certificando-se de que o punho não role para o pulso. Certifique-se de que o polegar e os dedos estão nos espaços corretos (Figura 2A).
	Se a superfície exterior da luva tocar a mão ou punho, então ela estará contaminada.
	07
	Com a mão dominante vestida, escorregue os dedos por baixo do punho da segunda luva (Figura 2B).
	O punho protege os dedos vestidos. Estéril tocando estéril previne contaminação da luva.
	
08
	Cuidadosamente puxe a segunda luva sobre a mão não dominante. Não deixe os dedos e o polegar da mão dominante tocarem qualquer parte exposta da mão não dominante. Mantenha o polegar da mão dominante para trás (Figura 2C). 
	O contato da mão vestida com a mão exposta resulta em contaminação.
	09
	Após a segunda mão ser vestida, entrelace as mãos. Os punhos normalmente caem após aplicação. Certifique-se de tocar somente os lados estéreis (Figura 2D).
	Evita a contaminação acidental de movimento da mão.
	
	Descarte da luva.
	
	10
	Segure o exterior de um dos punhos com a mão vestida; evite tocar o punho (Figura 3A). Puxe até a metade da palma da mão. Tome o polegar da mão descoberta pela metade e coloque-o sob o punho da outra luva (Figura 3B).
	Minimiza a contaminação da pele encoberta.
	11
	Puxe a luva para fora, forçando-a de dentro para fora. Elimine-a em um recipiente apropriado (saco de lixo branco para contaminados) (Figura 3C).
	O exterior da luva não toca a superfície da pele. Evita contaminação.
	12
	Tome os dedos da mão exposta e enfie dentro do punho da luva restante. Tire a luva de dentro para fora. Elimine-a em um recipiente adequado (saco de lixo branco para contaminados) (Figura 3D, E). 
	O exterior da luva não toca a superfície da pele. Evita contaminação.
Figura 1. Abertura da embalagem. Fonte: POTTER & PERRY (2013).
 Figura 2. Colocação das Luvas Estéreis. Fonte: POTTER & PERRY (2013).
 Figura 3. Retirada das Luvas Estéreis. Fonte: google imagens livres.
Referências.
KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I.; TOBASE, L. (Atualizado).Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 8ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2013. 
O passo a passo correto de como calçar e retirar as luvas. VOLK DO BRASIL, Blog, 2021. Disponível em: <https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/como-calcar-e-retirar-luva/>. Acesso em: 05 set. de 2021.
2.2. POP – Luvas de Procedimento.
Por: Rosana R. S. Toledo.
	Rotina:
Luvas de Procedimento
	Data da Revisão: 
02-09-2021
	Número: 02
	Normas e cuidados:
· O uso das luvas de procedimento é orientado por normas de segurança estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas) aprovado pelo Inmetro em conjunto com a Anvisa.
· A NBR 13392/04, que fixa parâmetros relacionados as luvas para procedimento. 
· Os empregadores têm o dever de fornecer EPI aos profissionais de saúde. 
· Cabe ao colaborador, usar luvas apenas para a finalidade a que se destinam e cumprir as determinações sobre o uso adequado.
· As luvas de procedimento são para procedimento não cirúrgicos em situações clinicas.
· O seu material pode ser de látex, nitrílica, vinil, butilo, materiais sintéticos e entre outros componentes. Assim, sendo um produto feito de borracha natural ou borracha sintética ou misturas de borracha natural e sintética, de uso único, para utilização em procedimentos não cirúrgicos para assistência à saúde.
	Objetivos:
· Esse dispositivo é destinado a proteger a saúde e integridade física do profissional. 
· Funciona como barreira de segurança entre o profissional e os riscos específicos da profissão. 
· Ser uma efetiva barreira de proteção.
· Manter a segurança dos profissionais, quanto ao risco de contaminação e também dos pacientes.
	Materiais: 
· Luvas de procedimento.
 
	N.º
	Procedimento
	Justificativa
	01
	Executar a higiene das mãos com água e sabão neutro, segundo o protocolo (KAWAMOTO et al. 2013).
	Remove bactérias das superfícies da pele e reduz a transmissão de infecção.
	02
	Utilizado em qualquer procedimento que haver risco de contato de sangue, hemoderivados, secreções, mucosas ou pele não íntegra e fluídos corpóreos.
	As luvas são de uso único, não reutilizável e descartada após o uso, em lixo infectante ou contaminado. 
	03
	Deve ser utilizada a cada procedimento, independente da doença ou do conhecimento da infecciosidade do paciente.
	Devem ser utilizadas para reduzir a possibilidade de transmissão de microrganismos. 
	04
	Devem ser trocadas após contato com cada paciente, objetos e superfície. 
	É proibido o uso coletivo de luvas; assim, como é proibido o seu uso na sequência para um paciente diferente, sendo necessária a troca das luvas. Além de ser proibida a lavagem das luvas.
	05
	As luvas devem ser ajustadas após calçá-las.
	É importante ressaltar que o ajuste e conforto das luvas interferem em sua função. Certifique se que o tamanho está adequado, e que as mãos estejam sempre limpas e secas antes de calçá-las. 
	06
	Utilize para procedimentos que necessitam do uso de luvas de procedimento.
	Utilizada nas coletas de amostras de sangue com uso de seringa, glicemia capilar; realizar aspiração traqueal; realizar o banho do paciente adulto ou criança; realizar a troca de roupa de cama com presença de sujidade (sangue, urina, fezes, secreção); realizar higiene oral, nasal, ocular (com presença de secreção); realizar manipulação de conexões de cateteres vasculares (torneirinhas, conectores). Sistema aberto; realizar a mudança de decúbito em paciente com lesões abertas; examinar pacientes com sinais e sintomas de infecção suspeitos de infecção respiratória aguda em unidade de emergência; administrar medicação endovenosa. Sistema aberto; Preparo do corpo pós morte / examinar cadáveres; dentre outras rotinas hospitalares. 
	07
	Colocação das luvas (Figura 1):
Realizar a higienes das mãos (KAWAMOTO et al. 2013); em seguida ao retirar as luvas da caixa somente na parte dos punhos, coloca-las uma por vez em cada mão; e se precisar de ajustes, use as pontas dos dedos e puxe as delicadamente sempre em direção ao punho. 
	Realizar a higienes das mãos; e cuidado a manuseá-las para evitar de contaminar ao colocar. 
	08
	Retirada das luvas (Figura 2):
Para retirar as luvas de procedimentos, o passo a passo é bem simples: comece segurando a luva na parte externa e onde está o punho, puxe-a em direção aos dedos e ela sairá do lado avesso; para remover a segunda luva, coloque os dedos na parte interna da luva, de forma que eles fiquem entre o seu pulso e a luva. Faça o mesmo movimento de arrastar a luva em direção aos dedos, que devem estar segurando a primeira luva removida;
descarte as duas luvas no lixo indicado e faça a higienização das mãos (KAWAMOTO et al. 2013).
	Realizar a higienes das mãos; e cuidado a manuseá-las para evitar de contaminar ao ao retirar. 
	09
	Descarte correto. Em lixo próprio para o descarte.
	Anvisa classifica as luvas de procedimento como parte do grupo D (resíduos que podem estar contaminados ou provocar acidentes), assim devem ser isoladas do lixo comum e ser descartadas em lixo infectante ou contaminado. 
	10
	Após retirar as luvas, as mãos devem ser higienizadas de forma adequada (KAWAMOTO et al. 2013).
	A higienização das mãos não pode ser substituída pelo uso das luvas. 
Figura 1. Como calçar as luvas de procedimento. Fonte: www.ansell.com.
Figura 2. Como retirar as luvas de procedimento. Fonte: www.ansell.com.
Referências.
BRASIL. Agencia nacional de vigilância Sanitária. Higienização das mãos: Segurança do paciente em serviços de saúde. Brasília, 2009.
Clean vs sterile: management of chronic wounds. APIC POSITION STATEMENT, 2021. Disponível em: <http://www.apic.org/Resource_/TinyMceFileManager/Position_Statements/Clean- Vs-Sterile.pdf>. Acesso: 02 de set. de 2021.
EPI hospitalar: 9 equipamentos de proteção individual da saúde! VOLK DO BRASIL, 2021. Disponível em: <https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/epi-hospitalar/>. Acesso: 02 de set. de 2021.
Gloves use information leaflet. WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2021. Disponível em: <https://www.who.int/gpsc/5may/Glove_Use_Information_Leaflet.pdf>. Acesso: 02 de set. de 2021.
KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I.; TOBASE, L. (Atualizado). Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Luvas cirúrgicas e luvas de procedimento. VOLK DO BRASIL, 2016. Disponível em <https://blog.volkdobrasil.com.br/luvas-cirurgicas-e-luvas-de-procedimento/>. Acesso: 02 de set. de 2021.
Siegel, J.D.; Rhinehart E.; Jackson M.; Chiarello L. 2007. Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings 2007. p. 50. Disponível em: <https://www.ccm-network.it/documenti_Ccm/prg_area1/Inf_Oss/Lg_internaz/LG_Cdc_Isolation_07.pdf>. Acesso: 02 de set. de 2021.
2.3. POP – Gorro ou Touca Cirúrgica.
Por: Valderes A. Tavares.
	Rotina:
Gorro ou Touca Cirúrgica
	Data da Revisão: 
29-08-2021
	Número: 03
	Normas e cuidados: 
· A norma regulamentadora NR6, determina que os EPI’s precisam ter um certificado de aprovação (CA), para serem comercializados e utilizados pelas empresas. 
· O CA é a garantia de que o equipamento proporciona segurança e protege os trabalhadores durante o uso. 
· Todos os produtos direcionados a área da saúde devem possuir o Registro na ANVISA. 
· A touca ou o gorro cirúrgico descartável é um equipamento de proteção individual que preserva a saúde do profissional contra agentes contaminantes e, ao mesmo tempo, evita que doenças infeciosas afetem os pacientes, devido à queda de cabelos durante a execução de procedimentos. 
· O seu material pode ser de tecido ou não, com composição sintética de 100% polipropileno atóxico, gramatura entre 20g/m² e 25g/m².
	Objetivos:
· O uso de gorros ou toucas cirúrgica descartáveis proporciona barreira efetiva para o profissional, contra gotículas e aerossóis ou ainda, queda de fios de cabelos sobre a superfície de trabalho. 
	Materiais:
Gorro ou Touca Cirúrgica descartável.
	N.º
	Procedimento
	Justificativa01
	O cabelo deve estar preso e realizado a higiene das mãos com água e sabão neutro (KAWAMOTO et al. 2013). O gorro ou touca deve ser colocado (Figura 1) na cabeça começando pela testa, em direção á base da nuca. Adaptar na cabeça de modo confortável, cobrindo todo os cabelos e as orelhas. Sempre que o gorro ou touca apresentarem sinais de umidade, devem ser substituídos por outro.
	Barreira de proteção contra microrganismos do cabelo e couro cabeludo, em tamanho adequado para a cobertura total do cabelo e sem solução de continuidade (furos, rasgos) para não "quebrar" a barreira asséptica. Por ser apenas limpa, não pode tocar em superfícies estéreis.
	02
	O gorro ou touca é retirado após o avental ou capote.
	Para que não ocorra contaminação, seguindo a sequência.
	03
	Para retirar a touca ou gorro, puxe pela parte superior central, sem tocar nos cabelos (Figura 2).
	Para que não ocorra contaminação, e queda de cabelos na superfície.
	04
	Descarte da touca ou gorro em recipiente apropriado.
	São necessárias as orientações sobre o uso e o descarte corretos desses materiais, de forma a evitar infeções que afetem a saúde dos profissionais de saúde, dos pacientes e dos visitantes. Devem ser descartados em lixo para contaminados.
	05
	Lave as mãos com água e sabão, higienize com solução alcoólica 70% (KAWAMOTO et al. 2013).
	Realizar a higiene das mãos após todo e qualquer procedimento executado em ambiente hospitalar. 
Figura 1. Gorro ou touca cirúrgica, demonstrando o ato de colocar com algumas observações. Fonte: google imagens livres.
Figura 2. Gorro ou touca cirúrgica, demonstrando o ato de retirar com algumas observações. Fonte: google imagens livres.
Referências.
Covid-19: Guia de especificações para produção de máscaras e têxteis. CASAFIRNAN, 2020. Disponível em: <https://casafirjan.com.br/coronavirus/covid-19-guia-de-especificacoes-para-producao-de-mascaras-e-texteis>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
EPI hospitalar: 9 equipamentos de proteção individual da saúde! VOLK DO BRASIL, 2021. Disponível em: <https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/epi-hospitalar/>. Acesso: 29 de AGO. de 2021.
KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I.; TOBASE, L. (Atualizado). Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPI’s). COFEN, 2021. p. 9-14. Disponível em <http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
PAZ, M.S.O.; LACERDA, R.A.; MONTEIRO, C.E.C.; CONCEIÇÃO, V.P. Paramentação cirúrgica: avaliação de sua adequação para a prevenção de riscos biológicos em cirurgias. Parte I: a utilização durante as cirurgias. EEUSP. Disponível em: <http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/html/504/body/v34n1a14.htm>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
Uso dos EPIs: Passo a passo de como colocar e retirar o EPI. PROMETALEPIS, 2021. Disponível em: <https://www.prometalepis.com.br/blog/uso-dos-epis-passo-a-passo-de-como-colocar-e-retirar/>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
2.4. POP – Máscara Cirúrgica Descartável. 
Por: Bianca C. de Oliveira.
	Rotina:
Máscara Cirúrgica Descartável
	Data da Revisão: 
29-08-2021
	Número: 04
	Normas e cuidados: 
· A máscara deve possuir no mínimo uma camada interna e uma camada externa e obrigatoriamente um elemento filtrante;
· A camada externa e o elemento filtrante devem ser resistentes à penetração de fluidos transportados pelo ar (repelência a fluídos);
· Deve ser confeccionada de forma a cobrir adequadamente a área do nariz e da boca do usuário, possuir um clipe nasal constituído de material maleável que permita o ajuste adequado do contorno do nariz e das bochechas.
· A ABNT NBR 15.052 específica que a máscara cirúrgica, quando ensaiada de acordo com seus anexos A e B, devem possuir Eficiência de Filtragem de Partículas (EFP) maior ou igual a 98% e Eficiência Filtragem Bacteriana (BFE) maior ou igual a 95%.
· A máscara cirúrgica não é considerada um equipamento de proteção individual EPI (conforme estabelecido pela NR 06) e, portanto, não possui Certificado de Aprovação ou Certificado de Conformidade.
· No Brasil, as máscaras devem ser produzidas conforme as especificações da norma ABNT: NBR 15.052 que estabelece os requisitos mínimos para as máscaras cirúrgicas de uso único utilizadas em salas de cirurgia e em outras áreas de instalações de saúde, onde é necessário manter em um mínimo a contaminação cruzada entre o profissional da saúde e os pacientes.
· É proibida a confecção de máscaras cirúrgicas com tecido de algodão, tricoline ou outros têxteis que não sejam do tipo "não tecido de uso odonto-médico-hospitalar" para uso pelos profissionais em serviços de saúde. Leia a nota técnica do Senai Cetiqt.
Quem deve usar?
· Pacientes com sintomas de infecção respiratória (tosse, espirros, dificuldade para respirar);  
· Profissionais de saúde e profissionais de apoio que prestarem assistência a menos de 1 metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo novo coronavírus.
⚠ Nunca se deve tentar realizar a limpeza da máscara cirúrgica já utilizada com nenhum tipo de produto. As máscaras cirúrgicas são descartáveis e não podem ser limpas ou desinfetadas para uso posterior e quando úmidas, perdem a sua capacidade de filtração.
· A máscara deve cobrir o nariz e a boca do usuário, e deve ter um ajuste facial apropriado. 
	Objetivos:
· Ultilizada durante cirúrgia para conter bactérias das gotículas de aerossóis provenientes do nariz e da boca.
· São essenciais tanto para a proteção individual dos membros da equipe da Unidade de Centro Cirúrgico (UCC), quanto para a proteção do paciente durante o procedimento.
	Materiais:
Máscara Cirúrgica.
	N.º
	Procedimento
	Justificativa
	01
	Produzida industrialmente com materiais específicos e descartáveis, a máscara cirúrgica é normalmente utilizada por profissionais de saúde durante procedimentos
	Lembre-se que as máscaras cirúrgicas descartáveis podem ser usadas por até duas horas, ou assim que ela ficar suja ou úmida. Depois de um tempo, bactérias podem proliferar entre as gotículas de saliva que ficaram na máscara. 
É importante lembrar sempre que enquanto estiver usando a proteção, é necessário evitar tocar na parte da frente da máscara.
	02
	É um material que filtra partículas menores que os tecidos comuns; a presença de um arame que permite uma melhor adequação ao contorno da área do nariz, minimizando frestas e aumentando a proteção
	 Verifique se a máscara está rasgada ou com buracos. Se caso ela esteja íntegra, veja qual é o lado correto da máscara que vai ficar para o lado de fora. Coloque a máscara no seu rosto, amarre as tiras ou as coloque nas orelhas – dependendo do modelo a ser utilizado
Aperte a tira de metal ou a borda rígida da máscara para que ela se adapte ao formato do seu nariz.
	03
	Segundo nota técnica da SES, pacientes suspeitos e confirmados com sintomas de síndrome gripal devem utilizar máscara cirúrgica nos serviços de saúde e durante o transporte
	Para remover o acessório do rosto, exige toda uma técnica apropriada. Remova sempre pelas tiras laterais e nunca toque na parte da frente da máscara. O descarte é preciso ser feito numa lixeira com tampa. Depois de jogada no lixo, limpe bem as mãos. A Anvisa lembra que, em nenhuma hipótese, reutilize as máscaras descartáveis.
	04
	Profissionais de saúde e de apoio devem utilizar máscara cirúrgica sempre que prestarem assistência a menos de 1 metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo novo coronavírus
	Antes de tudo, é preciso higienizar as mãos, seja com álcool ou com água e sabão mesmo. Então, verifique se a máscara está rasgada ou com buracos. Se caso ela esteja íntegra, veja qual é o lado correto da máscara que vai ficar para o lado de fora. Coloque a máscara no seu rosto, amarre as tiras ou as coloque nas orelhas – dependendo do modelo a ser utilizado. Aperte a tira de metal ou a borda rígida da máscara para que ela se adapte ao formato do seu nariz.
	05
	Mesmo não sendo considerada um EPI, aMáscara Cirúrgica é muito utilizada por entre os profissionais da saúde e, por isso, suas recomendações também são de fundamental importância. Colocação da máscara no rosto, procedimento (Figura 1):
1. Lavar previamente as mãos com água e sabão neutro (KAWAMOTO et al. (2013).
2. Verifique se a máscara não está danificada. 
3. Utilize o clip nasal como referência para identificar a parte superior. 
4. Coloque a máscara em seu rosto e prenda as alças atrás da cabeça, mantendo-as paralelas (nunca cruzadas).
5. Aperte o clip nasal ou a borda rígida da máscara para que ela se adapte ao formato do seu nariz, visando minimizar espaços entre a face e a máscara. 
6. Puxe a parte inferior da máscara para que ela cubra sua boca e seu queixo.
	Cuidado para não contaminar ao colocar.
	06
	Procedimentos ao retirar a máscara (Figura 2):
1. Segure as alças inferiores e depois as alças ou elástico superiores e remova-a.
2. Descarte em uma lixeira.
3. Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70% (KAWAMOTO et al., 2013).
Observação: Durante a retirada da máscara evite tocar a parte frontal, pois ela estará contaminada!
	Cuidado para não contaminar ao retirar.
Figura 1. Máscara cirúrgica, demonstrando o ato de colocar com algumas observações. Fonte: google imagens livres.
Figura 2. Máscara cirúrgica, demonstrando o ato de retirar com algumas observações. Fonte: google imagens livres.
Referências.
Covid-19: Guia de especificações para produção de máscaras e têxteis. CASAFIRJAN, 2021. Disponível em: <https://casafirjan.com.br/coronavirus/covid-19-guia-de-especificacoes-para-producao-de-mascaras-e-texteis/>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
EPI hospitalar: 9 equipamentos de proteção individual da saúde! VOLK DO BRASIL, 2021. Disponível em: <https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/epi-hospitalar/>. Acesso: 29 de AGO. de 2021.
KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I.; TOBASE, L. (Atualizado). Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPI’s). COFEN, 2021. p. 9-14. Disponível em <http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
Uso dos EPIs: Passo a passo de como colocar e retirar o EPI. PROMETALEPIS, 2021. Disponível em: <https://www.prometalepis.com.br/blog/uso-dos-epis-passo-a-passo-de-como-colocar-e-retirar/>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
2.5. POP – Óculos de Proteção (Acrílico).
Por: Maria C. M. Silva.
	Rotina:
Óculos de Proteção (Acrílico)
	Data da Revisão: 
01-09-2021
	Número: 05
	Normas e cuidados: 
· A ABNT NBR 16360 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual (ABNT/CB-32), pela Comissão de Estudo de Óculos de Segurança (CE-32:003.01).
· É importante utilizar óculos hospitalares que realmente sejam confeccionados de acordo com as normas vigentes. Eles precisam ser de acrílico, de modo a não interferirem na visão. Também devem ter proteção lateral e dispositivo para que a superfície não embace.
· Óculos de segurança em policarbonato óptico com proteção lateral, tratamento antirrisco e antiembaçante (opcional). Armação em material plástico, hastes com ajuste de comprimento. Modelo de óculos aprovado para proteção dos olhos do usuário contra impactos de partículas volantes frontais e contra luminosidade intensa frontal;
A curvatura lateral de suas lentes aumenta a área de proteção;
	Objetivos:
· Os óculos de proteção precisam ser utilizados quando há risco de excreções ou secreções respingarem no colaborador. Assim, esse EPI hospitalar protege os olhos de componentes químicos, entre outros.
	Materiais:
Óculos de Proteção (Acrílico).
	N.º
	Procedimento
	Justificativa
	01
	Devem utilizar todos trabalhadores alocados nas áreas de COVID-19 geradoras de aerossol: UTI adulto/ pediatria, salas de emergência, sala operatória, alas com pacientes em ventilação mecânica. 
Responsável pela assistência sendo necessária a higiene correta após o uso.
	Os óculos de proteção ou protetores faciais (que cubram a frente e os lados do rosto) devem ser utilizados quando houver risco de exposição do profissional a respingos de sangue, secreções corporais e excreções. Devem ser de uso exclusivo para cada profissional.
Devem ser utilizados durante a aspiração traqueal e irrigação de feridas, ao se lavar equipamentos contaminados.
	02
	Óculos acrílicos (UTI). As medidas de prevenção e controle de infecção devem ser implementadas pelos profissionais de saúde, afim de reduzir ao máximo a transmissão de microrganismos e consequentemente acidentes biológicos. 
	A Unidade de Terapia Intensiva (UTI), é um reservatório frequente de bactérias multirresistentes. Em virtude de tais evidências, faz-se necessário evitar a transmissão cruzada entre pacientes e profissionais, por meio da instituição de precauções de contato e, pela utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs).
	03
	Usar durante todo o plantão; uso individual para os procedimentos geradores de gotículas ou aerossol; usar para a assistência a diferentes pacientes; higienizar e armazenar para reuso.
	Higiene das mãos com água e sabão previamente para a colocação dos óculos de proteção (KAWAMOTO et al., 2013). Para evitar possíveis contaminações.
	04
	Após o uso, os óculos de segurança e os visores devem ser desinfetados com substância desinfetante adequada, que não ataque o acrílico e, posteriormente, lavados com água é detergente neutro.
	Higiene das mãos com água e sabão posteriormente a retirado dos óculos de proteção (KAWAMOTO et al., 2013). Para evitar possíveis contaminações.
	05
	Na colocação dos óculos de proteção no rosto (Figura 1A):
1. Os óculos, devem ser colocador de forma usual, igual os óculos normais.
2. Os equipamentos devem ser de uso exclusivo para cada profissional responsável pela assistência, sendo necessária a higiene correta após o uso, caso não possa ser descartado.
3. Sugere-se a limpeza e desinfecção, de acordo com as instruções de reprocessamento do fabricante.
	Cuidado com a contaminação neste procedimento de colocação, sempre higienizar as mãos previamente com água e sabão neutro. 
	06
	Na retirada dos óculos de proteção do rosto (Figura 1B):
1. Remova pela lateral ou pelas hastes, considerando que a parte frontal está contaminada.
2. A limpeza e a desinfecção devem ser realizadas de acordo com as instruções de reprocessamento do fabricante.
	Cuidado com a contaminação neste procedimento de retirada, sempre após higienizar as mãos com água e sabão neutro.
Figura 1. Óculos de Proteção, demonstrando o ato de colocar (A); e retirar (B). Fonte: google imagens livres.
Referências.
EPI hospitalar: 9 equipamentos de proteção individual da saúde! VOLK DO BRASIL, 2021. Disponível em: <https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/epi-hospitalar/>. Acesso em: 01 set. de 2021.
KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I.; TOBASE, L. (Atualizado). Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPI’s). COFEN, 2021. p. 9-14. Disponível em <http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
Uso dos EPIs: Passo a passo de como colocar e retirar o EPI. PROMETALEPIS, 2021. Disponível em: <https://www.prometalepis.com.br/blog/uso-dos-epis-passo-a-passo-de-como-colocar-e-retirar/>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
2.6. POP – Protetor Facial ou Face Shield.
Por: Krislley D. V. Martins.
	Rotina:
Protetor Facial ou Face Shield
	Data da Revisão: 
03-09-2021
	Número: 06
	Normas e cuidados: 
 A ABNT NBR 16360/2015 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual (ABNT/CB-32), pela Comissão de Estudo de Óculos de Segurança (CE-32:003.01).
Características do Protetor Facial:
· São de dois tipos:
· O Visor Fixo. Material: PetG de 0,5 mm de espessura. Dimensões: 240 mm x 275 mm O corpo é produzido 100% em polipropileno, alta resistência e lavável. A altura é de 10mm e espessura de 3,5 mm. 
· Visor articulado. Material: PetG com 0,5 mm de espessura. Dimensões: 240 mm x 275 mm. O corpo é produzido 100% em termoplástico, alta resistência e lavável.
·  A limpeza do protetor facial deve ser feita com água e sabão e/ou outro produto conforme indicado e disponível no serviço; a limpeza deve ser realizada com cuidado, para não danificar o equipamento.
· OBSERVAÇÕES: as máscaras e os protetores faciais são de uso individual e devem ser limpas com álcool 70% ou dependendo do tipo de contaminação lavados com água e sabão neutro para cada atendimento.
	Objetivos:
· O protetor facial de acrílico deve ser utilizado em laboratórios e em setores da área de saúde (Hospitais, clínicas), durante a limpeza mecânica de instrumentos hospitalares (expurgos e central de esterilização, por exemplo) e até mesmo no setor de necropsia. Além deste, no momento de crises, como da pandemia do Coronavírus, principalmente em setores de UTI.
· Promove proteção da face contra partículas, respingos de produtos químicos e ainda proteção respiratória contra poeiras, névoas, gases e vapores, além de facilitar a respiração, quando comparado com os tipos de máscaras.
	Materiais:
Protetor Facial (Face Shield)
	N.º
	Procedimento
	Justificativa
	01
	Além dos usos tradicionais desses equipamentos na área de saúde, indústria e outros setores, neste momento os protetores faciais são importantes para profissionais cujas atividades exigem contato com público a curta distância, como vendedores, cabelereiros, recepcionistas, copeiros e garçons, entre outros, por exemplo, nos momentos das pandemias por conta do Coronavírus.
	Proporciona proteção da face contra partículas, respingos de produtos químicos e ainda proteção respiratória contra poeiras, névoas, gases e vapores. O afastamento social necessário é de no mínimo um metro, o que nem sempre é possível em algumas atividades. Usado junto com a máscara, o protetor facial ajuda a evitar a contaminação e a disseminação do vírus do COVID-19 entre as pessoas mais expostas.
	02
	Procedimento para colocar o protetor facial (Figura 1A):
1. Apoie a viseira do protetor facial na testa e passe o elástico pela parte superior da cabeça. 
2. Os equipamentos devem ser de uso exclusivo para cada profissional responsável pela assistência, sendo necessária a higiene correta após o uso, caso não possa ser descartado.
3. Sugere-se a limpeza e desinfecção, de acordo com as instruções de reprocessamento do fabricante.
	Cuidado no manuseio do protetor facial no ato de colocar e realizar previamente a higienização das mãos com água e sabão de acordo com o protocolo (KAWAMOTO et al., 2013).
	03
	Procedimento para retirar o protetor facial (Figura 1B):
1. Remova pela lateral ou pelas hastes, considerando que a parte frontal está contaminada.
2. A limpeza e a desinfecção devem ser realizadas de acordo com as instruções de reprocessamento do fabricante.
	Cuidado no manuseio do protetor facial no ato de retirar e posteriormente realizar a higienização das mãos com água e sabão de acordo com o protocolo (KAWAMOTO et al., 2013).
Figura 1. Protetor Facial, demonstrando o ato de colocar (A); e retirar (B). Fonte: google imagens livres.
Referências.
EPI hospitalar: 9 equipamentos de proteção individual da saúde! VOLK DO BRASIL, 2021. Disponível em: <https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/epi-hospitalar/>. Acesso em: 01 set. de 2021.
KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I.; TOBASE, L. (Atualizado). Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPI’s). COFEN, 2021. p. 9-14. Disponível em <http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
Uso dos EPIs: Passo a passo de como colocar e retirar o EPI. PROMETALEPIS, 2021. Disponível em: <https://www.prometalepis.com.br/blog/uso-dos-epis-passo-a-passo-de-como-colocar-e-retirar/>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
2.7. POP – Máscara N95.
Por: Izadora F. E. Vieira.
	Rotina:
Máscara N95
	Data da Revisão: 
05-09-2021
	Número: 07
	Normas e cuidados:
· De acordo com a NBR 13.698/2011, a máscara N95 por possuir alta eficiência de filtragem para partículas menores que 0,3µm, deve ser exclusiva para profissional que preste atendimento à pacientes com doenças de vias respiratórias transmitidas por aerossóis e procedimentos que gerem o mesmo. Ainda, à OMS (Organização Mundial de Saúde) também preconiza o seu uso para esses procedimentos.
· Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (USA), o uso prolongado da máscara é mais favorável do que a sua reutilização;
· Não se deve utilizar máscara cirúrgica sobreposta a máscara N95, apenas no caso da sua reutilização ligada à ausência do protetor facial total, conforme informações da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária);
· Avaliar se não há nenhum dano na máscara, como perfurações, verificar se os elásticos estão preservados, sua umidade e funcionalidade quanto à vedação e filtragem. Caso haja alterações, o profissional deve fazer o descarte correto e substituí-la. 
· Caso a máscara precise ser reutilizada, deve-se aderir a práticas que minimizam o risco de contaminá-la, como o seu armazenamento em um local higienizado e nunca encostar na parte de dentro. 
	Objetivos:
· Proteção contra agentes biológicos em forma de aerossóis;
· Resistência à projeção de fluídos corpóreos;
· Diminuição do risco ocupacional do trabalhador.
	Materiais: 
Máscara N95
	N°
	Procedimento
	Justificativa
	01
	Higienizar as mãos com água e sabão neutro, conforme o protocolo (KAWAMOTO et al., 2013).
	Evita a contaminação da máscara.
	02
	Colocar a máscara (Figura 1) na palma da mão com os elásticos livres.
	Não encostar na parte de dentro da máscara.
	03
	Ajustar adequadamente na face.
	Necessário para que fique mais confortável para o profissional e não permitir que haja espaços passíveis da entrada dos aerossóis.
	04
	Colocar o elástico superior por trás da cabeça.
	Ajuste da máscara.
	
05
	Colocar o elástico inferior ao redor do pescoço, abaixo da orelha.
	Ajuste da máscara para que fique segura no rosto do profissional.
	06
	Ajustar a pinça nasal.
	Adequada vedação.
	07
	Realizar o teste de inspiração e aspiração.
	Verificar se há vazamentos. Ao inspirar a máscara deve retrair em direção ao rosto e ao expirar deverá insuflar ficando abaulada.
	08
	Retirar a máscara (Figura 2) encostando apenas nos elásticos.
	Não contaminar as mãos e a máscara.
	09
	Descarte correto e em caso de reutilização, armazenar em recipientes descartáveis ou laváveis.
	Evitar que a máscara fique em locais que permitam a sua contaminação e do ambiente.
	
	REUTILIZAÇÃO DA MÁSCARA
	
	01.1
	Higienizar as mãos com água e sabão neutro (KAWAMOTO et al., 2013).
	Eliminar microrganismos que poderiam ser transferidos da mão para a máscara.
	01.2
	Retirar a máscara do envelope pelos elásticos.
	Não encostar na máscara para não contaminá-la.
	01.3
	Realizar os mesmos procedimentos descritos de 02 à 07.
	
	01.4
	Higienizar as mãos com água e sabão (KAWAMOTO et al., 2013).
	Pois a mão poderia ter sido contaminada durante o manuseio da máscara.
Figura 1. Como colocar a máscara N95 ou PFF2. Fonte: https://www.episaude.org/.
Figura 2. Máscara N95 ou PFF2, demonstrando o ato de retirar com algumas observações. Fonte: google imagens livres.
Referências.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Cartilha de proteção respiratória contra agentes biológicos para trabalhadores de saúde/Agência Nacional de Vigilância – Brasília: Anvisa. 2009. Disponível em: <http://www.lacen.saude.pr.gov.br/sites/lacen/arquivos_restritos/files/documento/2020-08/anexo_9_cartilha_protecao_respiratoria_contra_agentes_biologicos_para_trabalhadores_saude.pdf>. Acesso: 05 de set. de 2021.
FAQ - ORIENTAÇÃO QUANTO AO USO DAS MÁSCARAS N95 / PFF-2A NOS SERVIÇOS PRÓPRIOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Disponível em: <https://prefeitura.poa.br/sites/default/files/usu_doc/hotsites/gp/coronavirus/Uso%20de%20M%C3%A1scaras%20N95_PFF-2A%20Porto%20Alegre%20-%20FAQ.pdf>.Acesso em 05 de set. de 2021.
Máscaras utilizadas pelos profissionais da saúde: o que é recomendado? Disponível em http:/www.uel.br/revistas/uel/index.php/anh/article/dowload/39757/27114. Acesso em 05/09/2021 às 18:13.
KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I.; TOBASE, L. (Atualizado). Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPI’s). COFEN, 2021. p. 9-14. Disponível em <http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf>. Acesso: 05 de set. de 2021.
Uso dos EPIs: Passo a passo de como colocar e retirar o EPI. PROMETALEPIS, 2021. Disponível em: <https://www.prometalepis.com.br/blog/uso-dos-epis-passo-a-passo-de-como-colocar-e-retirar/>. Acesso: 05 de set. de 2021.
ANVISA. Nota técnica 04/2020. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271850>. Acesso em 05 de set. de 2021.
Instrução Normativa 11/2020/GS SMS POA, 2020 - Institui medidas quanto a ulização de equipamentos de proteção individual (EPI) visando a prevenção de infecções pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Disponível em <hp://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sms/usu_doc/in_uso_epi_sms_poa_15_04_2020.pdf/>. Acesso: 05 de set. de 2021.
2.8. POP – Avental de manga comprida.
Por: Giulia R. C. Bezerra.
	Rotina:
Avental de manga comprida
	Data da Revisão: 
06-09-2021
	Número: 08
	Normas e cuidados:
· Norma NR- 6, aprovada pela portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978. Por meio dessa norma fica estabelecido que EPI é de todo dispositivo destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, que a empresa é obrigada a fornecer aos seus empregados, fornecer de forma gratuita sendo responsabilidade do empregador oferecer treinamento adequado sobre uso do EPI.
· Existe uma norma da ABNT, a NBR 16064, que especifica os requisitos de desempenho de campos cirúrgicos, aventais cirúrgicos e de uso único ou reutilizáveis, utilizados como produtos para saúde por pacientes e profissionais de saúde e para equipamentos, destinados a prevenir a transmissão de agentes infecciosos entre pacientes e a equipe cirúrgica. 
· Gola careca, mangas longas, punho de malha ou elástico, abertura posterior, com duplo fechamento trespassada nas costas por tiras costuradas (pescoço e cintura), comprimento mínimo 130 cm, atóxico, impermeável, hipoalérgico, com baixo desprendimento de partículas resistentes. Deve proporcionar barreira antimicrobiana efetiva, além de permitir execução de atividades com conforto. 
· Tecido algodão confeccionado com 100% algodão e textura de aproximadamente 40 a 56 fios por cm²; não é impermeável; necessita de lavanderia e esterilização; durabilidade do tecido é de, aproximadamente, três meses (uma média de 65 usos, entre lavagens e auto lavagens); no Brasil, não há norma que regularize fabricação ou prazo de validade do tecido; a ANVISA não exige o registro
· TNT feito apenas com Tecido Não Tecido (TNT); descartável; sua fabricação é regulamentada por norma; descartável; possui Ficha de Informação de Segurança (FISPQ); precisa de registro na ANVISA; é impermeável. Certifique-se sobre qual a gramatura ideal para assistência ao paciente. Os aventais descartáveis podem ter gramaturas de tecido que variam de 20 a 60g/m2. De acordo com a demanda e com as características de uso e de ambiente, há necessidade de maior ou menor gramatura. O avental descartável/avental estéril, devem possuir um determinado índice de eficiência de filtração bacteriológica. TNT é um material hidrofóbico; quanto maior a gramatura, maior será a proteção.
	Objetivos:
· O avental é uma vestimenta de proteção que deve ser sempre usada dentro da área técnica. Tem a função de proteger a pele e as roupas do profissional nas diversas atividades e no contato com as superfícies, objetos e equipamentos do paciente que podem estar contaminados.
· Utilizar sempre que haver risco de contato com materiaais biológicos.
· Objetivando sempre fornecer segurança aos profissionais e minimizando os riscos de saúde. 
· A finalidade do EPI por meio da regulamentadora defini como: todo dispositivo de uso individual, sendo destinado a proteger a saúde e integridade do trabalhador. 
· O avental deve garantir que nenhuma parte dos membros superiores fique descoberta por movimentos esperados do usuário.
Materiais: 
Avental de manga longa.
	N.º
	Procedimento
	Justificativa
	01
	
- Uso único, individual e descartável;
- Aventais, capote ou vestimenta podem ser utilizados durante o plantão, devendo ser descartado a seguir;
	Podem ser fabricados de materiais (polipropileno). Devem ter mangas longas e punhos em elástico ou malha sanfonada. Quando da aquisição de aventais descartáveis deve-se especificar a gramatura adequada para trabalho em ambientes contaminados.
	02
	Os profissionais devem ser adequadamente treinados para o uso de capote/avental.
	Não utilizar o avental para circular no hospital, sendo esse de uso exclusivo do setor assistência. Os aventais utilizados para assistência devem ser retiradas no setor onde prestou a assistencia. 
Sendo proibido o uso coletivo. 
	03
	Avental Gramatura 50 g/m² impermeáveis devem ser fabricados com gramatura mínima de 50g/m2 e possuir eficiência de filtração bacteriológica 
	Pacientes em isolamento com geração de aerossois, sendo eles paciente em ventilação mecânica ou ventilação não invasiva, utilizado por todos os profissionais na assistência ao paciente. São descartáveis em lixo contaminado ou infectante.
	04
	Avental gramatura 30 g/m².
Servem para prevenir a contaminação e disseminação de infecçoes hospitalares. 
	Paciente em isolamento sem geração de aerrossois, sendo esse com geração de gotículas, paciente com uso de cateter nasal, máscara de venturi e ar ambiente. São descartáveis em lixo contaminado ou infectante. 
	05
	Avental com gramatura 20 g/m² ou tecido de Brim.
O avental descartável manga longa TNT gramatura 20g/m² para procedimentos é indicado e utilizado em procedimentos médicos, ambulatoriais. Aumenta a proteção e higiene do profissional de saúde e do paciente. Previne o contágio de vírus, bactérias, fungos e outros micro-organismos infectantes.
	Paciente em isolamento de contato, padrão, reverso e bactéria multiresistente. Avental com gramtura são descartáveis em lixo contaminado ou infectante. Os de tecidos de Brim são descartado em hampers de roupas sujas contaminadas sendo reutilizados após a lavagem. 
	06
	Avental estéril sendo esse de gramatura de 50g/m² ou de tecido Brim.
	Utilizado em procedimento cirúrgicos sendo eles descartáveis ou de brim. 
Seu objetivo criar uma barreira antisséptica, permitindo o contato com campo estéril durante procedimento. 
O avental estéril pode ser descatável em lixo contaminado ou infectante, ou se for de tecido em hampers de roupas contaminadas sendo lavado, esterilizado para próximo uso. 
	07
	Antes do seu uso. 
	Antes de iniciar a paramentação, lave as mãos com água e sabão (KAWAMOTO et al., 2013), sempre verificar se as mão estão limpas e secas antes da paramentação. 
2
	08
	Modo de colocar (Figura 1A).
Lembre-se: Nunca amarre o avental ou capote pela frente.
1. Vista o avental ou capote primeiramente pelas mangas, ajustando as amarras nas costas e cintura.
2. Certifique-se de que o tronco esteja totalmente coberto, bem como os braços e os punhos.
	Nunca amarre o avental ou capote pela frente, em função da possibilidade de contaminação.
	09
	Modo de remoção (Figura 1B).
1. Abra as tiras e solte as amarras.
2. Empurre pelo pescoço e pelos ombros, tocando apenas a parte interna do avental/capote.
3. Retire o avental/capote pelo avesso. 
4. Dobre ou enrole em uma trouxa e descarte em recipiente apropriado.
5. Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70%.
Lembre-se: Durante a retirada do avental ou capote, evite tocar o lado externo, pois estará contaminado.
	Durante a retirada doavental ou capote, evite tocar o lado externo, pois estará contaminado.
	10
	A higienização das mãos.
	As higienização das mãos após retirada dos EPI’s (KAWAMOTO et al., 2013).
Figura 1. Avental, demonstrando o ato de colocar (A); e retirar (B). Fonte: google imagens livres.
Referências.
 Avental descartável – saiba como escolher. HIGICLEAR, 2021. Disponível em: <https://www.higiclear.com/artigos/avental-descartavel/>. Acesso: 07 de set. de 2021.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009. 105p.
Comissão permanente de prevenção e controle de riscos ambientais. UNIFAL, 2021. Disponível em: <https://www.unifal-mg.edu.br/riscosambientais/node/15>. Acesso: 07 de set. de 2021.
EPI hospitalar: 9 equipamentos de proteção individual da saúde! VOLK DO BRASIL, 2021. Disponível em: <https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/epi-hospitalar/>. Acesso: 29 de AGO. de 2021.
KAWAMOTO, E. E.; FORTES, J. I.; TOBASE, L. (Atualizado). Fundamentos de Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPI’s). COFEN, 2021. p. 9-14. Disponível em <http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf>. Acesso: 29 de ago. de 2021.
Uso dos EPIs: Passo a passo de como colocar e retirar o EPI. PROMETALEPIS, 2021. Disponível em: <https://www.prometalepis.com.br/blog/uso-dos-epis-passo-a-passo-de-como-colocar-e-retirar/>. Acesso: 29 de ago. de 2021.

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