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TEMPLATE RELATÓRIO PIESC I- Questões Ambientais

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Centro Universitário Ingá 
Credenciada pela portaria N.º 776/16 MEC de 22 de julho de 2016.
	
	Curso:
	Pedagogia
	Série:
	1
	Disciplina:
	PIESC I – Questões Ambientais e Resíduos Sólidos
	Data:
	06/12/2023
	Aluno:
	Leila do Rocio Busko
	R.A.:
	90289-21
RELATÓRIO DA PRÁTICA PIESC I
1 Pesquisa e diagnóstico sobre o tema:
Pensar em questões ambientais e educação ambiental é uma necessidade na perspectiva de refletir sobre a responsabilidade social, visando gerar um elo entre meio ambiente, sustentabilidade e educação.
Assim, faça uma pesquisa sobre o tema “Questões Ambientais e Resíduos sólidos”. Utilize de cinco a dez parágrafos para resumir sua pesquisa. Cite as referências utilizadas. 
2 Ação educativa
No PIESC I você teve que confeccionar um objeto a partir de material reciclável e estender essa ação educativa à comunidade. 
Assim, neste tópico, a proposta é de detalhamento de todos os passos do trabalho, desde sua elaboração até aplicação em determinado contexto.
Deixamos a seu critério a subdivisão em outras partes, sendo necessário que apareçam documentadas as fases, por meio de imagens ou vídeos.
3 Referências 
Todas as referências citadas em seu relatório devem constar neste campo. 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/.Publicado em 22/03/2023 - 08:02 Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=2108-CONSUMISMO, OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA E A QUALIDADE DE VIDA DA SOCIEDADE MODERNA 
RESÍDUOS SÓLIDOS: QUESTÕES AMBIENTAIS
RESUMO 
A questão dos resíduos sólidos tem gerado grandes discussões a décadas, não somente no Brasil, mas no mundo todo. Observa-se que o inadequado gerenciamento dos resíduos sólidos gera impactos imediatos no ambiente e na saúde, assim como contribui para mudanças climáticas e a quantidade de lixo cresce significativamente ano após ano. 
Dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2022 mostram que a geração de resíduos plásticos nas cidades brasileiras foi de13,7 milhões de toneladas em 2022, ou 64 quilos por pessoa no ano. No Brasil, segundo a Abrelpe, mais de 3milhões de toneladas de resíduos sólidos vão parar nos rios e mares todos os anos, quantidade suficiente para cobrir mais de 7mil campos de futebol. 
A questão do lixo tem se mostrado um dos mais graves problemas ambientais. Por isto que tema a educação ambiental deve ser utilizada como instrumento para a reflexão das pessoas no processo de mudança de atitudes em relação ao correto descarte do lixo e à valorização do meio ambiente. Outra questão é a da destinação correta dos resíduos sólidos que o descarte inadequado de resíduos pode causar a contaminação do solo, da água e do ar, causando danos irreparáveis ao meio ambiente.Mas através da Educação Ambiental é possível reverter à disposição inadequada do lixo no país, o governo em conjunto com a comunidade pode solução apontada como a mais adequada para disposição final dos Resíduos Sólidos, por se tratar de uma tecnologia que conjuga baixos custos. 
PALAVRAS- CHAVE: Resíduos sólidos, reciclagem, gestão, saúde. 
INTRODUÇÃO 
Com o objetivo de mostrar que o lixo é um problema de ordem mundial e está associado tanto ao crescimento populacional quanto ao tecnológico, abordaremos temas como os tipos de resíduos sólidos existentes no mundo, o destino do lixo, os impactos do mesmo no ambiente e na saúde das pessoas e processos de reutilização, redução e reciclagem. 
METODOLOGIA
 Este trabalho foi realizado a partir de pesquisas bibliográficas, leituras de artigos retirados da internet, documentários sobre o assunto, realizando dessa forma um trabalho mediante diálogos, discussões críticas e um pensamento reflexivo sobre o futuro do planeta. Todos estes recursos sustentaram nosso trabalho para que pudesse ser elaborado de uma forma comprometida na compreensão desta temática.
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O ‘lixo’ como chamamos , é a uma grande diversidade de resíduos sólidos de diferentes procedências, dentre eles o resíduo solido urbano gerado em nossas residências. O crescimento populacional e industrialização, trouxe a expansão de consumo de cada cultura acarretando toneladas de lixo diário,mensal,anual que acarreta problemas como o esgotamento dos recursos naturais, a poluição do meio ambiente. O lixo sempre acompanhou a história do homem, então a sua produção é inevitável.O nosso consumo é baseado em recursos que são finitos, está relacionado a diversos fatores como poder econômico,.Consumimos de maneira sustentável quando nossas escolhas de compra são conscientes, responsáveis, com a compreensão de que terão consequências ambientais e sociais – positivas ou negativas. O mundo atualmente está sendo regido pelo consumismo desenfreado, que acarreta problemas como o esgotamento dos recursos naturais, a poluição do meio ambiente a elevada produção de lixo, principalmente por parte dos países mais industrializados. 
O consumismo tem favorecido a degradação do meio ambiente e geração excessiva de resíduos sólidos urbanos. É imperioso o alerta eminente de que a sociedade perceba e compreenda uma nova forma de perceber o mundo, elaborando alternativas para o futuro aonde haja um consumo mais ético, onde a vida emocional dos seres humanos não seja desvalorizada, o consumo exagerado da população leva também a dispensação de resíduos na natureza, acarretando na poluição das praias, dos rios, e do ar. Superar essa tendência de “destruição do planeta” se consolida como o grande desafio ecológico diante de todos nós.
Tipos de resíduos sólidos?
Os resíduos sólidos,como o nome diz, são materiais não aproveitados que se encontram no estado sólido. São todos os materiais descartados após o término de sua utilidade, dentro dessa categoria encontram-se: - Resíduos do dia-a-dia de nas residências, comércios, indústrias, hospitais e demais instalações.
Quais são os tipos de resíduos sólidos?
· Matéria orgânica: restos de comida;
· Papel e papelão: caixas, embalagens, jornais e revistas;
· Plástico: garrafas e embalagens;
· Vidro: garrafas, copos, frascos;
· Metais: latas;
· Outros: roupas e eletrodomésticos, por exemplo.
 O gerenciamento correto desses resíduos é vital para prevenir contaminação ambiental, como do solo e água. para tanto se faz necessário um processo de aprendizagem contínua, baseado na melhoria da qualidade de vida e promoção da consciência individual gradativa. No Brasil, a Lei 9.795 de 27/04/99, dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, que é definida como: “processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. A Educação Ambiental deve ser o marco inicial de qualquer projeto de proteção ao meio ambiente, a minimização da produção de lixo através do conceito dos 5 R's – Redução, Reutilização, Reciclagem, Repensar, Reaproveitar – que vem sendo praticado por vários países .De acordo com os dados obtidos pelo Diagnóstico de Resíduos Sólidos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento e a partir da pesquisa Ciclosoft 2023, um total de 1.780 cidades brasileiras informam cobrir, conjuntamente, 76,6 milhões de pessoas com coleta seletiva porta a porta – o que equivale a 35,9% da população brasileira. 
https://www.estadao.com.br/economia/reciclagem-carece-de-parcerias-para-decolar/#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20dados,equivale%20a%2035%2C9%25%20da
Outro ponto importante do diagnóstico levantado pelos dados da Ciclosoft 2023 diz respeito à baixa eficácia da coleta seletiva no Brasil, o que mostra a necessidade de mais ações para conscientizar e educar a população na correta separação dos resíduos na fonte geradora. No País, revela a pesquisa, a relação entre a massa de resíduos sólidos coletada seletivamente e o total gerado pelos municípios é de apenas 3,7%. Contexto que deixa evidentecomo existem problemas na ponta da cadeia da reciclagem. Eles vão desde a dificuldade de a população abraçar a ideia até o papel das prefeituras que, sozinhas, nem sempre conseguem dar conta do recado. “É importante destacar a relevância de uma rede em que todos os agentes, ou seja, empresas, sociedade civil e governo, participam ativamente para enfrentarmos os desafios ambientais, sociais e econômicos dos nossos dias”, afirma Valeria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.
A empresa, líder mundial em soluções de processamento e envase de alimentos, é uma das que vêm colocando entre suas prioridades o apoio a projetos de fomento a ações sociais e de coleta e reciclagem. O que ainda é mais uma exceção do que regra, como mostram números da pesquisa Amcham “Panorama ESG Brasil 2023″. Segundo o levantamento, apenas 35% das empresas que atuam nas regiões brasileiras estão buscando adotar melhores práticas ESG em suas rotinas.
No caso da Tetra Pak Brasil, todos os projetos somados do grupo beneficiaram 213 mil pessoas em 2022, atrelados a iniciativas de educação ambiental, coleta e reciclagem de materiais diversos – e não apenas embalagens longa-vida. O impacto social positivo se estende a grupos de catadores autônomos, agentes essenciais para o funcionamento da cadeia da reciclagem brasileira. egundo Valeria Michel, da Tetra Pak Brasil, empresas, sociedade civil e governo devem participar ativamente no enfrentamento aos desafios ambientais, sociais e econômicos do País Foto: Tetra Pak Brasil
A parceria público-privada espalhada por 21 cidades de São Paulo, dentro do projeto Recicla Cidade, é um dos exemplos positivos desenvolvidos recentemente. Em 2022, a iniciativa focou sete municípios da região do ABC. No total, mais de 12 mil toneladas de recicláveis foram recuperadas, além de 114 cooperados capacitados e mais de 176 mil pessoas impactadas. As ações de mobilização social e educação ambiental, por meio da integração com a comunidade e o poder público, contam com a parceria da ONG Espaço Urbano.
Coleta Seletiva
É por meio da coletiva seletiva que os resíduos sólidos são previamente separados, conforme sua constituição ou composição. Essa prática é condição indispensável para iniciativas de reuso e reciclagem de materiais descartados, como no caso dos resíduos sólidos
Atualmente, é gerado cada vez mais resíduos sólidos, principalmente do tipo industrial e tecnológico. Além do lixo comercial e domiciliar, a situação se agrava com a enorme quantidade de lixo tecnológico, industrial e de resíduos de saúde produzidos atualmente, aos quais se acrescentam o lixo atômico e entulho espacial. (RODRIGUES, p. 1). Lixo tecnológico é todo resíduo material produzido pelo descarte de equipamentos eletrônicos. Esse tipo de lixo vem aumentando significativamente nos dias de hoje, devido a emergência do consumismo. Atualmente, grande parte dos lixos eletrônicos é gerado a partir da obsolescência tecnológica, ou seja, os produtos eletrônicos tornam-se ultrapassados e desatualizados, sendo assim, substituídos por outros mais modernos e recentes. Porém, a vida útil desses produtos mais modernos é cada vez menor, fazendo com que o consumidor entre em um círculo vicioso. Muitas vezes, o produto eletroeletrônico descartado ainda pode ser usado. Mas os produtos modernos e recentes são considerados sinônimos de melhoria da qualidade de vida. Isso acarreta a aglomeração de celulares, computadores, televisores e outros eletroeletrônicos, que formam o lixo tecnológico. Quando depositado em lugares inadequados, esse tipo de lixo fornece problemas ao meio ambiente e as pessoas, por causa dos metais presentes em sua composição que liberam gases nocivos. Componentes como placas-mãe são compostos de metais pesados como mercúrio, chumbo e cádmio: esses podem causar danos ao sistema nervoso, edemas pulmonares, câncer, além, é claro, de serem nocivos ao meio ambiente. O material plástico das carcaças de computador leva séculos para se decompor na natureza. Um monitor leva 300 anos para se decompor, pouca gente sabe, mas este equipamento pode conter até 25% do seu peso em chumbo. (CALIL, 2009). Com o grande crescimento populacional o destino dos lixos é considerado um grande problema a ser enfrentado pela população, pois muitas vezes são descartados de maneira inadequada. Como consequência, podem ocasionar a poluição do solo e da água, já que no momento da putrefação liberarão um resíduo denominado chorume, que ao entrar em contato com esses locais, causam grandes problemas. No Brasil os resíduos sólidos são apenas retirados das cidades e jogados em lugares afastados como lixões, para que não ocorra o contato direto com as pessoas. Estes lixões são responsáveis pela concentração de ratos, baratas e outros insetos. Tornam-se verdadeiros focos de proliferação de doenças, além do mau cheiro que exalam. Nos lixões sem fiscalização, pessoas com carência financeira costumam recolher materiais recicláveis e até mesmo restos de comida, colocando desta forma, a sua saúde em risco. Existem também os aterros sanitários, que são áreas onde o solo é tratado para receber o lixo orgânico que no decorrer do processo, é separado por camadas de terra, evitando assim, o mau cheiro. A compostagem é outro meio muito interessante de tratamento do lixo, onde o mesmo é transformado em adubo e reutilizado para o benefício das plantas, que com esses adubos se desenvolvem cada vez melhor. A coleta seletiva ou reciclagem consiste na separação do lixo orgânico dos materiais recicláveis, e estes últimos são vendidos ou entregues a empresas que dão destino adequado para os mesmos e, desta forma, esses materiais acabam voltando para a cadeia produtiva gerando renda, por isso a reciclagem é considerada um meio sustentável e econômico. Outro exemplo de tratamento do lixo é a incineração, que é mais usada no caso do lixo hospitalar que pode conter algum tipo de contaminação perigosa. O destino do lixo deve ser algo muito bem pensado, pois pode servir para o benefício da sociedade como também pode trazer muitos prejuízos, levando em conta que muitas vezes, as pessoas não pensam para onde esses lixos estão sendo levados, apenas querem se livrar de um modo que não os enxerguem mais, e com isso acabam pensando que seus problemas estão resolvidos, quando na verdade, com a pouca infraestrutura, e pouca preocupação e responsabilidade, esses problemas estarão apenas começando. O lixo poderá prejudicar de forma drástica essas populações, pois se for despejado em locais inapropriados, acabará trazendo doenças por causa da contaminação do solo, dos rios e lençóis freáticos e do ar. Nos aterros sanitários, existem bactérias que irão metabolizar a matéria orgânica, utilizando como receptor de elétrons, geralmente, o oxigênio e produzindo gás carbônico. Este processo pode ser considerado, portanto, como respiração. Com a intenção de minimizar o acesso de vetores de doenças ao resíduo, o lixo é compactado e coberto pelo terreno, dificultando a circulação de oxigênio, mas não impedindo ainda a decomposição, pois existem bactérias facultativas (que vivem com ou sem a presença de oxigênio) que utilizam outros receptores de elétrons (Mn IV, nitrato, ferro III, sulfato...). Quando o oxigênio se esgota, uma fração da matéria inorgânica se reduz, produzindo metano, e a parte da matéria orgânica que transferiu elétrons para a formação do metano, é transformada em gás carbônico, ocorrendo a digestão anaeróbia do resíduo. A oxidação das espécies receptoras de elétrons está associada à obtenção de energia proveniente de cada reação. O oxigênio é uma espécie química que pode propiciar a maior variação de energia livre associada, que é dada numericamente pela subtração do valor energético contido nos produtos do valor final dos reagentes. Se o resultado for negativo, é porque houve liberação de energia para o ambiente exterior. Essa energia liberada é utilizada pelos microrganismos que promovem a reação de modo a mantê-los vivos. Quanto maior for a energia liberadapelos microrganismos, maiores serão os benefícios, pois maior será a relação entre a energia obtida para a manutenção dos processos vitais e a quantidade de substrato metabolizado. Os processos anaeróbios são realizados em conjuntos de bactérias, que transformam a matéria orgânica em estável. Elas hidrolisam material inorgânico polimérico e de grande massa molecular em açúcares, aminoácidos, peptídeos e compostos relacionados, através de enzimas, em seguida transformam os mesmos em ácidos graxos e alguns ácidos. Após a formação de outros ácidos, temse como produto final o gás metano, um gás de alto valor energético que pode ser utilizado na movimentação de motores, porém, pode ser corrosivo e, se não houver estudos, danificar os mesmos. Existem vários tipos de resíduos sólidos no mundo, dentre eles está o lixo hospitalar, que é um tipo de resíduo que pode nos atingir e gerar consequências inimagináveis e, pode ainda, poluir de forma estrondosa o meio ambiente. O mesmo sempre foi um grande problema aos administradores hospitalares, que em muitos casos, possuem pouco conhecimento e falta de informação sobre seu cuidado e finalidades necessárias, podendo atingir grande parcela da comunidade que reside próxima a estes locais. A contaminação pode ser dada pelo chamado lixo infectante classe A, que possui elevado risco de contaminação. Existe também, o fato de que quando separado inadequadamente e posto em aterros sanitários como se fosse lixo normal, contamina o meio ambiente. Outro problema é o lixo classe B, classificado como perigoso (resíduos químicos, rejeitos radioativos etc.). Ou ainda, o lixo de classe C, aquele classificado como resíduos comuns que se equiparam aos domiciliares, como restos de refeições de pacientes sem doenças contagiosas, sobras do preparo de refeições, fraldas e papel de uso sanitário, absorventes, papéis, plásticos e material de limpeza. (RICCHINI, Ricardo. Resíduos hospitalares, 2013). Mas sua parcela considerada infecciosa cada vez mais é tratada separadamente do lixo domiciliar – resíduos gerados por moradores nas residências, por exemplo, lixo orgânico, embalagens, latas, vidros, papeis, dentre outros. O Brasil por sua vez, não segue esse processo, pois os países subdesenvolvidos possuem carência de recursos e capitais para essa capacitação. Na verdade, ele possui o apoio de serviço e controle ambiental como CETESB e FEEMA. Esse processo de separação tem sido questionado de maneira significativa porque acredita-se que os resíduos provenientes do serviço de saúde trazem mais riscos à sociedade e ambiente, do que os remanescentes domiciliares. (FERREIRA, João Alberto, 2012, p.1). De acordo com Accurio, são produzidas 330.000 toneladas de resíduos domiciliares e um pouco mais de 600 toneladas do serviço de saúde. Mas o pior é a disposição inadequada dos resíduos urbanos em vazadouros a céu aberto. Montante que equivale a cerca de 80% no Brasil, além de comprometer a qualidade do ambiente e saúde da sociedade. (FERREIRA, João Alberto, 2012, p. 1 e 2). Embora os resíduos de saúde representarem apenas 1% de todo o montante de lixo produzidos, eles são a principal preocupação enfrentada pelos administradores públicos. Todavia, a produção de resíduos domiciliares torna-se a cada dia que passa, ainda mais ameaçadora. No Brasil, são produzidas mais de 120 toneladas de lixo doméstico, deste montante apenas 2% é devidamente destinado à coleta seletiva. O restante vai parar em lixões a céu aberto, ou na melhor das hipóteses, em aterros sanitários. (FERREIRA, João Alberto, 2012, p. 1 e 2). CONSIDERAÇÕES FINAIS O tema “resíduos sólidos” pode abordar diversas questões, seja em termos como os tipos existentes, a gestão e destinação correta dos mesmos, o impacto provocado na saúde das pessoas e no meio ambiente, como em termos sociais, econômicos e ambientais. É imprescindível a compreensão acerca dos cuidados que devemos ter com os diversos tipos de lixos, assim como o seu manuseio e despejo correto e as doenças que podem ser provocadas pelos mesmos. REFERENCIAS CALIL, Zacharias. Lixo tecnológico e o meio ambiente: de quem é a responsabilidade? Disponível em: . Acesso em: 26/06/2015 FADINI, Pedro. Lixo: desafios e compromissos. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/. Acesso em: 22/06/2015. FERREIRA, João Alberto. Lixo hospitalar e domiciliar: semelhanças e diferenças. Disponível em: http://www.colegiowm.com.br/wp-content/uploads/2012/03/LIXO-DOMICILIAR-EHOSPITALAR.doc-1.doc. Acesso em: 23/06/2015. FREITAS, Michele. Lixo tecnológico e o impacto no meio ambiente. Disponível em:http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2008_TN_STP_077_543_11709.pdf.Acesso em 27/06/2015. INDRIUNAS, Luís. Reciclagem de materiais. Disponível em: http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem.htm. Acesso em: 27/06/2015. MEDEIROS, Sabrina. Doenças relacionadas ao lixo. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABZAIAI/doencas-relacionadas-ao-lixo. Acesso em: 26/06/2015. Projeto de Lei nº 1991 de 2007 que trata sobre os resíduos sólidos. Disponível em: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/501911.pdf RICCHINI, Ricardo. Lixo hospitalar. Disponível em: www.setorreciclagem.com.br. Acesso em: 24/06/2015. RODRIGUES, Ângela Cássia. Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos. Disponível em: . Acesso em: 26/06/2015. SANDRI, Vinícius Cervantes. Lixo hospitalar: como se dá o descarte e quais riscos ele pode proporcionar? . Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v23n3/06.pdf. Acesso em: 24/06/2015. SILVA, Maria Aparecida. A tecnologia da reciclagem. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/qn/v28n1/23041. Acesso em: 25/06/2015. SOUSA, Romário. Além dos 3 R’S. Disponível em: http://abcdosresiduos.blog 
Desenvolvimento sustentável compromisso de todos
Sustentabilidade é um conceito que vem ganhando a cada dia mais visibilidade. Isso ocorre, também, porque o planeta está chegando em um nível de comprometimento de suas capacidades de equilíbrio, impactando de forma desastrosa na vida das pessoas, da flora e da fauna mundial. Lembrando que o conceito “desenvolvimento sustentável” desenvolvido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento presidida pela Gro Harlem Brundtland, em 1987, definiu como desenvolvimento sustentável “aquele que atende às necessidades presentes, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem suas próprias necessidades”.
Sustentabilidade, portanto, é um tema amplo que envolve de forma indissociável os pilares econômico, social e ambiental. Entendê-la de forma desmembrada comprometeria a possibilidade de uma ação ampla capaz de assegurar sua implementação. A partir de 2015 a Organização das Nações Unidas (ONU) criou os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) que tem por objetivo sensibilizar as pessoas para uma mudança radical visando acabar com a pobreza, a violência em suas diversas dimensões, proteção do meio ambiente garantindo que todos possam ter o direito assegurado de paz e prosperidade. 
A consultora do Sebrae/SC na área da Sustentabilidade, Tainá T. Coelho, explica que os ODS são um conjunto de 17 objetivos, integrados e indivisíveis, divididos em 169 metas de fácil compreensão. Os ODS podem ser adotados de acordo com as prioridades de cada país, empresa, instituição ou sociedade civil numa construção coletiva por um mundo sustentável. 
Ainda explica que no caso das empresas a ONU, em 2000, criou o Pacto Global que é considerado o maior acordo de cooperação corporativa do mundo. Suas ações estão alinhadas com 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. As empresas que fazem parte desse Pacto são importantes impulsionadores de mudanças de prática e na adesão dos ODS. A consultora informa que os ODS são uma oportunidade de mudança de mindset para empresas que podem inovar em seus processos e produtos, crescer pelo exemplo de responsabilidade social e ambiental obtendo vantagem competitiva em relação aos demais empresários que ainda não aderiram às práticas sustentáveis.
A AssociaçãoCasa Irmã Dulce, ou como é mais conhecida, Lar Santa Maria da Paz aplica em seu dia-a-dia Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. No momento está captando recursos para desenvolver o projeto Instalação do Sistema Fotovoltaico reforçando seu compromisso com uso de energia renovável. Convido a conhecer o projeto que pode ser financiado por pessoas jurídicas e físicas, também através da destinação de parte do imposto de renda devido. 
Confira os dados do fundo que a instituição está apta a captar recursos através da destinação de parte do imposto de renda devido:
CONTA DO FUNDO DO MUNICIPAL DO IDOSO DE TIJUCAS:
CNPJ: 26.708.668/0001-81
Caixa Econômica Federal
AG:1795
C/C:71.001-1
0P:6
Presidente do Conselho Municipal do Idoso: Maria Edésia Silva Varga
Contato do Fundo: 3263 57 56

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