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Sistemas Reprodutores

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1 
 
Escola Comunitária Fraternidade – Pemba 
Disciplina de Biologia 
12ª Classe 
 
 
 
 
Tema: Sistemas Reprodutores 
 
 
Discente: Docente: 
Aua Momade Alide Fernando 
Justa Paulo 
Madalena I.J. Chilave 
Mariamo Amir 
Ussene Cassimo 
 
 
 
 
Pemba 
Setembro 
2021 
2 
 
Escola Comunitária Fraternidade - Pemba 
Disciplina de Biologia 
12ª Classe 
 
 
 
Tema: Sistemas Reprodutores 
Trabalho de caracter avaliativo, 
recomendado pelo docente da 
disciplina de Biologia, a ser entregue 
e apresentado. 
 
Discente: Docente: 
Aua Momade Alide Fernando 
Justa Paulo 
Madalena I.J. Chilave 
Mariamo Amir 
Ussene Cassimo 
 
 
 
 
Pemba 
Setembro 
2021 
3 
 
Índice 
Introdução ........................................................................................................................... 5 
Comparação Dos Aparelhos Genitais Dos Invertebrados (Hidra e Planaria) ..................... 6 
Reproducao das planarias ................................................................................................... 6 
Repruducao das hidras ........................................................................................................ 7 
Reprodução assexuada ........................................................................................................ 7 
Reprodução sexuada ........................................................................................................... 7 
Comparação Dos Aparelhos Genitais Dos Vertebrados ..................................................... 8 
Sistema Reprodutor Do Homem ....................................................................................... 10 
Sistema reprodutor masculino........................................................................................... 10 
Sistema reprodutor feminino............................................................................................. 12 
Hormônios e o ciclo menstrual ......................................................................................... 14 
Gravidez precoce (na adolescência): causas e consequências .......................................... 16 
Principais consequências da gravidez precoce ................................................................. 16 
Causas da gravidez precoce .............................................................................................. 17 
O que fazer em caso de gravidez na adolescência ............................................................ 18 
Métodos anticoncepcionais ............................................................................................... 18 
Métodos De Barreira ......................................................................................................... 18 
Métodos de barreira que previnem ists ............................................................................. 18 
Outros Métodos De Barreira ............................................................................................. 19 
Métodos Hormonais .......................................................................................................... 20 
Fisiologia do Parto ............................................................................................................ 21 
Qual é a diferença entre parto e trabalho de parto? .......................................................... 21 
Fatores que atuam no trabalho de parto ............................................................................ 21 
Fases ou estágios do trabalho de parto .............................................................................. 22 
Dilatação ou apagamento do colo do útero ....................................................................... 22 
4 
 
Expulsão ou parto do feto ................................................................................................. 24 
Estágio da placenta ........................................................................................................... 25 
Período de Greenberg ....................................................................................................... 25 
Conclusão .......................................................................................................................... 27 
Bibliografia ....................................................................................................................... 28 
 
 
5 
 
Introdução 
No presente trabalho, iremos comparar os aparelhos genitais dos vertebrados inclusive os 
aparelhos reprodutores do Homem. Antes porem dizer que é através da reprodução que são gerados 
os novos indivíduos como forma de substituir os que morrem. Chama-se reprodução à função que 
garante a transmissão da vida de geração em geração. 
 
6 
 
Comparação Dos Aparelhos Genitais Dos Invertebrados (Hidra e Planaria) 
Reprodução das planarias 
A reprodução das planárias pode se dar de maneira assexuada através de fissão transversal 
ou sexuadamente pela reprodução cruzada. 
A reprodução assexuada por fissão transversal ocorre de maneira simples e frequente. Em 
determinada época o animal apenas se parte, em geral, atrás da boca e a separação é dependente 
da locomoção. A parte posterior do animal se fixa ao substrato enquanto que a metade anterior 
continua a mover-se para frente até que o verme repentinamente se quebra em dois. Cada parte se 
regenera e forma dois indivíduos novos e pequenos. 
A reprodução sexuada se dá de maneira cruzada entre dois indivíduos. Mesmo sendo 
hermafrodita, a autofecundação é muito difícil. Quando dois vermes se encontram as extremidades 
anteriores se entrelaçam e ocorre a introdução recíproca do pênis. Sempre um dos vermes fica com 
o dorso voltado para o substrato. Após a introdução do pênis, os animais permanecem imóveis 
nesta posição por aproximadamente 40 – 50 minutos (já foi observado uma cópula com até 2 horas 
de duração em exemplares grandes). 
Após algum tempo após a cópula (de 5 a 49 dias) ocorre a postura dos casulos que são 
envoltos em uma espuma branca que os prende ao substrato. A eclosão dos casulos se dá em tempo 
variável, em torno de 18 a 43 dias (em média 29 dias) dependendo da umidade e da temperatura. 
Nascem indivíduos com aproximadamente 0,3 a 0,4 cm de comprimento. 
 
 
https://www.coladaweb.com/biologia/desenvolvimento/reproducao-assexuada
7 
 
Reprodução das hidras 
Reprodução assexuada 
A reprodução assexuada em hidras pardas ou verdes é, em geral, feita por brotamento. 
Brotos laterais, em várias fases de crescimento, são comumente vistos ligados à hidra-mãe e dela 
logo se destacam. Esse processo de multiplicação, em que não ocorre variabilidade genética, é 
propício nos ambientes estáveis e em épocas favoráveis do ano, em que as hidras estão bem 
alimentadas. 
 
Reprodução sexuada 
A hidra é hermafrodita. Alguns testículos e apenas um ovário são formados, principalmente 
em épocas desfavoráveis do ano, a partir de células indiferenciadas existentes no corpo.
 
8 
 
O único óvulo produzido é retirado do ovário. Os espermatozoides são liberados na água e 
vão a procura do óvulo. A fecundação ocorre no corpo da hidra. O zigoto formado é circundado 
por uma espessa camada quitinosa (de consistência semelhante ao esqueleto de quitina dos insetos) 
e, após certo tempo de desenvolvimento, o embrião, envolto pela casca protetora, destaca-se do 
corpo da hidra e permanece dentro da casca durante toda a época desfavorável. 
Com a chegada da estação favorável, rompe-se a casca e emerge uma pequena hidra quecresce até atingir a fase adulta. Não há larva. O desenvolvimento é direto. 
 
Comparação Dos Aparelhos Genitais Dos Vertebrados 
Nos vertebrados machos, os testículos (gônadas) são constituídos por tubos em forma de 
novelos, local em que se formam os espermatozoides. Nos peixes e nos anfíbios, os 
espermatozoides são transportados para o exterior dos testículos por um canal que desemboca no 
canal de Wolff. O canal de Wolff tem uma dupla função, a de conduzir tanto a urina como os 
espermatozoides. Nos répteis, aves e mamíferos, o canal de Wolff atua apenas como condutor de 
espermatozoides formando o canal deferente. Os testículos localizam-se geralmente numa prega 
de pele chamada saco escrotal. Nas fêmeas, os ovários não desembocam no canal de Wolff. Os 
óvulos são conduzidos para o exterior do corpo através dos canais de Muller. Perto dos ovários, a 
extremidade dos canais de Muller apresenta-se larga e com cílios, para receber os óvulos depois 
da ovulação. Nos peixes e nos anfíbios, o canal de Muller não apresenta regiões diferenciadas, 
enquanto que nos répteis, aves e mamíferos, este apresenta regiões com funções especificas, 
nomeadamente, trompas de Falópio, útero e vagina. Em alguns animais inferiores, incluindo 
alguns mamíferos primitivos, os canais urinários, os canais reprodutores e o tubo digestivo, 
9 
 
desembocam na cloaca, uma câmara que abre para o exterior através do Ânus. Nos mamíferos 
superiores, os canais urinários e reprodutores estão separados do tubo digestivo e formam o seio 
urogenital. Este encontra-se em posição ventral, enquanto o ânus, constituinte do tubo digestivo, 
localiza-se dorsalmente. Seguidamente, representam-se os sistemas urogenitais masculinos e 
femininos de diferentes vertebrados. 
 
 
 
Os vertebrados são animais dioicos. A fecundação pode ser externa (na maioria dos peixes 
e dos anfíbios) ou interna nos répteis, nas aves e nos mamíferos. O desenvolvimento pode ser 
direto na maioria dos vertebrados ou indireto nos anfíbios e alguns ágnatas. 
10 
 
Sistema Reprodutor Do Homem 
Sistema reprodutor masculino 
Apesar do aparelho reprodutor da fêmea ser diferente do aparelho do macho, a organização 
geral de ambos é parecida. Tanto no individuo feminino como no masculino os principais órgãos 
constituintes são: 
• As gônadas: que produzem as gametas; 
• As vias genitais: que permite a deslocação e a sobrevivência das gametas; 
• Os órgãos sexuais externos: que são necessários para que o ato sexual aconteça. 
A função principal do aparelho reprodutor masculino é a produção dos gametas 
masculinos. No entanto, o homem ao contrário da mulher, possui algumas glândulas anexas ao 
seu aparelho reprodutor. Para garantir esta função, o aparelho reprodutor masculino, é constituído 
por: 
• Duas gônadas: os testículos; 
• Vias genitais: o epidídimo, os canais deferentes e a uretra; 
• Órgão sexual externo: o pênis 
• Glândulas anexas: a próstata e as vesículas seminais 
11 
 
 
 
As gônadas do aparelho reprodutor masculino são formadas por dois testículos. Os 
testículos são glândulas endócrinas que têm a forma ovalada com cerca de 4 a 5cm de diâmetro. 
Estes situam-se dentro de uma bola – o escroto. Em cada testículo são produzidos os gametas 
masculinos (os espermatozoides) e as hormonas sexuais. 
Os testículos humanos, por estarem localizados no escroto permanecem a uma temperatura 
cerca de 2 a 3°C abaixo da temperatura corporal, o que é necessário para que os gametas 
masculinos sejam formados normalmente e se mantenham com a vitalidade desejável. 
As vias genitais são os canais por onde as gametas se deslocam. Os tubos longos e finos 
que constituem os testículos comunicam com o epidídimo. O epidídimo é uma estrutura de aspeto 
esponjoso e localiza-se na região superior de cada um dos testículos. É o local onde os gametas 
masculinos recém-formados terminam a sua maturação e ficam amarrados até a sua eliminação 
durante o ato sexual. 
Os gametas masculinos saem do epidídimo para os canais deferentes. Estes canais são dois 
tubos musculosos, longos e muito enrolados que sobem para o abdômen contornando a bexiga 
urinaria. Sob a bexiga, os canais deferentes provenientes de cada testículo fundem-se num tubo 
único, que desemboca na uretra. 
12 
 
A uretra, portanto, é um tubo comum aos aparelhos reprodutor e urinário do homem. 
O pênis é o órgão sexual externo. Tem uma forma cilíndrica e está suspenso na parte baixa 
do abdômen. Pode variar do seu tamanho de homem para homem. A região anterior do pênis forma 
a glande (a cabeça do pênis), onde a pele é fina e apresenta muitas terminações nervosas, o que 
determina grande sensibilidade à estimulação sexual. 
A glande é recoberta por uma por uma prega protetora da pele chamada prepúcio, às vezes 
removida cirurgicamente (intervenção designada por circuncisão). 
O pênis é o órgão que permite o ato sexual, durante o qual lança na vagina os gametas 
masculinos. 
As glândulas anexas não fazem parte do aparelho reprodutor masculino, mas 
desempenham um papel importante na produção de substâncias especificas que tornam o esperma 
mais fluido, facilitando a viagem dos gametas masculinos. O homem possui algumas glândulas 
anexas ao seu sistema reprodutor – a próstata e as vesículas seminais. 
A próstata, localiza-se sob a bexiga urinária, é a maior glândula anexa do aparelho 
reprodutor masculino. As vesículas seminais são duas glândulas localizadas atrás e sob a bexiga 
urinária. Cada uma dessas glândulas produz secreções cuja principal função é manter os gametas 
masculinos vivos. As secreções das glândulas anexas e os gametas masculinos formam um 
conjunto chamado Esperma. 
Sistema reprodutor feminino 
Uma das funções principais do aparelho reprodutor feminino é a produção dos gametas 
femininos (óvulos). Além desta função, este aparelho fornece um local apropriado para a 
ocorrência da fecundação (união das gametas masculinos e femininos), permite a implantação e 
desenvolvimento do novo ser e executa a atividade motora o suficiente para expelir (expulsar) o 
novo individuo durante o nascimento. 
Para realizar estas funções, o aparelho reprodutor feminino é constituído por: 
• Duas gônadas: os ovários; 
• Vias genitais: trompas, útero e vagina; 
• Órgão sexual externo: a vulva 
13 
 
 
As gônadas do aparelho reprodutor feminino são formadas por dois ovários. Os ovários são 
glândulas endócrinas que têm a forma e o tamanho de uma pequena amêndoa, situadas no 
abdômen. A sua função é a de produzir os gametas femininos e as hormonas sexuais. 
As vias genitais são canais por onde as gametas se deslocam. As trompas têm cerca de 
10cm de comprimento. Cada trompa possui duas extremidades: uma é mais larga, com muitas 
franjas e rodeia o ovário. Esta estrutura é chamada pavilhão de trompa e tem e tem a função de 
receber o gameta feminino liberto pelo ovário. A outra extremidade, que é designada como 
oviduto, que é responsável por impelir (transportar) o gameta feminino até ao útero. O útero é um 
órgão musculoso e oco, de tamanho e forma aproximados ao de uma pera. É neste órgão que o 
novo ser se desenvolve em caso de gravidez. O útero comunica através de uma abertura estreita 
chamada colo do útero com a vagina, uma conduta larga que comunica com o exterior. 
A vagina é o canal de passagem entre o colo do útero e os órgãos externos (vulva) do 
aparelho reprodutor feminino. Normalmente, a vagina mede de 7 a 9cm. Até à primeira relação 
sexual, a entrada da vagina é parcialmente recoberta por uma fina membrana, o hímen. Durante o 
parto a vagina aumenta de tamanho, ficando várias vezes maior que o seu tamanho normal. A 
vulva é o órgão que permite por um lado, o ato sexual, por outro lado, em caso de gravidez, a saída 
do bebe durante o parto. É composta pelos pequenos e grandes lábios e o clitóris. Os lábios são 
dobras da pele, protegendo a abertura da uretra e da vagina.O clitóris é um órgão de grande 
sensibilidade, de aproximadamente 1 a 2cm, e importante no ato sexual. 
14 
 
Hormônios e o ciclo menstrual 
O ciclo menstrual ou ciclo reprodutor feminino é um processo pelo qual o corpo da mulher 
se prepara para uma possível gravidez. 
 
No sistema genital feminino, os ovários são estimulados por um hormônio produzido pela 
placenta, chamado de gonadotrofina coriônica humana (HCG), e começam a funcionar ainda na 
fase embrionária. O HCG é um hormônio muito semelhante ao hormônio luteinizante (LH). Ao 
nascer, uma mulher possui aproximadamente um milhão de folículos primários, também chamados 
de primordiais, em cada ovário. A maioria desses folículos se degenera e a mulher chega à 
puberdade com cerca de 400 mil folículos em cada ovário. 
É na puberdade que a menina começa a produzir os principais hormônios sexuais 
femininos, que são o estrógeno e a progesterona. O estrógeno é produzido nas células do folículo 
ovariano em desenvolvimento, e ele é o responsável pelo aparecimento das características sexuais 
secundárias na mulher, como aparecimento das mamas, alargamento dos quadris, distribuição de 
pelos pelo corpo, etc. O estrógeno também induz o amadurecimento dos órgãos genitais, além de 
promover o impulso sexual. A progesterona é outro hormônio sexual feminino que é produzido 
principalmente pelo corpo amarelo, também chamado de corpo lúteo do ovário. Esse hormônio 
estimula o desenvolvimento dos vasos sanguíneos e das glândulas do endométrio, tornando-o 
espesso e preparando o útero para receber o embrião. 
A partir do momento que a menina começa a produzir esses hormônios sexuais, uma vez 
por mês ela irá ovular, dando início ao seu ciclo menstrual, que ocorrerá a cada 28 dias 
aproximadamente. O ovário, no momento da ovulação, lança um ovócito secundário ao mesmo 
tempo em que o útero se prepara para receber o embrião. Caso ocorra a fecundação do ovócito 
15 
 
secundário, o embrião se implantará no útero e se desenvolverá, caso contrário, ele se degenera e 
é eliminado juntamente com a parede interna do útero, em um processo chamado de menstruação. 
Todos esses processos que ocorrem tanto no útero quanto no ovário são controlados pelos 
hormônios FSH (hormônio folículo-estimulante) e LH (hormônio luteinizante). A menstruação 
ocorre quando as taxas de todos os hormônios ficam muito baixas no sangue da mulher, e marca 
o início de um ciclo menstrual. 
Para fins didáticos, iremos dividir o ciclo menstrual em três fases, a fase proliferativa, 
a fase de secreção e a fase menstrual. 
Na fase proliferativa, também chamada de fase folicular, o folículo cresce e se prepara 
para a ovulação. Esse crescimento é estimulado pelo hormônio FSH, e à medida que o folículo 
cresce, começa a produzir estrógenos, um grupo de hormônios que estimulam o desenvolvimento 
do endométrio. Nesse processo, vários folículos são estimulados, mas apenas um deles termina o 
crescimento, acumulando líquido em seu interior e transformando-se em folículo maduro 
ou folículo de Graaf. Ao atingir um determinado nível no sangue, o estrógeno começa a estimular 
a hipófise a liberar grandes quantidades de LH e FSH, que irão induzir a ovulação, que geralmente 
ocorre no décimo quarto dia após o início do ciclo menstrual. 
Na fase secretória, também conhecida como fase lútea, o LH estimula as células do 
folículo ovariano rompido a se transformarem em corpo amarelo, também chamado de corpo 
lúteo. É no corpo lúteo que ocorrerá a produção de estrógeno e progesterona. 
Caso não ocorra a fecundação do ovócito secundário, ocorrerá a fase menstrual. Nessa 
fase, o corpo lúteo se degenera, parando de produzir progesterona e estrógeno. A queda na 
produção desses hormônios faz com que o útero sofra descamação, ocorrendo a menstruação, que 
pode durar de três a sete dias, dependendo da mulher e de suas condições fisiológicas. Essa queda 
nas taxas de progesterona e estrógeno faz com que a hipófise volte a produzir FSH, reiniciando 
um novo ciclo menstrual. 
A primeira menstruação ocorre na puberdade e a chamamos de menarca. Após os 50 anos 
de idade a produção de hormônios sexuais femininos declina, a ovulação e os ciclos menstruais se 
tornam irregulares até cessarem completamente. Nessa fase, conhecida como menopausa, não há 
mais atividade reprodutiva no corpo da mulher. 
16 
 
 
Gravidez precoce (na adolescência): causas e consequências 
A Organização Mundial de Saúde considera gravidez precoce sempre que a menina 
engravida antes dos 19 anos, sendo que a maioria dos casos acontece entre os 15 e os 19 anos. A 
gravidez precoce geralmente se deve à cultura, ao baixo nível econômico e à dificuldade de acesso 
a métodos contracetivos. 
A gravidez numa fase precoce da vida, como a adolescência, pode resultar em diversas 
consequências tanto para a gestante quanto para o bebê, como depressão durante e após a gravidez, 
parto prematuro e aumento da pressão arterial. 
Principais consequências da gravidez precoce 
A gravidez precoce pode gerar várias consequências tanto para a mãe quanto para o 
bebê, podendo ter impactos físicos, psicológicos e socioeconômicos: 
• Consequências físicas 
Devido ao fato da mulher não estar totalmente pronta fisicamente para uma gestação, há 
maior chance de parto prematuro, rompimento precoce da bolsa e aborto espontâneo, por exemplo. 
17 
 
Além disso, é possível que ocorra diminuição do peso, anemia e alterações no processo de 
formação dos vasos sanguíneos da placenta, podendo resultar em aumento da pressão arterial, cuja 
situação recebe o nome de pré-eclâmpsia. 
• Consequências psicológicas 
A maior parte das meninas que se encontram em uma gestação precoce não estão 
preparadas emocionalmente para serem mães, por isso é comum o desenvolvimento de depressão, 
tanto durante a gravidez, como no pós-parto. Pode ainda acontecer diminuição da autoestima e 
problemas afetivos entre a mãe o bebê. 
• Consequências socioeconômicas 
É muito comum que durante e após a gravidez a mulher precise abandonar os estudos ou o 
trabalho, pois pode ser difícil conciliar as duas coisas, além de sofrerem imensa pressão da 
sociedade, muitas vezes, da própria família em relação ao casamento e ao fato de estar grávida 
ainda na adolescência. 
Além disso, estar grávida é muitas vezes considerado um motivo para empresas não 
contratarem, pois tende a representar um maior gasto para a empresa, uma vez que dentro de alguns 
meses entrará em licença maternidade. 
• Consequências para o bebê 
O fato da mulher não estar preparada fisicamente e emocionalmente pode aumentar as 
chances de parto prematuro, do nascimento com baixo peso e, até mesmo, do risco de alterações 
no desenvolvimento da criança. Devido a todas as implicações que a gravidez precoce pode 
provocar, este tipo de gestação é considerado uma gravidez de alto risco e deve ser acompanhada 
por profissionais de saúde qualificados para evitar ou diminuir o impacto das consequências. 
Causas da gravidez precoce 
As principais causas da gravidez precoce devem-se a vários fatores diferentes, mas podem 
incluir: 
• Primeira menstruação muito cedo; 
• Desinformação sobre gravidez e métodos contracetivos; 
18 
 
• Baixo nível financeiro e social; 
• Famílias com outros casos de gravidez precoce; 
• Conflitos e mau ambiente familiar. 
A gravidez precoce pode acontecer em qualquer classe social, mas é mais frequente nas 
famílias de baixa renda, já que muitas vezes as jovens, devido a falta de objetivos ou incentivos da 
família em relação aos estudos, passa a acreditar que ter um filho representa um projeto de vida. 
O que fazer em caso de gravidez na adolescência 
Em caso de gravidez precoce, o que a jovem pode fazer é marcar uma consulta médica para 
iniciar o pré-natal e contar a sua família para obter o apoio necessário. Médicos psicólogos e 
obstetras, assim como enfermeiro e assistente social devem ser informadospara que haja uma 
correta vigilância pré-natal para reduzir as complicações na mãe e no bebê. Este tipo de 
acompanhamento também ajuda a evitar uma nova gravidez na adolescência e a incentivar a jovem 
mãe a voltar à escola. 
Métodos anticoncecionais 
Atualmente, existem diversos métodos contracetivos disponíveis para evitar uma gravidez 
indesejada e até mesmo infeções sexualmente transmissíveis (IST). 
Os mais modernos e populares são a pílula e a camisinha, porém há outras opções. Eles são 
classificados por: métodos de barreira e métodos hormonais. 
Métodos De Barreira 
Os métodos de barreira são removíveis, que evitam a entrada do esperma no útero. Esses 
contracetivos são indicados às mulheres que não podem tomar algum tipo de hormônio ou que 
desejam proteção de ISTs. São eles: 
Métodos de barreira que previnem ISTs 
• Preservativo masculino: popularmente conhecido como camisinha, é um contracetivo 
utilizado no pênis, para recolher o esperma, impedindo-o de entrar no corpo da mulher. A 
camisinha é descartável e o material do preservativo é composto por látex ou poliuretano. 
Além de prevenir uma gravidez indesejada, previne também contra doenças sexualmente 
transmissíveis (DST). 
19 
 
 
• Preservativo feminino: conhecido também como “camisinha feminina” é um contracetivo 
inserido na vagina antes da penetração do pênis, para impedir a entrada do esperma no 
útero. O preservativo é pré-lubrificado com silicone, porém, outros lubrificantes, à base de 
água ou óleo, podem ser usados, para melhorar o desconforto e o ruído que o preservativo 
feminino pode causar. Esse método contracetivo também reduz o risco de contrair doenças 
sexualmente transmissíveis (DST). 
Outros Métodos De Barreira 
• Diafragma: é um contracetivo composto por uma membrana de silicone, em forma de 
cúpula, envolvido por um anel flexível. Existem diafragmas de vários tamanhos, podendo 
variar entre 50 mm a 105 mm. O diafragma é inserido na vagina antes da relação sexual, 
impedindo a entrada do esperma no útero. É recomendável que o diafragma seja utilizado 
junto a um creme ou geleia espermicida, para oferecer maior lubrificação e também para 
aumentar a eficácia contracetiva. O diafragma deve permanecer no lugar durante seis a oito 
horas depois do coito para poder evitar a gravidez, mas deve ser removido dentro de 24 
horas. 
 
• Espermicidas: são substâncias químicas em forma de geleia, creme, comprimido, tablete 
ou espumas, que devem ser colocadas na vagina 15 minutos antes da relação sexual. Os 
espermicidas servem como barreira para impedir o contato dos espermatozoides com o 
útero. Usados isoladamente, os espermicidas não oferecem grande eficácia, mas associados 
a outros métodos de barreira, como o diafragma, são úteis e oferecem mais proteção. Em 
algumas mulheres, a substância pode provocar reações alérgicas. 
 
• Dispositivo Intrauterino (DIU): é um método anticoncecional constituído por um 
aparelho pequeno e flexível que é inserido dentro do útero. Ele só pode ser utilizado em 
pacientes saudáveis e que apresentem exames ginecológicos normais; ausência de 
vaginites, tumores pélvicos, doença inflamatória pélvica (DIP), etc. Existem vários 
modelos de DIU e é um contracetivo que deve ser colocado por um profissional da saúde. 
20 
 
Métodos Hormonais 
Os métodos hormonais servem para controlar ou interromper a ovulação, evitando a 
gravidez, mas não previnem contra doenças sexualmente transmissíveis (DST). 
• Pílula contracetiva oral combinada: ou simplesmente pílula, como é conhecida 
popularmente, é um método contracetivo composto por diferentes tipos de hormônios, que 
servem para inibir a ovulação e evitar a gravidez. O uso de pílulas anticoncecionais não é 
recomendado para mulheres fumantes, ou com pressão arterial elevada, histórico de câncer 
de mama, fígado, ou câncer endometrial. O melhor tipo de pílula para cada paciente deve 
ser indicado por um ginecologista. 
 
• Contracetivo hormonal injetável: esse método contracetivo é feito com uma injeção de 
hormônios, que é administrada uma vez por mês ou a cada três meses, dependendo do tipo 
de contracetivo injetável. Esse método é muito eficaz para evitar gravidez. 
• Anel vaginal: é um anel fino e flexível e deve ser colocado na vagina, durante três semanas. 
Na quarta semana, o anel vaginal deve ser removido e, assim, reinserir um novo anel depois 
de sete dias de pausa. O diâmetro externo é de 54 mm e a espessura é de 4 mm. O anel 
vaginal contém hormônios como estrogênio e progesterona, que são absorvidos para a 
circulação e levam à inibição da ovulação. Sua indicação e uso devem ser feitos com o 
acompanhamento de um ginecologista. Esse método contracetivo não pode ser utilizado 
por mulheres que apresentem histórico de coágulos de sangue, derrame ou ataque cardíaco, 
ou algum tipo de câncer. 
 
• Adesivos cutâneos com hormônios: são pequenos selos que contêm estrogênio e 
progesterona. Esses dois hormônios são absorvidos pela pele e vão diretamente para a 
circulação sistêmica. Os adesivos devem ser usados por 21 dias, seguido de pausa de sete 
dias. Os benefícios, eficácia e contraindicações são as mesmas para os anéis vaginais e as 
pílulas. 
21 
 
Fisiologia do Parto 
Qual é a diferença entre parto e trabalho de parto? 
A princípio, é importante compreender que parto e trabalho de parto (TDP), embora sejam 
fenômenos intrínsecos, não são sinônimos. O parto consiste em um processo global no qual o feto, 
a placenta e as membranas fetais são expulsos do trato reprodutor materno. Já o trabalho de parto 
refere-se às subsequentes contrações uterinas, que dilatam o colo uterino, de modo a facilitar a 
saída do feto e da placenta do útero. Pensando no potencial comprometimento do fluxo 
uteroplacentário decorrente dessas contrações, é essencial que elas aconteçam em pulsos, a fim de 
permitir a sobrevivência fetal. 
Fatores que atuam no trabalho de parto 
Os fatores preparatórios para o trabalho de parto geralmente começam a atuar entre 34 e 
38 semanas gestacionais. Embora ainda existam incertezas quanto aos desencadeadores do TDP, 
sabe-se que diversos hormônios agem direta ou indiretamente como pontapé inicial desse 
mecanismo fisiológico. 
Um dos fatores responsáveis por estimular as contrações uterinas na mãe é uma cadeia de 
produção de hormônios fetais (Figura 1). Inicialmente, o hormônio liberador de corticotrofina 
(CRH placentário) é secretado pelo hipotálamo do feto. 
Em seguida, esse hormônio ativa a produção de adrenocorticotrofina (ACTH) pela 
hipófise. Por sua vez, o ACTH estimula a secreção de cortisol pelo córtex da suprarrenal. 
Finalmente, o cortisol participa na síntese de estrógenos. Assim, a contração do útero dá-se pela 
atuação de esteroides. 
22 
 
 
Além disso, a hipófise posterior do feto secreta ocitocina, que (1) estimula contrações 
peristálticas na musculatura lisa uterina e (2) induz a liberação de prostaglandinas pela decídua. 
Enfim, as prostaglandinas sensibilizam as células do miométrio – ao provocar-lhes 
contratilidade – à ocitocina. Ainda há a atuação considerável dos estrogênios na contratilidade do 
miométrio e na secreção tanto de ocitocina quanto de prostaglandinas. Portanto, pode-se dizer 
que a atividade da ocitocina é um fator de grande importância para o trabalho de parto. 
Fases ou estágios do trabalho de parto 
Define-se o início do trabalho de parto a partir da entrada da paciente ao centro obstétrico, 
com dilatação cervical entre 3 e 4cm, contrações significantes e membranas fetais íntegras. 
O processo, conforme já dito, caracteriza-se por contrações uterinas sequenciais, que 
tendem a modificar a configuração plástica do colo do útero e a descida da apresentação fetal. 
Clinicamente, divide-se o parto propriamente dito em quatro fases ou estágios principais: 
• Dilatação ou apagamento do colo do útero 
Nessa fase, inicia-se a dilatação progressiva do colo uterinoaté a cérvice expandir-se 
totalmente. A mulher sente dolorosas contrações rítmicas que vêm, primeiramente, a cada 30 
minutos e, depois, a cada 10 minutos. O saco amniótico é comprimido contra o canal cervical, 
contribuindo parcialmente para a formação da “bolsa d’água”, de modo que ambos passam a 
exercer pressão para dilatar as porções baixas do útero. No entanto, se as membranas fetais 
estiverem rompidas, a pressão é efetuada pela parte “exposta” do feto (normalmente a cabeça). 
23 
 
 
Além disso, é possível realizar divisões funcionais do trabalho de parto em função do 
tempo, conforme descrito em gráfico por Friedman. Na primeira parte desse gráfico, há a divisão 
preparatória ou de aceleração, momento no qual se iniciam mudanças plásticas no colo uterino. 
Em seguida, tem-se a desaceleração máxima ou dilatação rápida, quando a dilatação vai de 3 a 
9cm. Por fim, ocorre a desaceleração ou divisão pélvica, anterior à dilatação completa. Também 
é comum separar o padrão de dilatação em fase latente (preparação) e fase ativa (dilatação) – esta 
última contém as fases de aceleração, de dilatação rápida e de desaceleração. 
Fase latente 
Caracterizada por contrações uterinas regulares e percetíveis, mas pouco dolorosas, 
responsáveis pela dilatação de 3 a 5cm. Caso essa fase estenda-se por mais de 20 horas (primíparas) 
ou 14 horas (multípara), diz-se que houve prolongamento anormal das contrações. 
Fase ativa 
A partir desse momento, as contrações tornam-se dolorosas, pois a frequência e intensidade 
aumentam progressivamente no intuito de promover a rápida dilatação do colo uterino. Costuma 
durar de 2,4 a 5,2 horas em multíparas e de 4,6 a 11,7 horas em primíparas. 
24 
 
 
• Expulsão ou parto do feto 
Esse estágio refere-se à expulsão do bebê, processo iniciado a partir da dilatação completa 
do colo uterino (cerca de 10cm). Embora as contrações tenham significativa relevância nessa 
segunda etapa, a principal força vem, na realidade, dos músculos abdominais e do diafragma, que 
elevam a pressão intra-abdominal. 
Após passar pelo colo e pela vagina – distendida pela impulsão fetal – o feto sai do 
corpo da mãe e é denominado, então, recém-nascido (RN) ou neonato. A saída do feto evolui 
com a descida do polo cefálico e esta, por sua vez, é dividida em duas fases: (1) pélvica e (2) 
perineal. Enquanto em (1) a apresentação fetal está acima do plano +3 de DeLee; em (2), a 
apresentação está abaixo do plano +3 de DeLee. 
Para as mulheres primíparas, a expulsão dura cerca de 50 minutos; já para as mulheres 
multíparas, cerca de 20 minutos. 
25 
 
 
• Estágio da placenta 
Essa fase começa a partir do nascimento do RN e é encerrada pela expulsão da placenta e 
das membranas fetais. Tais elementos são expelidos, após a expulsão do feto, graças às contrações 
uterinas restauradas e à pressão intra-abdominal aumentada. Quando o estágio da placenta dura 
mais de 60 minutos, ocorre a placenta retida, visto que normalmente – em cerca de 90% dos casos 
– essa fase dura apenas 15 minutos. 
Nesse período do trabalho de parto, podem acontecer dois tipos distintos de dequitação: (1) 
de Baudelocque-Schultze ou central, quando a placenta estava inserida posteriormente ao fundo 
do útero ou (2) de Baudelocque-Duncan ou periférica, quando a placenta estava inserida na parede 
lateral do útero. No primeiro mecanismo, predominante, a exteriorização da face placentária fetal 
é seguida pela eliminação do coágulo (hematoma retro placentário). Porém, em situações mais 
raras, o sangramento – devido ao descolamento pela face materna – é seguido da exteriorização 
placentária. Em ambos os casos, é comum que ocorra perda sanguínea de até 500mL. 
• Período de Greenberg 
Após a dequitação, sucede esse estágio, conhecido pela retração uterina e pela formação 
de coágulos fisiológicos. Esses coágulos impedem as grandes hemorragias e são dependentes da 
contração uterina, do miotamponamento e do trombotamponamento. 
26 
 
Assim, espera-se que, dentro de 1 hora após o parto, o útero adquira maior tônus, entrando 
na fase de contração uterina fixa que atua na manutenção da hemostasia uterina. 
Entretanto, quando o trabalho de parto é prolongado ou abrupto, a hemostasia uterina pode 
ser comprometida, levando a perdas sanguíneas significativas. Isso porque, nessa situação de 
desequilíbrio, os períodos de contração e relaxamento miometrial (fase de indiferença 
miouterina) são prolongados, de maneira que alimentam a perda sanguínea. 
 
 
27 
 
Conclusão 
O trabalho permitiu-nos concluir que para assegurar a continuidade da vida (ou da 
existência das espécies) todos seres vivos têm de se reproduzir, e no caso dos vertebrados, por 
meio dos aparelhos reprodutores masculino e feminino. E que se os seres vivos não deixassem 
descendentes, as diferentes espécies desapareceriam, acabando com a vida no planeta. 
28 
 
Bibliografia 
MANJATE, AMÁLIA, M., ROMBE, CLARA, M., Pré-universitário - Biologia 12, 1ª 
Ed., Maputo, Longman Moçambique, Lda., 2010. 
"Reprodução dos Cnidários" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-
2021. Consultado em 12/09/2021 às 10:41. Disponível na Internet 
em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biocnidario2.php 
https://www.coladaweb.com/biologia/animais/planaria 
MORAES, Paula Louredo. "Hormônios e o ciclo menstrual"; Brasil Escola. Disponível 
em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/fisiologia-feminino.htm. Acesso em 12 de setembro 
de 2021. 
https://www.tuasaude.com/gravidez-precoce/ 
https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/metodos-contraceptivos-vantagens-e-
desvantagens 
https://www.sanarmed.com/fases-do-trabalho-de-parto-colunistas 
 
 
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