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Guia de prova prática 1ºciclo 4ºperíodo

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CASO CLÍNICO 1 
Lídia tem um problema de visão que afeta certas estruturas do olho, ficando com aumento de 
pressão intraocular. Esta pressão alterou a posição do nervo. Lídia sente dor nos olhos e estes se 
apresentam avermelhados. 
Anatomia: 
“aumento de pressão intraocular” 
 O humor aquoso tem um constituição semelhante ao plasma sem proteínas e é formado 
pelos processos ciliares na câmara posterior e passa para câmara anterior pela pupila, ou 
seja, ele preenche as câmaras anterior e posterior do olho. 
 O humor aquoso tem um sistema de drenagem: ele passa da câmara posterior para a 
anterior pela pupila, depois ele vai para o seio venoso, que fica na junção corneoescleral. 
A partir do seio venoso, o humor aquoso vai para as veias oftálmicas e passa a fazer parte 
do plasma sanguíneo; 
 Se esses seios venosos tiverem obstruídos teremos um quadro de hipertensão ocular 
chamado de glaucoma; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“alterou a posição do nervo” 
 A lesão do nervo óptico pode ocorrer quando a pressão intraocular aumenta, ou seja, nos 
casos de glaucoma; 
 
“se apresentam avermelhados” 
 Conjuntiva: incolor – exceto quando seus vasos estão dilatados e congestionados 
(hiperemia) 
 
 
 
 
 A conjuntiva do olho é ricamente inervada por uma aferência somática geral (tato, 
pressão, dor e temperatura) do ramo oftálmico do nervo trigêmeo (V1) 
 Membrana de revestimento: recobre o olho externamente e a face posterior da pálpebra. 
 Umidificação: 
o secreção da glândula lacrimal – localizada na fossa da glândula lacrimal na região 
súperolateral da órbita - inervação pelo NC VII; 
o secreção pelas glândulas tarsais - ao lado do tarso superior e inferior temos várias 
glândulas chamadas glândulas tarsais. Elas são responsáveis por produzir um líquido 
mucoso com ativação noturna para umedecer a conjuntiva enquanto estamos 
dormindo. Essa secreção mucosa, chamada de líquido tarsal, é popularmente 
chamada de remela 
 
 
 
 
 
 
Histologia/Embriologia 
 Glaucoma: aumento da pressão intraocular – obstrução do canal de Schlemm. Os 
processos ciliares continuarão produzindo e liberando o humor aquoso, porém, ele não será 
drenado; 
 Na região esclerocorneana, há os espaços de Fontana (rede trabecular) – função de 
drenagem do humor aquoso até o canal de Schlemm; 
 
]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]] 
 
 
 
 
 
 
 
 Os processos ciliares são constituídos por dobras do corpo ciliar – responsáveis por produzir 
o humor aquoso; 
 O corpo ciliar, por sua vez, é um tecido conjuntivo frouxo, formado por dilatações da 
coroide; 
 
 
 
CASO CLÍNICO 2 
Amélia, 65 anos, já faz algum tempo que reclama de problemas na 
visão. Tem dificuldade de ler em luz baixa, a vista fica ofuscada, 
a percepção de cores fica alterada. Em um exame oftálmico, 
observou-se que certa estrutura do olho, ficou rica em fibras 
que dificultam a passagem de luz, deixando esta estrutura 
opaca. Segundo oftalmologista, isto é decorrente do 
envelhecimento das células desta estrutura, muito comum depois 
dos 60 anos. 
 
CÓRNEA 
Origem Embrioógica: ectoderma da superfície 
epitélio posterior ou endotélio da córnea – pavimentoso simples. Ele não é renovável, 
portanto, à medida que a idade passa, as células dessa camada morrem e a espessura dela 
aumenta para compensar a diminuição das células. 
1. Epitélio anterior da córnea: pavimentoso estratificado não queratinizado. 
 
2. Membrana de Bowman: colágeno tipo I, proteoglicanos e glicosoaminoglicanos. 
 
3. Estroma: tecido conjuntivo denso modelado. *Capa de Dua: entre o estroma e a membrana 
de Descemet – é acelular. 4. Membrana 
de Descemet: lâminas basais espessadas das células do epitélio posterior. 
 5. Epitélio posterior da córnea: 
pavimentoso simples. 
 
 
 
CRISTALINO 
- origem: ectoderma da superfície 
 O cristalino começa a se formar a partir do ectoderma da superfície que se espessa, 
formando o placoide do cristalino. Esse placoide afunda no mesenquima da saliência 
frontonasal, dando origem a fosseta do cristalino que, mais tarde, origina a vesícula do 
cristalino. 
 Na fase embrionária, o cristalino é vascularizado. Há a formação do canal hialoide (veia 
hialoide e artéria hialoide) e medida que o desenvolvimento ocorre, ocorre também, o 
desaparecimento do canal hialoide na parte distal. 
 Na região anterior, na fase embrionária a células se diferenciam no epitélio subcapsular 
do cristalino (epitelio cubico simples), esse epitélio produz uma lamina basal espessa 
chamada cápsula do cristalino. 
 Na região posterior, as células começam a perder núcleo e organelas e começam a se 
alongar. A medida que se alongam, produzem as fibras primárias do cristalino 
(permanecem a vida toda, não são renováveis) 
 Já no plano equatorial do cristalino, as células também perdem núcleos e organelas, 
originando as fibras secundárias do cristalino. (renováveis) 
 A proteína cristalina é produzida pelas fibras primárias e secundárias, e dão 
translucidez para o cristalino convergir a luz para a fóvea da retina. 
 Se a produção de cristalina e filecinas foram alteradas, o cristalino fica opaco e a luz 
não consegue chegar a fóvea, dando origem a catarata. 
A alteração nessas fibras faz com que não produza cristalina e filensina, ocasionando catarata 
Fóvea central: área da retina que contém somente cones – onde a luz deve ser convergida do 
cristalino para a retinam, a fim de se ter uma boa focalização da imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
- ACOMODAÇÃO VISUAL DO CRISTALINO: 
Os músculos ciliares contraem e relaxam alterando essa tensão, propiciando a acomodação da 
imagem visual: 
 Objetos distantes - Musculo ciliar relaxado: cristalino delgado/plano 
 Objetos próximos- Musculo ciliar contraído: cristalino abaulado 
 
CASO CLÍNICO 3 
Já faz algum tempo que Enya vem reclamando de dificuldade em ler. Com seus 48 anos, 
ela é leitora assídua do jornal o Estado de Minas. Ela sente desconforto durante a 
leitura, dor de cabeça, a vista cansada e desfocada. 
 
 
 
 FISIOLOGIA DA VISÃO 
Olho: especializado na detecção e análise da luz 
A luz passa pelo sistema de lentes do olho → atravessa o humor vítreo → entra na 
retina por sua camada mais interna do olho (atravessa primeiro as células ganglionares 
e depois as camadas plexiforme e nuclear) → chega à camada de bastonetes e cones, 
que ocupa a retina até sua borda mais externa - REGIÃO DA FÓVEA (visão mais 
acurada). 
OBS: A superfície da retina é o único local do corpo em que os vasos sanguíneos podem 
ser observados diretamente e avaliados buscando mudanças patológicas, como as que 
ocorrem com hipertensão, diabetes melito, catarata. 
 Região da Fóvea 
- Área diminuta no centro da retina - área total pouco maior que 1 milímetro quadrado 
- Responsável pela visão acurada e detalhada 
- Composta quase inteiramente por cones (têm estrutura especial que auxilia na 
detecção de detalhes na imagem visual) 
- Os cones da fóvea têm corpos celulares especialmente longos e delgados, 
distinguindo-se dos cones mais perifericamente na retina 
 
 DIFICULDADE EM LER, DESCONFORTO, DOR DE CABEÇA, VISTA CANSADA E 
DESFOCADA 
- Presbiopia: caracterizada pela piora da visão que acontece naturalmente com o 
avançar da idade. O principal sintoma é que os olhos vão perdendo a sua capacidade de 
focar em objetos próximos e/ou distantes. 
 
 ANATOMIA 
- O cristalino é uma lente biconvexa, transparente, capaz de produzir a refração dos 
raios luminosos. Está situada posteriormente à íris e presa aos processos ciliares pela 
zônula ciliar. Sua convexidade lhe permite aumentar ou diminuir com o mecanismo de 
acomodação, permitindo-nos visualizar os objetos próximos ou mais distantes. 
- Bulbo: nós temos 3 camadas ou túnicas 
- Uma delas é a camada VASCULAR: 
 
 Altamentevascularizada. Formada por três partes: corióide, corpo ciliar e íris. A 
coróide fica internamente à esclera, forrando-a. O corpo ciliar é um espessamento da 
túnica vascular que une o corióide à íris. O corpo ciliar é formado por uma série de 
elevações na sua superfície interna, os processos ciliares, nos quais se prendem fibras 
da zônula ciliar que se estendem até a periferia da lente (chamada também de 
cristalino). Logo, o cristalino fica preso ao corpo ciliar. Um dos componentes mais 
importantes do corpo ciliar é o músculo ciliar. Quando ele se contrai, o corpo ciliar é 
deslocado anteriormente, fazendo uma diminuição da tensão das fibras da zônula ciliar. 
Nessas condições, a parte central do cristalino torna-se mais curva, aumentando seu 
poder de refração e permitindo o foco para objetos mais próximos. Se o músculo ciliar 
relaxa, aumenta a tensão sobre a zônula ciliar e nessas condições, a parte central do 
cristalino torna-se mais plana, diminuindo o poder de refração e dificultando o foco. Esse 
mecanismo é chamado de mecanismo de acomodação. A íris é um diafragma circular, 
pigmentado, situado anteriormente ao cristalino, apresentando uma abertura central 
chamada pupila. O diâmetro da pupila varia de acordo com a quantidade de raios 
luminosos recebida: na luz intensa, a pupila contrai, pouca luminosidade, a pupila dilata. 
Para esse mecanismo, a pupila conta com o músculo dilatador da pupila e o músculo 
esfíncter da pupila. 
. A córnea e o cristalino fazem parte do aparelho de refração, que invertem a projeção 
da imagem, tanto no eixo vertical quanto no eixo horizontal, para que esse cristalino 
possa projetá-la na região da mácula, que é a região que vai ter a maior concentração 
dos receptores da imagem como os cones e os bastonetes. 
. Esse cristalino fica preso por ligamentos chamados de ligamentos suspensores do 
cristalino. Esses ligamentos, por sua vez, estão presos no músculo ciliar. 
. O cristalino, além de fazer parte do aparelho de refração, também é responsável pelo 
foco. 
- Na região da mácula há muitos cones e é ponto de maior acuidade visual, portanto, 
para que se tenha uma visão nítida, os raios luminosos devem incidir sobre a mácula. 
 
 HISTOLOGIA 
Origem do cristalino: ectoderma da superfície 
Acomodação do cristalino: Objetos próximos – cristalino abaulado – músculo ciliar 
 contraído. 
 Objetos distantes – cristalino plano – músculo ciliar relaxado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 04 
Gilda, 6 meses, em exame de fundo de olho, foi identificada descolamento de retina, provocando sérios 
danos à visão. Foram verificados pequenos sangramentos próximos à região da retina, mostrando 
manchas escuras sobre a região da mácula. 
o O descolamento ocorre entre o estrato nervoso e o estrato pigmentoso da retina. Há um acúmulo 
de líquido entre essas camadas, forçando a retina fina e complacente a projetar-se para fora 
o A retina é a 3º túnica do globo ocular e se originou a partir do cálice óptico 
O epitélio pigmentar e a retina neural que se descolam e o individuo começa a perder a visão pois 
esse epitélio é importante nos mecanismos de transdução e recepção de luz. 
o O epitélio pigmentar é formado por células cuboides com núcleos basais 
o A mácula está no centro da retina e possui as células sensíveis a luz (fotorreceptores) e convertem 
a luz do campo visual em impulso elétrico, e em seguida transferindo os impulsos para o cérebro 
através do nervo óptico (II) 
o Anatomia : a macula fica na retina temporal 
 
Caso Clínico 5
Uma pessoa albina foi aconselhada pelo oftalmologista a usar frequentemente óculos para
que com o passar do tempo não “danifique” os músculos que controlam a passagem da luz.
- Músculo constritor da pupila: controlado pelo parassimpático (miose).
- Músculo dilatador da pupila: controlado pelo simpático (midríase).
- Núcleo acessório do NC III dá origem ao neurônio pré-ganglionar, o qual entra na
fissura orbital superior e se direciona à margem inferior da órbita, onde terá o gânglio
ciliar – local em que acontece a sinapse para a inervação intrínseca do olho.
- Gânglio ciliar: local de sinapse entre os neurônios pré-ganglionares e pós-
ganglionares para a inervação do m. esfíncter da pupila.
- As túnicas do globo ocular são 3: túnica esclerótica ou esclera, coróide e retina (de
fora para dentro), que formam o globo ocular.
- A primeira túnica é a esclera, que cobre os 5/6 do globo ocular e na região anterior é
continuada pela córnea.
- Histologicamente, a esclera é subdividida em camadas. A maior parte de sua
espessura é constituída de tecido conjuntivo denso modelado que é denominado
de estroma.
- Defeitos como miopia e hipermetropia estão relacionados ao formato do globo
ocular, que determina a formação da imagem antes ou depois da retina.
- Córnea: epitélio posterior ou endotélio da córnea – pavimentoso simples. Ele
não é renovável, portanto, à medida que a idade passa, as células dessa camada
morrem e a espessura dela aumenta para compensar a diminuição das células.
- 1. Epitélio anterior da córnea: pavimentoso estratificado não queratinizado.
- 2. Membrana de Bowman: colágeno tipo I, proteoglicanos e glicosaminoglicanos.
- 3. Estroma: tecido conjuntivo denso modelado.
- *Capa de Dua: entre o estroma e a membrana de Descemet – é acelular.
- 4. Membrana de Descemet: lâminas basais espessadas das células do epitélio
- 5. Epitélio posterior da córnea: pavimentoso simples.
- Cristalino: Na fase embrionária, as células que estão na região anterior do cristalino,
irão se diferenciar no epitélio subcapsular do cristalino (epitélio cúbico simples),
as lâminas basais desse epitélio são espessas e formam a cápsula do cristalino. Na
região posterior, as células começam a perder o núcleo e as organelas, e se
alongam – à medida que isso acontece, elas produzem as fibras primárias do
cristalino (permanecem a vida inteira, não são renovadas).
- Íris: estroma – tecido conjuntivo frouxo com muitos fibroblastos e melanócitos.
Limbo - 40x
Córnea - 40x
Córnea - 400x
Cristalino e Íris - 100x
Retina - 400x
CASO CLÍNICO 6 
A surdez de condução pode ser causada por qualquer condição que impeça a condução das ondas sonoras através 
do ouvido externo, passando pelo ouvido pelo ouvido médio e daí para o órgão de Corti do ouvido interno. As 
condições que podem levar à surdez de condução incluem a presença de corpos estranhos, otite média e otosclerose 
(fixação da base do estribo à janela oval). A otite média é uma infecção da cavidade do ouvido médio comum em 
crianças pequenas. Usualmente, ela decorre de uma infecção respiratória que envolve a tuba auditiva, o acúmulo 
de líquido na cavidade do ouvido médio lesa a membrana timpânica, desta forma limitando os movimentos dos 
ossículos. 
 ANATOMIA 
• Ouvido médio 
➢ Martelo – ligado a membrana timpânica, articula com a bigorna. 
➢ Bigorna – articula com o estribo 
➢ Estribo – articula com a janela oval, próximo a cóclea 
➢ Janela da Cóclea 
➢ Janela do Vestíbulo 
➢ M. Tensor do Tímpano – esta preso ao manúbrio do martelo, inervado pelo ramo mandibular do trigêmeo, faz 
a rigidez da membrana 
➢ M. Estapédio- insere-se no estribo e é inervado pelo nervo facial, contrai e segura o estribo 
➢ Tuba Auditiva – proteção, drenagem e secreta 
→ A membrana timpânica recebe a onda sonora → a membrana timpânica converte em energia mecânica → passa para 
os ossículos (martelo, estribo e bigorna) → amplifica essa energia transmitida a cadeia de ossículos → chega na 
orelha interna (cóclea) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São a cadeia de ossículos. 
Amplificam e transmitem a 
energia mecânica do som 
para orelha interna (cóclea). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 HISTOLOGIA 
- Ouvido médio 
• Revestido por epitélio simplespavimentoso cuja lâmina própria se apresenta aderida ao periósteo 
• Á medida que se aproxima da faringe, observa-se a sua transição gradual para epitélio colunar simples ciliado com células 
caliciforme e cartilagem elástica como estrutura de sustentação. 
• Ouvido médio há dois pequenos músculos estriados esqueléticos, o tensor do tímpano e o tensor do estribo 
→ músculo tensor do tímpano: proveniente do mesênquima do primeiro arco faríngeo, por isso é inervado pelo trigêmeo. 
→ músculo estapédio: proveniente do mesênquima do segundo arco faríngeo, por isso ele é inervado pelo facial 
• Os ossículos da orelha média são, em sequência, anexados a membrana timpânica tem-se o martelo e a partir de uma 
articulação sinovial o martelo se conecta a bigorna e a bigorna articula-se com o estribo, e o estribo bate numa abertura 
da orelha média que recebe o nome de janela oval, e essa abertura da para uma membrana da orelha interna. 
Otite Media: Os processos infecciosos que estavam na laringe e faringe acabam ocorrendo também na orelha média. Diminuem a amplitude 
das emissões otoacústicas e algumas vezes obliteram a resposta. As toxinas bacterianas aderem às células epiteliais respiratórias da mucosa 
da orelha média o que dificulta a passagem da energia mecânica do som através da janela redonda pra a cóclea. 
Osteosclerose: na formação desses ossículos há a ossificação endocondral e muitas vezes, na formação do osso, pode-se observar uma 
ossificação exacerbada, principalmente do estribo, o que leva a dificuldade de transmitir as ondas mecânicas para a orelha interna, levando 
o indivíduo à surdez. Esse excesso de ossificação é chamado de osteosclerose e é uma outra patologia relacionada a orelha média. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 7:
ANATOMIA
“... ao acordar sentiu náuseas e vômitos...”
“...ao se levantar sentiu vertigem...”
● Os dois pontos chaves são sintomas comuns da labirintite;
“...durante o dia teve tontura, sempre com queda para direita, mostrando muita falta de
equilíbrio.”
● Labirintite;
→ Ambas estruturas apresentam receptores de equilíbrio:
● Ampolas ósseas;
● Canais semicirculares: dentro do labirinto membranoso;
○ Ductos semicirculares à relacionado com movimentos rotatórios e equilíbrio;
“...inflamações no ouvido interno...”
● Labirintite – inflamação do labirinto e/ ou da porção vestibular do nervo auditivo
(inerva o labirinto)
● Ouvido interno:
○ Gera potenciais de ação que vão ser conduzidos para serem interpretados
como audição e equilíbrio;
○ Labirinto: equilíbrio e audição;
■ Cóclea: converte vibrações sonoras em impulsos nervosos que vão
para o cérebro;
■ Sistema vestibular; rede de canais semicirculares, que fazem
manutenção do equilíbrio – informações e orientações sobre espaço
do corpo;
■ O líquido presente no labirinto, a partir dos seus movimentos,
fornecem informações ao cérebro sobre a posição do corpo e como
manter o equilíbrio;
● Nervo vestíbulo coclear: leva essas informações;
○ Ramo vestibular: informações sobre movimentos;
EMBRIOLOGIA/ HISTOLOGIA
● Sistema vestibular
● Labirinto;
○ Membranoso;
■ Origem do ectoderma que produz um placóide que forma uma
vesícula que afunda no osso temporal em desenvolvimento, e à
medida que afunda, forma as membranas da orelha interna, o
labirinto membranoso.
○ Ósseo;
■ durante o desenvolvimento da vesícula para formar o labirinto
membranoso, o mesênquima da região temporal se condensa e forma
peças cartilaginosas que se moldam sobre as membranas em
desenvolvimento e passam por ossificação endocondral formando o
labirinto ósseo.
● Canais semicirculares – para equilíbrio;
○ Ampolas, sáculo e utrículos;
■ Ampolas - Dentro das ampolas dos canais semicirculares, o há
sensores de equilíbrio – CRISTA AMPULARES;
■ Cúpula – camada gelatinosa em formato cônico sem otólitos;
■ Otólitos: cristais de carbonato de cálcio – abertura de canais de
potássio quando os estereocílios se movimentam;
■ Sáculo e utrículos – máculas
● Nervo vestibulococlear;
○ Ramo vestibular – inerva as células sensoriais do equilíbrio - Movimentação
do corpo causa movimentação dos Estereocílios, causando abertura dos
canais de potássio e geração de potenciais de ação que serão
encaminhados para os ramos do nervo vestibular;
■ Células sensoriais (máculas – sensores do sáculo e do utrículo);
● Alongadas ou abauladas;
● Estereocílios na região apical;
● Quinocílios – Estereocílios mais grossos;
Ao limpar a orelha externa com cotonete, Ferdinando acabou lesando a membrana
que separa a orelha externa da orelha média, ocasionando inflamação desta
membrana e comprometendo as funções dos componentes da orelha média. Por este
motivo, ele acabou tendo dificuldade de ouvir sons de alta frequência. Sobre este
assunto responda.
No caso, Ferdinando lesionou a membrana timpânica.
A membrana timpânica ou tímpano é uma divisão fina e semi transparente entre o
meato acústico externo e a orelha média. A membrana timpânica é coberta por epiderme e
é revestida por um epitélio cúbico simples. Entre as camadas epiteliais encontra-se tecido
conjuntivo composto por colágeno, fibras elásticas e fibroblastos.
FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO: o pavilhão auditivo direciona as ondas sonoras até a
membrana timpânica → as ondas alternadas de pressão alta e baixa no ar fazem com
que a membrana timpânica vibre para frente e para trás. A membrana timpânica vibra
lentamente em resposta a sons de baixa frequência (som grave) e rapidamente em resposta
a sons de alta frequência (som agudo) → a membrana timpânica transmite a vibração para
o martelo daí a vibração é transmitida para bigorna e logo em seguida para o estribo →
conforme o estribo se movimenta para frente e atrás ele faz a janela oval vibrar → o
movimento do estribo na janela do vestíbulo (oval) provoca ondas de pressão no
líquido da perilinfa da cóclea. Conforme a janela do vestíbulo (oval) é empurrada para
dentro, ela empurra a perilinfa na rampa do vestíbulo → As ondas de pressão são
transmitidas da rampa do vestíbulo para a rampa do tímpano e, eventualmente, para a
janela da cóclea (redonda), fazendo com que ela se projete para fora na orelha média → As
ondas de pressão atravessam através da perilinfa da rampa do vestíbulo, passam então
para a membrana vestibular e se movem para a endolinfa dentro do ducto coclear → As
ondas de pressão na endolinfa fazem com que as membranas basilares vibrem, fazendo
com que as células ciliadas do órgão espiral se movam contra a membrana tectória.
Isso promove o dobramento dos estereocílios e leva em última análise à geração de
impulsos nervosos nos neurônios de primeira ordem nas fibras nervosas cocleares → As
ondas sonoras de várias frequências fazem com que determinadas regiões da lâmina
basilar vibrem mais intensamente do que outras. Cada segmento da lâmina basilar
está “afinado” para um tom em particular.
obs: A altura do som é determinada pela intensidade das ondas sonoras. Ondas sonoras de
alta intensidade promovem vibrações maiores na lâmina basilar, promovendo maior
frequência de impulsos nervosos que chegam ao encéfalo. Sons mais altos também podem
estimular uma quantidade maior de células ciliadas.
Ossículos: não apenas transmitem o som, como também, amplificam as ondas sonoras
para a orelha interna.
O martelo e a bigorna são embriologicamente provenientes do componente cartilaginoso
do primeiro arco faríngeo; e o estribo é derivado do componente cartilaginoso do
segundo arco faríngeo.
**O tímpano e os ossículos são revestidos por epitélio pavimentoso simples.
Musculatura envolvida:
● M. tensor do tímpano: aumenta a rigidez da membrana para que os sons de alta
intensidade não causem muitas alterações – inervado pelo n. V3.
● M. estapédio: impede que o estribo bata fortemente na janela oval – inervado pelo n.
VII.
Histologicamente, a membrana timpânica é constituida externamente por uma pelefina
(originada do ectoderma do primeiro sulco faríngeo) e internamente revestida por um
epitélio pavimentoso cúbico simples (formada pelo endoderma da primeira bolsa). No
meio das camadas interna e externa, encontramos duas camadas de fibras colágenas
e uma rede de fibras elásticas que são, embriologicamente, derivados do mesênquima
interposto entre o ectoderma e endoderma.
Questão 9 
Ernesto quando fez o exame do ouvido interno, verificou-se a ossificação do labirinto 
membranoso, em uma região especifica que o levou a surdez. Outros exames mostram que não 
foi afetado o equilíbrio, tanto horizontal, vertical e rotacional. 
A região especifica afetada foi a parte da cóclea do ducto coclear (responsável pela audição no 
labirinto membranoso). Nas ampolas e canais semicirculares também esta presente o labirinto 
membranoso , porem essas estruturas não foram afetadas no ernesto já que essas são 
responsáveis pelo equilíbrio e este não teve alterção no paciente. 
A ossificação do labirinto membranoso, ou labirintite ossificante (LO), é 
usualmente uma sequela de infecção, frequentemente de labirintite supurativa (1). 
Esta pode se desenvolver através de três vias de disseminação de infecção: 
hematogênica, meningogênica ou timpanogênica. 
o Nas ampolas ósseas e nos canais semicirculares vamos ter os receptores de equilíbrio; 
o No ouvido interno, temos dois labirintos, o labirinto membranoso (que foi afetado no 
caso do ernesto) e o labirinto ósseo. 
o Essas estruturas do ouvido interno são ocas e o espaço entre o labirinto ósseo e o 
membranoso é preenchido pela perilinfa; A perilinfa vai preencher esse espaço e vai 
acompanhar as rampas. Quando o estribo bate na janela do estribo, a onda é propagada 
na rampa vestibular, que vai até o helicotrema, e volta pela rampa da cóclea ou rampa 
timpa ̂nica; Agora, temos como o labirinto membranoso está distribuído no ósseo. O 
marrom é o labirinto ósseo, o azul é o labirinto membranoso e esses espações em branco 
entre eles é onde está a perilinfa; 
o Dentro do labirinto membranoso, fica a endolinfa, que vai ser drenada pelo ducto 
endolinfático para a dura-máter. Já a perilinfa vai ser drenada pelo ducto perilinfático 
para o espaço subaracnóide . ademais a perilinfa tem comunicação com o 
liquor,enquanto a endolifna não; 
o Nessa imagem, temos os componentes do labirinto membranoso; 
 Os ductos semicirculares ficam dentro dos canais semicirculares e os ductos cocleares 
ficam dentro dos canais cocleares; 
o Dentro do ducto coclear temos receptores da audição chamados órgãos de corti; 
o Somente o ducto coclear que está relacionado com a audição. Os ductos semicirculares 
estão mais relacionados com movimentos rotatórios e equilíbrio 
o Rampa do vestíbulo de um lado (scla vestibuli), rampa do tímpano do outro (scala 
tympani), e no meio o ducto coclear (cochle ar duct); 
o A membrana vestibular (vestibular membrane) divide o ducto coclear da rampa do 
vestíbulo. 
o Para que a onda atinja a endolinfa deve vir uma onda pela perilinfa e gerar uma 
pressão sobre a membrana vestibular; 
o A membrana tectórica (tectorial membrane) é fundamental, pois elas que vão deitar os 
estereocílios do órgão de corti (spiral organ) para gerar o potencial de ação. Esse 
potencial de ação vai fazer sinapse no ga ̂nglio espiral (spiral ganglion). 
o • 	Na audição, temos neurônios bipolares fazendo sinapses no gânglio espiral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Histologia: 
O ouvido interno advém do ectoderma da superfície na região do rombencéfalo – formação da 
vesícula ótica, a qual sofre alongamentos no entorno do mesênquima, que vai se diferenciando 
em cartilagens que sofrem ossificação – por isso o osso temporal acompanha o formato da 
orelha interna. 
® Janela oval: onde o estribo bate a onda mecânica, que estava no espaço aéreo,passa 
a percorrer um espaço líquido, o qual está envolvendo as membranas do labirinto 
membranoso. 
® Entre o osso temporal e o labirinto membranoso há um espaço preenchido por liquido 
– por onde as ondas líquidas passam e voltam para a orelha média pela janela 
redonda. 
O labirinto membranoso forma estruturas formadas com o equilíbrio e a audição: 
1. (parte não afetada no ernesto) Equilíbrio: utrículo, sáculo e canais semicirculares 
– inervados pelo NC VIII (vestibular). 
- Há ramificações nervosas entre essas estruturas a fim de que troquem informações, as 
quais irão em direção ao cérebro para permitir o equilíbrio adequado. 
- O utrículo está ligado ao sáculo e ambos possuem sensores internos (máculas). Os 
dois estão ligados ao ducto endolinfático que possui uma comunicação com o saco 
endolinfátocoàequilíbrio hídrico. 
- Na base dos canais semicirculares, há as ampolas (compostas, internamente, por 
sensores – cristas ampulares). 
2. (parte afetada no ernesto) Audic ̧ão: inervado pelo NC VIII (coclear). 
- Cóclea: é uma estrutura em forma de caracol (enrolada duas vezes e meia) – há três 
regiões: escala vestibular (por onde passa as ondas líquidas provenientes da janela 
oval); escala timpa ̂nica (por onde as ondas líquidas percorrem até a janela redonda – 
helicotrema separa essas escalas) e escala média (envolvida pelas outras duas – 
composta, internamente, pelo órgão de corti). 
- Dentro das escalas vestibular e timpa ̂nica está percorrendo o mesmo líquido – perilinfa 
(mantém suspensos os canais do labirinto membranoso). 
- Dentro da escala média percorre a endolinfa. 
- Órgão de corti: transforma as ondas líquidas em potenciais de ação, os quais serão 
enviadas para o cérebro. A cóclea está suspensa no osso temporal. 
• Modíolo: região central da cóclea, onde está o nervo coclear – gânglio coclear indo em 
direção ao ducto coclear (coberto pela perilinfa). Dentro do ducto coclear (escala média), está 
localizado o órgão de corti. 
A escala vestibular é coberta por epitélio pavimentoso simples e é preenchida por 
perfilinfa. Ela faz contato com a escala média. 
• Membrana vestibular: epitélio pavimentoso simples voltado para cada escalda – no meio 
tem uma camada de tecido conjuntivo frouxo. 
• Entre a escala timpa ̂nica e a escala média – há a membrana basilar (composta por uma 
série de glicoproteínas), na qual repousa o órgão de corti (na área arqueada). 
Os limites da escala média são as membranas basilar e vestibular, inferior e superior, 
respectivamente. Na região lateral, há um 
epitélio vascularizado – estria vascular (epitélio cubico acolunar estratificado). 
- Entre as células epiteliais da estria vascular, há os plexos venosos intraepiteliais. Além 
disso, também há a presença de células marginais, basais e intermediárias – acredita-se que a 
estria vascular seja uma das estruturas responsáveis pela produção da endolinfa. 
Órgão de Corti: 
Na parte superior, cobrindo as células do órgão de corti, há uma camada gelatinosa chamada 
de membrana tectória (produzida pelo limbo espiral – coberto por epitélio pavimentoso 
simples, onde estão as células interdentais, as quais são responsáveis pela produção da 
camada gelatinosa). O órgão de corti está preso no ducto coclear pelo ligamento espiral. 
Partes do órgão de corti: Túnel espiral interno; Túnel espiral externo; Células pilosas. 
Células pilosas/ciliadas internas e externas são as responsáveis por promover os 
potenciais de ac ̧ão que serão passados ao nervo vestibulococlear (ramo auditivo) – estão 
apoiadas em células falangeanas e limitadas por células limitantes. 
• Sulco espiral interno: coberto pelo epitélio do limbo espiral e por células chamadas de 
limitantes internas. 
• • Túnel de corti: revestido por células de Pfeiler internas e externas. 
• O restante das células, acredita-se que sejam células de sustentac ̧ão. 
A membrana basilar é movimentada quando a onda é transmitida do estribo para a janela 
oval – resulta no movimento das células que estão em contato com a membrana tectória, onde 
os cílios irão promover a abertura ou o fechamento de canais iônicos –despolarização ou 
hiperpolarização. Portanto, quando a onda, que está passando pela escala timpa ̂nica, 
movimenta a membrana basilar, ela se deforma e os cílios emitem os potenciais de ação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 10 (fragmento de texto) 
Um estudo de coorte, realizado em Paris, avaliou os sintomas clínicos 
de 1487 pacientes com COVID-19. Dentre os sintomas mais 
prevalentes encontram-se a anosmia, relatada por 28% dos 
pacientes, a ageusia (28%) e a ageusia e anosmia concomitantes 
(23%) (LAPOSTOLLE F, et al., 2020). O sintoma mais comum relacionado 
aos distúrbios olfativos é anosmia, mas outro trabalho também 
verificou uma alta porcentagem de sintomatologia olfatória e 
gustativa na Espanha, com 80,6% de 79 pacientes com COVID-19 
tendo disfunções olfativas, cuja manifestação mais comum foi a 
anosmia (42,2%). Anosmia e disgeusia no paciente com coronavírus: 
revisão narrativa. file:///C:/Users/EVALDO/Downloads/4226-Artigo-
45736-2-10-20200911.pdf último acesso: 09/08/2021 
A região póstero-superior das fossas nasais (teto da cavidade nasal, 
cornetos superiores e porção superior do septo nasal) também 
chamada de olfatória, é constituída pela mucosa olfatória. É formada 
pelos neurônios bipolares, que possuem dois prolongamentos, um que 
se dirige para a membrana basal e outro que se estende até a 
superfície do epitélio olfatório formando uma dilatação chamada de 
vesícula olfatória de onde se originam 15-20 cílios sensoriais que se 
projetam pela camada de muco. Grupos desses axônios se 
organizam em feixes, originado do I par craniano (nervo olfatório). 
Esses neurônios possuem capacidades regenerativa única dentre os 
neurônios sensitivos. Ainda na região olfatória das fossas nasais 
encontramos outras células importantes, tais como as células basais, 
que são as células tronco progenitoras do epitélio olfatório, e originam 
as células do epitélio olfatório. Quando uma destas últimas células 
morrem, existe um mecanismo que desencadeia divisão e 
diferenciação das células basais em um novo neurônio olfatório, 
característica não encontrada em neurônios do sistemas visual ou 
auditivo. O muco presente recobrindo todo o epitélio é produzido 
pelas glândulas de Bowman e contém imunoglobulinas A e M, 
lisozima, lactoferrina e proteínas de ligação para agentes odoríferos. 
Existem também mecanismos quimioceptivos não específicos 
derivados de terminações nervosas livres do V, IX e X pares 
cranianos, responsáveis, por exemplo pela queimação sentida após 
ingestão de pimenta, sendo geralmente preservada em indivíduos 
com anosmia. 
Anosmia: perda do olfato. 
A molécula odorífera liga-se ao receptor metabotrópico ligado à 
proteína G ⇒ ativação da via de AMPc ⇒ estimula a abertura de 
canais de sódio/cálcio ⇒ os dois íons entram – melhora na 
despolarização ⇒ o cálcio se encaixa no receptor de cloro, abrindo-
o, resultando na saída de cloro da célula ⇒ facilita a 
despolarização, juntamente com a ligação do cálcio com o 
receptor de sódio/cálcio (permite ainda mais a entrada de cálcio) 
⇒ a entrada de sócio e cálcio, juntamente com a saída de cloro, 
estipula a intensidade do odor (frequência de muitos potenciais) – o 
cérebro identifica se é um odor mais forte ou mais fraco. 
 
 
 
 
 
 
Ageusia: perda do paladar. 
- Botão gustativo: 
 
AMARGO: 
A partícula entra em contato com a superfície, percorre o sulco 
terminal e é apresentada ao corpúsculo gustativo, onde ela se liga ao 
receptor metabotrópico (acoplado à proteína G) porção alfa 
ativada ativa a via de IP3 (segundo mensageiro – vem dos fosfolídeos 
clivados da MP) possui receptores na membrana do REL promove 
a liberação de cálcio (aumento da taxa de cálcio intracelular, 
promove a exocitose de vesículas com neurotransmissores – 
glutamato) potencial de ação. 
É o mais sensível na língua; 
DOCE: 
Molécula ligada ao receptor metabotrópico ⇒ ativa a via de AMPc 
(segundo mensageiro) ⇒ promove o fechamento de canais de 
potássio (aumenta o teor de carga positiva na célula pela baixa saída 
de potássio) ⇒ despolarização ⇒ resulta na abertura de canais de 
cálcio voltagem dependentes ⇒ exocitose do neurotransmissor ⇒ 
potencial de ação. 
AZEDO: 
Á medida que se mastiga um alimento acedo, ele libera H+ (ácido) 
⇒ possui um receptor ionotrópico (canal de potássio) ⇒ quando se 
conecta, o canal de potássio se fecha ⇒ despolarização (pela baixa 
saída de potássio) ⇒ resulta na abertura de canais de cálcio 
voltagem dependentes ⇒ exocitose do neurotransmissor ⇒ potencial 
de ação. 
 
SALGADO: 
O alimento vai sendo dissolvido na saliva, liberando sódio ⇒ possui 
receptor ionotrópico na membrana da célula gustativa ⇒ ele vai 
entrando na célula gustativa ⇒ despolarização (pela entrada de íon 
positivo) ⇒ abertura dos canais de cálcio voltagem dependentes ⇒ 
exocitose do neurotransmissor ⇒ potencial de ação. 
*Dependendo da superfície da língua, uma dessas vias será mais 
proeminente que as outras. 
 
 
 
CASO CLÍNICO 11 
 O Sr. Josefino da Cruz de 59 anos, sexo masculino, queixa-se de astenia, 
sonolência, adinamia, dificuldade de memória e de concentração há cerca de 1 
ano, coincidindo com aposentadoria. Atribuiu o fato a depressão e procurou 
psiquiatra que prescreveu fluoxetina. Não obteve melhora com a fluoxetina e 
passou a não dormir bem. Tem dislipidemia diagnosticada há 2 anos, com 
colesterol total de 250 mg/dL e LDL elevado, na faixa de 170 mg/dL, mas recusa-
se a usar medicamento, pois diz já ter utilizado e “não adiantou nada”. Procurou 
ambulatório de clínica geral, onde se observou discreto bócio difuso de 
superfície lisa, FC 64 bpm, PA 130 x 90 mmHg, IMC 28. Foram solicitados os 
seguintes exames: TSH: 13,8 mU/L (ref 0,5-4,5), T 4livre: 0,7ng/dl (0,8-1,8) 
Glicemia jejum: 104mg/dl Creatinofosquinase: 567UI/ml (até 190 UI / ml em 
homens). 
Embriologia da tireoide: advém da evaginação do assoalho da faringe primitiva 
(divertículo da tireoide – à medida que ele cresce, ele “desce” para a região do 
pescoço). Quando ocorre a migração da tireoide, ela recebe células que vieram das 
cristas neurais (e antes foram para o corpo últimofaríngeo), as quais a paratireoide.
-Glândula folicular.→ - Cavidade coberta por epitélio cúbico simples.
- Célula folicular – advém do endoderma da faringe primitiva produzem T3 e T4, 
depois de produzir tireoglobulina. 
-Células parafoliculares: produzem calcitonina→ reduz a taxa de cálcio no sangue. 
*Adinamia= falta de força física.
*“Não dormir Bem”- baixos níveis de serotonina
- Creatinofosfoquinase: pode ser um indicativo de um possível dano cerebral ou 
tumor.
- A hipófise é limitada superiormente pelo diafragma da sela, que é formada pela 
parte meníngea da dura-máter, esse diafragma não fecha totalmente e ele vai 
determinar alguns prognósticos pós remoção da hipófise. Se a remoção da hipófise 
acontecer inferior ao diafragma o paciente vai ter que repor os hormônios da adeno e 
não da neuro, caso seja acima do diafragma faz reposição da adeno e neuro. 
- A glândula tireóide tem 2 lóbos e um ístimo, ela está localizada no trígono muscular, 
ele é delimitado pelos dois esternocleidos. A tireóide secreta T3, T4 e calcitonina. 
- T4 baixo tem defeito na hipófise;
-TSH aumentado pode ser problema de tumor hipofisário
- Paciente apresenta bócio que pode ser um indicativo de hipotireoidismo, uma vez 
que apresenta baixa secreção de T4 e possui o metabolismo relativamente de baixa 
intensidade explicando assim a (astenia, sonolência) e também a dislipidemia.
- A irrigação da tireóide é realizada pela artéria tireóide superior, e um ramo da 
carótida externa e pela artéria tireóide inferior que é um ramo tronco tíreocervical, que 
é um ramo da subclávia
- Veia hipofisial eferente → seio cavernosos → seio sagital superior confluência dos 
seior → seio transverso → seio sigmóide → veia jugular interna → veiabraquiocefálica (veia jugular interna + veia subclávia) → veia cava superior (veia 
braquiocefálica direita + veia braquiocefálica esquerda) → átrio direito → ventrículo 
direito → tronco pulmonar → artéria pulmonar → veias pulmonares → átrio esquerdo 
→ ventrículo esquerdo → artéria aorta → artéria carótida comum esquerda → artéria 
carótida externa → tronco arterial da tireoide → artéria tireóidea superior → tireoide. 
CASO 12: Homem de 42 anos que, em outubro de 2013, recorreu ao serviço de urgência por perda progressiva da visão do olho esquerdo 
associada a cefaleias holocraneanas. Realizada TAC cerebral e posteriormente RMN cerebral que confirmou volumosa lesão expansiva 
extra‐axial de 4,8cm de maior eixo, com ponto de partida selar e invasão das câmaras esfenoidais e dos seios cavernosos, principalmente 
o esquerdo. O nível de prolactina era de 17.847ng/mL e não tinha alteração dos outros eixos hipofisários, exceto hipogonadismo 
hipogonadotrófico. Apresentava campos visuais de Humphrey com pontos de hipossensibilidade ínferotemporais do olho esquerdo. Foi 
submetido a exérese transesfenoidal da lesão em novembro de 2013, com exame anatomopatológico e imuno‐histoquímico compatível 
com prolactinoma. Posteriormente, foi enviado para a consulta de endocrinologia. Medicado inicialmente com cabergolina 0,25mg 2 
vezes por semana, mas por intolerância (náuseas e tonturas) foi alterada terapêutica para bromocriptina 10mg/dia. 
TUMOR NA HIPÓFISE - pode comprimir o quiasma óptico causando 
hemianopsia bitemporal (perda total ou parcial da metade lateral de ambos os 
campos visuais) .Pode comprimir o nervo óptico causando perda progressiva de 
visão do olho esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EMBRIOLOGIA/HISTOLOGIA 
 HIPÓFISE : 
 Neurohipófise: evaginação do assoalho do diencéfalo em sentido caudal; 
 Adenohipófise: invaginação do teto da cavidade bucal no sentido cranial, 
formando a bolsa de Rathke. 
Transporte da adenohipófise: 
 Neural: os neurônios parvocelulares (pequenos neurônios) saem do hipotálamo e 
vão até a região do infundíbulo e secretam os hormônios que irão regular a produção de hormônios da adeno-hipófise (hormônios 
reguladores). 
 Vascular: rede de vasos sanguíneos – sistema porta hipotálamo-hipofisial. Os neurônios parvocelulares transmitem os hormônios até o 
infundíbulo, onde estão presentes capilares que constituem a rede vascular primária. Dessa região sai a veia porta hipofisial que vai até a 
hipófise, na região da rede capilar secundária. 
Os neurônios parvocelulares transmitem os hormônios até o infundíbulo, onde estão presentes capilares que constituem a rede vascular 
primária. Dessa região sai a veia porta hipofisial que vai até a hipófise, na região da rede capilar secundária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Rede capilar primária; 
2. Veia porta hipofisial; 
3. Rede capilar secundária; 
4. Veias hipofisiais eferentes; 
5. Órgão alvo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de drenagem da dura-máter: 
O hormônio é liberado da adenohipófise para a corrente sanguínea por veias hipofisiais eferentes que drenam o hormônio para um seio da 
dura-máter, chamado de seio cavernoso (fica na região do corpo esfenoide). O seio cavernoso drena o hormônio para o seio sagital 
superior, seio sagital inferior, que depois vai para a confluência dos seios, para os seios transverso, sigmóide e, assim, desemboca na veia 
jugular interna e atinge a circulação sistêmica. 
 PROLACTINA (PRL): mesmo mecanismo do GH, diferenciando-se pelo PRF que estimula a hipófise. A exocitose de prolactina é 
destinada para as seguintes funções: 
o Proliferação e diferenciação de células das glândulas mamárias 
produtoras de leite – durante a gravidez e o puerpério. 
o Há células cubicas no epitélio cubico simples dos ductos 
terminais da glândula mamária – lactogênese e galactopoese. 
o Estimula o sistema imunológico – proliferação de linfócitos. 
 Quando a produção da prolactina está elevada, ela inibe o sistema imunológico. 
 
 
Feedback negativo: estimula a produção de dopamina (receptor D2) pelo hipotálamo – controle da produção e da liberação de PRL. 
HORMÔNIOS GONADOTRÓPICOS: o hipotálamo, por meio de neurônios difusos, produz o GnRH  as células cromófilas basófilas possuem 
receptores metabotrópicos para essa substância (acoplados à proteína Gpcr – AMPc – aumento de cálcio intracelular – exocitose de FSH e LH). 
Atuação: 
 FSH: fêmea: estimula células foliculares do folículo ovariano a produz 
estrógeno (podem produzir andrógeno e liberá-lo para as células da 
camada granulosa, que o convertem em estrógeno); macho: estimula as 
células de Sertoli a produzirem inibina e ativina (controla o processo de 
espermatogênese). 
 LH: fêmea: induz a produção de testosterona pela teca interna, além de 
progesterona pós-ovulação; macho: induz a produção de testosterona 
pelas células de Leydig

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