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LIVRO MANUAL VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO CASAMENTO CRISTÃO

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PASTOR CARLOS ALBERTO C DA SILVA 
CONTATO (11)95725-5927 
1 
 
 
PASTOR CARLOS ALBERTO C DA SILVA 
CONTATO (11)95725-5927 
2 
INTRODUÇÃO 
CAPÍTULO 1 O QUE DEUS FALAR SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
CAPÍTULO 2 A BIBLIA DA PERMISSÃO AO DIVÓRCIO EM CASO DE AGRESSÃO DOMÉSTICA? 
CAPÍTULO 3 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO MEIO CASAL CRISTÃO? 
CAPÍTULO 4 COMPREENDENDO O QUE UMA AGRESSÃO? 
CAPÍTULO 5 HOMENS QUE AGRIDEM AS MULHERES? 
CAPÍTULO 6 ATE QUE PONTO PERDOAR O AGRESSÃO? 
CAPÍTULO 7 O QUE A BÍBLIA FALAR E POSSÍVEL O AMOR ACABAR NO CASAMENTO? 
CONCLUSÃO 
LIVRO MANUAL VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO CASAMENTO CRISTÃO 
Escritor : Carlos Alberto c da silva 
Celular: (11)95725-5927 
Pastor Professor. Carlos Alberto Candido da Silva Mestre em psicologia, Psicanalise, 
Bacharel em Teologia, Graduado em Filosofia, Graduado em História, Graduado em 
Pedagogia, Pós graduado em Docência do Ensino Superior, Pós graduado em Gestão e 
Administração Escolar ABD... 
INTRODUÇÃO 
A família foi a primeira e única instituição que Deus estabeleceu para o bem estar do homem 
e da mulher. 
Gênesis 2.18 E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma 
ajudadora idônea para ele. 
Contudo o pecado tem destruído a comunhão nos lares e destruído famílias como se isto fosse 
pouco o diabo tem semeado a idéia de que outras organizações possam ser equiparadas ou 
substituir a família, 
Como organização criada um homem casado com outro homem é qualquer coisa menos uma 
família. 
 Levítico 18:22 Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é; 
 
Violência doméstica segundo alguns resultado de agressão física ao companheiro ou 
companheira. 
Para outros o envolvimento de crianças também caracterizaria a violência doméstica. 
A vítima de violência doméstica geralmente tem pouca auto estima e se encontra atada na 
relação com quem agride seja por dependência emocional ou material. 
O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão a qual acaba sofrendo 
uma grande culpa e vergonha. 
 
PASTOR CARLOS ALBERTO C DA SILVA 
CONTATO (11)95725-5927 
3 
A vítima também se sente violada e traída já que o agressor promete depois do ato agressor 
que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento para depois repeti-lo. 
 
A violência domestica pode ser descrita de três formas.. 
Física, 
Psicológica 
Verbal: 
Violência física é o uso da força com o objetivo de ferir deixando ou não marcas evidentes. 
São comuns murros e tapas agressões com diversos objetos e queimaduras por objetos ou 
líquidos quentes. 
Quando a vítima é criança além da agressão ativa e física também é considerado violência os 
fatos de omissão praticados pelos pais ou responsáveis. 
A violência psicológica ou agressão emocional às vezes é tão ou mais prejudicial que a física é 
caracterizada por.. 
A) rejeição B)depreciação C)discriminação D)humilhação E) desrespeito e punições 
exageradas. 
Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis mas emocionalmente causa 
cicatrizes indeléveis para toda a vida. 
A violência verbal normalmente se dá concomitante à violência psicológica. 
Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família incluindo 
momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas ao lar. 
Em decorrência de sua menor força física e da expectativa da sociedade em relação à violência 
masculina a mulher tende a se especializar na violência verbal mas de fato esse tipo de 
violência não é monopólio das mulheres. 
 
Deus diz que devemos amar o próximo como a nós mesmos, 
Paulo diz que as esposas devem obediência aos maridos e afirma que os maridos devem amar 
suas esposas como Cristo amou a Igreja o casamento como planejado por Deus segue quatro 
regras absolutas de ordem inquebrável. Efésios 2:19 
Assim que já não sois estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família 
de Deus. 
 
O casamento ou constituição da família 
Em primeira instância é heterossexual um homem e uma mulher e nada mais, 
Segundo ele é monogâmico ou seja um homem só pode ter uma mulher, 
Terceiro o casamento e indissolúvel quarto o matrimonio é unicidade e não união. 
 
Mas toda regra tem suas brechas que o povo chama de exceção quando não é possível a 
convivência ou em caso comprovado de traição de um dos lados 
 
PASTOR CARLOS ALBERTO C DA SILVA 
CONTATO (11)95725-5927 
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O divórcio é uma alternativa a lei Maria da penha diga-se de passagem muito boa, 
Não diminui os índices de mortes de mulheres no Brasil por conta de adultérios mais há 
significativa redução do índice de violência domestica, 
A violência de qualquer forma deve ser repudiada contudo precisamos de uma consciência 
técnica e tática de que Deus não vai deixar a sua organização fundamental falir. 
 
A violência doméstica é só uma pontinha do desajuste em que a sociedade neo- pós-moderna 
se encontra ao mal chama de bem, 
Ao bem chama de mal são amantes da maldade da mentira do engano infelizes que querem 
como bem diz .. 
Cristina mel na sua belíssima canção destruir o que Deus abençoou bem é dever da Igreja 
zelar pela família e pelos lares mas o que vemos muitas vezes é a própria Igreja tentando 
destruir a família e acabar com os lares em benefício sabe lá Deus de quem e de que? 
 
O pecado é a desgraça da família e da sociedade sendo pecador você está sujeito a ira Santa de 
Deus arrependa-se já pois Deus não tem o culpado por inocente e a sua justiça ainda que 
pareça tardia mais sedo ou mais tarde chegará sobre você e os seus muitos pecados. Efésios 
3:15 
Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome. 
Boa leitura que Deus abra seu entendimento 
Para entende mas sobre esse assunto 
CAPÍTULO 1 O QUE DEUS FALAR SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA? 
Deus odeia a violência doméstica e fica muito zangado com os agressores. 
A atitude correta para um cristão é lutar contra a violência doméstica e dar apoio às vítimas. 
A violência doméstica transforma a bênção da família em maldição. 
Deus criou a família para ser o lugar onde todos se sentem seguros e amados. 
A violência doméstica destrói essa bênção de Deus. 
Onde há violência doméstica a aliança da família é quebrada. 
A violência doméstica acontece quando alguém na família abusa de seu poder e maltrata física 
e/ou psicologicamente outro membro da família mais fraco ou vulnerável. 
Na maioria dos casos o agressor é alguém com autoridade sobre a vítima. 
Essa é uma traição terrível que Deus detesta. 
Os mais fortes e poderosos deveriam proteger os mais vulneráveis não abusar deles! – 
Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição. 
(Provérbios Cap.:31.8) 
Como ajudar uma vítima de violência doméstica? 
 
PASTOR CARLOS ALBERTO C DA SILVA 
CONTATO (11)95725-5927 
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Toda vítima de violência doméstica precisa de amor. 
Esse amor precisa ser mostrado com ações não apenas com palavras 
 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. (I João 
Cap.:3.18) 
 A vítima precisa saber que tem apoio e que não vai ser abandonada. 
Em termos práticos: 
Investigue com cuidado 
Há sinais reais de violência doméstica? 
Não ignore o pedido de ajuda mas avalie a situação e peça sabedoria a Deus 
E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não 
lança em rosto, e ser-lhe-á dada. (Tiago Cap.:1.5) 
Tente conhecer todos os fatos (mas tome cuidado com a forma que você faz as perguntas!) 
Se você não sabe o que fazer procure a ajuda de alguém mais sábio como seu pastor da igrejas 
com a permissão da vítima. 
Não acuse a vítima! 
Em casos de violência doméstica é muito comum o agressor manipular a vítima lançando a 
culpa toda sobre ela. 
Se você acusar a vítima você vai ajudar o agressor não a vítima! 
A vítima não tem culpa. 
Sim a vítima pode estar a fazer coisas que irritamo agressor mas isso não justifica a violência. 
Muita gente se irrita mas não bate na família! 
Ninguém tem o direito de ser violento com outra pessoa. 
A culpa é do agressor que não está lidando bem com suas emoções 
O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda até o fim. (Provérbios Cap.:29.11) 
A vítima precisa saber isso. 
Promova a segurança... 
A vítima precisa sair dessa situação mesmo que seja temporariamente. 
Quem vive muito tempo em um ambiente de violência doméstica fica com uma visão 
distorcida da realidade Para sarar a vítima precisa se afastar do agressor e viver em segurança. 
Não faça a vítima sentir que tem de ficar com o agressor! 
A Bíblia não dá nenhuma garantia que o agressor vai mudar se a vítima ficar 
Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, de onde sabes, ó marido, se 
salvarás tua mulher? (1 Coríntios Cap.:7.16) 
 
PASTOR CARLOS ALBERTO C DA SILVA 
CONTATO (11)95725-5927 
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Se a vítima decidir sair de casa não conte ao agressor onde ela está! 
Agressores podem ser muito manipuladores. 
Assim como fingiram que estava tudo bem em casa podem fingir arrependimento para 
continuar com o abuso ou para conseguir sua vingança 
Como o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração 
maligno. (Provérbios 
Aquele que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu íntimo encobre o engano; 
Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no seu 
coração, (Provérbios Cap.:26 .23-25) 
Mas si o Agressores não se arrepender e volta fazer o pior com sua esposa ou família o que 
vocês pode fazer e isso... 
 Cujo ódio se encobre com engano, a sua maldade será exposta perante a congregação. 
(Provérbios Cap.:26.26) 
Promova a cura 
A vítima vai precisar de muito apoio para sarar suas feridas aprender a perdoar e fazer uma 
nova vida em segurança. 
Se você ou sua igreja não é capaz de dar esse apoio todo existem várias instituições boas 
especializadas em ajudar vítimas de violência doméstica. 
Aproveite esses recursos. 
Procure conhecer os programas de apoio a famílias de sua igreja e de outras instituições. 
Se o agressor quiser mudar sugira alguns desses programas. 
Se a vítima quiser ela poderá se encontrar com o agressor em um desses ambientes seguros. 
Mas não faça a vítima se sentir obrigada a encontrar com o agressor. 
Mesmo depois de perdoar isso pode ser muito traumático. 
A decisão de encontrar o agressor (e talvez ter um relacionamento saudável com ele mais 
tarde se o agressor mudar) 
Tem de vir da vontade da vítima não da pressão de outras pessoas. 
Para pensar: 
A mesma passagem que diz que Deus odeia o divórcio também diz que Deus odeia o homem 
violento que tem por hábito ser violento 
Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência 
com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não 
sejais desleais. (Malaquias Cap.:2.16) 
O divórcio não deve ser banalizado mas é uma opção válida para a vítima de violência 
doméstica. 
 
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Atenção! 
Quando se trata de crianças é preciso sempre envolver as autoridades. 
Tirar uma criança de casa é crime de rapto se não for o Estado a fazer. 
Seja com crianças ou adultos a violência doméstica é crime e deve ser denunciado. 
A denúncia ajuda a receber apoio. 
CAPÍTULO 2 A BIBLIA DA PERMISSÃO AO DIVÓRCIO EM CASO DE AGRESSÃO 
DOMÉSTICA? 
Você já parou para pensar que Deus sabe exatamente tudo sobre sua vida. 
Se você sente que precisa de ajuda, 
Eu Pastor Carlos vou ainda te ajudar em todas as suas dúvidas, 
serei seu professor particular de Bíblia! 
Vamos começar através desse livro abençoado por Deus.. 
Tem muita irmã ou ate irmão de igreja que já me fez pergunta: 
Como essa de irmã que veio até na igreja conta o que passou no seu casamento . 
E falou assim pastor dói muito dizer isto mas tenho pensado muito em me divorciar por causa 
das agressões que tenho sofrido dentro do casamento. 
Ele já me agredia com palavras alguns anos após casarmos mas sempre relevei orando pela 
conversão dele. 
Mas de uns tempos para cá ele tem me agredido tem me batido já me deixou até com o olho 
roxo. 
Algumas pessoas me dizem que o divórcio é pecado que devo perseverar. 
Mas meu coração está destruído por estar com um homem que eu amei um dia e que hoje me 
bate. 
Pastor é pecado eu me divorciar nesse caso? 
Cara leitora ou leitores é muito importante que você leia o quanto antes aquilo que irei te falar 
Neste Livro.. 
Vou te expor o que creio que a Bíblia Sagrada orienta nesse caso e peço que você reflita e seja 
rápida na sua tomada de decisão. 
O divórcio é um tema bastante discutido desde sempre. 
Deus fez o casamento (Gênesis 2:24) mas por causa da nossa natureza humana pecaminosa 
nem todos os casamentos seguem até o famoso até que a morte os separe”. 
Jesus disse que o divórcio não é do agrado de Deus mas que Ele o permitiu por causa da 
dureza do coração humano: 
Respondeu-lhes Jesus: 
 
PASTOR CARLOS ALBERTO C DA SILVA 
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Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; 
entretanto, não foi assim desde o princípio” (Mateus 19:8) 
A grande questão que muitos discutem é: 
Quais são os motivos reais que permitem um divórcio segundo a Bíblia? 
Não vou trabalhar esse tema de forma completa agora neste Livro pois é bastante amplo que 
vai te ajuda nessa caminhada de para de sofrer com alguém que não te ama de verdade.. 
Mas podemos dizer de forma resumida que alguns apontam para a existência de pelo menos 
dois motivos claros para divórcio na Bíblia sendo a traição.. 
(Marcos 10:1-12) e o abandono por parte do cônjuge descrente(1 Coríntios 7:15).... 
Mas aí entra a questão: 
E a violência dentro do casamento não é um forte motivo para um divórcio? 
A pessoa que sofre violência (geralmente a mulher) deve continuar sofrendo violência e 
permanecer casada? 
 3)A resposta a essas perguntas é que a violência é sim motivo para divórcio segundo a Bíblia. 
Aliás não só para o divórcio mas também para denúncia à polícia para que a justiça tome 
providências. 
Biblicamente entendo que a violência dentro do casamento se enquadra em 1 Coríntios 
7:15: “Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à 
servidão nem o irmão, nem a irmã; 
Deus vos tem chamado à paz”. 
Paulo trabalha nesse texto a possibilidade de um cônjuge incrédulo abandonar o casamento. 
A palavra grega traduzida por “apartar-se” é “chorizo” e significa “separar, dividir, partir, 
quebrar em pedaços, separar-se de, despedir-se, partir, ir embora”. 
(4) Penso que a violência contra o cônjuge seja um estágio avançadíssimo de um desejo e uma 
decisão de “apartar-se” que a outra pessoa está demonstrando através da violência. 
Quando um marido por exemplo agride a esposa está claramente se apartando dela está 
quebrando o relacionamento, está indo embora do casamento com tal atitude. 
Nesse caso fica claro para mim que a pessoa que sofre violência no casamento tem sim o 
direito de divorciar-se e não estará com isso indo contra a Bíblia Sagrada. 
Está amparada pela orientação de Paulo vista acima. 
Dessa forma quem sofre violência deve tomar uma atitude rápida, pois está totalmente 
debaixo do que a Bíblia ensina caso queira se divorciar 
5) Alguns costumam aconselhar pessoas que sofrem violência no casamento a perseverar a 
crer que as coisas vão mudar. 
https://www.priberam.pt/dlpo/c%C3%B4njuge
 
PASTOR CARLOS ALBERTO C DA SILVA 
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Eu penso que esse é um mau conselho. Diante da violência não há outro caminho senão o de 
se afastar dessa pessoa e de perigos até maiores pois quem agride pode muito bem até tirar a 
vida da pessoa se tiver oportunidade (Não vemosisso todos os dias nos noticiários?) 
Esse risco não deve ser corrido de forma alguma. 
Ninguém deve permitir violência dentro do casamento. 
No menor vestígio dela acontecer deve haver conversa séria do casal deixando claro que isso 
não será tolerado e caso continue providências sérias devem ser tomadas em todas as esferas 
possíveis. 
Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. 
Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual aprendendo a entender assuntos da Bíblia 
de forma simples e rápida ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você 
enfrenta? 
CAPÍTULO 3 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO MEIO CASAL CRISTÃO? 
Ao falar de violência contra a mulher no meio cristão partimos da informação que cerca de 
40% das denúncias feitas nos órgãos especializados é realizada por mulheres que se 
denominam evangélicas. 
Acreditamos que esse número deve ser muito maior pois muitas se omitem por medo e por 
vergonha da comunidade religiosa em que vivem, e quando buscam ajuda de seus líderes 
muitas vezes escutam que elas devem orar e que a mulher deve ser submissa ao seu marido. 
Submissão é uma palavra que se não analisada de maneira coerente dentro do contexto 
bíblico pode muitas vezes causar estragos irreversíveis na vida de muitas mulheres como 
traumas psicológicos. 
Devemos entender que essa palavra não cabe somente à mulher mas para todos. 
Vamos separar essa palavra, sub/missão e poderemos a compreender melhor. 
Cada um tem sua missão em um casamento a da mulher é de auxiliadora do marido mas será 
que alguém pode auxiliar a quem te fere e te machuca? 
Praticamente impossível. 
O homem que realmente teme a Deus, ama cuida protege e respeita a sua esposa e 
consequentemente terá ao seu lado alguém para auxiliá-lo a alcançar um ministério forte. 
Existem trechos da Bíblia que muitos usam para justiçar a submissão feminina de maneira 
equivocada. 
Basta vermos o que está escrito em Efésios capítulo 5 dos versículos de 21 ao 33. 
Porém infelizmente o que vemos comumente são muitos religiosos se baseando no que está 
escrito nos versículos de 22 ao 24: 
22. Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; 
23. Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo 
ele próprio o salvador do corpo. 
 
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24. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam 
em tudo sujeitas a seus maridos. 
Esquecem-se de meditar no versículo anterior que diz: Sujeitando-vos uns aos outros no temor 
de Deus (Efésios 5:21). 
25. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se 
entregou por ela, 
26. Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 
27. Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa 
semelhante, mas santa e irrepreensível. 
28.Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. 
Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. 
29. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como 
também o Senhor à igreja; 
30. Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. 
31. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa 
carne. 
32. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. 
33. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a 
mulher reverencie o marido. (Efésios 5: 23-33) 
Observamos que há recomendações para ambas as partes e concluímos que devido à má 
interpretação ou uso de pequenos trechos das escrituras em benefício próprio, muitas 
mulheres em seus lares cristãos, tem sofrido com relacionamentos abrutalhados, autoritários e 
ditatoriais. 
E com muita frequência vemos estes casos culminarem em feminicídios que deixam toda a 
sociedade estarrecida. 
Devemos entender ainda que aonde Cristo verdadeiramente habita não há violência. 
E que não só as mulheres terminam sendo afetadas mas os filhos também. 
Pois muitos desses meninos podem vir a se tornar potenciais agressores e as meninas por sua 
vez acharem que é normal sofrer qualquer tipo de agressão. 
As lideranças não podem aceitar que homens que cometam tais atos que aborrecem ao 
Senhor continuem impunes e muitas vezes até com cargos dentro das mais diversas religiões. 
Mulheres a Palavra diz que a sabedoria precede a honra. 
Sejam sábias denunciem. 
Você nesse momento deve estar a se questionar: 
Mas Deus abomina o divórcio o que eu faço?” 
 Em 1 Co 7: 15, o Apóstolo Paulo nos dá a seguinte orientação: 
https://www.bibliaonline.com.br/acf/ef/5/21+
 
PASTOR CARLOS ALBERTO C DA SILVA 
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Mas se o descrente se apartar aparte-se; porque neste caso o irmão ou irmã não está sujeito à 
servidão mas Deus chamou-nos para a paz.” 
Quando um homem não teme e não segue o que está nas escrituras ele é sim um descrente e 
a partir do momento que esse homem agride sua esposa e fere toda a sua família ele já 
abandonou seu lar há muito tempo. 
E para compreender vejam que o Apostolo Paulo diz que Deus nos chamou para a paz, 
 Alguém acredita mesmo que há paz em um lar ou em alguém que sofre agressões? 
Que essa pergunta nos leve a refletir. 
Não tenham medo não tenham vergonha. 
Não se calem. 
O silêncio pode matar. 
CAPÍTULO 4 COMPREENDENDO O QUE UMA AGRESSÃO? 
A agressão verbal é algo que pode abalar significativamente o estado psicológico de uma 
pessoa. 
Conviver com pessoas verbalmente agressivas requer além de cautela, uma boa dose de 
paciência e autocontrole para evitar situações que possam comprometer a relação e até 
mesmo, evitar que essa agressividade se transforme em violência física. 
Infelizmente apenas se afastar de alguém que utiliza a agressão verbal para reagir a um 
confronto de ideias ou questionamentos, nem sempre é uma opção. 
Seja na família, no trabalho ou em qualquer outro ambiente social podemos nos deparar com 
esse tipo de personalidade. 
E nem sempre virar as costas e excluir essa pessoa da nossa vida é possível, nem tampouco 
algo simples de ser feito. 
Por isso, é importante ter em mente que a resposta à agressão verbal requer uma boa dose de 
inteligência emocional, inteligência essa que falta ao agressor, para que a interação e o 
convívio tornem-se menos conflituosos e mais saudáveis. 
Uma discussão ou briga comum é diferente de um ataque ou agressão verbal que como o 
nome já diz é usada para controlar ou ferir alguém. 
Uma pessoa agressiva apresenta um comportamento padrão diante de determinadas 
situações, onde se sente ameaçada ou por necessidade de autoafirmação. 
Alguns tipos de agressão verbal são mais perceptíveis como falar exaltadamente e usar 
palavrões, por exemplo. 
Mas existem outras atitudes menos evidentes que podem caracterizar esse tipo 
de agressividade. 
Algumas formas de identificar uma agressão verbal são: 
Os argumentos são sempre irrelevantes. 
https://www.vittude.com/blog/comportamento/
https://www.vittude.com/blog/atitudes-para-aumentar-autoestima/
https://www.vittude.com/blog/agressividade-no-transito/
 
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A conversa nunca é simples e tranquila, parecendo mais um ataque; 
Você tem sua fala interrompida a todo momento e o indivíduo agressivo tem o costume falar 
alto demais; 
A pessoa agressiva sempre tenta se impor, não aceitando os outros pontos de vista; 
Você se sente dominado e parece que seu espaço está sendo invadido; 
Existe tensão ao interagir com a pessoa agressiva; 
Você sente um esgotamento emocional e fica sem energia depois ao interagir com alguém 
agressivo; 
Os comentários de uma pessoa agressiva costumam ser depreciativos, interferindo 
na autoestima e autoconfiança da pessoa agredida. 
Agressão verbal indireta esilenciosa 
Além desses pontos comuns que permitem identificar quando há uma agressão verbal, existe 
também um tipo de agressividade indireta, que aparece no tom de voz, nos gestos e 
expressões do agressor. 
Na maioria dos casos a pessoa agressiva não percebe que é assim, para ela é natural agir dessa 
forma, pois as palavras utilizadas não possuem um teor negativo. O problema está no modo de 
falar e interagir, tão intrínseco à personalidade do indivíduo que o impede de perceber como 
isso afeta as pessoas à sua volta. 
Muitas vezes esse comportamento está ligado a uma necessidade de manipular ou intimidar o 
outro, e ocorre muito em relacionamentos afetivos, quando o parceiro, apesar de não usar 
palavras agressivas, possui uma forma de agir e reagir ao que lhe desagrada que o torna 
agressivo apenas pelo jeito de olhar ou falar. 
Esse é um tipo de agressão verbal com o qual é ainda mais difícil de lidar, pois exige um 
cuidado maior na abordagem, uma vez que a pessoa agressiva não se reconhece nessa 
posição. 
Mesmo assim, é preciso ter uma postura ativa e, através de um diálogo aberto e franco, 
demonstrar o quanto atitude daquela pessoa é desagradável e prejudica a relação. 
Como reagir à agressão verbal? 
Como já dissemos, reagir a uma agressão verbal requer inteligência emocional, além de uma 
postura firme, mas sem se deixar dominar pela agressividade do outro. 
Esse é um ponto muito importante, uma vez que a tendência de quem está sendo agredido é 
de atacar na mesma proporção. 
Veja a seguir algumas dicas de como responder pessoas agressivas e lidar com esse tipo de 
personalidade: 
1. Chumbo trocado, não! 
Ao ser verbalmente agredido jamais reaja da mesma maneira não revide ou “dê o troco” de 
forma igualmente agressiva. 
https://www.vittude.com/blog/terapia-corporal-reichiana/
https://www.vittude.com/blog/fala-psico/afinal-porque-a-compreensao-da-autoestima-e-tao-importante-para-nos/
https://www.vittude.com/blog/autoconfianca/
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https://www.vittude.com/blog/fala-psico/bem-estar-emocional/
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Isso só aumentará a tensão e fará com o agressor se sinta desafiado e isso faz com que ele 
agrida ainda mais. 
As consequências podem ser desastrosas, quem sabe até resultando numa agressão física. 
2. Conte até dez 
E se precisar conte até 100. 
O importante é dar algum tempo para acalmar os ânimos e só então dar uma réplica. 
Ao agir de “cabeça quente” corremos o risco de também agredir com palavras ou não pensar 
direito no que se quer dizer. 
Por isso, ao ser agredido verbalmente, respire fundo, deixe a pessoa falar tudo o que quiser, 
saia de perto se for possível e dê tempo ao tempo. Só então se posicione sobre o que 
aconteceu e diga o que pensa, 
levando em conta a dica do item 1. 
3. Valorize ideias e opiniões 
Ao lidar com uma pessoa agressiva, reconheça suas ideias fatos e opiniões relevantes 
transmitidos por ela. 
Isso ajudará a dispersar as agressões e tornar o indivíduo mais aberto a ouvir o que você tem a 
dizer. 
Todavia, embora reconheça as ideias do outro, isso não significa que você concorda com elas. 
Mas, sobretudo, demonstra respeito pelo que é diferente. 
Valei lembrar, no entanto, que não se deve dar lugar para alguém que usa a agressão verbal 
para conquistar o espaço, pois isso só reforça o comportamento agressivo. 
4. Evidencie a agressão verbal 
Isso é o que podemos de chamar de “não tapar o sol com a peneira” 
É importante deixar claro que a conversa e tom agressivo lhe incomoda e que essa não é a 
forma ideal de resolver as coisas. 
Não continue a conversa como se não houvesse nada errado, é importante fazer com que seu 
interlocutor perceba o quanto está sendo agressivo, porém de uma forma calma e 
demonstrando empatia, ao invés de usar um tom acusatório. 
No tempo certo isso fará com que a pessoa perceba o quanto está sendo agressiva e tome 
consciência de como essa maneira de agir pode prejudicar sua vida e suas relações. 
5. Busque um lugar tranquilo e dê espaço 
Locais muito movimentados deixam a pessoa agressiva ainda mais agitada, e essa pode ser 
uma situação perigosa, potencializando a raiva. 
Portanto uma boa maneira de acalmar os ânimos é tentar levar a pessoa para um lugar 
tranquilo mais silencioso e dar-lhe espaço para diminuir o nível de estresse. 
https://www.vittude.com/blog/o-que-significa-empatia/
 
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Caso você tenha uma relação muito próxima com alguém agressivo tente encontrar uma 
forma de fazê-lo perceber o problema e procurar ajuda profissional. 
A psicoterapia pode ser extremamente benéfica para tratar dessa questão facilitando o 
convívio social e evitando prejuízos ainda maiores tanto para o agressor quanto para quem 
vive ao seu redor. 
CAPÍTULO 5 HOMENS QUE AGRIDEM AS MULHERES? 
A violência doméstica existe em muitos lares brasileiros mas será que dá para prevenir? 
Homens que agridem as mulheres seguem um ciclo de violência composto por três fases: 
Na primeira- surgem as agressões verbais, xingamentos, crises de ciúmes e destruição de 
objetos; 
Depois segundo vem a explosão da violência quando a tensão entre o casal atinge o ponto 
máximo e acontecem os ataques físicos; 
- Na terceira fase o agressor demonstra arrependimento e medo de perder a companheira. 
Ele tenta fazer de tudo para agradar a vítima que muitas vezes acaba fazendo as pazes 
acreditando que as agressões não vão se repetir. 
Isso aconteceu com uma manicure que não quis se identificar. 
Sempre achava que não ia ter outra vez que ele não ia chegar a esse ponto conta. 
Em de um tempo de relacionamento, ela apanhou outra vez etc. 
Aí vai com... 
socos, 
pontapés, 
 tapa” 
 surra 
E aí vai muito mais agressividade etc. 
Aí as mulheres sofrem calada sem ninguém sabe com as agressão com uma barra de ferro e 
outro objeto... 
O crescimento no número de mulheres que denunciam a violência está ligado a uma mudança 
de comportamento. 
Mais brasileiras estão procurando a polícia quando começam a sofrer ataques verbais e 
ameaças. 
Na primeira fase, a vítima já tem direito a uma rede de apoio com psicólogos e assistentes 
sociais. 
Além disso algumas medidas podem ser tomadas como afastar o agressor do lar. 
Se a mulher pedir a medida protetiva e a medida for deferida se ele descumprir qualquer 
daquelas cláusulas ele pode ser preso. 
https://www.vittude.com/blog/o-que-e-psicoterapia/
 
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E isso é uma grande arma que a mulher tem, ela pode nesse descumprimento dessa ordem 
judicial ele pode ir preso mesmo após uma injúria”, 
O número é esse ao Ligue 180 da Central de Atendimento à Mulher, registrou mais de 300 mil 
queixas no país. 
A ligação é de graça e pode ser feita de qualquer tipo de telefone. 
O número funciona 24 horas. 
CAPÍTULO 6 ATE QUE PONTO PERDOAR O AGRESSÃO? 
Perdoar não é fácil o difícil é chegar a esse estado de espírito que permite o perdão. 
Uma vez que se chegue lá é muito natural e faz mais bem a quem perdoa do que a quem é 
perdoado. 
Alivia os pesos da alma retira de nós uma bagagem que em nada nos seria útil. 
E perdoar não é esquecer porque quando perdoamos a lembrança continua conosco como 
aprendizado mas não como mágoa. 
Compreender é exercer a empatia no seu grau mais elevado e ir além é estar disposto a sair da 
zona de conforto e mudar o “ponto de observação”. 
É ganhar uma nova perspectiva – algo que só nos enriquece, mas que demanda um esforço 
que quase ninguém está de fato disposto a fazer. 
De qualquer forma vejo tantas mulheres se esforçando para compreender e perdoar toda 
sorte de atitudes vindas do amado da vez… 
Masa mesma mulher capaz de tamanha compaixão não perde muito tempo tentando 
compreender uma amiga uma pessoa da família ou um colega de trabalho que pisou na bola. 
Mas o único risco que corremos ao fazer o esforço de tenta compreender um amigo é o de 
abandonarmos um monte de bobagens que julgávamos imprescindíveis. 
As relações familiares em sua grande maioria têm origem em um elo de afetividade. 
Surgem o relacionamento amoroso. 
A essa realidade evidente por si só cabe questionar afinal por que as relações afetivas migram 
para a violência em números tão chocantes e surpreendentes? 
O mais intrigante é que nem sempre é por necessidade de sustento ou por não terem 
condições de prover sozinhas a própria existência que as mulheres se submetem calam e não 
denunciam as agressões de que são vítimas. 
Por que as mulheres sofrem em silêncio? 
Medo vergonha temor da incompreensão sentimento de incapacidade de impotência 
tolerância à submissão desrespeito a si próprias? 
Mas essas são as causas da violência ou são os motivos do silêncio? 
 
O desejo do agressor é submeter a mulher à vontade própria é dominar a vítima daí a 
necessidade de controlá-la. 
 
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Para isso busca destruir sua auto-estima. 
As críticas constantes fazem ela acreditar que tudo que faz é errado de nada entende não sabe 
se vestir nem se comportar socialmente. 
É induzida a acreditar que não sabe administrar a casa nem cuidar dos filhos. 
A alegação de não ter um bom desempenho sexual leva ao afastamento da intimidade e à 
ameaça de abandono. 
 
O silêncio passa à indiferença e às reclamações reprimendas reprovações. 
Depois vêm os castigos as punições. 
Os gritos transformam-se em 
empurrões 
tapas, 
socos, 
pontapés etc. 
As agressões não se cingem à pessoa da vítima. 
O varão destrói seus objetos de estimação a envergonha em público a humilha diante dos 
filhos. 
Sabe que eles são o seu ponto fraco e os usa como massa de manobra, ameaçando maltratá-
los. 
 
Para dominar a mulher procura isolá-la do mundo exterior, afastando-a da família. 
Proíbe as amizades denigre a imagem dos amigos. 
No entanto socialmente o agressor é agradável encantador. 
Em público se mostra um belo companheiro a não permitir que alguma referência a atitudes 
agressivas mereça credibilidade. 
 
Muitas vezes impede a esposa ou companheira de trabalhar levando-a a se afastar de pessoas 
junto às quais poderia buscar apoio. 
Subtrai a possibilidade de ela ter contato com a sanidade e buscar ajuda. 
O medo da solidão a faz dependente e sua segurança resta abalada. 
A mulher não resiste e se torna prisioneira da vontade do par o que gera uma situação propícia 
a uma verdadeira lavagem cerebral campo fértil para o surgimento do abuso psicológico. 
 
Assim facilmente a vítima encontra explicações justificativas para o comportamento do 
parceiro. 
Acredita que é uma fase que vai passar que ele anda estressado trabalhando muito com pouco 
dinheiro. 
 
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Procura agradá-lo, ser mais compreensiva boa parceira. 
Para evitar problemas afasta-se dos amigos, submete-se à vontade do agressor, só usa as 
roupas que ele gosta, deixa de se maquiar para não desagradá-lo. 
Está constantemente assustada, pois não sabe quando será a próxima explosão, e tenta não 
fazer nada errado. 
Fica insegura e para não zangar o companheiro, começa a perguntar a ele o que e como fazer, 
torna-se sua dependente. 
Anula a si própria seus desejos sonhos de realização pessoal, objetivos próprios. 
 
O agressor sempre atribui a culpa à mulher tenta justificar seu descontrole na conduta dela 
suas exigências constantes de dinheiro, seu desleixo para com a casa e os filhos. 
Alega que foi ela quem começou pois não faz nada certo não faz o que ele manda. 
Ela acaba reconhecendo que ele tem razão que em parte a culpa é sua. 
Assim o perdoa. 
Para evitar nova agressão recua deixando mais espaço para a agressão. 
 
Nesse momento a mulher vira um alvo fácil. 
A angústia do fracasso passa a ser seu cotidiano questiona o que fez de errado sem se dar 
conta de que para o agressor não existe nada certo. 
Não há como satisfazer o que nada mais é do que desejo de dominação, de mando fruto de 
um comportamento controlador. 
 
Depois vem o arrependimento pedidos de perdão, choro, flores, promessas. 
A vítima acredita que ele vai mudar e se sente protegida amada querida. 
As cenas de ciúmes são recebidas como prova de amor, e ela fica lisonjeada. 
 
Tudo fica bom até a próxima cobrança, ameaça, grito, tapa... 
 
Forma-se um ciclo em espiral ascendente que não tem mais limite. 
 
O homem não odeia a mulher, ele odeia a si mesmo. 
Muitas vezes ele foi vítima de abuso ou agressão e tem medo, precisa ter o controle da 
situação para se sentir seguro. 
A forma de se compensar é agredir. 
 
A sociedade protege a agressividade masculina, constrói a imagem da superioridade do 
homem. 
Afetividade e sensibilidade não são expressões da masculinidade. 
 
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O homem é retratado pela virilidade. Desde o nascimento, é encorajado a ser forte, não 
chorar, não levar desaforo para casa, não ser “maricas”. Os homens precisam ser super-
homens, não lhes é permitido ser apenas humanos. 
 
A idéia da família como uma entidade inviolável, protegida da interferência até da Justiça, faz 
com que a violência se torne invisível. 
 
A violência é protegida pelo segredo; agressor e agredida fazem um pacto de silêncio, que o 
livra da punição. 
Estabelece-se um verdadeiro ciclo, a mulher não se sente vítima, o que faz desaparecer a 
figura do agressor. 
Mas o silêncio não gera nenhuma barreira. 
A falta de um limite faz com que a violência se exacerbe. 
O homem testa seus limites de dominação. 
Quando a agressão não gera reação aumenta a agressividade. 
O agressor para conseguir dominar, para manter a submissão, exacerba na agressão. 
 
A ferida sara, os ossos quebrados se recuperam, o sangue seca, mas a perda da autoconfiança, 
a visão pessimista, a depressão, essas são feridas que não curam. 
 
Por isso, é preciso romper o pacto de silêncio, não aceitar sequer um grito, denunciar a 
primeira agressão. 
É a única forma de estancar o ciclo da violência da qual a mulher é a grande vítima. 
CAPÍTULO 7 O QUE A BÍBLIA FALAR E POSSÍVEL O AMOR ACABAR NO CASAMENTO? 
Pois muitos casais tem vivido nessa mesma situação e precisam urgentemente de mudanças 
significativas nessa área do casamento. 
Precisam entender melhor o que tem acontecido para que voltem a ter casamentos 
abençoados. 
Como eu que sou pastor resolvor muito problemas tanto na igrejas como na vida de muitos 
que pedir ajudar no seu casamento etc. 
1) Muitas vezes caímos no erro de achar que o casamento é um organismo que se sustenta por 
si só sem qualquer cuidado de nossa parte. 
Muitos casais no início do casamento tratam a relação como a um filho pequeno enchem de 
cuidados alimentam zelam por ele. 
Isso é ótimo... 
Inclusive como você geralmente os casais em crise se lembram do início do casamento com 
muita saudade pois viveram momentos de grande alegria nessa fase. 
Mas com o passar do tempo esses casais parecem achar que o casamento já está bem 
“grandinho” e que não precisa mais de tantos cuidados. 
 
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Passam a não zelar tanto por ele acabam deixando-o sem os cuidados necessários. 
É nesse momento que o casamento começa a morrer. 
(2) Quando seu casamento começou a morrer? 
Essa é uma pergunta que você precisa refletir e também chamar seu marido a refletir. 
Ache esse ponto e dialogue com ele a fim de se unirem para restaurar aquilo que está caindo 
aos pedaços. 
Isso não é algo fácil pois geralmente os muitos sentimentos negativos e de frustração que 
foram sendoguardados por muito tempo costumam dificultar as coisas. 
Mas é necessário. 
O amor é indestrutível. 
O que ocorre é que muitas vezes vamos colocando sobre o amor uma série de outros 
sentimentos pesados e ruins. 
O amor vai ficando meio que soterrado por eles. 
Mas o amor está lá. 
É preciso tirar esses sentimentos ruins de cima do amor ele florescerá de forma magnifica e 
poderosa. 
Somente com o retorno do cuidado carinhoso do casamento pelos dois cônjuges é que você 
começará a ver o amor florescendo novamente. 
(3) O amor não morre não acaba. 
É isso que a Bíblia ensina: 
O amor jamais acaba” (1 Coríntios 13:8) 
Mas pode ser ignorado negligenciado substituído. 
Alguns casais por exemplo substituem o amor pela incompreensão. 
Outros o substituem pela ira, raiva, ódio. 
Outros desistem de restaurar o amor. 
Quando ignorado e substituído ele acaba deixando de existir para o casal. 
O que o casal precisa é começar a tratar novamente a relação como a uma criança que precisa 
de muitos cuidados. 
Isso trará oxigênio e força suficiente para que o amor desabroche novamente. 
Esse deve ser o caminho a ser seguido pelos casais que tem achado que o amor está meio 
morto no casamento. 
A má notícia é que não será fácil. 
 
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Mas a boa notícia é que, uma vez que o casal se dedique a isso terá novamente em sua relação 
aqueles momentos memoráveis do início do relacionamento, e isso qualquer casal quer, não é 
verdade? 
Por que não então lutar para que o amor seja renovado e reapareça firme e forte? 
O que é preciso é vontade e dedicação dos dois. 
Será como fazer um grande plantio. 
É árduo não se vê os frutos no momento que se planta. 
Porém quando chega a época da colheita todos se alegram em ver os frutos! 
CONCLUSÃO 
Se você vive um relacionamento abusivo se já foi agredida se já foi humilhada individualmente 
ou na frente dos outros dê um basta! 
Não aceite mais. 
Já disse antes quem bate uma, bate mais vezes. 
Quer dizer que se o seu companheiro te bate, te xinga, te trai, te humilha, uma vez que seja, e 
você não se impõe, não denuncia, se você aceita, pode ter certeza que ele vai fazer de novo. 
É certo isso. 
Nenhuma agressão é justificável 
Você não precisa aceitar nada disso. 
Você é melhor! 
Você merece alguém que te ama de verdade e que te trata bem. 
Você só precisa aceitar isso tudo o que eu estou te falando e tomar as atitudes necessárias 
para se livrar do mal que ele te faz. 
Você pode (e deve!) pedir ajudar. Peça ajuda para os seus pais, seus irmãos, tios, primos, 
amigos... a quem você puder confiar. Conte, mas conte tudo! Conte dos abusos que você 
passa, conte das violências, do controle, de todas as situações que te diminuem como mulher 
ou como ser humano. 
E peça ajuda. 
Peça ajuda, não tenha vergonha! 
Quando você revelar tudo o que passa e, às vezes, demonstrar, pode ter certeza que alguém 
vai te ajudar. 
Seja um familiar, um amigo ou vizinho, alguém vai te ajudar. 
E confie nas pessoas que podem te ajudar. 
Abra seu coração busque o apoio e esteja disposta a ser ajudada. 
Isso é muito importante! 
 
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Alguém que possa te orientar e te auxiliar em como buscar e garantir os seus direitos e os dos 
seus filhos perante a justiça. 
Vocês têm direitos e só um advogado especialista vai ser capaz de te proporcionar as melhores 
chances de não sair mais prejudicada nessa situação. 
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ASSEMBLEIA DE DEUS

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